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Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
24/09/2016
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XII-SEM VERGONHA
2-PROSTITUTAS DE LUXO
ATÉ AO PRÓXIMO SÁBADO
A NOSSA FICÇÃO
A MÓNICA MOREIRA LIMA, jornalista de profissão
não chegavam as notícias comezinhas do quotidiano, nem que fosse uma
bomba de neutrões.
Pensou, pensou, engendrou equipa tão louca como
ela, baratinou os maiorais da TV GUARÁ e "amadrinhou"o "SEM VERGONHA"
programa despudorado tão ao nosso gosto, cheio de pimenta por todo o
lado, sem qualquer grosseria e divertido.
Ela só pode ser inteligente e boa!
O QUE DIZ A AUTORA
O Sem Vergonha é o programa mais polémico e irreverente da TV
brasileira. Já rendeu vídeos para os quadros Top Five do CQC e Passou na
TV do Agora é Tarde, ambos da BAND. Foi tema de uma matéria de duas
páginas na maior revista de circulação nacional, a VEJA. E culminou com
uma entrevista antológica ao Rafinha Bastos, no Agora é Tarde. Todos os
programas estão disponíveis no blog e no YouTube. Não recomendo sua
exibição para menores de 18 (anos ou cm) para evitar traumas futuros.
Falo de sexo sem pudor, sem frescuras, sem meias palavras, sem
eufemismos e com muito bom humor. Advertimos que o Sem Vergonha pode
provocar ereções involuntárias e uma vontade irreprimível de dar, sem
restrições de orifícios.
FONTE: TV GUARÁ
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ALERGIA ALIMENTAR
3 - EPIDEMIOLOGIA/II
Uma interessante série conduzida pelo Dr. Aderbaldo Magno Sabrá, Membro Titular Colégio Brasileiro de Cirurgiões, Membro da Academia Nacional de Medicina,Professor de Pediatria, Gasteroenterologia e Alergia Alimentar.
* Uma produção "CANAL MÉDICO"
* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à
mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios
anteriores.
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VIRGÍNIA TRIGO
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IN "JORNAL DE NEGÓCIOS"
21/09/16
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"Hello, teacher!"
Ainda não são oito da manhã e há mais de meia
hora que o meu telefone não se cansa de emitir persistentes bips.
"Hello, teacher!", consigo ler, vendo ao lado um emoji, um boneco com o
coração aos saltos e um ramo de flores na mão direita.
O
que será? O telefone está cheio de mensagens, todas a felicitarem-me
pelo "meu" dia: que este feriado viva para sempre no seu espírito;
obrigado pela ajuda nos meus anos mais difíceis; o feriado é apenas um
dia no calendário e você está na sala de aulas todos os dias; um feriado
só? É pouco, deviam dar-vos mais dinheiro e mais férias! Votos que vão
diretamente ao coração e algumas vezes à carteira. Hoje é 10 de
setembro, esclarece-me uma mensagem, o Dia do Professor na China.
Não há país onde o professor se sinta tão emocionalmente compensado
como na China onde é sem dúvida a mais respeitada das profissões. O
professor é considerado um "jardineiro da alma", alguém que se dedica a
transmitir conhecimento de uma forma altruísta, um trabalho árduo que se
estende muito além da sala de aula e que nenhum dinheiro poderá
compensar. Ainda há dias, na luta por um táxi com um grupo de
estudantes, o colega que me acompanhava argumentou "somos professores".
Foi quanto bastou para que o táxi nos fosse cedido e a porta aberta e
fechada para nosso conforto. Jamais me lembraria de invocar esse
estatuto em Portugal e não creio que fosse uma boa ideia.
