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6-TRIATLO


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II-PEDRAS QUE FALAM
1-ERUPÇÕES E
PRODUTOS VULCÂNICOS

A RTP Madeira produziu um excelente documentário, numa série de 12 programas, sobra a temática dos recursos naturais com incidência nos recursos geológicos, a que denominou "Pedras que falam", de autoria do Engº Geólogo João Baptista Pereira Silva.


FONTE: NOEL SF
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5-TRIATLO



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   IV -ERA UMA VEZ O ESPAÇO


1- O SECTOR

DE ANDROMEDA


* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.

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4-TRIATLO



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Ione Wells


Como falamos na internet

sobre abuso sexual


Precisamos de uma abordagem mais bem pensada quando usamos as mídias sociais com o objetivo de fazer justiça, diz a escritora e ativista Ione Wells. 
Após ser vítima de abuso sexual em Londres, Wells publicou, em um jornal de estudantes, uma carta para o seu agressor que se tornou viral e deflagrou a campanha #NotGuilty contra a violência sexual e a culpabilização da vítima. 
Nesta palestra emocionante, ela descreve como o fato de compartilhar sua história pessoal trouxe esperança para outras pessoas e apresenta uma mensagem poderosa contra a cultura dos insultos on-line.
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3-TRIATLO



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ELISABETE MIRANDA

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Bruxelas vê "5 boas novas"
 e "3 riscos" 
para a economia europeia

As economias europeias continuarão a crescer de forma muito moderada nos próximos dois anos mas, apesar das dificuldades, continuam sólidas. Pierre Moscovici, a quem coube apresentar as linhas gerais das previsões de Outono, está moderadamente optimista, tendo identificado "cinco boas novas" e "três riscos".

Uma das boas notícias é que, apesar das debilidades e de os desempenhos serem bastante díspares entre países, o PIB deverá aumentar em todos os Estados-membros face a 2016. Em média, os países avançarão 1,6% do PIB, mas graças a maior pujança de países como a Polónia, Espanha e Holanda a contrabalançarem o menor dinamismo da França, Alemanha ou Itália.

Esta subida do crescimento global deve-se sobretudo ao consumo privado que resulta da segunda boa nova: a criação de emprego, que continuará a subir, até para além das expectativas. Moscovici reconhece que está a olhar para a parte meia cheia do copo, porque "o número total de empregos é ainda inferior ao que existia há dez anos e os novos  empregos criados são a tempo parcial", mas o facto de a taxa de desemprego global recuar para os 9,2% em 2018 permitirá aumentar o rendimento das famílias e, por esta via, estimular o consumo.

A terceira "boa nova" está no investimento, "finalmente em alta", a subir dos 3,3% em 2016 para os 3,5% em 2017. A contribuir para este impulso estão um empurrão do plano Juncker, os fundos europeus que "deverão dar resultados muito positivos e tangíveis na sua fase de implantação" e ainda o que Moscovici descreve como uma "política monetária excepcionalmente receptiva" por parte do Banco Central Europeu.

A inflação, que passará dos 0,3% em 2016 para os 1,4% no próximo ano é outro efeito "bem-vindo", graças ao preço do petróleo e ao aumento dos salários e do rendimento das famílias.

Quinta e última tendência positiva é que os Estados membros estão a pôr as contas públicas em dia, com o défice agregado a situar-se nos 1,5% do PIB nos próximos dois anos. Espanha é dos poucos países que se manterão acima dos 3% em 2017 (se a França cumprir com o acordado), mas Moscovici lembra que é uma derrapagem consentida e até "coerente com a recomendação feita ao País".

Os três riscos
Já o lado pessimista do comissário é alimentado pelo Brexit, pela China e pela banca europeia.

Segundo o comissário europeu para os assuntos económicos e monetários o Brexit continuará a aumentar a incerteza política na União Europeia, isto, apesar de reconhecer que, para já, "a zona euro resistiu ao primeiro impacto".

