Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
27/10/2016
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HOJE NO
"A BOLA"
"A BOLA"
Estudo do Sindicato de Jogadores revela que estrangeiros superam portugueses
O Sindicato dos Jogadores apresenta um estudo
comparativo referente à utilização de jogadores na 1.ª jornada nas ligas
profissionais na época passada e na presente, sendo que a conclusão é
de que foram utilizados mais estrangeiros do que portugueses.
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Os
dados revelam que existe uma ligeira superioridade dos jogadores
estrangeiros face aos portugueses na 1.ª jornada da Liga 2016/2017: 53
contra 47 por cento. As percentagens são as mesmas que se verificaram na
primeira ronda da Liga 2015/2016.
Os jovens jogadores utilizados (até 23 anos) na 1.ª jornada da Liga 2016/17, independentemente da nacionalidade, representam 31 por cento.
Na 1.ª jornada da Liga 2, em 2016/2017, verifica-se uma clara aposta no jogador português (63 por cento) face ao jogador estrangeiro (37 por cento). Ainda assim, houve um decréscimo de um por cento na utilização de jogadores portugueses relativamente à 1.ª jornada da época passada.
Os jogadores jovens (até 23 anos) compõem a maior fatia de futebolistas utilizados na 1.ª jornada da Liga 2 2016/2017 (49 por cento).
Os jovens jogadores utilizados (até 23 anos) na 1.ª jornada da Liga 2016/17, independentemente da nacionalidade, representam 31 por cento.
Na 1.ª jornada da Liga 2, em 2016/2017, verifica-se uma clara aposta no jogador português (63 por cento) face ao jogador estrangeiro (37 por cento). Ainda assim, houve um decréscimo de um por cento na utilização de jogadores portugueses relativamente à 1.ª jornada da época passada.
Os jogadores jovens (até 23 anos) compõem a maior fatia de futebolistas utilizados na 1.ª jornada da Liga 2 2016/2017 (49 por cento).
* Será porque os grandes jogadores portugueses emigraram e os jogadores estrangeiros residentes são mais baratos?
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HOJE NO
"AÇORIANO ORIENTAL"
"AÇORIANO ORIENTAL"
Parque Natural do Faial conquista
prémio de Experiência de Natureza
O Parque Natural do Faial, nos Açores, conquistou o primeiro
prémio de Experiência na Natureza, galardão alcançado quarta-feira em
Malta no 11.º encontro da rede de Destinos Europeus de Excelência, foi
hoje anunciado
Segundo uma nota do Governo Regional dos Açores, além do
Parque Natural do Faial, concorreram aos galardões “EDEN Innovation
Awards 2016” sete outros destinos EDEN, nomeadamente a Taiga Selvagem,
na Finlândia, Naturpark Ötscher-Tormäuer, na Áustria, Kaposvar and the
Zselic area, na Hungria, Zuid Limburg, na Holanda, Waimes, na Bélgica, e
o Mincio Park e o Sistema Fluviale Nera Velino, ambos em Itália.
A Reserva Natural da Caldeira do Faial é a mais antiga área classificada do arquipélago, completando 45 anos a 07 de março e nela estão localizados sete de nove habitats prioritários nos Açores, bem como dois terços das espécies endémicas de plantas vasculares, de acordo com o executivo açoriano.
Insere-se na cratera de um vulcão, com dois quilómetros de diâmetro e uma profundidade média de 400 metros.
A descida acompanhada à Reserva Natural da Caldeira do Faial, iniciativa premiada na sequência da regulação que foi criada e que contemplou a promoção pública de cursos de Guias da Caldeira, registou este ano, até à data, 47 grupos operados por sete empresas locais, adianta a nota.
Além de Reserva Natural, seguindo os critérios da IUCN - International Union for the Conservation of Nature, é também área integrante da Rede de Natura 2000, do sítio Ramsar e de um geossítio prioritário do Geoparque Açores.
* Não somos conhecedores em termos científicos da riqueza do Parque, mas a beleza da Caldeira, já lá estivemos, é inesquecível, bem como a excelente "massa sovada" que provámos por ali perto.
A Reserva Natural da Caldeira do Faial é a mais antiga área classificada do arquipélago, completando 45 anos a 07 de março e nela estão localizados sete de nove habitats prioritários nos Açores, bem como dois terços das espécies endémicas de plantas vasculares, de acordo com o executivo açoriano.
Insere-se na cratera de um vulcão, com dois quilómetros de diâmetro e uma profundidade média de 400 metros.
A descida acompanhada à Reserva Natural da Caldeira do Faial, iniciativa premiada na sequência da regulação que foi criada e que contemplou a promoção pública de cursos de Guias da Caldeira, registou este ano, até à data, 47 grupos operados por sete empresas locais, adianta a nota.
