23/05/2017

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É oficial. Altice diz adeus 
às marcas Meo e PT Portugal

Marcas de telecomunicações têm de mudar até ao final do segundo trimestre do próximo ano. Moche, Uzo e Sapo mantêm-se nesta nova fase.

É oficial. O grupo Altice vai mesmo unificar as suas marcas nos vários mercados onde está presente numa única marca global. Até ao final do segundo trimestre de 2018 o Meo, a PT Empresas e a identidade corporativa PT Portugal vão passar a ser uma única marca: Altice. 
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Moche, Sapo e Uzo mantêm-se nesta nova fase da companhia. Ronaldo continua como embaixador de marca e vai estar em breve em campanha da Altice USA.

“Uma marca não é apenas um logótipo é uma completa transformação para a companhia”, justifica Michel Combes, CEO do grupo Altice, num encontro com jornalistas, em Nova Iorque, nos Estados Unidos. O mais recente mercado a fazer parte do grupo fundado por Patrick Drahi – após a compra da Cablevision e Suddenlink – foi o escolhido para fazer a apresentação mundial da nova marca que vai unificar as operações do grupo presente em Portugal, França, Israel e República Dominicana. 

A nova marca global vai ser apresentada esta terça-feira num evento aos 50 mil colaboradores do grupo. Em Portugal, a sala Tejo no Meo Arena vai receber mais de mil colaboradores da PT, sendo o evento transmitido em webcast para os cerca de 9500 colaboradores da empresa. 
Criada pela agência de design Turner Duckworth (que criou a nova identidade da Amazon), a nova marca Altice começa por ser implementada já no terceiro trimestre na República Dominicana, onde o braço mobile do grupo opera sob a marca Orange, seguindo-se os restantes mercados até ao final do segundo trimestre de 2018. 
Michel Combes não precisa uma data para o arranque do rebranding no mercado nacional, mas acredita que este momento de unificação de marca será bem recebido pelo consumidor português. “É sempre a mesma conversa quando se faz um rebranding”, diz quando questionado sobre se não receia uma reação negativa dos consumidores ao substituir uma marca com os elevados níveis de notoriedade do Meo no mercado português. Para o CEO é uma questão de os clientes perceberem “qual o valor que vão obter” com a mudança, estando a ser preparadas “novas ofertas para ilustrar esta mudança”.

Mais, a companhia que criou a marca Meo “não é a mesma companhia que é hoje”, tem um âmbito mais alargado, reforça Combes, considerando que a nova marca reflete as diversas dimensões do grupo: telecomunicações, conteúdos e publicidade. Este último é um dos pilares da estratégia de convergência que o grupo tem vindo a implementar e, recentemente reforçada com a compra da plataforma de publicidade de vídeo online, Teads. 
Marcas comerciais, lojas, edifícios… o rebranding vai ser o mais “profundo possível”, para consolidar a nova marca Altice em Portugal. Mudança que também vai passar pelas set up boxes que vão ser instaladas no mercado nacional. O grupo quer introduzir, “a mesma box em todas as nossas operações”, diz Michel Combes. “No final do dia queremos ser uma única marca”, diz. Não só junto dos clientes, como também nos colaboradores. “Queremos realmente criar o sentimento de sermos parte do mesmo grupo”. 
 Combes não revela qual o investimento que o grupo vai aplicar nesta unificação global de marca dos ativos de telecomunicações (além do Moche, Uzo e Sapo, apenas a Red, em França, mantêm as suas identidades) – de fora, ficam os ativos de media e o Teads – mas acredita que com a nova marca vão ser obtidas eficiências tanto ao nível de marketing, criatividade publicitária, como de compra de espaço. “Acreditamos que com o que já gastamos hoje em dia vamos conseguir fazer a transição”, afirma. 
“Estamos muito felizes com o Ronaldo”, diz quando questionado se o jogador da Seleção Nacional e do Real Madrid se vai manter como embaixador de marca nesta nova fase da companhia. “Ele é global, competitivo, dedicado, corajoso”, descreve Michel Combes, considerando que o jogador português está muito próximo dos valores Altice. Depois de Portugal, França e Israel, Ronaldo vai surgir em breve numa campanha do grupo nos Estados Unidos, o segundo maior mercado do grupo depois da França.

* O que Granadeiro e Bava  fizeram ao país, patriotas.

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