Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
28/10/2016
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DO DINHEIRO
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9-A ASCENÇÃO
DO DINHEIRO
O que também grandes banqueiros
e prestigiados políticos não querem
que se saiba acerca do dinheiro
* Veja também "O DINHEIRO COMO DÍVIDA" editado nas 5 semanas anteriores ao do início desta série neste mesmo horário.
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As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à
mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.
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HOJE NO
"i"
"i"
China.
Xi Ping é o novo grande timoneiro
do Império do Meio
O sexto plenário do comité central nomeou-o
“núcleo” da direção, uma designação que tiveram os líderes Deng Xiaoping
e Mao Tsé-Tung.
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A popularidade de Xi Peng – uma sondagem do Pew Research Center diz que ele é apreciado por 92% dos chineses – deve-se fundamentalmente a dois fatores políticos, para além de muito trabalho de propaganda e controlo. Os dois fatores são colocar a China na arena internacional, mesmo do ponto de vista militar, e o combate à corrupção.
Anualmente, as autoridades chinesas recenseiam cerca de 150 mil revoltas populares no país, muitas delas contra o enriquecimento e corrupção de quadros do partido. Nesse combate, Xi Peng faz apelo aos princípios igualitários de Mao Tsé-
-Tung, chegando até a apelar a uma “linha de massas” e a citar o “Livro Vermelho” do fundador da China moderna. É verdade que a política de Xi é muito diferente da do primeiro governante comunista chinês: não se apoia nos camponeses, não combate o enriquecimento nem é contra a participação da China no processo de globalização capitalista. O que acontece é que, apesar de ser associado no Ocidente à fome, ao voluntarismo ideológico, à destruição da economia e à repressão política, Mao é apreciado de outra forma pelos chineses. Segundo uma sondagem de 2013, do “Global Times”, mais de 85% dos chineses consideravam o seu papel como “muito positivo” na história do país.
A passagem de Xi Peng a “núcleo da direção” foi preparada por uma forte campanha política: durante este ano, 12 dos dirigentes do partido referiram-se a ele nestes termos e, segundo o observatório do China Media Project, durante os primeiros anos do seu mandato, Xi Peng teve o dobro das notícias na imprensa do partido que o seu antecessor Hun Jintao em igual período.
O comunicado do Partido Comunista Chinês, citado pela agência oficial Xinhua, para os 89 milhões de militantes do partido do Estado chinês sublinha que esta designação não substitui a existência de trabalho coletivo de direção, apenas reforça a unidade em torno do líder. “A liderança coletiva não deve ser violada por nenhum organismo ou indivíduo em nenhuma circunstância”, mas o documento apela também a que haja “uma forte unidade em torno da direção do partido e do seu núcleo dirigente, Xi Peng”.
O PCC terá congresso na segunda metade de 2017, onde Xi Peng poderá designar um sucessor para o congresso seguinte, em 2022, podendo, segundo os comentadores, manter um lugar de destaque na direção, mesmo depois da data marcada para a sua eventual sucessão.
* O marketing da ditadura chinesa.
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CLIQUE EM "Programa OLHOS NOS OLHOS"
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AS CONTAS
DO ORÇAMENTO
CLIQUE EM "Programa OLHOS NOS OLHOS"
Se
no dia do programa, 26 de Outubro, não teve oportunidade de ficar mais esclarecido
sobre o tema, dispense-se tempo para se esclarecer agora, este programa é extenso mas terrivelmente claro e polémico.
Fique atento às declarações do Dr. Tiago Caiado Guerreiro.
Fique atento às declarações do Dr. Tiago Caiado Guerreiro.
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HOJE NO
"A BOLA"
Federação Portuguesa de Judo
celebra 57 anos
A Federação Portuguesa de Judo (FPJ) celebra esta
sexta-feira 57 anos de existência sob o tema «Judo para o Mundo», com o
objetivo de construir um «mundo melhor» através dos valores do judo.
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O
aniversário da FPJ coincide com o Dia Mundial do Judo, celebrado desde
2010, por iniciativa da Federação Internacional (FIJ), para homenagear
treinadores, judocas, adeptos e apaixonados pela modalidade.
O presidente da FIJ, Marius Vizer, sugere a todos os judocas e comunidades de judo «que defendam e promovam o espírito e valores Olímpicos, que são também os do Judo».
«Peço união e solidariedade e, através da energia e espírito da nossa modalidade, que aumentem a nossa comunidade e construam um mundo melhor», acrescentou Vizer, citado pela assessoria da FPJ.
A FPJ é composta por 19 Associações e cerca de 12 mil praticantes, distribuídos por mais de 270 clubes.
O presidente da FIJ, Marius Vizer, sugere a todos os judocas e comunidades de judo «que defendam e promovam o espírito e valores Olímpicos, que são também os do Judo».
«Peço união e solidariedade e, através da energia e espírito da nossa modalidade, que aumentem a nossa comunidade e construam um mundo melhor», acrescentou Vizer, citado pela assessoria da FPJ.