Embora a economia europeia esteja em recuperação, Moscovici não antevê grande ajuda dos factores externos, muito pelo contrário. Os preços da energia já estão a recuperar, a desvalorização do euro está a ser invertida e há que somar a isto o crescimento mais lento da economia chinesa e os riscos de agravamento dos conflitos geopolíticos que, segundo Bruxelas, aumentaram.

A terceira dor de cabeça para Bruxelas é a banca que poderá continuar a não estar à altura da expansão do investimento prevista para os próximos anos, dados os seus baixos níveis de rendibilidade e o elevado nível de malparado nos seus balanços.



* Jornalista
É redactora principal da secção de Economia do Negócios, onde trabalha desde 2006. Antes disso foi jornalista de Mercados e de Economia no Diário Económico. É licenciada em Economia pelo Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG/UTL) e tem uma pós-graduação em "Gestão Fiscal das Organizações" pelo IDEFE/ISEG/UTL. Ganhou três prémios de jornalismo económico, em co-autoria, atribuídos pelo Santander Totta/Universidade Nova de Lisboa. Nasceu em 1975.

IN "JORNAL DE NEGÓCIOS"
09/11/16

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2-TRIATLO



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I-DESTINO EDUCAÇÃO

5- DIFERENTES PAÍSES
DIFERENTES RESPOSTAS


* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.

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XIII-VISITA GUIADA


Sinagoga de Tomar/2

TOMAR-PORTUGAL



* Viagem extraordinária pelos tesouros da História de Portugal superiormente apresentados por Paula Moura Pinheiro.
Mais uma notável produção da RTP

* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.

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1-TRIATLO



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Daniel Barenboim

Waltz of the Flowers



Tchaikovsky

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ESTA SEMANA NO 
"DINHEIRO VIVO"

TVI à venda e donos da PT 
estarão interessados

Prisa debate-se com uma dívida pesada. No próximo ano terá de pagar à banca mais de mil milhões de euros, segundo imprensa espanhola.

A Prisa voltou a colocar à venda o grupo Media Capital, que detém a TVI. O grupo espanhol já mandatou dois bancos de investimento para procurarem comprador para os ativos. A Altice, os donos da PT Portugal, já terão sido abordados para uma eventual compra, noticia o Expresso.
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A Altice não comentou o tema, segundo o semanário, mas é conhecido o interesse do grupo francês nos media, tendo por diversas já manifestado a intenção de reforçar o portefólio com novos ativos. Em França, já detém jornais, entre os quais o Libération, bem como canais de televisão e rádio, agrupados no Altice Media Group. Da estratégia do grupo faz parte a intenção de deter ativos de media, nos países onde está presente, como já disse publicamente Patrick Drahi, fundador do grupo. “Estamos a investir em imobiliário e já estamos a olhar para media” em Portugal, admitiu Patrick Drahi, fundador do grupo Altice, em janeiro à margem da apresentação do projeto Altice Labs, em Aveiro.

José Eduardo Moniz, antigo diretor-geral da TVI, é igualmente apontado como estando a acompanhar o processo de venda do grupo dono da TVI e da Rádio Comercial, segundo o Expresso. O profissional terá desenvolvido contactos com potenciais investidores – nomeadamente chineses – para estudar a possível compara da TVI. Mas ao Expresso Moniz desmente tal envolvimento. 

 O regresso do tema da venda da TVI terá regressado à ordem do dia na sequência no processo de reestruturação financeira da Prisa. Segundo a imprensa espanhola, o grupo dono do El País, terá de pagar cerca de mil milhões de euros à banca em 2017, o que poderá levar à necessidade da venda da editora Santillana, diz o El Confidencial. O grupo debate-se com uma dívida de 1,7 mil milhões de euros. 

* A ver vamos...

