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110-ACIDEZ
 

FEMININA


NÃO TOME VIAGRA



A IMPRESCÍNDIVEL TATY FERREIRA


* Uma produção "ACIDEZ FEMININA" - BRASIL


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Tira a Roupa/1


Tira a Roupa/2

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HOJE  NO 
"A BOLA"


Estudo do Sindicato de Jogadores revela que estrangeiros superam portugueses

O Sindicato dos Jogadores apresenta um estudo comparativo referente à utilização de jogadores na 1.ª jornada nas ligas profissionais na época passada e na presente, sendo que a conclusão é de que foram utilizados mais estrangeiros do que portugueses.
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Os dados revelam que existe uma ligeira superioridade dos jogadores estrangeiros face aos portugueses na 1.ª jornada da Liga 2016/2017: 53 contra 47 por cento. As percentagens são as mesmas que se verificaram na primeira ronda da Liga 2015/2016.

Os jovens jogadores utilizados (até 23 anos) na 1.ª jornada da Liga 2016/17, independentemente da nacionalidade, representam 31 por cento.

Na 1.ª jornada da Liga 2, em 2016/2017, verifica-se uma clara aposta no jogador português (63 por cento) face ao jogador estrangeiro (37 por cento). Ainda assim, houve um decréscimo de um por cento na utilização de jogadores portugueses relativamente à 1.ª jornada da época passada.

Os jogadores jovens (até 23 anos) compõem a maior fatia de futebolistas utilizados na 1.ª jornada da Liga 2 2016/2017 (49 por cento).

* Será porque os grandes jogadores portugueses emigraram e os jogadores estrangeiros residentes são mais baratos?

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XLVI- O UNIVERSO

4- HUBBLE

SEGREDOS DO ESPAÇO



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HOJE  NO 
"AÇORIANO ORIENTAL"
Parque Natural do Faial conquista 
prémio de Experiência de Natureza

O Parque Natural do Faial, nos Açores, conquistou o primeiro prémio de Experiência na Natureza, galardão alcançado quarta-feira em Malta no 11.º encontro da rede de Destinos Europeus de Excelência, foi hoje anunciado
 
Segundo uma nota do Governo Regional dos Açores, além do Parque Natural do Faial, concorreram aos galardões “EDEN Innovation Awards 2016” sete outros destinos EDEN, nomeadamente a Taiga Selvagem, na Finlândia, Naturpark Ötscher-Tormäuer, na Áustria, Kaposvar and the Zselic area, na Hungria, Zuid Limburg, na Holanda, Waimes, na Bélgica, e o Mincio Park e o Sistema Fluviale Nera Velino, ambos em Itália.



A Reserva Natural da Caldeira do Faial é a mais antiga área classificada do arquipélago, completando 45 anos a 07 de março e nela estão localizados sete de nove habitats prioritários nos Açores, bem como dois terços das espécies endémicas de plantas vasculares, de acordo com o executivo açoriano.

Insere-se na cratera de um vulcão, com dois quilómetros de diâmetro e uma profundidade média de 400 metros.

A descida acompanhada à Reserva Natural da Caldeira do Faial, iniciativa premiada na sequência da regulação que foi criada e que contemplou a promoção pública de cursos de Guias da Caldeira, registou este ano, até à data, 47 grupos operados por sete empresas locais, adianta a nota.

Além de Reserva Natural, seguindo os critérios da IUCN - International Union for the Conservation of Nature, é também área integrante da Rede de Natura 2000, do sítio Ramsar e de um geossítio prioritário do Geoparque Açores.

* Não somos conhecedores em termos científicos da riqueza do Parque, mas a beleza da Caldeira, já lá estivemos, é inesquecível, bem como a excelente "massa sovada" que provámos por  ali perto.

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 II-HISTÓRIA 
DO TERRORISMO

2-OS ANOS DO PÓ
1970 A 1989



* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.

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HOJE NO
  "CORREIO DA MANHÃ"

Hospital quer manter português internado
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Volodymyr foi detido em Londres por ataque no aeroporto. Teve surto psicótico.