A FPJ é composta por 19 Associações e cerca de 12 mil praticantes, distribuídos por mais de 270 clubes.
* Parabéns a todos os praticantes de judo em Portugal
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HOJE NO
"AÇORIANO ORIENTAL"
"AÇORIANO ORIENTAL"
Novo supercontinente nascerá dentro de
. 300 milhões de anos e chama-se Aurica
. 300 milhões de anos e chama-se Aurica
Cientistas em Portugal e na Austrália defendem, como cenário
provável, a formação de um novo supercontinente, a que deram o nome
Aurica, dentro de 300 milhões de anos, em resultado do fecho simultâneo
dos oceanos Atlântico e Pacífico.
O cenário, traçado com base em modelos computacionais,
cálculos matemáticos, evidências e na história geológica da Terra, é
sustentado pelos geólogos João Duarte e Filipe Rosas, do Instituto Dom
Luiz e do Departamento de Geologia da Faculdade de Ciências da
Universidade de Lisboa, e Wouter Schellart, da Universidade de Monash,
na Austrália.
Os resultados do estudo foram publicados na edição digital da revista Geological Magazine.
Ciclicamente, ao longo da história da Terra, a cada 500 milhões de anos, os oceanos fecham-se e os continentes juntam-se, formando um supercontinente.
Há 200 milhões de anos, quando os dinossauros habitavam a Terra, todos os continentes estavam reunidos num supercontinente, a Pangeia, em que a América do Sul estava ligada à África.
No novo supercontinente, apresentado pelos três investigadores, o núcleo é formado pela Austrália e pela América, que estão ligadas, daí o nome Aurica atribuído ('Au' de Austrália e 'rica' de América).
A hipótese da formação de um supercontinente, a partir do fecho simultâneo dos oceanos Atlântico e Pacífico, baseia-se na "evidência de que novas zonas de subducção se estão a propagar no Atlântico", refere a Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, em comunicado.
As zonas de subducção (locais onde uma placa tectónica mergulha sob a outra) são requisitos para os oceanos fecharem.
"Para fechar os oceanos, é necessário que as margens dos continentes se transformem em margens ativas, se formem novas zonas de subducção", esclareceu à Lusa o geólogo João Duarte.
O Pacífico, explicou, "está rodeado de zonas de subducção", nomeadamente próximo do Japão, do Alasca (EUA) e da região dos Andes (América do Sul).
As zonas de subducção "propagam-se de um oceano para o outro, do Pacífico para o Atlântico", sublinhou.
No Atlântico, já existem duas zonas de subducção totalmente desenvolvidas: o Arco da Escócia e o Arco das Pequenas Antilhas.
Uma nova zona de subducção poderá estar a formar-se ao largo da margem sudoeste ibérica, que apanha território português.
Segundo João Duarte, a chamada Falha de Marquês de Pombal, localizada ao largo do Cabo de São Vicente, no Algarve, e apontada como "uma das possíveis fontes do sismo de 1755", em Lisboa, está "a marcar o início dessa nova zona de subducção".
Hipóteses anteriores, de outros cientistas, sugerem a formação de um novo supercontinente a partir do fecho de um dos oceanos, do Atlântico ou do Pacífico.
O geólogo português, e investigador-principal no estudo, lembra que, no passado, dois oceanos tiveram de se fechar para dar origem a um supercontinente.
João Duarte advogou que manter o Pacífico ou o Atlântico aberto significa que um dos dois oceanos vai perdurar para lá da sua 'esperança de vida', cifrada em 200 a 300 milhões de anos.
"Isso é contraditório com a história, a geologia da Terra. Os oceanos não vivem mais do que 200 ou 300 milhões de anos", frisou.
O investigador acrescentou outro dado para sustentar a sua tese: a da fracturação da Euroásia (Europa e Ásia).
De acordo com João Duarte, o Oceano Índico "está a abrir" na Euroásia e existem novos riftes (fissuras da superfície terrestre causadas pelo afastamento e consequente abatimento de partes da crosta) que "estão a propagar-se para norte".
A cadeia montanhosa dos Himalaias, a Índia e o interior da Euroásia correspondem a "uma zona de rutura, onde as placas tectónicas vão partir-se num futuro", permitindo "partir ao meio" a Euroásia, cenário possível dentro de 20 milhões de anos, admitiu.
Para o cientista, a fratura da Euroásia irá possibilitar o fecho dos oceanos Atlântico e Pacífico.
João Duarte e restante equipa propõem-se, agora, testar "até à exaustão", com modelos computacionais mais avançados, o cenário "muito provável" que avançaram, o de um novo supercontinente chamado Aurica.
* Pena não estarmos cá para passear no Aurica.
Os resultados do estudo foram publicados na edição digital da revista Geological Magazine.
Ciclicamente, ao longo da história da Terra, a cada 500 milhões de anos, os oceanos fecham-se e os continentes juntam-se, formando um supercontinente.