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 7- Before the flood 
(Seremos História)



CONTINUA AMANHÃ 17H00

O documentário de Fisher Stevens traz o Mensageiro da Paz da ONU, Leonardo DiCaprio, que nos levará à linha de frente da batalha contra as mudanças climáticas. O ator conversa com algumas das pessoas mais proeminentes na causa como Barack Obama, o ex-presidente Bill Clinton, o Secretário de Estado John Kerry, o Secretário Geral da ONU Ban Ki-moon e o Papa Francisco. Uma produção do National Geographic.

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ESTE MÊS NA
"BLITZ"

20 canções horríveis: 
uma lista possível

O ouro de um homem pode ser o lixo de outro, e vice-versa. Na música, o ditame é francamente notório; há quem não suporte o hino positivista que é "Imagine", de John Lennon, por exemplo. E há quem ainda dance "Macarena", vinte anos dpois da febre...

O New York Post decidiu passar a batuta aos seus leitores e perguntar-lhes que temas escolheriam como os piores de sempre. O resultado é uma lista com 20 canções - algumas delas escolhas surpreendentes...

Confira a lista, em baixo.

As 20 piores canções de sempre para os leitores do New York Post

- Starship, "We Built This City"


- USA For Africa, "We Are The World"
- Barenaked Ladies, "One Week"
- Bobby McFerrin, "Don't Worry, Be Happy"
- Terry Jacks, "Seasons In The Sun"
- Berlin, "Take My Breath Away"
- Rick Dees and His Cast of Idiots, "Disco Duck"
- Steve Miller Band, "The Joker"
- Baha Men, "Who Let The Dogs Out?"
- Piko-Taro, "PPAP"
- The Hues Corporation, "Rock The Boat"
- Eddie Murphy, "Party All The Time"
- Nena, "99 Luftballons"
- The Beatles, "Hey Jude"
- Bryan Adams, "(Everything I Do) I Do It For You"
- Men Without Hats, "The Safety Dance"
- Los Del Río, "Macarena"
- Billy Ray Cyrus, "Achy Breaky Heart"
- Europe, "The Final Countdown"
- Desiigner, "Panda"

* Já não há surpresas,  a começar por actos eleitorais e  referendos.

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ONU
Direitos humanos em primeiro lugar



FONTE: ONUBRASIL

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ESTA SEMANA NA  
"SÁBADO"

O primeiro ano da Geringonça
 através de frases

A 10 de novembro de 2015, o secretário-geral do PS, António Costa, assinou no parlamento três acordos políticos em separado com as lideranças do Bloco de Esquerda, Catarina Martins, do PCP, Jerónimo de Sousa, e de "Os Verdes", Heloísa Apolónia.
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Segue-se um conjunto de frases sobre estes acordos, que tiveram como consequência o derrube do XX Governo Constitucional (PSD/CDS-PP) e a viabilização de um executivo alternativo (minoritário) apenas formado pelos socialistas.

"O acordo de esquerda não é bem um governo, é uma geringonça. (...) O que a vossa geringonça nos oferece é uma bebedeira de medidas. As bebedeiras têm um só problema: chama-se ressaca."
Paulo Portas, vice-primeiro-ministro
10-11-2015


"Que sirva para alguma coisa a geringonça. Não pode pedir ali aos camaradas da intersindical que acabem com o sindicalismo agressivo, que provoca o suicídio económico, que prejudica as exportações, que pode pôr em causa o emprego e os postos de trabalho a prazo, com tanta greve que prejudica a economia portuguesa?"
Paulo Portas, presidente do CDS, dirigindo-se ao primeiro-ministro, António Costa
16-12-2015

"Gosta tanto e tem tantas visões sobre geringonças, não acha que deveria assumir a geringonça que colocou no país face à atitude do Governo relativamente ao Banif?"
Heloísa Apolónia, deputada do PEV, dirigindo-se a Paulo Portas
16-12-2015

