01/04/2017

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Táxis elétricos aquáticos
 chegam a Lisboa!

A região da Grande Lisboa irá contar com um projeto-piloto para um serviço de táxis aquáticos elétricos e autónomos que irá proporcionar a ligação entre as duas margens do rio Tejo já este verão.

Numa estratégia que pretende reduzir o número de carros a entrar na capital portuguesa e facilitar a mobilidade de milhares de pessoas que todos os dias fazem este percurso, os táxis aquáticos, que serão instalados pela start-up lusitana ‘Water-on-Board’, com fundos europeus, farão um percurso fixo entre Almada e o Cais do Sodré, seguindo uma rota semelhante à dos cacilheiros, mas com uma componente de poluição ambiental muito inferior.
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SERÃO PRIMOS DESTE?
Tal como nas plataformas digitais como a Uber ou Cabify, existirá uma aplicação de smartphone que os utilizadores poderão instalar para controlarem o percurso e verificarem os custos, sendo que numa primeira fase, já em junho, apenas estarão disponíveis duas dezenas de veículos. Cada veículo terá 12 lugares e terá uma partida separada por 15 minutos, para evitar congestionamentos no rio.

Os táxis elétricos são geridos de forma autónoma a partir de um posto central, em Lisboa, onde estarão equipas de gestão que tomarão o registo de eventuais ocorrências que possam perturbar o natural funcionamento deste serviço. Com uma bateria de 30 kWh sob o piso, foram levados a cabo diversos testes de segurança – em laboratório – para certificar que não existe o perigo de choque para qualquer um dos ocupantes.

Cada viagem durará cerca de 20 minutos, podendo o utilizador aproveitar para descansar ou observar a paisagem, ao passo que a autonomia estimada é de 10 horas de utilização ininterrupta, ainda que os painéis solares dispostos no topo possam captar energia para a bateria e assim estender o seu funcionamento.

Um porta-voz da ‘Water-on-Board’ explicou que “é um novo passo na mobilidade, mas que é necessário, uma vez que há muita água que não é aproveitada”, esperando uma adesão massiva dos portugueses. Cada viagem custará 5 euros e está em estudo a possibilidade de se criar um passe mensal de 35 euros. Os horários específicos serão adiantados mais perto da data de criação do serviço, mas haverá um foco natural nas horas de ponta, garante a mesma fonte.

* Parece sensacional, oxalá seja real!

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