Há 200 milhões de anos, quando os dinossauros habitavam a Terra, todos os continentes estavam reunidos num supercontinente, a Pangeia, em que a América do Sul estava ligada à África.
No novo supercontinente, apresentado pelos três investigadores, o núcleo é formado pela Austrália e pela América, que estão ligadas, daí o nome Aurica atribuído ('Au' de Austrália e 'rica' de América).
A hipótese da formação de um supercontinente, a partir do fecho simultâneo dos oceanos Atlântico e Pacífico, baseia-se na "evidência de que novas zonas de subducção se estão a propagar no Atlântico", refere a Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, em comunicado.
As zonas de subducção (locais onde uma placa tectónica mergulha sob a outra) são requisitos para os oceanos fecharem.
"Para fechar os oceanos, é necessário que as margens dos continentes se transformem em margens ativas, se formem novas zonas de subducção", esclareceu à Lusa o geólogo João Duarte.
O Pacífico, explicou, "está rodeado de zonas de subducção", nomeadamente próximo do Japão, do Alasca (EUA) e da região dos Andes (América do Sul).
As zonas de subducção "propagam-se de um oceano para o outro, do Pacífico para o Atlântico", sublinhou.
No Atlântico, já existem duas zonas de subducção totalmente desenvolvidas: o Arco da Escócia e o Arco das Pequenas Antilhas.
Uma nova zona de subducção poderá estar a formar-se ao largo da margem sudoeste ibérica, que apanha território português.
Segundo João Duarte, a chamada Falha de Marquês de Pombal, localizada ao largo do Cabo de São Vicente, no Algarve, e apontada como "uma das possíveis fontes do sismo de 1755", em Lisboa, está "a marcar o início dessa nova zona de subducção".
Hipóteses anteriores, de outros cientistas, sugerem a formação de um novo supercontinente a partir do fecho de um dos oceanos, do Atlântico ou do Pacífico.
O geólogo português, e investigador-principal no estudo, lembra que, no passado, dois oceanos tiveram de se fechar para dar origem a um supercontinente.
João Duarte advogou que manter o Pacífico ou o Atlântico aberto significa que um dos dois oceanos vai perdurar para lá da sua 'esperança de vida', cifrada em 200 a 300 milhões de anos.
"Isso é contraditório com a história, a geologia da Terra. Os oceanos não vivem mais do que 200 ou 300 milhões de anos", frisou.
O investigador acrescentou outro dado para sustentar a sua tese: a da fracturação da Euroásia (Europa e Ásia).
De acordo com João Duarte, o Oceano Índico "está a abrir" na Euroásia e existem novos riftes (fissuras da superfície terrestre causadas pelo afastamento e consequente abatimento de partes da crosta) que "estão a propagar-se para norte".
A cadeia montanhosa dos Himalaias, a Índia e o interior da Euroásia correspondem a "uma zona de rutura, onde as placas tectónicas vão partir-se num futuro", permitindo "partir ao meio" a Euroásia, cenário possível dentro de 20 milhões de anos, admitiu.
Para o cientista, a fratura da Euroásia irá possibilitar o fecho dos oceanos Atlântico e Pacífico.
João Duarte e restante equipa propõem-se, agora, testar "até à exaustão", com modelos computacionais mais avançados, o cenário "muito provável" que avançaram, o de um novo supercontinente chamado Aurica.
* Pena não estarmos cá para passear no Aurica.
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INÊS RAPAZOTE
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IN "VISÃO"
25/10/16
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Goldman, amigo,
a luta está contigo
Durão Barroso na Goldman Sachs e Garcia Pereira fora do MRPP. Os deuses devem estar loucos!
Cruzei-me,
nas redes sociais, com um post do MRPP, intitulado "Cavaco para a
rua!", que dizia, entre outras coisas, que "Vinte anos de Cavaco
significam vinte anos de corrupção, vinte anos de ladroagem, vinte anos
de gatunagem à solta nos grandes negócios do País. Os banqueiros e
outros grandes grupos de gatunos económico-financeiros controlam os
dinheiros dos partidos do arco da governação, quer dizer, do arco da
traição". Li, e não consegui deixar de pensar em Durão Barroso.
Era
fácil, esta associação de ideias. Afinal, Durão Barroso foi
subsecretário de Estado de Cavaco, secretário de Estado de Cavaco,
ministro de Cavaco, antes de ser líder do PSD, como Cavaco e primeiro
ministro, como Cavaco. Saiu do governo para ser presidente da Comissão
Europeia, de onde saiu, com dois mandatos cumpridos, fazendo juras de
amor à Europa. Menos de dois anos depois, surge, que nem uma bomba:
Durão Barroso vai ser presidente não executivo da Goldman Sachs – um dos
maiores bancos de investimento americanos, principal pilar da crise
financeira que, em 2008, se abateu pelo mundo inteiro e se instalou num
Portugal em bancarrota.
