09/02/2017

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HOJE NO  
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"

Centeno diz-se vítima de uma
 "vil tentativa de assassinato" de caráter

Ministro "repudia com veemência a insultuosa e torpe estratégia do PSD e CDS-PP de tentarem enlamear a sua honorabilidade"

O ministro das Finanças, Mário Centeno, repudiou esta quinta-feira as acusações do CDS-PP relativas à omissão de informações sobre a CGD e acusou o partido de truncar factos para produzir uma "vil tentativa de assassinato" do seu caráter.
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Numa declaração escrita, o gabinete de Mário Centeno afirma ter enviado informação ao presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) à Caixa Geral de Depósitos (CGD), que "o CDS-PP escolheu omitir na conferência de imprensa que deu hoje sobre esta matéria, truncando, pois, os factos para produzir uma vil tentativa de assassinato do caráter do ministro das Finanças".

O ministro das Finanças "repudia com veemência a insultuosa e torpe estratégia do PSD e CDS-PP de tentarem enlamear a sua honorabilidade e o trabalho que tem sido desenvolvido para solucionar os problemas do sistema financeiro, herdados da governação dos referidos partidos", lê-se na declaração.

O CDS-PP alertou hoje o ministro das Finanças para as "consequências penais" de mentir a uma comissão de inquérito, na sequência da polémica com o antigo presidente da CGD António Domingues.

O porta-voz dos democratas-cristãos e coordenador do partido na comissão de inquérito, João Almeida, lembrou um pedido efetuado em novembro para aceder a correspondência e comunicação trocada entre António Domingues e a tutela, ao qual o Ministério das Finanças respondeu, em janeiro, que "inexistem trocas de comunicações com as características descritas".

O deputado admitiu perguntar ao ministro das Finanças "se quer voltar atrás na resposta que deu" e prometeu não deixar de "voltar a chamar António Domingues para dizer se existem ou não documentos que até ao momento o ministério e o Governo têm dito que não existem".

Já o PSD apresentou hoje um requerimento potestativo para ouvir novamente o ministro das Finanças na comissão parlamentar de inquérito sobre a gestão da CGD.

* Acreditamos no bom carácter de Mário Centeno, na competência técnica, não no tacto político. Os líderes da oposição provaram, enquanto membros do governo anterior, serem intelectualmente pobres de espírito e pouco sérios, jamais acreditaremos neles.
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