Há 31 anos que o 10 de setembro é celebrado como o Dia do Professor,
mas a tradição é muito mais antiga. Já no tempo da dinastia Zhou, mais
de mil anos antes de Cristo, os discípulos costumavam comemorar com
cerimónias mais ou menos solenes o dia do aniversário dos seus
professores. Mais tarde, o dia uniformizou-se e passou para 27 de
agosto, a data de nascimento de Confúcio no calendário chinês (28 de
setembro no nosso calendário) e foi em 1985 que se fixou em 10 de
setembro para reabilitar o respeito pela profissão de professor após o
período da revolução cultural. Neste dia, os alunos enviam mensagens,
presentes, escrevem poesias, organizam festas, tudo em honra do seu
professor. As celebrações são amplamente noticiadas e as redes sociais
enchem-se de tributos ao professor, uma manifestação absolutamente
genuína porque não se espera mais em troca do que aquilo que já se tem.
Os alunos trocam entre si mensagens sobre a etiqueta do que pode ser
considerado um bom presente para o professor: nunca dar coisas demasiado
caras ou inúteis; se o presente for demasiado inovador, deve-se
explicar como funciona; nunca perguntar ao professor qual o presente que
quer pois isso pode constrangê-lo; dizer "fiz isto especialmente para
si".
Entre as muitas caixas de chá e ramos de flores virtuais e reais que
recebi, o melhor presente foi um e-mail de um endereço que ainda não
reconheci: "Querida professora, já não se deve lembrar de mim. Fui seu
aluno e a minha primeira impressão quando a vi foi: cheira bem! É que na
altura não estávamos habituados a perfumes na China. Foi você quem me
levou a conhecer o mundo e me deu coragem para olhar as estrelas. Por
sua causa tenho hoje um bom emprego em Pequim e continuo a viajar muito
para o estrangeiro. Ainda me lembro quando me disse que não há atalhos
para o sucesso. Feliz Dia do Professor!" Com o coração apertado,
pergunto-me se haverá um Dia do Professor em Portugal. Se há, ainda não
dei por ele.
*Professora no ISCTE Business School
IN "JORNAL DE NEGÓCIOS"
21/09/16
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HOJE
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Dez quilómetros à hora a bordo
dos transportes públicos
O
DN acompanhou os passageiros que regressam a casa depois de um dia de
trabalho. Muitas horas passadas em filas e esperas, situação que dizem
ter piorado nos últimos anos. De 40 minutos a uma hora para quem
trabalha e vive no centro da capital a três horas para quem tem o
trabalho e a habitação na periferia
Sofia
Raimundo sai do trabalho às 17.30. Nem mais uns minutos para um
telefonema, responder a um e-mail ou falar com um colega. Quando isso
acontece, tudo se atrasa. É tradutora numa empresa que fica em
Linda-a-Velha e mora no Montijo, quatro transportes para apanhar -
autocarro, metro, barco e camioneta ou carro. Sempre em passo de corrida
nas ligações e são duas horas para chegar a casa. O DN perdeu-a várias
vezes neste percurso. "E este é um dia bom, calmo, já cheguei a demorar
três minutos entre a plataforma do metro e o embarque para o barco!"
"E,
sim, não trago saltos altos, às vezes venho de sapatilhas, tenho dois
ou três pares de sapatos no escritório para as reuniões."
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Um
dia bom é apanhar o 748 das 17.38, pouco trânsito na descida para o
Marquês de Pombal, o metropolitano estar sem perturbações e as
composições demorarem três a quatro minutos entre elas. Até teve sorte,
quando chega à estação do Marquês acaba de sair um metro e o mesmo
acontece na mudança, na Baixa-Chiado. E tem de carregar o passe da
Transtejo .
"Perdi o outro metro e
tenho mesmo de apanhar o barco das 18.30, senão é mais meia hora e o meu
marido vai estar à minha espera, tenho um compromisso, desculpem, mas
têm de ser rápidas." Entra na composição, à pinha, sai disparada para
mudar da Linha Azul para a Verde. "Dantes era mais rápido, o barco saía
do Terreiro do Paço, mas mudou temporariamente para o Cais do Sodré,
isto há mais de um ano, agora tenho de fazer mudança por uma estação."