"Só queria que o meu filho voltasse para casa. E é isso que ele também quer. Mas a decisão não está nas nossas mãos". Galyna Lavriv, mãe de Volodymyr Lavriv está a viver um pesadelo em Inglaterra. 
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O MYRINHO DAS BRAVATAS
Depois de ter estado duas semanas sem ter notícias do filho, um estudante de medicina de 25 anos que vive em Lisboa e tem nacionalidade portuguesa, agora está a tentar evitar que o filho fique internado compulsivamente por mais seis meses num hospital psiquiátrico de Essex, em Inglaterra. É que Volodymyr foi detido no aeroporto de Luton, nos arredores de Londres, por ter agredido um passageiro no terminal aéreo. 

O caso aconteceu no início de outubro. 
O estudante viveu um surto psicótico e foi internado compulsivamente. "Os médicos dizem que não conseguiram determinar o que provocou este surto e querem mantê-lo por mais seis meses. Fui contactada pelos serviços sociais, que me disseram ser esta a vontade deles. Mas o Volodymyr está bem, quer voltar para Portugal e eu também quero que ele volte para a família e amigos. Se for preciso, peço que ele seja transferido para uma unidade de psiquiatria em Portugal", diz Galyna ao CM. 

A mãe tem visitado Voldymyr todos os dias e este contou-lhe o que aconteceu em Inglaterra. "Ele partiu para Londres porque estava apaixonado por uma rapariga e combinou encontrar-se com ela lá. Só que perdeu o avião previsto e chegou tarde de mais. Quando aterrou, ficou sozinho no aeroporto de Stanstead, onde passou a noite. De manhã, foi para Londres e conseguiu comprar um bilhete de avião para regressar a Portugal, num voo que partia de Luton. Meteu-se no autocarro para o aeroporto, mas adormeceu e quando acordou estava em Nottingham, a mais de 200 km de Londres". Cansado e desesperado por não conseguir voltar. Volodymyr entrou em descompensação. "Em Nottingham, ele levantou todo o dinheiro que tinha na conta para pagar um táxi que o levasse a Luton, onde chegou de madrugada. E foi no aeroporto que ele se envolveu numa luta. Ele não sabe explicar o que aconteceu. Explodiu", conta Galyna. Entretanto Volodymyr ficou sem bateria no telemóvel e não tinha adaptador para a ficha de eletricidade britânica. Os pais, que vivem em França, não souberam nada dele durante mais de duas semanas. Só quando a polícia britânica aceitou formalmente tratar o caso como um desaparecimento é que se percebeu que o jovem estava internado num hospital psiquiátrico. 

Lei permite 6 meses de internamento 
Volodymyr vai ter esta quinta-feira um encontro com a polícia. Caso se verifique que a pessoa que agrediu não apresentou queixa, poderá ser libertado mais cedo. Internado compulsivamente, a lei britânica permite que o hospital possa manter o doente durante um período inicial de 28 dias. Período que pode ser renovado por seis meses caso o corpo clínico entenda que o paciente ainda precisa de tratamento. 

* Parece-nos que o Volodymyr é finalista de medicina e teria de fazer o exame final em Novembro, teria, porque depois desta rocambolesca  aventura pensamos que não está bom da cabeça para prestar prova. 
As autoridades britânicas não são responsáveis pelos fogachos amorosos do "myrinho", nem da falta de sono, nem das outras patetices todas. 
O "piqueno" não vive pesadelo nenhum, pesadelo vivem os refugiados que fogem da morte certa.

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PAULO TRIGO PEREIRA

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OE 2017: 
a resposta aos críticos

Duas coisas são certas: há espaço e necessidade de melhorias na especialidade do OE2017, mas não há nenhuma “folga orçamental”, A haver aumentos de despesa só acompanhados por aumentos da receita.

Na última semana houve várias críticas a medidas do Orçamento quer de economistas que apoiam esta solução governativa (Louçã, Ricardo Cabral, Mariana Mortágua) quer de críticos (Helena Garrido, Pedro Mota Soares entre outros). Respondo aqui aos críticos, deixando para o fim o tema mais complexo das pensões. 

Qualquer pessoa sensata perceberá que Portugal está, e permanecerá, em estado de alerta económico-financeiro enquanto tiver dívida pública e privada desta magnitude e registar um fraco crescimento. Um corolário elementar: não é possível reduzir simultaneamente o défice orçamental, o peso da dívida, a carga fiscal e manter a qualidade dos serviços públicos. Neste sentido, nesta legislatura não será possível reduzir a carga fiscal pois, a existir, significaria uma deterioração dos serviços públicos em particular na saúde e educação. 

