24/09/2016

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Estação Espacial chinesa em 
rota de colisão com a Terra

A China admitiu já que perdeu o contacto com a sua Estação Espacial Tiangong 1, e não há forma de saber onde esta vai cair ao entrar na órbitra terrestre. Mas será isso representa mesmo um perigo? 
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A Tiangong 1 foi a primeira estação lançada para o espaço pelo governo chinês em 2011.

Apresentada na altura como uma vitória da tecnologia chinesa, a Tiangong destinava-se a realizar pesquisas científicas e recebeu vários astronautas a bordo. O seu tempo de vida útil foi atingido no início deste ano, apôs o qual entrou numa rota de descida controlada e, se tudo corresse como previsto, se desintegraria ao entrar na órbitra terrestre. O problema é que nem tudo correu como planeado, como já vieram admitir os responsáveis da agência espacial chinesa, que reconheceram ter perdido o contacto com a Estação. Por algum motivo não explicado. Isto significa que a descida deixou de ser controlada e, logo, não há realmente forma de saber exatamente onde, quando e como vai cair. Se realmente se desintegrará na descida ou não?

A monotorização da estação coloca-a neste momento a 350 quilómetros de altura e a viajar a uma velocidade de 27 500 km/h e a essa altitude e velocidade é provável que complete ainda mais 5000 órbitras antes de “chocar” com atmosfera, provavelmente no final do próximo ano.

Será que os gauleses é que tinham razão, quando diziam que ‘só tinham medo que o céu lhes caísse em cima’?

Na realidade todos os dias caem fragmentos de lixo espacial, na sua maioria demasiado pequenos. E os cientistas, chineses e não só, continuam a apontar como mais provável a sua quase total desintegração, embora ninguém se atreva a afirmar com certeza que não restarão alguns fragmentos maiores intactos, sobretudo aqueles construídos para resistir a temperaturas extremas. Para Estação Espacial, a Tiangong 1 é bastante pequena, com apenas 10 por 3 metros e um peso de 8,5 toneladas.

Por outro lado, a superfície terrestre é maioritariamente ocupada por água e as áreas terrestres realmente habitadas ocupam uma fração mínima do planeta, logo as hipóteses de não provocar qualquer dano continuam do nosso lado. Os cientistas estimam mesmo que as probabilidades serão inferiores a ser atingido por um raio.

Para ao programa espacial chinês este contratempo é sem dúvida um embaraço mas não muito mais do que isso. O programa continua e há duas semanas colocaram com sucesso uma segunda estação em órbitra. A Tiangong 2 receberá mesmo uma equipa de astronautas no início de  Outubro. E já em 2020 deverão colocar uma terceira estação em órbita e, esta sim, será gigante com 55 toneladas.

* Os chineses são altamente qualificados  no que respeita a tecnologia aero espacial, acontecem imponderáveis com pouca frequência. As preocupantes toneladas de lixo no  espaço  são produzidas em grande escala por  americanos, russos, europeus e outros países que se aventuraram na  galáxia. Quem perdeu vidas na aventura galáctica foram USA e Russia.


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