"A agressividade com que PSD e CDS-PP encaram a reposição de direitos demonstra bem o que foi a governação anterior. [Os centristas estão] embriagados com a história da geringonça."
João Galamba, porta-voz do PS
18-12-2015

"Como são os senhores a propor [a nacionalização do Novo Banco], são agora bons. Esta é a verdade desta geringonça."
Duarte Pacheco, deputado do PSD
23-02-2016

"A geringonça tem uma enorme dificuldade em geringar [em temas essenciais]."
Pedro Mota Soares, deputado do CDS-PP
04-03-2016

"Todos os dias a maioria demonstra que é capaz de resistir e que está de boa saúde. Quiseram diminuir chamando-lhe geringonça, mas até tiveram azar [porque] uma geringonça é uma coisa engenhosa."
António Costa, primeiro-ministro
05-03-2016

"Nós, em coligação, vencemos as eleições mas quem governa é a geringonça. Termino as minhas funções com sentimento de dever cumprido e cabeça levantada."
Paulo Portas
10-03-2016

"Não é de excluir que a 'geringonça' venha a ser vítima da sua própria medicina. É a vida, o sistema partidário mudou para sempre com esta inédita experiência, da era do voto útil no PSD, à era do CDS como o partido cujo voto conta e muito, eis uma grande e assinalável diferença."
Paulo Portas
12-03-2016

"A 'geringonça' está a empurrar o país para debates que se faziam em 1975."
Adolfo Mesquita Nunes, dirigente do CDS-PP
12-03-2016

"Se há alguma coisa que este processo orçamental provou é que esta solução de geringonça não tem nada! Tem sim quatro partidos que vão conseguindo trabalhar em conjunto e que conseguem aprovar um orçamento."
Pedro Nuno Santos, secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares
Rádio Renascença, 16-03-2016

"Estou à espera que a geringonça se transforme num Ferrari de alta cilindrada."
António Correia de Campos, antigo ministro da Saúde do PS
i, 18-03-2016

"Os comunistas não acreditam na 'geringonça', apoiam-na, têm-na de pé para não sofrer as consequências eleitorais, eu conheço-os e sei que eles estão preocupados."
Fernando Costa, autarca do PSD
02-04-2016

"A única coisa que espero da direção do Bloco é que consiga levar a geringonça mais longe, mas sempre pela faixa esquerda da estrada porque a geringonça ainda se vai rir dos derrotados que lhe puseram a alcunha."
João Semedo, ex-coordenador do BE
10-04-2016

"[António] Costa preferiu estender a geringonça além fronteiras e dar a mão a [Alexis] Tsipras, que é como quem diz ao BE de lá."
Nuno Melo, eurodeputado do CDS/PP
Jornal de Notícias, 14-04-2016

"Não há nada mais engenhoso do que uma geringonça! Nada mais interessante quando as coisas são claras na mecânica, quando os mecanismos disponíveis parecem funcionar."
Augusto Santos Silva, ministro dos Negócios Estrangeiros
Visão, 14-04-2016

"Com ou sem 'geringonça', o futuro de Portugal está comprometido pela incapacidade de pensar e de agir no sentido da defesa de um novo modelo de desenvolvimento."
Henrique Neto, empresário, ex-candidato presidencial
Sol, 23-04-2016

"É geringonça mas funciona. A nós não nos incomoda nada ser geringonça, mas a vocês incomoda muito que funcione."
António Costa, dirigindo-se às bancadas parlamentares do PSD e do CDS-PP
28-04-2016

"[A geringonça é como uma] máquina complexa, com muitos parafusos, e que funciona."
Catarina Martins, porta-voz do BE
09-05-2016

"O nome [geringonça] pretende ser descritivo de uma coisa que não funciona bem ou que é desconjuntada, não é propriamente, até porque pode ter um tratamento irónico."
Pacheco Pereira, historiador
14-05-2016