A redução do défice terá de provir de um crescimento nominal da despesa inferior ao crescimento do PIB (o que obriga a um controlo do aumento das pensões) e a um aumento da receita efetiva não tributária, para que possa ser mantida a carga fiscal que não deverá subir. Como referi, este OE2017 vai, e bem, no sentido de construir uma alternativa. Porém, não é o OE ideal do PS, mas sim o que resulta de negociações e compromissos com os seus parceiros à esquerda.

1. Austeridades
Medir a consolidação orçamental discricionária não é fácil (trata-se da variação do saldo estrutural primário que é estimada). De qualquer modo a análise do período 2011 a 2017 é inequívoca. Usando dados da AMECO, a execução do OE2012 foi o que levou à maior consolidação/austeridade efetiva (+3,7%), seguido do de 2014 (+1,2%). No ano de 2015 já sabemos que o período pré-eleitoral levou a uma política expansionista (-0,8%) e em 2017 espera-se alguma contração (+0,6%). Não só este OE é muito menos contracionista que os de 2012 e 2014, como adopta medidas que não são austeritárias, a menos que se considere austeritário o aumento dos dividendos do Banco de Portugal (BdP) para o Tesouro. Importa lembrar que esta medida teve na sua génese um artigo de Ricardo Cabral e tem vindo a ser bem estudada. Como diz apropriadamente Nicolau Santos no Expresso: “Faz sentido que o BdP passe para os mercados (na sequência de provisões excessivas) a mensagem que pode haver um default na dívida portuguesa?” Não faz. Um dos dois desafios colocados a todos os economistas é o de encontrar soluções de consolidação orçamental, como esta, que não signifiquem austeridade, por exemplo com medidas que levem a uma redução dos encargos da dívida no PIB (o maior rácio da União Europeia) ou do saldo primário.

2. Défices
Não sabemos qual será o défice deste ano, mas deverá rondar os 2,5% do PIB, e muito menos sabemos o do próximo ano, apenas temos o objetivo de 1,6% do PIB. Parece-me muito exigente, mas mais do que o défice é preciso ver o que ele representa. Do lado da receita significa um desagravamento da tributação dos rendimentos do trabalho, e do lado da despesa um aumento de apoio a grupos vulneráveis (portadores de deficiência, entre outros) ou potencialmente carenciados (recipientes de baixas pensões).

3. As prestações sociais 
Representarão, em 2017, 40,9% da despesa pública face a um peso de 41,1% em 2016. Esta diminuição, ligeira, naquilo que é a principal componente da despesa pública deve-se a um crescimento da despesa a uma taxa menor do que o crescimento do PIB. Nas prestações, o peso das pensões da segurança social e CGA é significativo. A verificarem-se os aumentos requeridos nas eleições pelo Bloco de Esquerda ou o PCP, o défice e a dívida disparavam. O rating da república, dado pela DBRS, descia, o BCE deixava de nos financiar e sairíamos do euro. Pode fazer sentido para alguns, mas não para o PS. É necessário muita moderação e seletividade na atribuição das prrstações. O compromisso do OE2017 é manter a aplicação da lei no tocante à actualização das pensões e adicionalmente aumentar em 10 euros (referente a 2016) todas as pensões de menos de 625 que estiveram congeladas nos últimos anos, o que abrangerá cerca de 1,5 milhões de pensionistas.

4. Investimento público e privado. 
Existe estabilidade fiscal neste orçamento o que é bom para as empresas e volta a haver incentivos para o desenvolvimento do interior. Há um conjunto de medidas para promover o investimento (programa Capitalizar e Semente, abolição do IVA alfandegário), mas diria que o essencial da capacidade de promover o investimento não decorre do Orçamento. Passa pelo acelerar decididamente a execução dos fundos estruturais e por uma aposta efetiva na Instituição Financeira de Desenvolvimento. Os países que têm maior taxa de execução do Plano Juncker são países que têm bons e efetivos “Bancos de Fomento”.

5. Tributação de alojamento local (AL). 
Aqui está uma medida que mais do que o impacto na receita tem um claro objetivo de políticas públicas. O diferencial enorme de tratamento fiscal entre as receitas de rendas e as de AL, favorável a estas últimas, tem tido consequências algo dramáticas: o aumento da oferta de AL em detrimento do mercado de arrendamento, a subida das rendas, a desertificação das grandes cidades dos seus residentes “autóctones”. Não sendo a única medida para lidar com este problema, a fiscalidade é uma via. Claro que o arrendamento local tem custos para o proprietário (água e luz por exemplo) que ele não incorre no caso do arrendamento. Por isso se manteve um diferencial fiscal, mas não tão acentuado.

