12/01/2017

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 HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"

31 incidentes com drones
 nos aeroportos nacionais

Maioria das ocorrências foram registadas no Aeroporto de Lisboa.

O Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves (GPIAA) recebeu, em 2016, 31 reportes de incidentes com Sistemas de Aeronaves Pilotadas Remotamente, vulgarmente designados por 'drones', a maioria registados nas proximidades do Aeroporto de Lisboa. 
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Dados facultados esta quinta-feira pelo GPIAA à agência Lusa, um dia antes de entrar em vigor o decreto-lei que regulamenta a operação de 'drones', mostram que as restantes ocorrências se verificaram noutros aeroportos de Portugal continental e nas ilhas. 

Um dos incidentes mais graves aconteceu na tarde de 11 de dezembro, quando um funcionário alertou para a presença de um destes aparelhos sobre uma das placas do Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa. Na ocasião, a situação obrigou ao cancelamento temporário da descolagem de um avião e condicionou durante cerca de meia hora a operação de uma das pistas do aeroporto. 

Outro dos reportes foi feito a 21 de dezembro no Aeroporto João Paulo II, em Ponta Delgada, ilha de São Miguel, quando, durante uma revista, os funcionários encontraram na pista um 'drone' que tinha sido avistado a sobrevoar a área de aproximação do aeroporto ao final de tarde do dia anterior. O aparelho nunca foi reclamado por ninguém. 

Para o diretor do GPIAA, "é importante" definir e delimitar a operação deste tipo de aparelhos. 

"A lei que entra em vigor vem abordar os atuais mecanismos de autorização que, pelo menos, impõe regras básicas a quem quer operar este tipo de equipamentos. No entanto, do ponto de vista prático e de segurança, é muito mais importante considerar a futura paisagem da aviação, em que as aeronaves não tripuladas deverão estar em franca utilização generalizada, mesmo quando o seu impacto ainda está a ser avaliado, no âmbito da convivência com as aeronaves tripuladas e o risco que representam", sublinha Álvaro Neves. 

* Um dia acontece uma coisa má.

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