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Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
28/02/2017
PAULO BARRADAS
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IN "EXPRESSO"
28/02/17
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10 mil milhões de foliões
neste Carnaval político
Vivem-se bons e animados tempos na
política portuguesa. Para quem se queixava de falta de oposição, esta
recente polémica sobre os 10 mil milhões de euros transferidos para
entidades offshores vem mesmo a calhar.
Sorte de principiante ou
não, o que interessa é que as comunicações electrónicas sms que o
ministro das finanças enviou sobre a negociação de assuntos públicos do
seu telefone público (do Estado enquanto empregador, pois todos
esperamos que não tenha sido do seu telefone privado), já não têm tempo
de antena.
Por esta altura do desfile carnavalesco, já todos
perceberam que a oposição não tem jeito para fazer oposição e que o
governo e seus fervorosos apoiantes na Assembleia da República têm muito
jeito para fazer oposição. Nem que seja oposição à oposição.
Como
é bom ver a esquerda voltar ao ataque político. Só é pena que seja para
atacar a oposição em vez do governo, mas como é Carnaval ninguém levará
a mal, principalmente os saudosistas dos bons velhos tempos nos meios
de comunicação.
Margaret Thatcher dizia nos anos 80 que o
problema do socialismo é a eventualidade do dinheiro dos outros algum
dia acabar. Talvez por isso a esquerda tenha usado agora estas
transferências chorudas para mostrar inúmeros exemplos do que poderiam
fazer com tamanha maquia.
Com base no pressuposto tão democrático
que estes 10 mil milhões de euros são de todos, tal como o ar que
respiramos, foi fácil explicar o que ficam todos os portugueses a perder
por não poderem deitar mão a esse dinheiro.
A velha guerra de
classes nunca foi tão popular como agora. Políticos responsáveis a
defenderem que: “A aplicação de residentes portugueses em offshores se
pagasse 10% de imposto dava para pagar todo o défice de 2016 e o Estado
ainda era superavitário” é no mínimo populista e digno do melhor folião
deste Carnaval de 2017.
Também tenho pena que este dinheiro não
seja do Estado, pois podia poupar muitos impostos a quem ainda os paga
em Portugal. Mas infelizmente a questão não é essa. A questão é se algum
imposto é devido e se a origem dos fundos privados é legal.
No
entanto, não é a decisão política da publicação ou não de estatísticas
de transferências para entidades offshores que facilita ou impede a fuga
ao fisco. É a inspeção técnica das autoridades tributárias que protege o
estado com as suas competências legais de controlo fiscal.
Respeitemos
pois a livre circulação de capitais, tal como respeitamos a livre
circulação de pessoas e bens, e sejamos rigorosos e exigentes no
cumprimento das obrigações fiscais como somos no cumprimento das
liberdades individuais.
Aproveitemos assim o Carnaval, que esse sim é de todos!
IN "EXPRESSO"
28/02/17
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FONTE: 5 Para a Meia Noite
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Senso d'hoje
LEONOR SEIXAS
ACTRIZ PORTUGUESA
"O VERNÁCULO DEPILADO"
"O AMOR AO MARIDO"
* Leonor
Seixas pergunta a Filomena Cautela se pode dizer tudo o que quiser e a
resposta é afirmativa. Mas rápido a Filomena se “arrepende” do que disse.
- Espero que o meu marido não esteja a ver, exclama a actriz.
**É carnaval ninguém leva a mal.
- Espero que o meu marido não esteja a ver, exclama a actriz.
**É carnaval ninguém leva a mal.
FONTE: 5 Para a Meia Noite
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27/02/2017
LINA SILVEIRA
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IN "AÇORIANO ORIENTAL"
27/02/17
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Uma porta aberta para o Canadá
O Parlamento Europeu (PE) aprovou no dia 15 de fevereiro o
“Acordo económico e comercial global” (CETA) entre a União Europeia (UE)
e o Canadá. O CETA prevê uma redução das taxas aduaneiras para um
grande número de produtos e uniformiza normas de forma a favorecer o
intercâmbio entre a UE e o Canadá. Uma alteração das regras que muda
profundamente as relações comerciais e reforça as relações políticas
entre estes dois grandes blocos económicos.
Este é mais do que um simples acordo comercial com o objetivo da
remoção de barreiras alfandegárias entre as partes envolvidas, este
acordo é uma afirmação por parte destas duas entidades políticas de uma
linha política multilateral, global, que se demarca da tendência
protecionista do Reino Unido e dos Estados Unidos da América (EUA). Este
acordo contém uma mensagem política forte que não é alheia à atualidade
política internacional e que se contrapõe a esta crescente tendência
protecionista, antiglobalização, na vertente cultural, política e
económica.
A partir do mês abril deste ano está previsto o acordo entrar em
vigor, no entanto a aprovação a nível do PE não basta para colocar o
CETA em pleno funcionamento, este terá de ser aprovado por 38
parlamentos nacionais e regionais representados na União. Uma barreira
que por um lado aprofunda a democracia da União, mas por outro
compromete a eficácia do processo, que pode levar anos e resultar em
discrepâncias entre Estados, sacrificando a coerência política e
económica no espaço da União e nas relações comerciais com o Canadá.