6. Impostos indiretos
Há impostos especiais sobre o consumo que geram pouca receita, mas justificam-se pois alteram de forma desejável o comportamento dos agentes. É o caso do imposto sobre bebidas açucaradas com receita consignada à saúde. Totalmente de acordo. Há alterações nos impostos indiretos – subida do IVA da hotelaria para a taxa intermédia que gerariam uma receita significativa, são racionais, são pagos essencialmente por não residentes, não afectariam a competitividade turística do país e não foram mexidos. Lastimo não constar deste OE, mas vale a pena reter para quando chegarmos ao OE2018 e tivermos algumas necessidades de despesa inadiáveis a ser cobertas por receitas “não austeritárias”.

7. Transparência, imposto sobre o património e sobretaxa
Já abordei acima tópicos do artigo de Helena Garrido com os quais discordo. Agora as concordâncias: o mapa com as receitas fiscais do Estado previstas para 2016 e orçadas para 2017 devia constar no Relatório; o imposto sobre o património (com o qual discordo) e a reversão da sobretaxa parecem-me mal desenhados técnica e legisticamente, mas deixarei estes aspetos para posterior análise na especialidade.

8. Pensões mínimas. 
No que toca às pensões mínimas, abriu-se um debate sobre a eventual aplicação no futuro de condições de recursos nas do regime não contributivo. Primeiro foi o primeiro-ministro António Costa e o ministro Vieira da Silva a iniciarem o debate, depois Francisco Louçã a dar avisos a António Costa, depois Ricardo Cabral e agora é Pedro Mota Soares do CDS-PP a desafiar o Bloco e o PCP a apoiarem a proposta do CDS de aumentos de todas as pensões mínimas e rurais. Esta estranha convergência de posições da extrema-esquerda e da direita mais à direita só pode decorrer do populismo de quem não está no poder e quer retirar os louros de propostas irrealistas mesmo sabendo que não podem ser aprovadas. Valha-nos aqui alguma sensatez atual do PSD nesta matéria.


Vejamos primeiro o que fez Mota Soares e o governo PSD-CDS (ver tabela) enquanto estiveram no poder. Actualizou as pensões mínimas mais baixas (pensão social, rural e as de pensionistas com menos de 15 anos de descontos), mas congelou todas as restantes pensões mínimas. Isto significa que um pensionista (com as regras antigas, pois com as novas tal não é possível) que tenha descontado apenas 10 anos viu aumentada a sua pensão de 246 para 262 euros, e um pensionista com 20, 30 ou 40 anos de descontos viu congelada a sua pensão estatutária mínima nestes cinco anos. Para obviar a esta injustiça é que o OE2017 se propõe fazer a atualização extraordinária da pensão daqueles que viram congelada a sua pensão.

E o que podemos nós saber sobre a situação económica destes pensionistas, nomeadamente os que têm pensões mais baixas? Efetivamente pouco. Muitos poderão ter rendimentos baixos, e nesse caso terão acesso ao complemento solidário para idosos (CSI) que é uma prestação complementar, com condição de recursos, atribuída a pensionistas de baixos rendimentos e é o principal instrumento de combate à pobreza nos idosos. Aqui os dados são reveladores. De 2011 a 2015, as condições de eligibilidade ficaram mais apertadas e apesar da crise o governo PSD-CDS “conseguiu” diminuir em 72 mil os beneficiários e “poupar” 82 milhões de euros em 2015 quando comparado com 2011. O que contraria de forma radical o discurso atual de Mota Soares que pugna pelo aumento de todas as pensões quando ainda há pouco tempo admitia um corte nas pensões.

