01/03/2017

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HOJE  NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"

Taxa de desemprego terá arrancado o ano no nível mais baixo desde Março de 2009

INE estima taxa de desemprego de 10,2% em Janeiro de 2017. Se se confirmar, trata-se de uma estabilização face ao mês anterior, mantendo-se ao nível mais baixo desde Março de 2009.

A taxa de desemprego terá começado o ano de 2017 ao mesmo nível do mês anterior: ou seja, em 10,2%. Se esta estimativa do Instituto Nacional de Estatística (INE) se confirmar, a taxa de desemprego irá manter-se assim ao nível mais baixo desde Março de 2009.
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"A estimativa provisória da taxa de desemprego de Janeiro de 2017 foi de 10,2%. Neste mês, a estimativa provisória da população desempregada foi de 521,8 mil pessoas e a da população empregada foi de 4593,2 mil pessoas", revela o INE na nota sobre o desemprego mensal divulgada esta quarta-feira.

Segundo o INE, a estimativa provisória para a taxa de desemprego indica uma estabilização em relação ao mês anterior, quando a taxa de desemprego se fixou também em 10,2%, o que resulta de uma confirmação do valor provisório. A estimativa para Janeiro aponta para uma redução de 0,4 pontos percentuais face a Outubro de 2016.

O instituto estatístico explica que a evolução do mercado de trabalho no mês de Janeiro foi mais penalizadora para as mulheres. "A taxa de desemprego das mulheres (10,5%) excedeu a dos homens (9,9%) em 0,6 pontos percentuais. Face ao mês anterior, a primeira aumentou 0,2 pontos percentuais e a segunda diminuiu 0,1 pontos percentuais."
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Comparando a evolução dos jovens com os adultos, os primeiros apresentam ainda uma taxa de desemprego de 25,7%, mas menos 0,5 pontos do que no mês anterior. Já entre os adultos, a taxa de desemprego foi de 9%, mais uma décima do que em Dezembro.

Apesar da manutenção da taxa de desemprego em Janeiro, a população desempregada terá aumentado face a Dezembro 0,2%, o que representa mais 1.100 pessoas desempregadas. Também a população empregada deverá ter baixado 0,2%, para 4.593,2 mil pessoas. Esta evolução representa uma quebra no emprego de 8,4 mil pessoas face a Dezembro do ano passado. 

* Continuamos muito cépticos no que respeita aos dados que são fornecidos ao INE, entidade que respeitamos. O subemprego não é emprego, trabalhador a falsos recibos verdes não está empregado, balconista em part-time também não, trabalho sazonal idem, etc., etc., etc..

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