"[Geringonça] É uma expressão dita por Paulo Portas, na altura em que ainda estava muito zangado com a solução política encontrada. Procurou minimizá-la e desvalorizá-la, foi esse o sentido da adjetivação que arranjou. Relevante, de facto, é que, tal como Passos Coelho, se enganaram porque estavam sempre, a cada dia - ou era o orçamento ou a União Europeia ou os mercados ou as agências de 'rating' -, permanentemente, 'agora é que é, agora é que é' [o fim]... E, afinal, não tem sido. Acho que devia retirar a caracterização e classificação que fez."
Jerónimo de Sousa
21-05-2016

"Não esperava que o PSD e CDS se juntassem à geringonça."
Ribeiro e Castro, antigo líder do CDS-PP, sobre a provação na AR das "barrigas de aluguer"
Sol, 21-05-2016

"É preferível uma geringonça que possa ter algumas deficiências do que uma máquina trituradora, que foi o que a direita representou ao longo dos últimos anos em Portugal."
Daniel Adrião, candidato a secretário-geral do PS derrotado
03-06-2016

"Mesmo contra todas as expectativas, a geringonça está cá, funciona, está para durar e vai continuar a trabalhar diariamente para melhorar a vida dos portugueses."
Ana Catarina Mendes, secretária-geral adjunta do PS
04-06-2016

"Com essa grande coligação, com ou sem 'Brexit', a Europa vai continuar a fragmentar-se, e da atual insegurança podemos facilmente resvalar para a guerra. Por isso, precisamos de, além de jogo de cintura para continuar a fazer funcionar a geringonça também precisamos de nos bater no plano europeu e na nossa família política por uma agenda de esquerda."
Ana Gomes, eurodeputada do PS
04-06-2016

"Se a geringonça correr bem, o PS nunca mais dependerá da direita para governar."
Pedro Nuno Santos, secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares
i, 06-06-2016

"A geringonça lá vai e até com menos turbulência entre PS, PCP e BE. Mas o governo mostra que Costa não tem estratégia, tem apenas tática."
Nuno Morais Sarmento, antigo ministro do PSD
Diário de Notícias, 10-06-2016

"Quem pode matar a geringonça? Os seus apoiantes, se tiverem um comportamento míope face ao que está em jogo. E há que perceber que os próximos cinco anos serão decisivos, pois serão os mais difíceis."
Paulo Trigo Pereira, deputado do PS
Observador, 26-07-2016

"A liderança do PSD neste momento é uma geringonça (...). Está desorientada."
Pedro Nuno Santos, secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares
Expresso, 30-07-2016

"'Geringonça' não é assim tão ofensivo. Até gera algum afeto. Se era para ferir, saiu furado. Não me incomoda."
Vieira da Silva, ministro da Trabalho e Segurança Social
Visão, 04-08-2016

"A 'geringonça' deve ser um meio para atingirmos uma melhor qualidade de vida das pessoas."
Pedro Filipe Soares, líder parlamentar do BE."
Jornal de Notícias, 07-08-2016

"Todos os dias me arrependo [da criação da 'geringonça']. (...) Todos os dias sou confrontada com os limites da 'geringonça'. Isso custa. O que não é mau, é o que temos de fazer."
Catarina Martins, coordenado do BE
Público, 21-08-2016

"Nós não podíamos dar pior sinal à Europa do que aquele que o dr. António Costa tem dado de cada vez que, em reuniões com socialistas europeus, se se senta ao lado de alguém é de Aléxis Tsípras. Pior do que uma geringonça nacional, só mesmo uma geringonça europeia."
Nuno Melo, eurodeputado do CDS-PP
01-09-2016

"Há muita gente surpreendida com os resultados da 'geringonça' mas isso é um problema de alguns políticos de direita que não estavam preparados para o sucesso que alcançámos."
Pedro Marques, ministro do Planeamento
Visão, 29-09-2016