Em relação à eventualidade de condição de recursos em relação a pensões mínimas importa desde já esclarecer que elas não constam do OE2017. Mas não devemos fugir ao debate, até porque se pode colocar em 2018 e porque já foi aberto. Ricardo Cabral argumenta com o exemplo dos EUA e o argumento de autoridade de economistas agraciados com o “Nobel”. Acontece que os EUA, não tendo Estado Social, não servem de exemplo para discutir o caso português. Por outro lado ignora completamente o complemento à pensão dado pelo CSI. O mesmo fazem Mariana Mortágua e Francisco Louçã, que diz “só articulando todas as políticas sociais se combate a pobreza”. Ora articular as políticas sociais é precisamente analisar as pensões mínimas em articulação com o CSI e não isoladamente como faz Louçã. Dentro dos que recebem pensões mínimas a maioria significativa são pobres. Mas também há os que têm rendimentos de rendas habitacionais ou rendimentos de capitais, não sendo por isso pobres. Basta lembrar que antigamente os gestores de empresas privadas não tinham de fazer descontos para a segurança social. Sem condição de recursos como distinguimos os pobres, que muito legitimamente recebem quer as pensões mínimas quer o CSI, dos que delas não necessitam? Os argumentos são favoráveis a Costa e Vieira da Silva. É verdade que os estudos que temos sobre pensões são já antigos, e os recentes são muito incompletos. Mas então por isso deve haver vontade política e transparência para analisar, estudar e debater a temática das pensões em geral e das mínimas em particular.

Estamos nas semanas do debate na generalidade do OE2017 e votá-lo-ei favoravelmente por dever e convicção. Duas coisas são, porém, certas: há espaço e necessidade de melhorias na especialidade, mas não há nenhuma “folga orçamental”, isto é margem para aumentos de despesa que não sejam acompanhados por aumento da receita.

Professor universitário e deputado eleito como independente nas listas do PS de Setúbal e membro do respetivo grupo parlamentar. As opiniões expressas apenas vinculam o autor.

IN "OBSERVADOR"
25/10/16

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1033.UNIÃO


EUROPEIA



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HOJE  NO
"OBSERVADOR"

Teodora Cardoso acredita que 
orçamento passa em Bruxelas 
mas não por boas razões

A presidente do Conselho de Finanças Públicas, Teodora Cardoso, diz que Orçamento do Estado para 2017 vai ser aprovado pela Comissão Europeia, "mas não necessariamente pelas boas razões".

A presidente do Conselho de Finanças Públicas (CFP), Teodora Cardoso, afirmou que a proposta de Orçamento do Estado para 2017 (OE2017) vai ser aprovada pela Comissão Europeia, “mas não necessariamente pelas boas razões”.
Se tivesse de apostar, diria que [o OE2017] passava [em Bruxelas], mas não necessariamente pelas boas razões. Chumbar um orçamento é extremamente difícil, é um bocado como as sanções. Toda a gente fala delas, mas é difícil implementar e, com o orçamento que temos, isso seria ainda mais difícil”, afirmou Teodora Cardoso numa conferência hoje em Lisboa, organizada pela Ordem dos Economistas, acrescentando que “o orçamento não justificaria o chumbo liminar de maneira nenhuma”.
No entanto, a economista considera que “há uma discussão permanente sobre as décimas de ponto que o défice tem de se reduzir, se vai ou não reduzir, e se é através das despesas ou das receitas”, o que, segundo argumentou, “contribui para uma enorme instabilidade da economia e da confiança dos investidores”.
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Para Teodora Cardoso, uma parte do problema passa de facto pelo “próprio conceito de saldo estrutural”, que exclui o ciclo económico e as medidas temporárias e que é usado por Bruxelas para aferir a consolidação efetivamente realizada pelos países.

“De facto, o saldo estrutural não é observável e eu acho que o saldo estrutural não devia ser um indicador taxativo (…) porque não inclui uma série de coisas que são importantes e que vão determinar o crescimento potencial da economia”, reiterou.

Contudo, a presidente do Conselho de Finanças Públicas recordou que “tudo isto foi aprovado” por Portugal e que o país “tem de ter isso em conta”.

“Mas, ao aprovarmos, não somos obrigados a andar neste jogo do gato e do rato mensal com a Comissão Europeia. A necessidade de estabilização das finanças públicas é um dado adquirido e isso não tem a ver com as regras europeias. Há uma parte que é responsabilidade nossa”, concluiu.

Na mesma conferência, o ministro das Finanças, Mário Centeno, afirmou que, desde dezembro do ano passado que todos os meses o Governo português tem tido informação e tem tido de prestar também informação, referindo-se às previsões, às missões pós-programa, aos relatórios pós-programa, às cartas e aos processos sobre sanções.