"Devido
a trabalhos no paredão do terminal do Terreiro do Paço, a ligação
fluvial do Montijo encontra-se desviada temporariamente para o terminal
do Cais do Sodré", diz o aviso afixado em julho de 2015 no Cais do
Seixalinho, onde chega o catamarã. Sobre esta situação, a Transportes de
Lisboa, que engloba a Carris, o Metropolitano, a Transtejo e a Soflusa,
nada responde. E Sofia passou a "stressar" ainda mais com os horários e
as transferências para chegar a casa. Aliás, stress é a palavra que
mais se ouve nesta reportagem, em que o DN acompanhou utentes no
regresso a casa na Área Metropolitana de Lisboa (AML).
"Às
vezes o 748 não vem: há um acidente, uma avaria ou uma supressão, e o
mesmo acontece com o metro, que está pior. Só vão as três primeiras
carruagens para o Cais do Sodré, basta que falte uma para ficar gente na
plataforma. A frota da Carris está fossilizada e também não ajudam as
obras."
Chega um minuto antes de
abrirem as portas na sala 1 do Terminal do Cais do Sodré, de onde sai o
barco para o Montijo. Entra no catamarã, encontra um lugar sentado e
abre o livro Island of Treasure. Toca o telefone: "Ah, desculpa, já
estou no barco, esqueci-me de te avisar!" É o marido.
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Quando
o barco atraca, salta e lá vai a correr, que o marido espera. São pais
da Beatriz, de 11 anos, que estuda em Lisboa, o que faz que Sofia diga:
"De manhã faço batota, venho de carro com o meu marido, mas temos de
sair às 07.00, levamos 30 minutos até Entrecampos. Por isso, não compra
um passe conjunto, apenas para a travessia do Tejo, as restantes viagens
são feitas com o Navegante (título carregável), pago pela empresa por
trabalhar a 45 quilómetros de casa.
Sofia
Raimundo sempre morou na Margem Sul, no Montijo há 17 anos. "Adoro
Lisboa, mas só em agosto", confessa, para concluir: "O meu sonho é ir a
pé do trabalho para casa." Porque, se neste dia conseguiu cumprir as
duas horas de viagem, há vezes em que não é assim. "Já me aconteceu
haver uma urgência do trabalho, não conseguir apanhar o barco das 18.30,
não houve o segundo, e só apanhei o das 19.30." Confessa que o tempo
que perde nos transportes públicos é uma das razões porque hesita em ter
um segundo filho, já que não tem uma família que lhe possa cobrir a
retaguarda.
"Turno da noite é o pior"
João
Paulo Barata, 46 anos, chefe de produção da Nacional, paga 42 euros
pelo passe de comboio e de autocarro, para se deslocar entre Algés, onde
mora, e o Beato, onde trabalha. Sempre funcionou por turnos, produção
contínua: das 07.00 às 15.00, das 15.00 às 23.00 e das 23.00 às 07.00. O
mais complicado é o horário que acaba às 23. "É mau tanto para ir de
casa para o trabalho como para regressar, há menos autocarros e à noite
demoro o dobro do tempo. Antigamente, o 782 saía de Cabo Ruivo às 22.30
com os trabalhadores dos CTT e passava por aqui. Deixou de o fazer.
Fizemos várias reclamações e nunca deram resposta. A única justificação
foi do call center, disseram que não havia passageiros, mas havia, o
autocarro vinha cheio."
No dia em que o DN o acompanhou, João
Paulo entrava às 23.00, mas ia fazer a mudança de turno por volta das
21.30 - vai sempre antes como fazem os outros chefes. Saiu de casa às
20.00 para apanhar o comboio em Algés para o Cais do Sodré, a melhor
opção àquela hora. De manhã, há menos trânsito, apanha o elétrico até
Belém e depois o 728, o mesmo que apanha no Cais do Sodré. Por mais
voltas que dê, leva sempre uma hora a hora e meia em cada ida e volta. E
mete férias no dia 13 de junho desde que levou 12 horas para chegar a
casa, devido às Festas de Santo António.
