08/02/2017

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HOJE  NO   
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Rui Horta e Costa 
abdica de cargo nos CTT

Esta renúncia surge depois de ter sido revelado que era o 21.º arguido da Operação Marquês por suspeitas de corrupção ativa, fraude fiscal, branqueamento e abuso de confiança.

Rui Miguel Horta e Costa comunicou a sua renúncia ao cargo de administrador não executivo, assim como a sua indisponibilidade para o exercício de idênticas funções no mandato 2017-2019.
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No entanto, esta renúncia de Rui Miguel Horta e Costa surge depois do Correio da Manhã ter revelado que, o até aqui, administrador dos Correios, é o 21.º arguido da Operação Marquês, indiciado pelos crimes de corrupção, fraude fiscal e branqueamento de capitais.

De acordo com o jornal, o também antigo administrador do 'resort' Vale do Lobo é suspeito de, a par de Diogo Gaspar Ferreira, ter promovido o pagamento ilícito de dois milhões de euros a Armando Vara e Carlos Santos Silva, através de uma parcela de dinheiro não declarada no negócio de venda de um lote de terreno em Vale do Lobo ao holandês Sander van Gelder.

Segundo a Procuradoria Geral da República, Rui Horta e Costa está sujeito à medida de coação de Termo de Identidade e Residência, por suspeitas da "prática de factos susceptíveis de integrarem os crimes de corrupção ativa, fraude fiscal, branqueamento e abuso de confiança", na Operação Marquês, que também tem como arguidos José Sócrates, Ricardo Salgado, Armando Vara e o empresário Carlos Santos Silva, entre outros.

A empresa já veio explicar a renúncia ao cargo e alegou que foi feita “por motivos pessoais supervenientes à divulgação ontem [terça-feira] efetuada das Recomendações da Comissão de Governo Societário, Avaliação e Nomeações do Conselho de Administração dos CTT”, revela em comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

“Atento o referido e no exercício das suas competências, a Comissão de Governo Societário, Avaliação e Nomeações diligenciará a necessária alteração às respetivas Recomendações quanto à composição dos órgãos sociais dos CTT para o mandato 2017-2019, mantendo os Acionistas da Sociedade e o mercado prontamente informados”, acrescenta.


* Pelo menos teve atitude, demitiu-se.


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