Além de Reserva Natural, seguindo os critérios da IUCN - International Union for the Conservation of Nature, é também área integrante da Rede de Natura 2000, do sítio Ramsar e de um geossítio prioritário do Geoparque Açores.
* Não somos conhecedores em termos científicos da riqueza do Parque, mas a beleza da Caldeira, já lá estivemos, é inesquecível, bem como a excelente "massa sovada" que provámos por ali perto.
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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
"CORREIO DA MANHÃ"
Hospital quer manter português internado
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Volodymyr foi detido em Londres por ataque no aeroporto. Teve surto psicótico.
"Só queria que o meu filho voltasse para casa. E é isso que ele também quer. Mas a decisão não está nas nossas mãos". Galyna Lavriv, mãe de Volodymyr Lavriv está a viver um pesadelo em Inglaterra.
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Depois de ter estado duas semanas sem ter notícias do filho, um estudante de medicina de 25 anos que vive em Lisboa e tem nacionalidade portuguesa, agora está a tentar evitar que o filho fique internado compulsivamente por mais seis meses num hospital psiquiátrico de Essex, em Inglaterra. É que Volodymyr foi detido no aeroporto de Luton, nos arredores de Londres, por ter agredido um passageiro no terminal aéreo.
O caso aconteceu no início de outubro.
O estudante viveu um surto psicótico e foi internado compulsivamente. "Os médicos dizem que não conseguiram determinar o que provocou este surto e querem mantê-lo por mais seis meses. Fui contactada pelos serviços sociais, que me disseram ser esta a vontade deles. Mas o Volodymyr está bem, quer voltar para Portugal e eu também quero que ele volte para a família e amigos. Se for preciso, peço que ele seja transferido para uma unidade de psiquiatria em Portugal", diz Galyna ao CM.
A mãe tem visitado Voldymyr todos os dias e este contou-lhe o que aconteceu em Inglaterra. "Ele partiu para Londres porque estava apaixonado por uma rapariga e combinou encontrar-se com ela lá. Só que perdeu o avião previsto e chegou tarde de mais. Quando aterrou, ficou sozinho no aeroporto de Stanstead, onde passou a noite. De manhã, foi para Londres e conseguiu comprar um bilhete de avião para regressar a Portugal, num voo que partia de Luton. Meteu-se no autocarro para o aeroporto, mas adormeceu e quando acordou estava em Nottingham, a mais de 200 km de Londres". Cansado e desesperado por não conseguir voltar. Volodymyr entrou em descompensação. "Em Nottingham, ele levantou todo o dinheiro que tinha na conta para pagar um táxi que o levasse a Luton, onde chegou de madrugada. E foi no aeroporto que ele se envolveu numa luta. Ele não sabe explicar o que aconteceu. Explodiu", conta Galyna. Entretanto Volodymyr ficou sem bateria no telemóvel e não tinha adaptador para a ficha de eletricidade britânica. Os pais, que vivem em França, não souberam nada dele durante mais de duas semanas. Só quando a polícia britânica aceitou formalmente tratar o caso como um desaparecimento é que se percebeu que o jovem estava internado num hospital psiquiátrico.
Lei permite 6 meses de internamento
Volodymyr vai ter esta quinta-feira um encontro com a polícia. Caso se verifique que a pessoa que agrediu não apresentou queixa, poderá ser libertado mais cedo. Internado compulsivamente, a lei britânica permite que o hospital possa manter o doente durante um período inicial de 28 dias. Período que pode ser renovado por seis meses caso o corpo clínico entenda que o paciente ainda precisa de tratamento.
* Parece-nos que o Volodymyr é finalista de medicina e teria de fazer o exame final em Novembro, teria, porque depois desta rocambolesca aventura pensamos que não está bom da cabeça para prestar prova.
As autoridades britânicas não são responsáveis pelos fogachos amorosos do "myrinho", nem da falta de sono, nem das outras patetices todas.
O "piqueno" não vive pesadelo nenhum, pesadelo vivem os refugiados que fogem da morte certa.
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PAULO TRIGO PEREIRA
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OE 2017:
a resposta aos críticos
Duas coisas são certas: há espaço e necessidade de melhorias na
especialidade do OE2017, mas não há nenhuma “folga orçamental”, A haver
aumentos de despesa só acompanhados por aumentos da receita.
Na última semana houve várias críticas a medidas do Orçamento quer
de economistas que apoiam esta solução governativa (Louçã, Ricardo
Cabral, Mariana Mortágua) quer de críticos (Helena Garrido, Pedro Mota
Soares entre outros). Respondo aqui aos críticos, deixando para o fim o
tema mais complexo das pensões.
Qualquer pessoa sensata perceberá que
Portugal está, e permanecerá, em estado de alerta económico-financeiro
enquanto tiver dívida pública e privada desta magnitude e registar um
fraco crescimento. Um corolário elementar: não é possível reduzir
simultaneamente o défice orçamental, o peso da dívida, a carga fiscal e
manter a qualidade dos serviços públicos. Neste sentido, nesta
legislatura não será possível reduzir a carga fiscal pois, a existir,
significaria uma deterioração dos serviços públicos em particular na
saúde e educação.