"Há um acordo e partes que se comprometeram em cumpri-lo. E ninguém até agora incumpriu uma linha sequer. Por isso é que a chamada geringonça está tão sólida."
Augusto santos Silva, ministro dos Negócios Estrangeiros
Expresso, 01-10-2016

"O Serviço Nacional de Saúde é das maiores conquistas da democracia em Portugal e no que diz respeito à intervenção da 'geringonça' não se pode passar ao lado dessa que é uma das maiores conquistas e que é do maior património da democracia em Portugal."
Marisa Matias, eurodeputada do PSD
08-10-2016

"Não gosto da expressão 'geringonça', até porque ela foi inventada por aquela figura inenarrável que está sempre de mal com o mundo que é o Vasco Pulido Valente."
João Soares, deputado do PS
Jornal de Negócios, 14-10-2016

"Talvez, está à vista que, quem ficou à espera que ela caísse [geringonça], já deve estar um pouco cansado. Está a mostrar uma durabilidade e consistência inesperadas, e que decorrem basicamente da adesão do Bloco de Esquerda e do PCP ao Tratado Orçamental."
Daniel Bessa, antigo ministro das Finanças
ECO, 20-10-2016

"À geringonça só lhe falta uma coisa. Se conseguir captar investimento e aumentar as exportações, vai lá ficar oito anos."
Isaltino Morais, antigo presidente da Câmara de Oeiras
Expresso, 22-10-2016

"Assumi que usar a palavra geringonça hoje era praticamente institucional em Portugal e, para mim, a melhor maneira de resumir o orçamento é [dizer que] este orçamento é o filho da geringonça que Bruxelas adora."
Christian Minzolini, membro da comissão executiva do Haitong Bank
26-10-2016

"Depois desta aventura da geringonça, o Bloco de Esquerda não vai ser bocejado [sic.] pela sorte."
Carlos Abreu Amorim, deputado do PSD, numa alusão a uma gaffe de Jorge Jesus
03-11-2016

* A "GERINGONÇA" é melhor que a "CARANGUEJOLA" PSD/CDS

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ESTA SEMANA NA 
"VISÃO"
Estes cinco hábitos anulam as horas
 de esforço no ginásio

Conheça os principais erros que fazem com que o tempo investido a treinar seja uma perda de tempo

Acha que começar ou terminar o dia com um treino daqueles que o fazem adormecer com orgulho é tudo? Não é. As regras para uma vida de desportista não terminam quando sai da porta do ginásio.
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O seu esforço não pode limitar-se ao tempo passado no ginásio e, mais importante que isso, há hábitos que podem mesmo estar a anular o seu treino.

Julius Jamison é um conhecido personal trainer americano e, numa entrevista ao site Well and Good, apontou alguns erros frequentes, "daquilo que comemos ao tempo que descansamos". "Todas as nossas decisões pós-treino", sublinhou, "têm impacto na forma como o nosso corpo se repara e evolui".