“Desde dezembro, todos os meses tivemos algum entretenimento sobre esta matéria. Os votos que eu faço é que em dezembro deste ano apenas festejemos o Natal”, disse o governante.

* Respeitamos muito Teodora Cardoso, tanto quanto desejamos que o OE2017 resulte.

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 Chips biométricos para nos livrar 
da pirataria informática


FONTE: EURONEWS

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V-CAÇADORES 

DE TEMPESTADES

3- UM ADEUS


* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.

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HOJE NO
  "DIÁRIO DE NOTÍCIAS"

"Já não conseguia aguentar
 mais violações e torturas"

Nadia e Lamia, as "escravas sexuais" que são a voz dos yazidi no mundo

Nadia Murad e Lamia Haji Bashar, hoje distinguidas com o prémio Sakharov, sofreram durante meses como escravas sexuais do grupo extremista Estado Islâmico, tornando-se rostos de uma campanha global para proteger o povo yazidi de um potencial genocídio. 
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Murad foi levada pelos 'jihadistas' da sua aldeia natal, Kocho, perto da cidade iraquiana de Sinjar, em agosto de 2014 e levada para Mossul, bastião do Estado Islâmico no Iraque.

Enquanto refém do temido grupo extremista, Murad, atualmente com 23 anos, diz que foi torturada e violada. Os 'jihadistas', conta, obrigaram-na a renegar a fé yazidi, uma antiga religião, pré-cristã, com cerca de meio milhão de fiéis naquela zona do norte do Iraque.

"A primeira coisa que fizeram foi obrigar-nos a converter ao Islão", relatou Murad em entrevistas.
Num discurso perante o Conselho de Segurança da ONU, em Nova Iorque, a jovem contou como foi "casada" com um dos 'jihadistas' do grupo extremista, que troçava dela, lhe batia e a obrigou a usar maquilhagem e roupas justas.
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"Já não conseguia aguentar mais violações e torturas", disse, ao explicar porque decidiu fugir.

Lamia Bashar também é natural de Kocho e tinha apenas 16 anos quando foi raptada.

"É uma mulher extraordinariamente forte que suportou coisas que eu não desejaria a ninguém", disse um psicólogo que conseguiu tratamento para Bashar na Alemanha, Jan Kizilhan, à agência France Presse.

"Muitos dos seus familiares e amigos foram mortos à sua frente pelo Estado Islâmico antes de ser raptada, escravizada, vendida várias vezes e repetidamente violada juntamente com outras raparigas yazidi", explicou.

Lamia Bashar tentou fugir várias vezes durante os 20 meses em que esteve sequestrada pelos 'jihadistas' até finalmente conseguir fazê-lo. Mas depois caiu nas mãos do diretor de um hospital em Hawjiah que também abusou dela e a violou, assim como a outras vítimas.

Acabou por conseguir fugir, com duas outras raparigas, mas na viagem para Kirkuk uma delas pisou uma mina terrestre que a matou instantaneamente, relatou o médico e ativista yazidi Mirza Dinnayi.
O médico trata de Lamia Bashar desde que ela chegou à Alemanha, em abril. A jovem sobreviveu à explosão, mas sofreu queimaduras na cara e perdeu o olho direito.

Peritos da ONU concluíram que o massacre de yazidis pelo Estado Islâmico em 2014 constituiu um esforço premeditado para exterminar uma comunidade inteira, crime enquadrável como genocídio.
Nadia Murad, que perdeu seis irmãos e a mãe no ataque dos 'jihadistas' a Sinjar, tem demonstrado em discursos e entrevistas uma profunda frustração com a comunidade internacional por ter abandonado o seu povo.

"Não nos protegeram deste genocídio", disse numa entrevista depois de discursar no Conselho de Direitos Humanos da ONU em junho. 

* Porque se tolera esta barbaridade?

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HOJE  NO
"RECORD"
José Augusto compara Vieira 
a um mito do futebol mundial

José Augusto, glória do Benfica na década de 60, deixou rasgados elogios a Luís Filipe Vieira, que esta quinta-feira será reeleito presidente das águias. O antigo extremo comparou mesmo o atual líder do clube a uma figura incontornável do futebol mundial.
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"A forte afluência exemplifica toda a mística e vivência da família benfiquista. Quando necessário estamos todos juntos. Não há mais candidatos pois o trabalho saiu perfeito, ou quase perfeito. É o reconhecimento de que Vieira é um presidente de topo. Conheci muitos presidentes, até hoje, alguns também bons, mas como Vieira, com esta dimensão, só conheci outro: Santiago Bernabéu, no Real Madrid", vincou José Augusto.