A redução do défice terá de provir de um crescimento
nominal da despesa inferior ao crescimento do PIB (o que obriga a um
controlo do aumento das pensões) e a um aumento da receita efetiva não
tributária, para que possa ser mantida a carga fiscal que não deverá
subir. Como referi, este OE2017 vai, e bem, no sentido de construir uma alternativa. Porém, não é o OE ideal do PS, mas sim o que resulta de negociações e compromissos com os seus parceiros à esquerda.
1. Austeridades.
Medir a consolidação orçamental
discricionária não é fácil (trata-se da variação do saldo estrutural
primário que é estimada). De qualquer modo a análise do período 2011 a
2017 é inequívoca. Usando dados da AMECO,
a execução do OE2012 foi o que levou à maior consolidação/austeridade
efetiva (+3,7%), seguido do de 2014 (+1,2%). No ano de 2015 já sabemos
que o período pré-eleitoral levou a uma política expansionista (-0,8%) e
em 2017 espera-se alguma contração (+0,6%). Não só este OE é muito
menos contracionista que os de 2012 e 2014, como adopta medidas que não
são austeritárias, a menos que se considere austeritário o aumento dos
dividendos do Banco de Portugal (BdP) para o Tesouro. Importa lembrar
que esta medida teve na sua génese um artigo de Ricardo Cabral
e tem vindo a ser bem estudada. Como diz apropriadamente Nicolau Santos
no Expresso: “Faz sentido que o BdP passe para os mercados (na
sequência de provisões excessivas) a mensagem que pode haver um default
na dívida portuguesa?” Não faz. Um dos dois desafios colocados a todos
os economistas é o de encontrar soluções de consolidação orçamental,
como esta, que não signifiquem austeridade, por exemplo com medidas que
levem a uma redução dos encargos da dívida no PIB (o maior rácio da
União Europeia) ou do saldo primário.
2. Défices.
Não sabemos qual será o défice deste
ano, mas deverá rondar os 2,5% do PIB, e muito menos sabemos o do
próximo ano, apenas temos o objetivo de 1,6% do PIB. Parece-me muito
exigente, mas mais do que o défice é preciso ver o que ele representa.
Do lado da receita significa um desagravamento da tributação dos
rendimentos do trabalho, e do lado da despesa um aumento de apoio a
grupos vulneráveis (portadores de deficiência, entre outros) ou
potencialmente carenciados (recipientes de baixas pensões).
3. As prestações sociais
Representarão, em 2017,
40,9% da despesa pública face a um peso de 41,1% em 2016. Esta
diminuição, ligeira, naquilo que é a principal componente da despesa
pública deve-se a um crescimento da despesa a uma taxa menor do que o
crescimento do PIB. Nas prestações, o peso das pensões da segurança
social e CGA é significativo. A verificarem-se os aumentos requeridos
nas eleições pelo Bloco de Esquerda ou o PCP, o défice e a dívida
disparavam. O rating da república, dado pela DBRS, descia, o BCE deixava
de nos financiar e sairíamos do euro. Pode fazer sentido para alguns,
mas não para o PS. É necessário muita moderação e seletividade na
atribuição das prrstações. O compromisso do OE2017 é manter a aplicação
da lei no tocante à actualização das pensões e adicionalmente aumentar
em 10 euros (referente a 2016) todas as pensões de menos de 625 que
estiveram congeladas nos últimos anos, o que abrangerá cerca de 1,5
milhões de pensionistas.
4. Investimento público e privado.
Existe
estabilidade fiscal neste orçamento o que é bom para as empresas e volta
a haver incentivos para o desenvolvimento do interior. Há um conjunto
de medidas para promover o investimento (programa Capitalizar e Semente,
abolição do IVA alfandegário), mas diria que o essencial da capacidade
de promover o investimento não decorre do Orçamento. Passa pelo acelerar
decididamente a execução dos fundos estruturais e por uma aposta
efetiva na Instituição Financeira de Desenvolvimento. Os países que têm maior taxa de execução do Plano Juncker são países que têm bons e efetivos “Bancos de Fomento”.
5. Tributação de alojamento local (AL).
Aqui está
uma medida que mais do que o impacto na receita tem um claro objetivo de
políticas públicas. O diferencial enorme de tratamento fiscal entre as
receitas de rendas e as de AL, favorável a estas últimas, tem tido
consequências algo dramáticas: o aumento da oferta de AL em detrimento
do mercado de arrendamento, a subida das rendas, a desertificação das
grandes cidades dos seus residentes “autóctones”. Não sendo a única
medida para lidar com este problema, a fiscalidade é uma via. Claro que o
arrendamento local tem custos para o proprietário (água e luz por
exemplo) que ele não incorre no caso do arrendamento. Por isso se
manteve um diferencial fiscal, mas não tão acentuado.