Aqui ficam os cinco principais erros que acabam por anular os benefícios de um bom treino:
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Passar o dia sentado  
Estar sentado o dia todo faz com que o seu corpo fique tenso, comprimido e curvado. Além do mal que faz às suas costas, de aumentar o risco de trombose e de estar associado a problemas de ansiedade, não sair da cadeira reduz as vantagens associadas ao treino. Segundo Rebecca Kennedy, também personal trainer, é importante ter uma recuperação ativa, fazendo movimentos durante o dia que estimulem a circulação sanguínea. 
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Não beber água suficiente  
Qualquer esforço físico faz com que perca líquidos e, por isso, é importante reforçar a hidratação do nosso corpo. Além de permitir a absorção das vitaminas hidrossolúveis, a hidratação é fundamental para o metabolismo normal do organismo, nomeadamente para equilibrar os níveis de glicose. 
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Ter uma má alimentação  
Evite as gorduras depois do exercício, mesmo as mais saudáveis, porque "atrasam o processo digestivo", segundo Jamison. Opte por nutrientes que tenham uma rápida absorção na corrente sanguínea e sejam também rápidos a chegar às células. O seu alvo? Proteínas e hidratos de carbono. Quando deve disparar? Entre os 20 e os 30 minutos que se seguem ao treino. 
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Não dormir o suficiente 
Dormir bem continua a ser o melhor antioxidante, o melhor comprimido e o melhor tratamento de rejuvenescimento que pode dar ao seu corpo. No pós-treino, é preciso descansar para recuperar energias. Segundo Julius Jamison, "os nossos corpos recuperam e reconstroem-se mais enquanto dormimos, portanto um bom descanso é a chave". 
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Não alongar  
Não há desculpas, arranje 10 minutos para se esticar! Se os seus músculos estiveram o dia todo a contrair-se, precisam de se esticar. "Falhar na fase de alongamento pós-treino pode provocar limitações na sua amplitude de movimentos e torná-lo mais suscetível a lesões", defende Jamison.

* Os métodos simples são os melhores.

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ESTA SEMANA NO
  "SOL"

Hong-Kong regressa à insurreição

O governo chinês optou esta semana por usar todos os poderes que tem à disposição para evitar que o incipiente movimento independentista em Hong-Kong cresça para além do seu controlo. Pequim iniciou preparativos para suspender o mandato de pelo menos dois deputados que contestam o domínio sobre o território semiautónomo. Recebeu em resposta protestos a uma escala rara.
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NÃO ESQUECER TIANAMEN
A semana começou com o Congresso do Povo a recomendar que Sixtus “Baggio” Leung e Yau Wai-ching fossem impedidos de tomar posse como deputados no Parlamento de Hong-Kong, usando como pretexto o facto de ambos terem repetidamente fugido às regras do juramento oficial – os dois disseram ser leais à «nação de Hong-Kong», usaram um termo depreciativo comum no Japão imperial para se referirem à China e levaram também bandeiras em que reivindicavam a separação do território continental. Pequim tem o direito a interpretar a lei de Hong-Kong – chamada a “Lei Básica”, fruto da negociação que resultou no acordo de “um país, dois sistemas”, acertado entre britânicos e chineses, quando transferiram o território –, mas a decisão não foi bem recebida.

Desde os grandes protestos de 2014 por uma maior autonomia de Hong-Kong em relação à China que Pequim caminha em areia movediça em todas as suas demonstrações de poder. Esta não foi exceção.

O Governo chinês pronunciou-se antes do tribunal que estava a julgar as violações de protocolo em Hong-Kong, dando a ideia de que a decisão em relação ao futuro dos dois deputados já estava tomada. O governador da região, apontado por Pequim – foi essa a razão dos protestos de há dois anos – disse prontamente que iria acatar a ordem.

Na noite de domingo, porém, numa marcha que antecipava a ação de Pequim, a polícia teve de disparar gás lacrimogéneo contra as dezenas de pessoas que tentaram invadir o edifício da delegação chinesa em Hong-Kong. Durante o dia, manifestaram-se umas quatro mil pessoas.

Pequim tem uma política de tolerância-zero para movimentos independentistas – quer impedir que se propaguem ao Tibete e a Xinjiang –, mas a intransigência parece só estar a incentivar o sentimento de autonomia. Alguns habitantes de Hong-Kong temem que a sua relativa independência esteja ameaçada e os protestos alastraram-se durante a semana para grupos que invulgarmente se manifestam contra Pequim. Na quarta-feira, centenas de advogados de Hong-Kong marcharam em silêncio contra a restrição de mandatos dos dois deputados. No dia seguinte, porém, abriu-se um processo semelhante contra outros oito deputados que defendem maior autonomia.

* Ninguém se esqueça que os donos da EDP e da REN são famigerados ditadores.

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