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Vive
em Algés, uma zona que considera bem servida de transportes, mas diz
que o serviço piorou: "De há uns anos para cá há menos transportes, os
comboios da CP são de 20 em 20 minutos, quando antigamente eram de 12 em
12. O 728 [Restelo-Portela] tem um longo trajeto e, quando há
problemas, chegamos a esperar 45 minutos. E é o único que passa em
Xabregas."
Custo elevado dos transportes
As
queixas de Maria Helena Notário são os custos da camioneta 330 - Gare
Oriente a Forte da Casa - e de o horário diurno não começar mais cedo.
Vive no Bairro da Primavera, em Santa Iria de Azoia, e o bilhete a bordo
custa 3,25 euros, muito mais caro do que o barco ou o comboio. Tem um
passe só para a rodoviária, 62,60 euros mensais, para fazer 14 km. "O
passe L123 dá para todos os transportes de Lisboa, porque é que não dá
para esta zona? A pergunta de Maria Helena foi dirigida à Rodoviária de
Lisboa (RL), que respondeu ao DN. "Foi um serviço que a RL implementou,
aquando da Expo"98, disponibilizando uma alternativa de transporte aos
residentes na zona do Forte da Casa, Quinta da Piedade. Face a esta
circunstância, o tarifário adotado foi específico e onde apenas são
utilizados os títulos próprios ou títulos combinados com a Carris e o
Metro. Embora a carreira 330 não permita a utilização do L123, há
alternativas."
Alternativas que não servem a Maria
Helena, 51 anos, pasteleira. Trabalha na Bela Vista, quatro estações de
metro até chegar à Gare Oriente, onde apanha a camioneta. "Se fosse de
comboio demorava muito mais tempo. Também cortaram os comboios. E a
estação fica longe da minha casa, o 330 passa mesmo ao lado." Gasta
entre uma hora a hora e meia na viagens, de de manhã leva mais tempo e
ao fim de semana o dobro. Trabalha entre as 06.30 e 16.00 e de manhã não
há 330. "Apanho outra carreira, são mais 15 minutos a pé e, ao fim de
semana, é uma complicação e eu não tenho carro. À semana, saio às 16.00 e
não há muito trânsito, às horas de ponta esta carreira leva 40 minutos
ou mais do Oriente à Póvoa de Santa Iria, agora é metade."
A
RL informou ao DN: "Nos último anos não fizemos supressão de serviços,
pelo contrário, reforçámos algumas linhas." Efetivamente, Maria Helena
Notário não nota menos carreiras, mas mais passageiros. "As camionetas
estão mais cheias, parece que há menos comboios a circular. E sem o ar
condicionado ligado. Não há condições."
Desilusão com a capital
José
Félix está um pouco desanimado. "E o tempo que passo nos transportes
ainda piora. Não sou de Lisboa e pensei que os transportes fossem mais
rápidos. E só apanho o metro, mas espero seis a sete minutos na estação
do Oriente, mais tempo ainda no Saldanha, onde faço a mudança de linha
para chegar ao Marquês de Pombal. E isto quando não há perturbações, o
que há quase sempre." Nem de propósito, o placard informa: "Perturbações
na Linha Vermelha". São 17.40, José Félix saiu há dez minutos do local
de trabalho, um call center, desloca-se para uma perpendicular ao
Marquês de Pombal, demorando 40 minutos a uma hora. E ao fim de semana e
à noite é pior, já que José trabalha por turnos.
Tem
31 anos, é de Peso da Régua e licenciou-se em Turismo, para emigrar
para a Polónia. Regressou há seis meses a Portugal, para a capital
portuguesa, onde esperava ter mais oportunidades. O que ainda está à
espera.
São 17.40 e nada de metro, às 17.56 surge
uma composição mas reservada. Quando finalmente para um metro, entra
tudo a magote e há quem tenha de esperar pelo próximo. O que se houve:
"Agora há sempre perturbações na linha." "Mas hoje é demais." "Isto tem
ar condicionado, mas pelo vistos não está a funcionar." "Estão cinco
motoristas de baixa, três foram dispensados e dois estão de férias."