6. Impostos indiretos.
Há impostos especiais sobre o
consumo que geram pouca receita, mas justificam-se pois alteram de
forma desejável o comportamento dos agentes. É o caso do imposto sobre
bebidas açucaradas com receita consignada à saúde. Totalmente de acordo.
Há alterações nos impostos indiretos – subida do IVA da hotelaria para a
taxa intermédia que gerariam uma receita significativa, são racionais, são pagos
essencialmente por não residentes, não afectariam a competitividade
turística do país e não foram mexidos. Lastimo não constar deste OE, mas
vale a pena reter para quando chegarmos ao OE2018 e tivermos algumas
necessidades de despesa inadiáveis a ser cobertas por receitas “não
austeritárias”.
7. Transparência, imposto sobre o património e sobretaxa.
Já abordei acima tópicos do artigo de Helena Garrido
com os quais discordo. Agora as concordâncias: o mapa com as receitas
fiscais do Estado previstas para 2016 e orçadas para 2017 devia constar
no Relatório; o imposto sobre o património (com o qual discordo) e a
reversão da sobretaxa parecem-me mal desenhados técnica e
legisticamente, mas deixarei estes aspetos para posterior análise na
especialidade.
8. Pensões mínimas.
No que toca às pensões mínimas,
abriu-se um debate sobre a eventual aplicação no futuro de condições de
recursos nas do regime não contributivo. Primeiro foi o
primeiro-ministro António Costa e o ministro Vieira da Silva a iniciarem o debate, depois Francisco Louçã a dar avisos a António Costa, depois Ricardo Cabral e agora é Pedro Mota Soares do
CDS-PP a desafiar o Bloco e o PCP a apoiarem a proposta do CDS de
aumentos de todas as pensões mínimas e rurais. Esta estranha
convergência de posições da extrema-esquerda e da direita mais à direita
só pode decorrer do populismo de quem não está no poder e quer retirar
os louros de propostas irrealistas mesmo sabendo que não podem ser
aprovadas. Valha-nos aqui alguma sensatez atual do PSD nesta matéria.
Vejamos primeiro o que fez Mota Soares e o governo PSD-CDS (ver
tabela) enquanto estiveram no poder. Actualizou as pensões mínimas mais
baixas (pensão social, rural e as de pensionistas com menos de 15 anos
de descontos), mas congelou todas as restantes pensões mínimas. Isto
significa que um pensionista (com as regras antigas, pois com as novas
tal não é possível) que tenha descontado apenas 10 anos viu aumentada a
sua pensão de 246 para 262 euros, e um pensionista com 20, 30 ou 40 anos
de descontos viu congelada a sua pensão estatutária mínima nestes cinco
anos. Para obviar a esta injustiça é que o OE2017 se propõe fazer a
atualização extraordinária da pensão daqueles que viram congelada a sua
pensão.
E o que podemos nós saber sobre a situação económica destes
pensionistas, nomeadamente os que têm pensões mais baixas? Efetivamente
pouco. Muitos poderão ter rendimentos baixos, e nesse caso terão acesso
ao complemento solidário para idosos (CSI) que é uma prestação
complementar, com condição de recursos, atribuída a pensionistas de
baixos rendimentos e é o principal instrumento de combate à pobreza nos
idosos. Aqui os dados são reveladores. De 2011 a 2015, as condições de
eligibilidade ficaram mais apertadas e apesar da crise o governo PSD-CDS
“conseguiu” diminuir em 72 mil os beneficiários e “poupar” 82 milhões
de euros em 2015 quando comparado com 2011. O que contraria de forma
radical o discurso atual de Mota Soares que pugna pelo aumento de todas
as pensões quando ainda há pouco tempo admitia um corte nas pensões.
Em relação à eventualidade de condição de recursos em relação a
pensões mínimas importa desde já esclarecer que elas não constam do
OE2017. Mas não devemos fugir ao debate, até porque se pode colocar em
2018 e porque já foi aberto. Ricardo Cabral
argumenta com o exemplo dos EUA e o argumento de autoridade de
economistas agraciados com o “Nobel”. Acontece que os EUA, não tendo
Estado Social, não servem de exemplo para discutir o caso português. Por
outro lado ignora completamente o complemento à pensão dado pelo CSI. O
mesmo fazem Mariana Mortágua e Francisco Louçã, que diz “só articulando
todas as políticas sociais se combate a pobreza”. Ora articular as
políticas sociais é precisamente analisar as pensões mínimas em
articulação com o CSI e não isoladamente como faz Louçã. Dentro dos que
recebem pensões mínimas a maioria significativa são pobres. Mas também
há os que têm rendimentos de rendas habitacionais ou rendimentos de
capitais, não sendo por isso pobres. Basta lembrar que antigamente os
gestores de empresas privadas não tinham de fazer descontos para a
segurança social. Sem condição de recursos como distinguimos os pobres,
que muito legitimamente recebem quer as pensões mínimas quer o CSI, dos
que delas não necessitam? Os argumentos são favoráveis a Costa e Vieira
da Silva. É verdade que os estudos que temos sobre pensões são já
antigos, e os recentes são muito incompletos. Mas então por isso deve
haver vontade política e transparência para analisar, estudar e debater a
temática das pensões em geral e das mínimas em particular.