Está
um partido na luta durante tantos anos para isto...? A desilusão, a
indignação, o desprezo e demais sentimentos negativos em relação a Durão
Barroso já foram sobejamente desenvolvidos pela imprensa, nos últimos
meses. Do MRPP é que ninguém fala.
Durão
Barroso há muito que deixou de ser Abel ou o camarada Veiga, de dizer a
palavra luta de cinco em cinco segundos, de apelar ao "Fogo sobre a
renegada Maria José Morgado" (título de uma moção que apresentou depois
de a procuradora decidir abandonar o partido). Há muito que deixou os
confrontos, as escolas, as ruas que percorria, em nome da Federação dos
Estudantes Marxistas-Leninistas (que liderava) e do Movimento
Reorganizativo do Partido do Proletariado. Há muito que enveredou pela
social-democracia e se aliou aos Estados Unidos, à Inglaterra e à
Espanha para, na cimeira das Lajes, deitar abaixo o regime de Saddam
Hussein. Durão mudou e nunca mais voltou atrás, ao sítio onde, dos 18
aos 21, terá sido feliz.
O
MRPP, esse, fez um regresso ao passado. Arnaldo Matos, seu fundador e
mítico líder, regressou à liderança, depois de uma verdadeira processo
purga aos órgãos que, durante décadas, haviam dirigido o partido. Nas
últimas legislativas, o MRPP contnuava sem eleger deputados e, pior,
descera em números de votos. O resultado seria imputado, no jornal
oficial do partido, a Garcia Pereira: "Se o Partido não alcançou nenhum
dos objetivos políticos imediatos ao seu alcance, tal fica unicamente a
dever-se à incompetência, oportunismo e anticomunismo primário do
secretário-geral do Partido e dos quatro membros do Comité Permanente do
Comité Central, que tudo fizeram para sabotar a aplicação do
comunismo." Garcia Pereira seria suspenso de funções e, mais tarde,
deixaria o partido.
Mas
a guerra não ficaria por aí. No jornal Luta Popular, continuam a
aparecer referências ao seu nome, sempre acompanhadas de "subtis
gentilezas" entre as quais se contam "anticomunista primário",
"social-fascista", "golpista sem caráter”, “oportunista sem escrúpulos”,
“verme”, “canalha sem vergonha”, "réptil seboso" ou "lambe-botas de
Marcelo".
Quase um ano
depois, as gentes de Garcia Pereira continuam a apontar o dedo ao
camarada Arnaldo. Criaram um blog, a que chamaram "As mentiras do
Arnaldo". É um blog não sobre "o político, líder comunista, que as
pessoas se habituaram a reconhecer mas, pelo contrário, o ditador que,
atropelando a lei e os direitos dos trabalhadores, tomou de assalto um
partido e difamou e afastou liminarmente os até então eleitos membros
dirigentes".
Camaradas,
a luta continua! O Luta Popular (agora sob a batuta de Arnaldo Matos)
escrevia há um mês que, "como já sucedeu com Saldanha Sanches e Durão
Barroso, o mais conhecido fura-greves da Faculdade de Direito
[referindo-se a Marcelo Rebelo de Sousa] recebe sempre de braços abertos
todos os trânsfugas e traidores do nosso Partido" e questiona-se:
"Garcia a caminho do PSD? Quem os viu e quem os vê…" Aqui, em Portugal,
ou lá longe, na Goldman Sachs.
IN "VISÃO"
25/10/16
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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
"CORREIO DA MANHÃ"
Confraria da Foda Pias-Monção
quer promover cordeiro assado
Promover e valorizar o cordeiro assado enquanto ex-líbris gastronómico de Monção é o objetivo da "Confraria da Foda Pias-Monção", que já está oficialmente registada como tal, informou esta sexta-feira a entidade fundadora.
O presidente da Junta de Freguesia de Pias, entidade fundadora da associação, Agostinho Correia, contou à agência Lusa que a criação da confraria daquele prato típico era uma "ambição antiga" da população, agora "finalmente concretizada". "Como presidente da Junta fiquei muito satisfeito.
Para Pias foi maravilhoso, uma alegria imensa. É bom para a freguesia e para o concelho de Monção",comentou o autarca de Pias, aldeia situada no Vale do Gadanha, naquele concelho do Alto Minho. Inicialmente associado ao consumo familiar em dias festivos, o cordeiro à moda de Monção, de arroz pingado e com nome "Foda à Monção", tornou-se, desde há vários anos, uma referência na gastronomia do concelho e é servido em pequenos alguidares de barro.
O prato está em processo de certificação, aguardando o parecer da Direção Regional de Agricultura e Pescas do Norte (DRAPN). A Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Viana do Castelo (IPVC) é uma das entidades responsáveis pela certificação do prato registado como Especialidade Tradicional Garantida (ETG). A escritura da confraria foi assinada no passado dia 19 e a eleição dos 15 elementos da direção "deverá ocorrer até final do ano".