"Como é que sabe isso?" "Disse-me uma senhora lá de dentro."
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Já
a mudança no Saldanha, para apanhar a Linha Amarela, representou apenas
três minutos de espera. Mesmo assim, José Félix sai na estação do
Marquês de Pombal às 18.13. E ainda são dez minutos a pé até chegar a
casa.
Barreiro-Algueirão em três horas
Dois
minutos, dois minutos era quanto a enfermeira Angelina Gardete, 60
anos, precisava para apanhar o comboio das 18.41 no Rossio, com destino a
Sintra, para sair no Algueirão, onde mora. Assim, tem de esperar mais
30 minutos. "Não sei o que se passa, antes eram mais próximos", lamenta.
Do gabinete de comunicação da CP informaram o DN: "Há dois comboios que
pode utilizar para, com transbordo na estação do Cacém, ter ligação a
Sintra, comboios de dez em dez minutos." Angelina diz que não compensa,
que além de poder não ter lugar sentada, o tempo que iria ganhar seriam
uns dez minutos. E a composição que sai meia hora depois vai cheia e com
entrada de passageiros ao longo do percurso.
E
vai já com 1h45m de viagem desde que deixou o Hospital do Barreiro,
onde trabalha. É um dos seus três locais onde exerce funções, além dos
hospitais de Amadora-Sintra e de Cascais, este último o que lhe dá um
ordenado fixo. Desloca-se para estas unidades em viatura própria, mas o
tempo, o custo do combustível e as portagens não compensam a sua
utilização para o Barreiro. Gasta uma média de 250 euros por mês nas
deslocações.
Saiu do hospital às 17.30
para apanhar o barco no Barreiro das 17.45, chegando ao Terreiro do Paço
20 minutos depois para apanhar o comboio no Rossio. "Posso apanhar o
metro, mas a médica diz que faz bem andar e aproveito, são 15 minutos a
pé. Quando estou com mais pressa vou no metro, mas são cada vez mais
espaçados e, muitas vezes, está com problemas."
Desce em Algueirão-Mem Martins às 19.46 e,
neste dia, não tem o carro disponível porque o emprestou ao filho. Terá
de apanhar a camioneta. Nos dias em que está menos cansada, o que não é
o caso, vai a pé e são 20 minutos. No horário diz que a próxima é às
20.12, mas tem sorte e apanha outra por volta das 20.00. "São três horas
de viagem, mais coisa menos coisa, é sempre assim, na ida e na volta."
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Horas
que dá para falar de tudo, que trabalha e desconta desde os 12 anos,
que voltou a estudar quando conseguiu pagar os estudos, que sofreu
violência doméstica com o pai dos dois filhos. E que, muito
provavelmente, regressará a Londres, onde já trabalhou. E onde ganha
mais num mesmo sítio do que nos três hospitais em Lisboa. "O tempo e o
dinheiro que gasto nas viagens? Quase que não compensa, mas tem de ser!"
* Exemplos claros de que o direito à qualidade de vida é uma treta.
* Exemplos claros de que o direito à qualidade de vida é uma treta.
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HOJE
"RECORD"
"RECORD"
Maria João Koehler
conquista título nacional
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Maria João Koehler conquistou este sábado o título de campeã nacional de
singulares femininos, ao bater na final Rita Vilaça, pelos parciais de
6-0 e 6-4, na Beloura Tennis Academy.
Trata-se do sexto título
para a jogadora nascida no Porto há 23 anos, e que agora é orientada por
João Cunha e Silva e João Antunes. Koehler conquistara 5 títulos
consecutivos entre 2009 e 2013.
Koehler ocupa atualmente a 852.ª
posição no ranking WTA, depois de em 2013 ter figurado no 102.º posto.
Tem no palmarés 3 títulos em torneios ITF.
* O ténis feminino português precisa de outra dinâmica.