Estamos nas semanas do debate na generalidade do OE2017 e votá-lo-ei
favoravelmente por dever e convicção. Duas coisas são, porém, certas: há
espaço e necessidade de melhorias na especialidade, mas não há nenhuma
“folga orçamental”, isto é margem para aumentos de despesa que não sejam
acompanhados por aumento da receita.
Professor universitário e deputado eleito como independente nas
listas do PS de Setúbal e membro do respetivo grupo parlamentar. As
opiniões expressas apenas vinculam o autor.
IN "OBSERVADOR"
25/10/16
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HOJE NO
"OBSERVADOR"
Teodora Cardoso acredita que
orçamento passa em Bruxelas
mas não por boas razões
A presidente do Conselho de Finanças Públicas, Teodora Cardoso, diz que Orçamento do Estado para 2017 vai ser aprovado pela Comissão Europeia, "mas não necessariamente pelas boas razões".
A presidente do Conselho de Finanças Públicas (CFP), Teodora Cardoso,
afirmou que a proposta de Orçamento do Estado para 2017 (OE2017) vai
ser aprovada pela Comissão Europeia, “mas não necessariamente pelas boas
razões”.
Se tivesse de apostar, diria que [o OE2017] passava [em Bruxelas], mas não necessariamente pelas boas razões. Chumbar um orçamento é extremamente difícil, é um bocado como as sanções. Toda a gente fala delas, mas é difícil implementar e, com o orçamento que temos, isso seria ainda mais difícil”, afirmou Teodora Cardoso numa conferência hoje em Lisboa, organizada pela Ordem dos Economistas, acrescentando que “o orçamento não justificaria o chumbo liminar de maneira nenhuma”.
No entanto, a economista considera que “há uma discussão
permanente sobre as décimas de ponto que o défice tem de se reduzir, se
vai ou não reduzir, e se é através das despesas ou das receitas”, o que,
segundo argumentou, “contribui para uma enorme instabilidade da
economia e da confiança dos investidores”.
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Para Teodora Cardoso,
uma parte do problema passa de facto pelo “próprio conceito de saldo
estrutural”, que exclui o ciclo económico e as medidas temporárias e que
é usado por Bruxelas para aferir a consolidação efetivamente realizada
pelos países.
“De facto, o saldo estrutural não é observável e eu
acho que o saldo estrutural não devia ser um indicador taxativo (…)
porque não inclui uma série de coisas que são importantes e que vão
determinar o crescimento potencial da economia”, reiterou.
Contudo,
a presidente do Conselho de Finanças Públicas recordou que “tudo isto
foi aprovado” por Portugal e que o país “tem de ter isso em conta”.
“Mas,
ao aprovarmos, não somos obrigados a andar neste jogo do gato e do rato
mensal com a Comissão Europeia. A necessidade de estabilização das
finanças públicas é um dado adquirido e isso não tem a ver com as regras
europeias. Há uma parte que é responsabilidade nossa”, concluiu.
Na
mesma conferência, o ministro das Finanças, Mário Centeno, afirmou que,
desde dezembro do ano passado que todos os meses o Governo português
tem tido informação e tem tido de prestar também informação,
referindo-se às previsões, às missões pós-programa, aos relatórios
pós-programa, às cartas e aos processos sobre sanções.
“Desde
dezembro, todos os meses tivemos algum entretenimento sobre esta
matéria. Os votos que eu faço é que em dezembro deste ano apenas
festejemos o Natal”, disse o governante.
* Respeitamos muito Teodora Cardoso, tanto quanto desejamos que o OE2017 resulte.
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
"Já não conseguia aguentar
mais violações e torturas"
Nadia e Lamia, as "escravas sexuais" que são a voz dos yazidi no mundo
Nadia
Murad e Lamia Haji Bashar, hoje distinguidas com o prémio Sakharov,
sofreram durante meses como escravas sexuais do grupo extremista Estado
Islâmico, tornando-se rostos de uma campanha global para proteger o povo
yazidi de um potencial genocídio.
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Murad
foi levada pelos 'jihadistas' da sua aldeia natal, Kocho, perto da
cidade iraquiana de Sinjar, em agosto de 2014 e levada para Mossul,
bastião do Estado Islâmico no Iraque.