*  Luís Filipe Vieira é um bom presidente, apesar de sermos adeptos do Sporting, não somos míopes.

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HOJE NO 
"JORNAL DE NOTÍCIAS"


Pussy Riot atacam Donald Trump 
em videoclip provocador

As feministas 'punk' da banda russa Pussy Riot atacaram esta quinta-feira o candidato republicano à Casa Branca, Donald Trump, num videoclip provocador em que imaginam como seriam os Estados Unidos se o multimilionário fosse eleito Presidente.

No vídeo, intitulado "Make America Great Again", o lema da campanha de Trump, a banda feminina alterna imagens do magnata do imobiliário com cenas imaginárias e reais de violência.

O clip retrata uma América em versão Trump, que humilha e viola os elementos da banda, as marca com ferros em brasa quando estão demasiado gordas ou fizeram um aborto e lhes mede o tamanho do peito para ver se corresponde aos critérios mínimos por ele impostos.

O vídeo ataca também as posições extremistas de Donald Trump sobre a imigração.
As Pussy Riot obtiveram alguma notoriedade há alguns anos, quando condenaram frontalmente o Presidente russo, Vladimir Putin, a quem Donald Trump já expressou a sua admiração.
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Nadejda Tolokonnikova e Maria Alekhina foram condenadas a prisão efetiva por terem cantado um hino anti-Putin no altar de uma igreja moscovita.

O político russo Alexeï Navalny felicitou-as pelo seu novo clip musical na rede social Twitter: "As Pussy Riot lançaram um vídeo dos diabos. É muito Hollywood e 'cool'", escreveu o opositor número um do Kremlin.

O teledisco "Make America Great Again" é o terceiro divulgado nos últimos dias pela banda, que lançará na sexta-feira um miniálbum chamado "xxx", numa referência à classificação da pornografia.

* Mulheres valentes.


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Jackson Goldstone
 10 ANOS



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HOJE NO 
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS
  DA MADEIRA"

Liliana Rodrigues em defesa 
da liberdade de expressão na Turquia

Depois de ter visto ser aprovado esta semana, no plenário de Estrasburgo, um relatório para o qual contribuiu de forma significativa sobre Direitos Humanos e Migração nos Países Terceiros, a eurodeputada madeirense Liliana Rodrigues saiu ainda em defesa da liberdade de expressão na Turquia e da libertação imediata dos jornalistas detidos neste país.
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O deteriorar da liberdade de expressão na Turquia não tem parado de se acentuar, principalmente após a tentativa de golpe de Estado de 15 de Julho do corrente ano. 130 jornalistas e escritores foram detidos. As autoridades ordenaram o encerramento de 3 agências noticiosas, 16 canais de TV, 23 rádios, 45 jornais, 15 revistas e 29 editores.

Para a deputada socialista, “a liberdade de expressão é também o direito de discordar. A isto chama-se Democracia. Os jornalistas têm o direito de informar e também têm o direito de ter uma opinião”, correndo a Turquia o risco de se transformar “num regime que leva o seu povo para o precipício do pensamento único”.

“É este um parceiro credível?”, questionou Liliana Rodrigues. “Neste momento, não! E não é só a situação dos jornalista, há muito conhecida, mas também a dos juízes, das mulheres, dos livro proibidos, dos cidadãos que são calados”, acrescentando que “se o direito à informação fosse zelado talvez tivéssemos sabido mais cedo das dezenas de crianças a serem escravizadas na Turquia e que, em vez de pegarem em livros, têm nas mãos uma agulha para coser roupa de várias multinacionais europeias. Destas aguardamos explicações. Da Turquia, o respeito pelo Estado de Direito”.

* Deputada corajosa, saudamo-la. As eurodeputadas portuguesas são valentes.

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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"

Rajoy falhou terceira tentativa 
e só será investido no sábado

Foi um debate de investidura sujeito a inesperadas surpresas, como o abandono da câmara do parte dos deputados do Unidos Podemos, que regressaram mesmo antes da votação. No final e sem qualquer surpresa, Mariano Rajoy falhou outra vez a investidura.