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HOJE
"CORREIO DA MANHÃ"
"CORREIO DA MANHÃ"
Trabalho favor comunidade aumentou
13% nos últimos dois anos
A aplicação do trabalho a favor da comunidade como uma das medidas alternativas à pena de prisão registou um aumento de mais de 13 por cento entre 2014 e 2015 e, nos primeiros sete meses deste ano, foi cumprido por 1.435 pessoas.
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Os números constam de dados da Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP) enviados à agência Lusa, que mostram que desde 2008 prestaram trabalho a favor da comunidade 11.277 pessoas, uma medida especialmente aplicada para reagir a crimes de pequena e média gravidade, com pena de prisão não superior a dois anos.
Esta medida, que para ser aplicada tem de ter o acordo do condenado, é usada para punir crimes tais como desobediência, injúrias, ofensas corporais, danos/vandalismo e furto, mas também como suspensão da execução de pena de prisão e suspensão provisória do processo.
Um dos casos mais conhecidos de aplicação alternativa de penas foi o do 'socilite' José Castelo Branco, que em 2014 cumpriu, por ordem do tribunal, 90 horas de trabalho comunitário a favor da Cruz Vermelha Portuguesa.
Alternativa cada vez mais usada
Nos primeiro oito meses desde ano, os mesmos dados indicam que 1.435 pessoas, num total de 1.452 penas e medidas aplicadas, já que as pessoas podem, ao abrigo de processos diferentes, ter mais do que uma pena/medida em execução no mesmo período.
Em 2015, a DGRSP recebeu um total de 1.864 pedidos para prestação de trabalho comunitário, mais 224 que em 2014 (1.640), o que represente um crescimento de 13,65%. Globalmente, em oito anos (2008 e 2015), os pedidos de prestação de trabalho a favor da comunidade registaram um crescimento médio anual de 14,65%.
Segundo a DGRSP, o concelho de Lisboa conta atualmente com perto de 250 entidades beneficiárias de trabalho comunitário ativas entre autarquias, estabelecimentos de ensino, clubes desportivos e associações recreativas. Estas entidades promovem o cumprimento de perto de 3.000 medidas de trabalho comunitário por ano no concelho de Lisboa, englobando, aproximadamente, 2.500 prestadores, alguns dos quais reincidentes, e perfazendo um total estimado de 60.000 horas de trabalho, acrescenta a Direção-Geral.
No entender da Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais, o trabalho comunitário "permite ao sistema de justiça concretizar o seu potencial reparador e restaurativo", beneficiando a sociedade da "reparação simbólica do dano".
* Entendemos que é medida bastante positiva para pequenos delitos.
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ESTA SEMANA NO
"OJE/
"OJE/
/JORNAL ECONÓMICO"
Estação Espacial chinesa em
rota de colisão com a Terra
A China admitiu já que perdeu o contacto com a sua Estação Espacial Tiangong 1, e não há forma de saber onde esta vai cair ao entrar na órbitra terrestre. Mas será isso representa mesmo um perigo?
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A Tiangong 1 foi a primeira estação lançada para o espaço pelo
governo chinês em 2011.
Apresentada na altura como uma vitória da
tecnologia chinesa, a Tiangong destinava-se a realizar pesquisas
científicas e recebeu vários astronautas a bordo. O seu tempo de vida
útil foi atingido no início deste ano, apôs o qual entrou numa rota de
descida controlada e, se tudo corresse como previsto, se desintegraria
ao entrar na órbitra terrestre. O problema é que nem tudo correu como
planeado, como já vieram admitir os responsáveis da agência espacial
chinesa, que reconheceram ter perdido o contacto com a Estação. Por
algum motivo não explicado. Isto significa que a descida deixou de ser
controlada e, logo, não há realmente forma de saber exatamente onde,
quando e como vai cair. Se realmente se desintegrará na descida ou não?
A monotorização da estação coloca-a neste momento a 350 quilómetros
de altura e a viajar a uma velocidade de 27 500 km/h e a essa altitude e
velocidade é provável que complete ainda mais 5000 órbitras antes de
“chocar” com atmosfera, provavelmente no final do próximo ano.