Enquanto
refém do temido grupo extremista, Murad, atualmente com 23 anos, diz
que foi torturada e violada. Os 'jihadistas', conta, obrigaram-na a
renegar a fé yazidi, uma antiga religião, pré-cristã, com cerca de meio
milhão de fiéis naquela zona do norte do Iraque.
"A primeira coisa que fizeram foi obrigar-nos a converter ao Islão", relatou Murad em entrevistas.
Num
discurso perante o Conselho de Segurança da ONU, em Nova Iorque, a
jovem contou como foi "casada" com um dos 'jihadistas' do grupo
extremista, que troçava dela, lhe batia e a obrigou a usar maquilhagem e
roupas justas.
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"Já não conseguia aguentar mais violações e torturas", disse, ao explicar porque decidiu fugir.
Lamia Bashar também é natural de Kocho e tinha apenas 16 anos quando foi raptada.
"É
uma mulher extraordinariamente forte que suportou coisas que eu não
desejaria a ninguém", disse um psicólogo que conseguiu tratamento para
Bashar na Alemanha, Jan Kizilhan, à agência France Presse.
"Muitos
dos seus familiares e amigos foram mortos à sua frente pelo Estado
Islâmico antes de ser raptada, escravizada, vendida várias vezes e
repetidamente violada juntamente com outras raparigas yazidi", explicou.
Lamia
Bashar tentou fugir várias vezes durante os 20 meses em que esteve
sequestrada pelos 'jihadistas' até finalmente conseguir fazê-lo. Mas
depois caiu nas mãos do diretor de um hospital em Hawjiah que também
abusou dela e a violou, assim como a outras vítimas.
Acabou
por conseguir fugir, com duas outras raparigas, mas na viagem para
Kirkuk uma delas pisou uma mina terrestre que a matou instantaneamente,
relatou o médico e ativista yazidi Mirza Dinnayi.
O
médico trata de Lamia Bashar desde que ela chegou à Alemanha, em abril.
A jovem sobreviveu à explosão, mas sofreu queimaduras na cara e perdeu o
olho direito.
Peritos da ONU
concluíram que o massacre de yazidis pelo Estado Islâmico em 2014
constituiu um esforço premeditado para exterminar uma comunidade
inteira, crime enquadrável como genocídio.
Nadia
Murad, que perdeu seis irmãos e a mãe no ataque dos 'jihadistas' a
Sinjar, tem demonstrado em discursos e entrevistas uma profunda
frustração com a comunidade internacional por ter abandonado o seu povo.
"Não nos protegeram deste genocídio", disse numa entrevista depois de discursar no Conselho de Direitos Humanos da ONU em junho.
* Porque se tolera esta barbaridade?
* Porque se tolera esta barbaridade?
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HOJE NO
"RECORD"
José Augusto compara Vieira
a um mito do futebol mundial
José Augusto, glória do Benfica na década de 60, deixou rasgados elogios
a Luís Filipe Vieira, que esta quinta-feira será reeleito presidente
das águias. O antigo extremo comparou mesmo o atual líder do clube a uma
figura incontornável do futebol mundial.
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"A forte afluência
exemplifica toda a mística e vivência da família benfiquista. Quando
necessário estamos todos juntos. Não há mais candidatos pois o trabalho
saiu perfeito, ou quase perfeito. É o reconhecimento de que Vieira é um
presidente de topo. Conheci muitos presidentes, até hoje, alguns também
bons, mas como Vieira, com esta dimensão, só conheci outro: Santiago
Bernabéu, no Real Madrid", vincou José Augusto.
* Luís Filipe Vieira é um bom presidente, apesar de sermos adeptos do Sporting, não somos míopes.
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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
Pussy Riot atacam Donald Trump
em videoclip provocador
As
feministas 'punk' da banda russa Pussy Riot atacaram esta quinta-feira o
candidato republicano à Casa Branca, Donald Trump, num videoclip
provocador em que imaginam como seriam os Estados Unidos se o
multimilionário fosse eleito Presidente.
No
vídeo, intitulado "Make America Great Again", o lema da campanha de
Trump, a banda feminina alterna imagens do magnata do imobiliário com
cenas imaginárias e reais de violência.
O clip retrata uma América em versão
Trump, que humilha e viola os elementos da banda, as marca com ferros em
brasa quando estão demasiado gordas ou fizeram um aborto e lhes mede o
tamanho do peito para ver se corresponde aos critérios mínimos por ele
impostos.
O vídeo ataca também as posições extremistas de Donald Trump sobre a imigração.
As
Pussy Riot obtiveram alguma notoriedade há alguns anos, quando
condenaram frontalmente o Presidente russo, Vladimir Putin, a quem
Donald Trump já expressou a sua admiração.
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Nadejda
Tolokonnikova e Maria Alekhina foram condenadas a prisão efetiva por
terem cantado um hino anti-Putin no altar de uma igreja moscovita.
