08/02/2017

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 HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"

Gerentes suspeitos de corrupção
 na exploração de bares de 
hospitais e autarquias

Gerentes de várias sociedades, incluindo uma funcionária de um Centro Hospitalar de Lisboa, são suspeitos de corrupção na exploração de bares de hospitais públicos e municípios do centro e sul do país, informou esta quarta-feira o Ministério Público. 
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 A Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa (PGDL) divulgou que no decurso da "Operação Pratos Limpos" foram emitidos mandados de busca visando as residências e veículos automóveis de cinco suspeitos, assim como seis Centros Hospitalares e duas Câmaras Municipais, situados na área da Grande Lisboa e do Algarve. 

Entre os suspeitos da prática dos crimes de participação económica em negócio, corrupção, tráfico de influência, insolvência dolosa, burla qualificada e fraude fiscal qualificada estão gerentes de várias sociedades detentoras de contratos de arrendamento para exploração de bares e refeitórios e de fornecimento de refeições a hospitais públicos de Lisboa, Almada, Setúbal, Faro e Portimão e a duas Câmaras Municipais. 

Em investigação está ainda a atuação de uma pessoa com o fim de eliminar o conteúdo informático relativo aos documentos que permitem apurar uma divida de cerca de três milhões de euros de impostos não pagos à administração fiscal. Os factos criminais ocorreram entre 2004 e a data da operação dirigida pelo Ministério Público e executada pela PJ na passada terça-feira. No inquérito em curso, o Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Lisboa é coadjuvado por uma equipa mista da Unidade Central de Combate à Corrupção (UNCC) da PJ e da Direcção Geral dos Impostos.

* Em Portugal há muitos malabaristas da fraude e ocupam sempre lugares cimeiros na gestão empresarial.


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