16/01/2017

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 HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
Passos diz não ter necessidade de
."justificar mais nada" quanto à TSU

O presidente do PSD disse esta segunda-feira não sentir necessidade "de justificar mais nada" sobre a posição do partido quanto à descida da Taxa Social Única (TSU), insistindo que "PSD não servirá para que o Governo faça aprovar esta matéria". 
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Pedro Passos Coelho, que falava à margem de um encontro da distrital do Porto do PSD, acusou ainda o Governo de ser "chantagista" para conseguir o acordo de concertação social. "Eu já prestei muitas declarações sobre esta matéria do salário mínimo nacional e da TSU e não sinto necessidade de acrescentar mais nada, nem de justificar mais nada", afirmou o líder dos sociais-democratas, para quem "o que é importante que se sublinhe nesta matéria é que o PSD não servirá para que o Governo faça aprovar esta matéria no Parlamento". 

Passos Coelho destacou que "o Governo assumiu um compromisso que deve poder cumprir com os parceiros sociais e esse compromisso tem de ser construído dentro da solução maioritária do Governo, não é recorrendo à oposição". "Os primeiros-ministros têm de resolver chatices todos os dias. Se isto é uma chatice para ele, ele resolvê-la-á dentro do Governo e da maioria", sublinhou. Sobre as críticas à posição do PSD de votar contra a descida da Taxa Social Única, Passos Coelho respondeu: "ninguém está imune às críticas, as pessoas são livres de criticar as posições, isso não me incomoda nada".

"Não modifica, evidentemente, a posição que tenho expressado e aquela que é a posição do PSD", acrescentou. Quanto ao acordo de concertação social, Passos Coelho acusou o Governo de António Costa de fazer "uma simulação de concertação social" e de fazer "uma cena chantagista". "É um acordo de chantagem com os parceiros", sublinhou o ex-primeiro-ministro. 

Questionado sobre o acordo que fez em 2014, enquanto líder do Governo, e que previa a descida da TSU, Passos Coelho destacou que aquela foi "uma medida excecional" e que representa o "contrário" do que o atual Governo está a fazer. "Nós tomamos uma medida excecional que tinha uma contrapartida, que no futuro as atualizações do salário mínimo estariam relacionadas com a produtividade (...). 

Este Governo fez exatamente o contrário, não podem esperar que a gente apoie o contrário", frisou. A descida da TSU está prevista no acordo de concertação social que consagrou o aumento do Salário Mínimo Nacional (SMN) para os 557 euros. 

* Finalmente concordamos com o sr. Passos  Coelho, depois das aldrabices e má governação da qual ainda não se justificou até hoje, depois do seu governo  perseguir contribuintes e ele próprio se ter esquecido de contribuir com os seus deveres e não lhe acontecer nada, o sr. Coelho não precisa de justificar seja o que for, ele é um "quase inimputável".

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