O
político russo Alexeï Navalny felicitou-as pelo seu novo clip musical
na rede social Twitter: "As Pussy Riot lançaram um vídeo dos diabos. É
muito Hollywood e 'cool'", escreveu o opositor número um do Kremlin.
O
teledisco "Make America Great Again" é o terceiro divulgado nos últimos
dias pela banda, que lançará na sexta-feira um miniálbum chamado "xxx",
numa referência à classificação da pornografia.
* Mulheres valentes.
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS
DA MADEIRA"
DA MADEIRA"
Liliana Rodrigues em defesa
da liberdade de expressão na Turquia
Depois
de ter visto ser aprovado esta semana, no plenário de Estrasburgo, um
relatório para o qual contribuiu de forma significativa sobre Direitos
Humanos e Migração nos Países Terceiros, a eurodeputada madeirense
Liliana Rodrigues saiu ainda em defesa da liberdade de expressão na
Turquia e da libertação imediata dos jornalistas detidos neste país.
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O deteriorar da liberdade de expressão na Turquia não tem parado de se acentuar, principalmente após a tentativa de golpe de Estado de 15 de Julho do corrente ano. 130 jornalistas e escritores foram detidos. As autoridades ordenaram o encerramento de 3 agências noticiosas, 16 canais de TV, 23 rádios, 45 jornais, 15 revistas e 29 editores.
Para a deputada socialista, “a liberdade de expressão é também o direito de discordar. A isto chama-se Democracia. Os jornalistas têm o direito de informar e também têm o direito de ter uma opinião”, correndo a Turquia o risco de se transformar “num regime que leva o seu povo para o precipício do pensamento único”.
“É este um parceiro credível?”, questionou Liliana Rodrigues. “Neste momento, não! E não é só a situação dos jornalista, há muito conhecida, mas também a dos juízes, das mulheres, dos livro proibidos, dos cidadãos que são calados”, acrescentando que “se o direito à informação fosse zelado talvez tivéssemos sabido mais cedo das dezenas de crianças a serem escravizadas na Turquia e que, em vez de pegarem em livros, têm nas mãos uma agulha para coser roupa de várias multinacionais europeias. Destas aguardamos explicações. Da Turquia, o respeito pelo Estado de Direito”.
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O deteriorar da liberdade de expressão na Turquia não tem parado de se acentuar, principalmente após a tentativa de golpe de Estado de 15 de Julho do corrente ano. 130 jornalistas e escritores foram detidos. As autoridades ordenaram o encerramento de 3 agências noticiosas, 16 canais de TV, 23 rádios, 45 jornais, 15 revistas e 29 editores.
Para a deputada socialista, “a liberdade de expressão é também o direito de discordar. A isto chama-se Democracia. Os jornalistas têm o direito de informar e também têm o direito de ter uma opinião”, correndo a Turquia o risco de se transformar “num regime que leva o seu povo para o precipício do pensamento único”.
“É este um parceiro credível?”, questionou Liliana Rodrigues. “Neste momento, não! E não é só a situação dos jornalista, há muito conhecida, mas também a dos juízes, das mulheres, dos livro proibidos, dos cidadãos que são calados”, acrescentando que “se o direito à informação fosse zelado talvez tivéssemos sabido mais cedo das dezenas de crianças a serem escravizadas na Turquia e que, em vez de pegarem em livros, têm nas mãos uma agulha para coser roupa de várias multinacionais europeias. Destas aguardamos explicações. Da Turquia, o respeito pelo Estado de Direito”.
* Deputada corajosa, saudamo-la. As eurodeputadas portuguesas são valentes.
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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
Rajoy falhou terceira tentativa
e só será investido no sábado
Foi um debate de investidura sujeito a inesperadas surpresas, como o abandono da câmara do parte dos deputados do Unidos Podemos, que regressaram mesmo antes da votação. No final e sem qualquer surpresa, Mariano Rajoy falhou outra vez a investidura.
Apesar de todas as peripécias que envolveram este segundo dia do
debate de investidura de Mariano Rajoy, a votação ao nome do
primeiro-ministro espanhol em exercício decorreu da forma esperada:
Rajoy não alcançou a maioria absoluta dos 350 deputados, vendo assim
fracassada a terceira tentativa de investidura desde as eleições gerais
de 26 de Junho.
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Rajoy recebeu 170 votos favoráveis (137 votos do PP, 32 do Cidadãos e a deputada da Coligação Canária)
e 180 contra (dos restantes partidos da oposição), confirmando-se assim
que o presidente do PP só deverá ser reconduzido numa segunda votação -
em que basta uma maioria simples - e que como anunciou a presidente do
Congresso (equivalente a Parlamento), Ana Pastor, decorrerá no próximo
sábado, 48 horas depois da primeira, tal como previsto pela Constituição
espanhola. Para que os prazos sejam respeitados, a votação só começará
depois das 19:45, em Madrid.