Segundo Agostinho Correia, o objetivo da confraria é "valorizar e promover" um prato típico da gastronomia do concelho e ainda "preservar a feira secular de gado que ainda hoje se realiza" e que deu origem do nome dado à iguaria.
A história prende-se com o hábito dos habitantes do concelho que não possuíam rebanhos de se dirigirem à feira de gado de Pias para comprar o cordeiro para a Páscoa. "Os produtores de gado, quando levavam o gado para a feira queriam vendê-lo pelo melhor preço. Para que os animais parecessem gordos, punham-lhes sal na forragem, o que os obrigava a beber muita água. Na feira, apareciam com uma barriga cheia de água e pesados, parecendo realmente gordos. Os incautos que desconheciam a artimanha compravam autênticos sacos de água e, quando se apercebiam do logro, exclamavam à boa maneira do Minho: 'que foda!'", explicou, adiantando que o termo se vulgarizou e o prato passou a ser designado por aquele termo.
Revelou que o traje dos confrades "já está a ser desenhado, inspirado nos símbolos da feira de gado, como o cajado, e será confecionado com cores alusivas ao prato e ao alguidar em barro onde é servido". Agostinho Correia adiantou que a apresentação pública da confraria acontecerá dias 25 e 26 de março "por altura da feira de gado da freguesia". "Vamos instalar uma tenda com cerca de 800 a mil metros quadrados para realizar uma mostra de degustação da Foda à Monção com a participação das adegas locais, arraial e animação", explicou.
Para o autarca a criação da confraria é "muito importante para não se perder uma tradição que caracteriza a freguesia e o concelho" e para "dinamizar a economia local". "Com criação confraria vai ter um impacto económico muito maior no concelho", disse, explicando que se trata de um prato "único".
"É especial porque o prato tem ser condicionado com carneiro, ovelha ou anho. Vai ao forno num alguidar de barro e a gordura da carne pinga no arroz. Nós até usamos a expressão: O arroz até se corta à faca. É muito saboroso", garantiu. A Câmara de Monção promoveu, durante dois fins de semana deste mês, um festival dedicado ao cordeiro (cabrito ou anho) para "atrair visitantes em época baixa para o setor turístico" num investimento municipal de 40 mil euros.
* A "Foda Pias-Monção" não vem no kama-sutra.
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FONTE: EURONEWS
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Preparado para ter um carro
que se conduz sozinho?
O futuro dos carros autónomos foi um dos temas em destaque no Paris Motor Show deste ano.
Grandes
fabricantes como a Ford, a Mercedes, a BMW e a Volvo estão a testar
veículos que se conduzem sozinhos em ambientes controlados. Mas há
empresas, como a Tesla, que já têm automóveis com algumas funções de
condução autónoma. Não obstante, os primeiros acidentes devido a falhas
no piloto automático também já aconteceram.
FONTE: EURONEWS
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HOJE NO
"OBSERVADOR"
"OBSERVADOR"
Saida Ahmad Baghili.
A jovem de 18 anos
que é o rosto da fome no Iémen
Saida Ahmad Baghili tem 18 anos e transformou-se no rosto da fome que
está a devastar o Iémen, um país que tem mais de 14 milhões de pessoas
em estado de insegurança alimentar. As imagens de Saida, divulgadas esta
semana, mostram uma jovem gravemente desnutrida, a quem até as roupas
de criança ficam largas. A jovem está neste momento a ser tratada no
hospital de al-Thawra, perto da cidade de Al Hudaydah, junto ao Mar
Vermelho, e foi lá que foi fotografada e se tornou num ícone de uma
guerra esquecida.
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“Uma geração inteira pode ser devastada pela fome”, assume o diretor do Programa Alimentar Mundial da ONU no Iémen, Torben Due. Segundo
a CNN, o programa tem distribuído comida a mais de três milhões de
pessoas por mês desde fevereiro, mas os recursos são cada vez mais
escassos. A ONU está, inclusivamente, a dividir os cabazes a meio, para
tentar fornecer comida ao dobro das pessoas. “Temos de fornecer uma
ração completa a cada família necessidade, mas infelizmente tivemos de
reduzir o tamanho do cesto de comida, e dividir a ajuda entre as
famílias pobres, para fazer face à necessidade crescente”, lamenta Due.
Saida “está doente há cinco anos. Não pode comer, diz que lhe dói a garganta”, conta a tia, Saida Ali, citada
pelo El Mundo. A familiar acrescenta que “o pai não pode assumir os
custos de a enviar para que a curem, mas algumas pessoas solidárias
ajudaram-na a vir”. O médico que a acompanha conta que a jovem apenas
bebe sumo, leite e chá, não conseguindo ainda comer. “Não come nada mas
estamos a tratar de a curar. Na zona em que ela vive há mais cinco casos
semelhantes. Não têm dinheiro para comprar alimentos”, explica ao El
País Maruan al Karim.