Estima-se que o CETA represente um impulso de 12.700 milhões de euros
anuais para a economia da UE. Segundo o Governo português o acordo
poderá trazer uma poupança no valor de 500 milhões de euros por ano em
impostos. No entanto a avaliação do impacto do acordo não se pode
limitar a números. Ao longo dos 5 anos de negociações do CETA os
sindicatos e grupos de protesto têm vindo a alertar para os riscos de um
acordo desta natureza. Apontam o perigo da diminuição dos padrões das
leis laborais e ambientais e o risco do interesse das multinacionais se
sobreporem às legislações nacionais e ao interesse dos cidadãos
canadianos e europeus.
O CETA prevê a redução das tarifas alfandegárias em 99% dos produtos
transacionados, com benefícios de grande impacto económico. No que se
refere a produtos que sejam relevantes para a economia dos Açores, as
taxas serão substancialmente reduzidas em 90% dos produtos agrícolas,
com grandes vantagens para o queijo e os produtos alcoólicos, como
licores e vinhos, que vão deixar de ser sujeitos a pagar tarifas.
Segundo dados da Comissão Europeia, de junho de 2014, os produtos
alcoólicos constituem 36% das exportações da UE para o Canadá. Um valor
significativo que não deve ser alheio à economia regional que produz
cada vez mais licores e vinhos de grande qualidade que podem ser uma
mais-valia para a economia dos Açores. Sem falar nas oportunidades à
exportação dos queijos regionais. Por outro lado o Canadá poderá
exportar para a UE até 50 mil toneladas de carne de vaca, o que poderá
constituir um ponto menos positivo para os Açores. A economia terá cada
vez mais de apostar na diferenciação, pela qualidade e especificidade
dos produtos açorianos.
Abrem-se oportunidades comerciais que requerem um posicionamento
estratégico que potencie as mais-valias que daí podemos retirar. Temos
desde logo a vantagem de uma relação privilegiada com o Canadá, pela
diáspora açoriana, que devemos tirar partido. É importante acompanhar a
situação desde logo e implementar programas específicos que permitam aos
empresários e investidores beneficiarem desta nova realidade, com mais
formação, informação e apoios específicos no quadro do CETA.
Ao que tudo indica não teremos tão cedo avanços no acordo comercial
UE-Estados Unidos, com o congelamento das negociações, temos por isso de
investir no CETA. Este novo quadro político-comercial requer que se
envide esforços no sentido de reforçar as relações com a diáspora (a
nível económico e político acima de tudo) que coloque a região na
dianteira das relações com o Canadá, a nível nacional, por um mundo mais
aberto e mais interligado, sem perder de vista a salvaguarda do
interesse dos açorianos dos dois lados do Atlântico.
* Lina F. Marques da Silveira é formada em Estudos Europeus e Política
Internacional, com mestrado em Política Internacional do Centre Européen
de Recherches Internationales et Stratégiques (CERIS) em Bruxelas.
Conta no currículo com organizações como o Parlamento Europeu, a
Bensaude SA. e a European Market Research Center (EMRC). A experiência
profissional internacional proporcionou oportunidades de trabalhar na
Guiné-Bissau, Uganda, Angola, Suíça, Holanda, Israel, entre outros.
Fundadora da plataforma de serviços PIC – Progress Inovation and Change (www.piccoaching.com), onde para além de serviços de Coaching oferece também serviços como consultora em projetos europeus, assim como de relações públicas e comunicação empresarial.
Fundadora da plataforma de serviços PIC – Progress Inovation and Change (www.piccoaching.com), onde para além de serviços de Coaching oferece também serviços como consultora em projetos europeus, assim como de relações públicas e comunicação empresarial.
IN "AÇORIANO ORIENTAL"
27/02/17
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* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.
FONTE: GUSTAVO RAMOS
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2-ACESSO SECRETO
O Vaticano
Além
da sua enorme riqueza monetária e artística, o sempre inquietante
Vaticano esconde segredos proibidos para o resto do mundo... até agora.
Através deste video irá percorrer as cúpulas abertas e as
escavações deste patrimônio religioso e cultural do mundo, focar o olhar em documentos sigilosos da Guarda Suíça, livros que guardam
conhecimentos não revelados, e até percorrer um misterioso cemitério
onde dizem estar os ossos do próprio fundador da Igreja, São Pedro. Além
disso, conhecerá alguns dos rígidos sistemas de segurança que
protegem este legado incalculável da cultura e da tirania religiosa ocidental.
* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.
FONTE: GUSTAVO RAMOS
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1170
Senso d'hoje
FIONNA MULLEN
ANALISTA POLÍTICA DA
'SAPIENTA ECONOMICS'
“Em Chipre, os jovens cresceram
a ver os outros como inimigos"
*A ilha de Chipre está dividida desde 1974. Recentemente, foram
iniciadas negociações para debater a reunificação. Mas é um caminho
frágil. O que está em jogo e que vantagens pode a aproximação trazer?