É mais do que esperado que Rajoy seja finalmente reconduzido
como primeiro-ministro, isto após mais de 10 meses como líder de um
Governo em funções. Para ser investido, Mariano Rajoy vai beneficiar da
abstenção dos deputados do PSOE, uma decisão tomada pelo Comité Federal realizado no passado domingo.
E apesar de se saber de antemão que pelo menos 18 dos 85 parlamentares
do PSOE não irão respeitar a disciplina de voto inerente à decisão
tomada pelo máximo órgão entre congressos, Rajoy será investido porque
para o conseguir basta-lhe apenas que pelo menos 11 deputados daquele
partido se abstenham.
Contudo este segundo dia do debate de investidura de Rajoy acabou por não ser totalmente uma não-notícia, ao contrário daquilo que eram as expectativas. Quando já se aproximava o final do debate, o porta-voz do PP no Congresso, Rafael Hernando, fez uso da palavra para atacar o secretário-geral do Podemos, Pablo Iglesias, acusando-o de "em nome de Espanha, se ter vendido a ditaduras como o Irão e a Venezuela".
Acicatado por esta acusação que alude às notícias de que vários o Podemos terá sido financiado,por exemplo, pelo regime então liderado por Hugo Chávez, Pablo Iglesias pediu a palavra a Ana Pastor, que não lha concedeu. Além disso também Hernando não permitiu que estas declarações constassem na acta da sessão plenária.
Em protesto os deputados do Unidos Podemos (aliança que integra o Podemos e a força pró-comunista Esquerda Unida) abandonaram o hemiciclo. Foi então que Ana Pastor ficou perante o primeiro dilema enquanto presidente do Congresso, saber se, sem os votos contra do Unidos Podemos, Rajoy poderia ser investido primeiro-ministro.
Contudo este segundo dia do debate de investidura de Rajoy acabou por não ser totalmente uma não-notícia, ao contrário daquilo que eram as expectativas. Quando já se aproximava o final do debate, o porta-voz do PP no Congresso, Rafael Hernando, fez uso da palavra para atacar o secretário-geral do Podemos, Pablo Iglesias, acusando-o de "em nome de Espanha, se ter vendido a ditaduras como o Irão e a Venezuela".
Acicatado por esta acusação que alude às notícias de que vários o Podemos terá sido financiado,por exemplo, pelo regime então liderado por Hugo Chávez, Pablo Iglesias pediu a palavra a Ana Pastor, que não lha concedeu. Além disso também Hernando não permitiu que estas declarações constassem na acta da sessão plenária.
Em protesto os deputados do Unidos Podemos (aliança que integra o Podemos e a força pró-comunista Esquerda Unida) abandonaram o hemiciclo. Foi então que Ana Pastor ficou perante o primeiro dilema enquanto presidente do Congresso, saber se, sem os votos contra do Unidos Podemos, Rajoy poderia ser investido primeiro-ministro.
Instalou-se o burburinho no plenário. Foi então que se olhou
para a Constituição, cujo artigo 99 estabelece que, mesmo sem os
deputados ausentes, Rajoy não poderia ser investido. Todavia, a
indefinição não se prolongou e cerca de seis minutos depois do abandono,
os deputados do Unidos Podemos regressaram.
Estavam finalmente reunidas as condições para se proceder à votação, não sem antes de Ana Pastor avisar que uma vez iniciada a votação (feita deputado a deputado e por ordem alfabética), nenhum parlamentar poderia entrar ou abandonar a câmara. Depois a votação decorreu como se esperava.
Estavam finalmente reunidas as condições para se proceder à votação, não sem antes de Ana Pastor avisar que uma vez iniciada a votação (feita deputado a deputado e por ordem alfabética), nenhum parlamentar poderia entrar ou abandonar a câmara. Depois a votação decorreu como se esperava.
* Espanha em polvorosa.
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HOJE NO
"DESTAK"
Costa responde a Schäuble e
afirma só dar atenção a alemães
que conhecem Portugal
O primeiro-ministro reagiu hoje às críticas feitas pelo ministro das Finanças alemão ao Governo português, dizendo só dar atenção ao que dizem os alemães que conhecem Portugal, sabem do que falam e não se inspiram no preconceito.
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António Costa falava aos jornalistas no final de uma cerimónia de homenagem ao antigo vereador da Câmara Municipal de Lisboa e ex-dirigente democrata-cristão Pedro Feist na União das Associações de Comércio e Serviços, na qual também esteve presente a presidente do CDS-PP, Assunção Cristas.
Confrontado com declarações proferidas pelo ministro das Finanças alemão, Wolfgang Schäuble, na quarta-feira, segundo as quais Portugal estava no bom caminho económico-financeiro até mudar de Governo, o primeiro-ministro alegou que não deu muita atenção a essas palavras.
* Boa resposta à víbora de cadeira de rodas, o governo anterior teria ficado mudo.
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