O Iémen vive em guerra desde o ano passado, altura em que os
rebeldes Houthi tomaram controlo da capital, depondo o governo, que era
apoiado pelos EUA. Na sequência deste golpe, foi formada uma coligação
de países árabes para tentar devolver o poder ao governo. O conflito
está em curso desde então, e o Iémen, um dos países menos desenvolvidos,
e o mais pobre do Médio Oriente, enfrenta grave problemas humanitários.
A
desnutrição é o principal problema do país, que tem de importar 90% dos
alimentos, e que tem uma esperança média de vida de 65 anos. Entre as
crianças com menos de 5 anos, 31% estão gravemente desnutridas — há mais
de 370 mil crianças malnutridas. O Programa Alimentar Mundial
necessitaria de mais de 200 milhões de euros para garantir o acesso de
toda a população a uma alimentação equilibrada e, sobretudo, suficiente.
* Seremos nós seres humanos?
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Túmulo de Jesus
exposto pela primeira vez
A pedra de mármore que cobre a caverna onde Jesus Cristo terá sido sepultado após a crucificação foi retirada
O
túmulo onde, segundo a tradição cristã, Jesus Cristo foi sepultado, foi
exposto pela primeira vez. Situado na Igreja do Santo Sepulcro, em
Jerusalém, Israel, o local está a ser alvo de um trabalho de restauro
que implicou a remoção da pedra mármore que cobre a caverna desde, pelo
menos, o ano de 1555.
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"A pedra mármore
que cobre o túmulo foi retirada e ficámos muito surpreendidos com a
quantidade de material de enchimento que encontrámos", confessou Fredrik
Hiebert, arqueólogo residente da Sociedade National Geographic,
parceira do projeto de restauro orçado em 3,6 milhões de euros, à revista.
A
retirada da pedra constituía, segundo a responsável pela equipa,
Antonia Moropoulou, um momento-chave para o restauro, sendo que todos os
trabalhos estão a ser documentados de forma a que no futuro quem os
venha a analisar se sinta como se estivesse no interior do túmulo.
O alegado túmulo está situado no interior de uma edícula (pequeno
templo), ela própria alvo de trabalhos entre 1808 e 1810 na sequência de
um incêndio. Tanto o túmulo como a edícula estão agora a ser
restaurados por uma equipa de cientistas da Universidade Técnica de
Atenas, na Grécia, que já foi responsável pelo restauro da Acrópole, na
capital grega, e da Basílica de Santa Sofia, em Istambul, Turquia.
* Mais uma notícia dolorosamente folclórica, a verdade histórica é nula.
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HOJE NO
"RECORD"
Dragões continuam a pagar
70 mil euros por mês a Lopetegui
O 'Jornal Notícias' avança esta sexta-feira que o FC Porto continua a
pagar a Julen Lopetegui apesar do treinador basco já não estar no
desemprego.
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LEMBRAM-SE? |
Mesmo a orientar a seleção espanhola, Lopetegui
recebe mensalmente da SAD portista cerca de 70 mil euros por mês, uma
vez que na altura da rescisão os dragões se compremeteram a "a
garantir-lhe o salário integral, ou caso o treinador arranjasse emprego,
a suportar a diferença".
O 'JN' diz que Lopetegui "tem contrato de 250 mil euros por ano na seleção espanhola e auferia 1,1 milhões' no FC Porto.
O diário acrescenta que contactou o técnico mas que este não quis fazer comentários.
* Excelente visão negocial do sr. Pinto da Costa.
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A RTP diz também que as testemunhas ouvidas confirmaram que os instruendos foram privados de beber água.
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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
Comandos morreram
devido a golpe de calor
A RTP
está a avançar que o resultado das autópsias feitas aos corpos dos dois
militares que morreram nos Comandos indica que a causa de morte foi
golpe de calor.
Hugo Abreu e Dylan Araújo da Silva morreram desidratados, durante a a instrução do 127.º curso de Comandos.
A RTP diz também que as testemunhas ouvidas confirmaram que os instruendos foram privados de beber água.
Os
dois militares morreram na sequência do treino para os Comandos, na
região de Alcochete, no distrito de Setúbal, que decorreu no dia 4 de
setembro, e vários outros receberam assistência hospitalar.
O
exército informou hoje que um terceiro processo disciplinar, "na
sequência das averiguações conduzidas pelo Exército, informa-se que foi
instaurado pelo Exmo. Tenente-General Comandante das Forças Terrestres
um terceiro processo disciplinar a um militar interveniente na instrução
do 127.º Curso de Comandos", anuncia o Exército numa nota enviada às
redações.
De acordo com informação do
Estado-Maior do Exército, o alvo do processo disciplinar é um sargento. O
mesmo caso já de lugar à abertura de dois procedimentos disciplinares a
dois oficiais.
* O relatório do Instituto de Medicina Legal será rigoroso, sem qualquer dúvida. Mas o que matou os jovens foi a instrução desumana.
* O relatório do Instituto de Medicina Legal será rigoroso, sem qualquer dúvida. Mas o que matou os jovens foi a instrução desumana.