Será que os gauleses é que tinham razão, quando diziam que ‘só tinham medo que o céu lhes caísse em cima’?
Na realidade todos os dias caem fragmentos de lixo espacial, na sua
maioria demasiado pequenos. E os cientistas, chineses e não só,
continuam a apontar como mais provável a sua quase total desintegração,
embora ninguém se atreva a afirmar com certeza que não restarão alguns
fragmentos maiores intactos, sobretudo aqueles construídos para resistir
a temperaturas extremas. Para Estação Espacial, a Tiangong 1 é bastante
pequena, com apenas 10 por 3 metros e um peso de 8,5 toneladas.
Por outro lado, a superfície terrestre é maioritariamente ocupada por
água e as áreas terrestres realmente habitadas ocupam uma fração mínima
do planeta, logo as hipóteses de não provocar qualquer dano continuam
do nosso lado. Os cientistas estimam mesmo que as probabilidades serão
inferiores a ser atingido por um raio.
Para ao programa espacial chinês este contratempo é sem dúvida um
embaraço mas não muito mais do que isso. O programa continua e há duas
semanas colocaram com sucesso uma segunda estação em órbitra. A Tiangong
2 receberá mesmo uma equipa de astronautas no início de Outubro. E já
em 2020 deverão colocar uma terceira estação em órbita e, esta sim, será
gigante com 55 toneladas.
* Os chineses são altamente qualificados no que respeita a tecnologia aero espacial, acontecem imponderáveis com pouca frequência. As preocupantes toneladas de lixo no espaço são produzidas em grande escala por americanos, russos, europeus e outros países que se aventuraram na galáxia. Quem perdeu vidas na aventura galáctica foram USA e Russia.
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ONTEM NO
"A BOLA"
Atletismo
Nélson Évora e João Ganço
terminam ligação de 25 anos
Nélson Évora, último atleta português a conquistar
uma medalha de ouro nos Jogos Olímpicos, vai deixar de ser treinado pelo
professor João Ganço, que o acompanhou nos últimos 25 anos.
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Segundo
o comunicado publicado pela Agência Glam, Nélson Évora agradece a João
Ganço «toda a dedicação, entrega e companheirismo» em todos os momentos
da sua carreira, dizendo que a amizade se entre os dois se irá manter.
Termina assim uma das maiores duplas da história do desporto e do atletismo português.
Termina assim uma das maiores duplas da história do desporto e do atletismo português.
* Não percebemos esta separação.
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ESTA SEMANA NA
"GERINGONÇA"
DBRS elogia execução orçamental
a um mês da revisão do rating
da dívida portuguesa
A agência de notação DBRS elogiou
hoje a execução orçamental, afirmando não ver quaisquer motivos para
preocupação com a situação portuguesa e salientando não observar tensões
políticas de maior na maioria parlamentar que apoia o governo.
Adriana Alvarado, principal analista da DBRS para Portugal, afirmou em declarações
à Agência Reuters que apesar das “metas orçamentais para este ano
serem demasiado ambiciosas”, a verdade é que “a execução orçamental
parece seguir em linha com o esperado”.
A DBRS não tem assim “qualquer razão para grande preocupação”, reconhece a analista. Antecipando que o governo conseguirá este ano reduzir o défice para um valor inferior a 3%, a analista afirma que a futura decisão da DBRS terá “em consideração vários factores, incluindo a predisposição do Governo e a capacidade de seguir uma política orçamental prudente”.
DONA PàF |
A DBRS não tem assim “qualquer razão para grande preocupação”, reconhece a analista. Antecipando que o governo conseguirá este ano reduzir o défice para um valor inferior a 3%, a analista afirma que a futura decisão da DBRS terá “em consideração vários factores, incluindo a predisposição do Governo e a capacidade de seguir uma política orçamental prudente”.
* A Dona PàF à beira dum ataque de nervos
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