Apesar de todas as peripécias que envolveram este segundo dia do debate de investidura de Mariano Rajoy, a votação ao nome do primeiro-ministro espanhol em exercício decorreu da forma esperada: Rajoy não alcançou a maioria absoluta dos 350 deputados, vendo assim fracassada a terceira tentativa de investidura desde as eleições gerais de 26 de Junho.
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Rajoy recebeu 170 votos favoráveis (137 votos do PP, 32 do Cidadãos e a deputada da Coligação Canária) e 180 contra (dos restantes partidos da oposição), confirmando-se assim que o presidente do PP só deverá ser reconduzido numa segunda votação - em que basta uma maioria simples - e que como anunciou a presidente do Congresso (equivalente a Parlamento), Ana Pastor, decorrerá no próximo sábado, 48 horas depois da primeira, tal como previsto pela Constituição espanhola. Para que os prazos sejam respeitados, a votação só começará depois das 19:45, em Madrid.

É mais do que esperado que Rajoy seja finalmente reconduzido como primeiro-ministro, isto após mais de 10 meses como líder de um Governo em funções. Para ser investido, Mariano Rajoy vai beneficiar da abstenção dos deputados do PSOE, uma decisão tomada pelo Comité Federal realizado no passado domingo. E apesar de se saber de antemão que pelo menos 18 dos 85 parlamentares do PSOE não irão respeitar a disciplina de voto inerente à decisão tomada pelo máximo órgão entre congressos, Rajoy será investido porque para o conseguir basta-lhe apenas que pelo menos 11 deputados daquele partido se abstenham.

Contudo este segundo dia do debate de investidura de Rajoy acabou por não ser totalmente uma não-notícia, ao contrário daquilo que eram as expectativas. Quando já se aproximava o final do debate, o porta-voz do PP no Congresso, Rafael Hernando, fez uso da palavra para atacar o secretário-geral do Podemos, Pablo Iglesias, acusando-o de "em nome de Espanha, se ter vendido a ditaduras como o Irão e a Venezuela".

Acicatado por esta acusação que alude às notícias de que vários o Podemos terá sido financiado,por exemplo, pelo regime então liderado por Hugo Chávez, Pablo Iglesias pediu a palavra a Ana Pastor, que não lha concedeu. Além disso também Hernando não permitiu que estas declarações constassem na acta da sessão plenária.

Em protesto os deputados do Unidos Podemos (aliança que integra o Podemos e a força pró-comunista Esquerda Unida) abandonaram o hemiciclo. Foi então que Ana Pastor ficou perante o primeiro dilema enquanto presidente do Congresso, saber se, sem os votos contra do Unidos Podemos, Rajoy poderia ser investido primeiro-ministro.

Instalou-se o burburinho no plenário. Foi então que se olhou para a Constituição, cujo artigo 99 estabelece que, mesmo sem os deputados ausentes, Rajoy não poderia ser investido. Todavia, a indefinição não se prolongou e cerca de seis minutos depois do abandono, os deputados do Unidos Podemos regressaram.

Estavam finalmente reunidas as condições para se proceder à votação, não sem antes de Ana Pastor avisar que uma vez iniciada a votação (feita deputado a deputado e por ordem alfabética), nenhum parlamentar poderia entrar ou abandonar a câmara. Depois a votação decorreu como se esperava. 

* Espanha em polvorosa.

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HOJE  NO
"DESTAK"
Costa responde a Schäuble e 
afirma só dar atenção a alemães
 que conhecem Portugal

O primeiro-ministro reagiu hoje às críticas feitas pelo ministro das Finanças alemão ao Governo português, dizendo só dar atenção ao que dizem os alemães que conhecem Portugal, sabem do que falam e não se inspiram no preconceito. 
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António Costa falava aos jornalistas no final de uma cerimónia de homenagem ao antigo vereador da Câmara Municipal de Lisboa e ex-dirigente democrata-cristão Pedro Feist na União das Associações de Comércio e Serviços, na qual também esteve presente a presidente do CDS-PP, Assunção Cristas.

Confrontado com declarações proferidas pelo ministro das Finanças alemão, Wolfgang Schäuble, na quarta-feira, segundo as quais Portugal estava no bom caminho económico-financeiro até mudar de Governo, o primeiro-ministro alegou que não deu muita atenção a essas palavras. 

* Boa resposta à víbora de cadeira de rodas, o governo anterior teria ficado mudo.

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