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS
.DA MADEIRA"
Especialista diz na Madeira que o
combate se faz com as ‘tropas’ no chão
O
especialista em gestão do risco de incêndio florestal Tiago Oliveira
defendeu hoje, numa alusão à polémica sobre o uso de meios aéreos no
combate às chamas na Madeira, que “os incêndios se ganham com ‘tropas’
no chão”.
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“Os incêndios ganham-se com ‘tropas’ no chão, com
equipamento adequado, com capacidade de liderança e com execução de uma
tática”, declarou o engenheiro agrónomo, membro do Centro de Estudos
Florestais do Instituto Superior de Agronomia (Universidade de Lisboa) e
responsável pela proteção da floresta da The Navigator Company (antigo
grupo Portucel/Soporcel).
Tiago Oliveira foi hoje, no Funchal, o
palestrante convidado da Ordem dos Engenheiros da Madeira, abordando o
tema “Gestão de risco de incêndio florestal - dos conceitos à operação”.
Depois
de sublinhar que a utilização de meios aéreos é uma opção “cara”, o
especialista referiu que só devem ser empregues “quando todo o sistema
está alinhado com o seu uso”.
“Não vale a pena lançar água quando
as pessoas cá em baixo não estão a usar as ferramentas adequadas para
que essa água seja só uma ajuda na tática de combate”, observou.
“Pode ter o efeito de conter o fogo, no entanto, uma vez contido, é preciso ir lá abaixo a pé e apagá-lo”, acrescentou.
A
utilização de meios aéreos para o combate às chamas na Madeira é um
tema polémico na região desde há vários, com opiniões distintas entre as
várias autoridades, que se referem a critérios como a orografia e os
ventos.
O tema voltou a estar na ordem do dia em agosto, com uma
semana de fogos que assolaram sobretudo o Funchal, fazendo três mortos e
157 milhões de euros em prejuízos na ilha da Madeira.
Sobre a
frequência anual dos incêndios no verão, Tiago Oliveira referiu que o
poder político tende a empregar soluções mais de curto prazo do que
duradouras, devido à pressão das populações.
“As comunidades,
porque querem o incêndio resolvido no curto prazo, levam o poder
político a satisfazer soluções de curto prazo, isto é, em que os
bombeiros, os meios e as soluções de combate são preferidos [em relação]
à solução de prevenção. Isto acontece aqui, nos Estados Unidos e na
Austrália”, explicou.
Para o engenheiro agrónomo, “tem de haver um sistema que seja consistente, equilibrado entre prevenção e combate”.
Sobre
a Madeira, Tiago Oliveira considerou importante ter em conta a
orografia da ilha, marcada por declives acentuados, mas referiu que “há
que fazer, acima de tudo, gestão de combustíveis, gerir a vegetação com
garra, com máquinas, com fogo controlado durante o inverno, com um
conjunto de ferramentas em quantidade e em locais específicos, atendendo
aos riscos e à cultura do país”.
No seu entender, é também
importante “atuar sobre a vegetação, mudar o comportamento das pessoas e
estar pronto para gerir eventos que não tenham sido prevenidos”.
* Quando o óbvio é explicado com inteligência, obrigado sr. engenheiro!
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Mário Centeno começa por explicar que o Orçamento do Estado para 2017 prevê o cumprimento dos objectivos do Pacto de Estabilidade e Crescimento e identifica três factores que, no ponto de vista do Governo implicam um cálculo diferente do da Comissão Europeia para o produto potencial (uma variável relevante na hora de apurar o esforço de consolidação estrutural).
São eles a estabilização do sector bancário, as reformas estruturais e os factores externos de abrandamento económico. No entanto, o ministro das Finanças argumenta que a estabilização do sector bancário "precisa de tempo para se transmitir à economia", as reformas estruturais – passadas e actuais – "ainda estão em fase de maturação" e o abrandamento externo "tem natureza cíclica".
Assim, estes factores "não implicam uma revisão em baixa do produto potencial", conclui o ministro das Finanças.
De seguida, o governante critica o cálculo feito pela Comissão. "A estimativa mecânica desta variável através da utilização de um algoritmo estatístico, que ignora a natureza das políticas e os seus efeitos, leva a estimativa enviesada e revista em baixa do produto potencial português", escreve Centeno.
"Esta estimativa incorrecta tem implicações significativas nas políticas" e na avaliação que é feita às finanças públicas, sustenta o ministro das Finanças.
No Orçamento, o Governo promete uma redução do défice estrutural de 0,6% do PIB (tal como prevêem as recomendações para Portugal). Foi sobre este compromisso que a Comissão pediu esclarecimentos.
Mas não só. Bruxelas também revelou ter dúvidas quanto às previsões de receita fiscal e contributiva. Na carta, o Governo diz que a previsão de receita fiscal, de um aumento de 2,9%, abaixo do PIB nominal, foi construída com base em "hipóteses que são extremamente conservadoras".