FONTE: EURONEWS
FONTE: EURONEWS
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26/02/2017
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Deepika Kurup
A busca por água potável
Deepika Kurup está determinada a resolver a crise global de água desde que tinha 14 anos, depois de ver crianças perto da casa de seus avós na Índia bebendo água que parecia suja demais até para ser tocada. Sua pesquisa começou na cozinha de sua família e por fim a levou a um prêmio importante de ciências.
Ouça como esta cientista adolescente desenvolveu uma maneira econômica e ecologicamente sustentável de purificar água.
.JOSÉ MORGADO
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* Doutorado em Estudos da Criança. Professor no Departamento de Psicologia da Educação do ISPA - Instituto Universitário. Membro do Centro de Investigação em Educação do ISPA - Instituto Universitário. Colaborador e consultor regular de Programas de Formação de Professores e de Projectos de Investigação e Intervenção. Colaborador regular em Programas de Orientação Educativa para Pais. Autor de diversas publicações nas áreas da qualidade e educação inclusiva, diferenciação pedagógica, etc.
IN "VISÃO"
24/02/17
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O manual de instruções
As crianças continuam a ser “fornecidas” aos pais sem virem acompanhadas de um manual de instruções de preferência em várias línguas
Um
dia destes, um bom amigo cá de casa entusiasmado com a ideia de em
breve integrar a comunidade dos avós e sabendo da minha ligação ao
universo dos miúdos pedia, meio a brincar meio a sério, que lhe
sugerisse alguma leitura. Também meio a brincar, meio a sério achei que
uma boa e primeira opção seria ele estar disponível para ler atentamente
e para compreender os gaiatos. Na maioria das situações é suficiente
estar atento para os compreender. Eles também nos compreendem e a
estrada faz-se com não mais do que os sobressaltos que todas as estradas
apresentam.
Fiquei no entanto a pensar na solicitação do meu amigo e na frequência crescente com que estes pedidos surgem.
É
verdade que, contrariamente ao que acontece com todos os bens até por
imposição comunitária, as crianças continuam a ser “fornecidas” aos pais
sem virem acompanhadas de um manual de instruções de preferência em
várias línguas.
Algum excesso nos
discursos sobre a "instrução" e "educação" e as questões novas que as
mudanças nos valores e nos estilos de vida colocam, levam a que os pais
sintam algumas dificuldades no seu trabalho de pais e a que muitos
técnicos entendam providenciar um "manual de instruções" que promoverá a
educação perfeita da criança perfeita.
Nos
últimos anos tem-se verificado um aumento exponencial na publicação
destes "manuais". Existem para todos os gostos, para todas as idades e
escritos sob as mais variadas perspectivas. Tenho lido muitos, alguns
parecem-me interessantes e uma eventual ajuda para alguns pais e para
algumas questões, outros, devo confessar, deixam-me alguma inquietação,
não passam de um enunciado de "orientações prescritivas" longe das
circunstâncias de vida em que muitas famílias se movem.
Para
além das ajudas que os pais possam encontrar nestes "manuais de
instruções" creio ser importante sublinhar que, felizmente para todos
nós a começar pelas crianças, os pais são, de uma forma geral,
intuitivamente competentes. Mais "asneira", menos "asneira", mais uma
"festinha", menos um "ralhete" e o caminho cumpre-se sem grandes
problemas. Um discurso social excessivo em torno da "psicologização" ou
induzindo a ideia de que só indo a uma "escola de pais" e lendo vários
"manuais de instruções" poderemos ser bons pais, pode ser mais fonte de
inquietação que de ajuda.
Parece-me
sobretudo importante que os pais falem entre si sobre as suas
experiências, sem receio de que os julguem maus pais. Importa ainda que
na relação com os técnicos ligados à educação as conversas não incidam
quase que exclusivamente sobre "se está bem ou mal na escola", mas que
se abordem as questões educativas também no contexto familiar de forma
aberta e serena. Os "manuais de instruções" não são a solução, são, alguns, apenas mais uma ajuda.
Pais
atentos, pais confiantes, são pais que educam sem especiais problemas.
Paradoxalmente, alguns "manuais" e alguns discursos "científicos" podem
aumentar a insegurança e a ansiedade de alguns pais.
* Doutorado em Estudos da Criança. Professor no Departamento de Psicologia da Educação do ISPA - Instituto Universitário. Membro do Centro de Investigação em Educação do ISPA - Instituto Universitário. Colaborador e consultor regular de Programas de Formação de Professores e de Projectos de Investigação e Intervenção. Colaborador regular em Programas de Orientação Educativa para Pais. Autor de diversas publicações nas áreas da qualidade e educação inclusiva, diferenciação pedagógica, etc.
IN "VISÃO"
24/02/17
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* Viagem extraordinária pelos tesouros da História de Portugal superiormente apresentados por Paula Moura Pinheiro.
Mais uma notável produção da RTP
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XIX-VISITA GUIADA
Paço Ducal de Vila Viçosa/1
ÉVORA - PORTUGAL
* Viagem extraordinária pelos tesouros da História de Portugal superiormente apresentados por Paula Moura Pinheiro.
Mais uma notável produção da RTP
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As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à
mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios
anteriores.
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