No caso da receita prevista com a reavaliação de activos das empresas, o ministro explica que foi considerada uma receita de 125 milhões de euros por ano, em 2016 e 2015, e lembra que em 2018 ainda haverá refelexos. Quanto à projecção de receita com o perdão fiscal, o Governo argumenta que no conjunto dos 10 anos está prevista uma receita total de 1090 milhões de euros, abaixo da receita conseguida em 2013 pelo anterior Governo (1230 milhões de euros). "Esta previsão está claramente subestimada porque os contribuintes distribuir o esforço por 150 meses, pagam já impostos e tornam-se elegíveis para fundos de imnvestimento".
Quanto às receitas da Segurança Social, o ministro sustenta que as previsões com crescimento desta rubrica prendem-se com "desenvolvimentos sólidos no mercado de trabalho", que permitem uma redução dos apoios (subsídio de desemprego) e um aumento nas receitas devido ao crescimento do emprego e um aumento moderado nos salários.
* Mário Centeno ainda frui do nosso singelo "benefício da dúvida"
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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
Centeno promete consolidação "socialmente
inclusiva e amiga da economia" para 2017
Na resposta que enviou para Bruxelas, o ministro das Finanças justificou as divergências quanto ao cálculo do défice estrutural e defendeu que as previsões do Governo para a receita fiscal são até conservadoras.
O ministro das Finanças comprometeu-se esta sexta-feira a tirar Portugal
do Procedimento por Défices Excessivos este ano e a assegurar uma
"consolidação orçamental sustentável de uma forma socialmente inclusiva e
amiga do crescimento económico". A garantia de Mário Centeno foi
assumida na carta que seguiu quinta-feira para a Comissão Europeia e que
serve para esclarecer dúvidas quanto ao Orçamento do Estado para 2017.
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Na
missiva, que foi publicada esta sexta-feira pelos serviços da Comissão
Europeia, o ministro das Finanças responde a dois grupos de questões: o
primeiro relacionado com o cálculo do défice estrutural, o indicador que
serve para medir o esforço real de consolidação orçamental, e o segundo
prende-se com as previsões de receita fiscal e contributiva.
Mário Centeno começa por explicar que o Orçamento do Estado para 2017 prevê o cumprimento dos objectivos do Pacto de Estabilidade e Crescimento e identifica três factores que, no ponto de vista do Governo implicam um cálculo diferente do da Comissão Europeia para o produto potencial (uma variável relevante na hora de apurar o esforço de consolidação estrutural).
São eles a estabilização do sector bancário, as reformas estruturais e os factores externos de abrandamento económico. No entanto, o ministro das Finanças argumenta que a estabilização do sector bancário "precisa de tempo para se transmitir à economia", as reformas estruturais – passadas e actuais – "ainda estão em fase de maturação" e o abrandamento externo "tem natureza cíclica".
Assim, estes factores "não implicam uma revisão em baixa do produto potencial", conclui o ministro das Finanças.
De seguida, o governante critica o cálculo feito pela Comissão. "A estimativa mecânica desta variável através da utilização de um algoritmo estatístico, que ignora a natureza das políticas e os seus efeitos, leva a estimativa enviesada e revista em baixa do produto potencial português", escreve Centeno.
"Esta estimativa incorrecta tem implicações significativas nas políticas" e na avaliação que é feita às finanças públicas, sustenta o ministro das Finanças.
No Orçamento, o Governo promete uma redução do défice estrutural de 0,6% do PIB (tal como prevêem as recomendações para Portugal). Foi sobre este compromisso que a Comissão pediu esclarecimentos.
Mas não só. Bruxelas também revelou ter dúvidas quanto às previsões de receita fiscal e contributiva. Na carta, o Governo diz que a previsão de receita fiscal, de um aumento de 2,9%, abaixo do PIB nominal, foi construída com base em "hipóteses que são extremamente conservadoras".
No caso da receita prevista com a reavaliação de activos das empresas, o ministro explica que foi considerada uma receita de 125 milhões de euros por ano, em 2016 e 2015, e lembra que em 2018 ainda haverá refelexos. Quanto à projecção de receita com o perdão fiscal, o Governo argumenta que no conjunto dos 10 anos está prevista uma receita total de 1090 milhões de euros, abaixo da receita conseguida em 2013 pelo anterior Governo (1230 milhões de euros). "Esta previsão está claramente subestimada porque os contribuintes distribuir o esforço por 150 meses, pagam já impostos e tornam-se elegíveis para fundos de imnvestimento".
Quanto às receitas da Segurança Social, o ministro sustenta que as previsões com crescimento desta rubrica prendem-se com "desenvolvimentos sólidos no mercado de trabalho", que permitem uma redução dos apoios (subsídio de desemprego) e um aumento nas receitas devido ao crescimento do emprego e um aumento moderado nos salários.
* Mário Centeno ainda frui do nosso singelo "benefício da dúvida"
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