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Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
25/07/2016
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II-ECOLOGIA
AULA-01
COM A PROFESSORA THAÍS DE FÁTIMA CORRÊA
FONTE: CENTRO DE ENSINO E APRENDIZAGEM EM REDE DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS.
ATENÇÃO
Esta série só deve ser vista por quem quer verdadeiramente aprender sobre ecologia, se pretende vídeos recreativos tem muito onde procurar neste blogue. Obrigado.
* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à
mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios
anteriores.
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LUÍS RIBEIRO
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Um dos primeiros atos oficiais da nova primeira-ministra britânica, a conservadora Theresa May, foi acabar com o departamento para as alterações climáticas. Mais uma prova em como os partidos de direita negam os factos científicos? Sim. Mas a esquerda não fica melhor na fotografia. Bernie Sanders, que esteve taco a taco com Hillary Clinton na luta pela nomeação democrata para a presidência dos EUA, opõe-se aos OGM (organismos geneticamente modificados), apesar do consenso científico sobre a sua segurança. Em suma: só aceitamos a ciência quando ela não choca com a nossa ideologia. Mas, como diria o talhante, vamos por partes:
* JORNALISTA
IN "VISÃO"
19/07/16
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4 exemplos em como a ignorância
científica não é de esquerda
nem de direita – é de ambas
A esquerda ri-se porque a direita não leva as alterações climáticas a sério. A direita ri-se porque a esquerda acha que a gripe se cura com pacotinhos de açúcar. Uma e outra acusam-se mutuamente de rejeitarem a ciência. As duas têm razão
Um dos primeiros atos oficiais da nova primeira-ministra britânica, a conservadora Theresa May, foi acabar com o departamento para as alterações climáticas. Mais uma prova em como os partidos de direita negam os factos científicos? Sim. Mas a esquerda não fica melhor na fotografia. Bernie Sanders, que esteve taco a taco com Hillary Clinton na luta pela nomeação democrata para a presidência dos EUA, opõe-se aos OGM (organismos geneticamente modificados), apesar do consenso científico sobre a sua segurança. Em suma: só aceitamos a ciência quando ela não choca com a nossa ideologia. Mas, como diria o talhante, vamos por partes:
4. A esquerda acredita nas medicinas alternativas
Vou
escrever isto devagar para que não me falhe nenhuma sílaba: não há uma
única prova científica que demonstre a eficácia de homeopatia,
acupuntura (e outras formas de medicina tradicional chinesa), reiki,
reflexologia, quiropraxia, naturopatia, ayurveda, cristaloterapia e tudo
o que envolva a palavra chacras. Nenhuma. E só não incluo aqui a
osteopatia porque uma massagem sabe sempre bem. Mas estudos
peer-reviewed, double-blind e meta-análises não são suficientes para
convencer os partidos portugueses de esquerda da sua inutilidade. Em
nome de uma oca liberdade de escolha, as “medicinas” alternativas são
constantemente matéria de propostas legislativas e programas eleitorais.
Qual é o mal da homeopatia?, pergunta-se muitas vezes. Se não
funcionar, mal também não faz. Faz mal, sim. Além da duvidosa ética de
regulamentar a magia (a homeopatia, por exemplo, nem sequer tem
substância ativa), legitimando à força de lei o que não tem
legitimidade, há a questão da substituição. Quantas pessoas deixaram de
tomar medicamentos a sério porque um qualquer “médico” homeopata as
convenceu que bolinhas de açúcar debaixo da língua são o melhor remédio
para o cancro? E quantas já morreram por causa disso?
(Não é
medicina, mas fica aqui uma menção honrosa para o embuste das dietas
detox, que prometem desintoxicar… toxinas, imagino, já que os
proponentes não sabem explicar mais que isto. Que fique claro: o fígado e
os rins são os nossos filtros naturais. A única coisa que aquele sumo
de quinoa com gengibre e água de coco da Polinésia desintoxica é a
carteira.)
3. A direita duvida da teoria da evolução
Não
é assunto muito debatido em Portugal, mas nos EUA, onde algumas escolas
de estados mais conservadores ensinam “a controvérsia”, doutrinando as
pobres crianças na explicação bíblica para a origem do universo, é um
problema muito real. E a evolução (salvo seja) da situação faz-me
acreditar que muitos destes miúdos não vão chegar a astronautas. A
última estocada é a escolha de Donald Trump para vice-presidente: Mike
Pence. Quando, numa entrevista, perguntaram ao atual governador do
Indiana (cargo que, se tudo correr bem, continuará a ser dele por muitos
e bons anos) se acreditava na evolução, Pence respondeu que “Deus criou
os céus e a Terra, os mares e tudo o que lá está dentro”. Um dos
argumentos dos criacionistas é que a teoria da evolução não passa disso
mesmo, uma teoria. Estranhamente, não vemos criacionistas a lançarem-se
tranquilamente da janela, amparados pelo argumento de que a teoria
gravitacional também é só e apenas uma teoria.
2. A esquerda odeia OGM
Nove
em cada dez cientistas que de algum modo estão ligados à genética
garantem a segurança e qualidade dos organismos geneticamente
modificados (OGM). Um consenso científico da ordem de grandeza do
consenso à volta das alterações climáticas. A discussão já devia estar
encerrada. Mas enquanto no caso do clima boa parte da esquerda grita
“ouçam os cientistas”, nos OGM já berra “os cientistas estão a soldo da
Monsanto” – a omnipotente multinacional de biotecnologia que
supostamente suborna tudo e todos, apesar de ter metade do tamanho da
nossa relativamente modesta EDP. Bernie Sanders tem sido uma das vozes
mais ativas nesta batalha (ao mesmo tempo que apoia as “medicinas”
alternativas). Não importa que o arroz dourado, enriquecido com vitamina
A, tenha o potencial de salvar a vida (ou evitar a cegueira) de
centenas de milhares de crianças todos os anos, em países onde a pobreza
da alimentação as deixa com carências gravíssimas. A Greenpeace tem
lutado contra o arroz dourado com todas as suas forças, e já apoiou a
destruição de campos experimentais. Aliás, essa é outra: a esquerda tem
como bandeira que os OGM não estão suficientemente estudados, mas
combatem todas as tentativas para os estudar. Não pode ser por terem
medo dos resultados, pois não?
1. A direita não acredita nas alterações climáticas
Na
Europa ocidental, o negacionismo das alterações climáticas não tinha
(felizmente) dignidade para entrar no debate político mainstream – isto
até Theresa May se mudar para Downing Street. A substituta de David
Cameron à frente do Partido Conservador e do país terminou imediatamente
com o Departamento de Energia e Alterações Climáticas; como se isso não
bastasse, nomeou para o cargo de secretária de Estado do Ambiente
Andrea Leadsom, ex-ministra da Energia e uma mulher que, pelo menos até
entrar para o governo, duvidava que as alterações climáticas fossem
reais. Posições anacrónicas, quando mais de 97% dos cientistas são da
opinião – fundamentada numa infinidade de estudos – de que o aquecimento
global existe e é provocado pelo Homem. Mas a decisão da
primeira-ministra britânica não tem nada de científica. Há muito que a
questão ideológica domina as discussões do clima. A principal evidência
de que o tema depende das convicções são os inquéritos feitos nos EUA:
não é por acaso que apenas 42% dos republicanos acredita nas alterações
climáticas, contra 72% dos democratas, de acordo com uma sondagem de
2008. A cor ideológica impede que os factos moldem opiniões. É por estas
e por outras que “pensamento político” é uma contradição de termos.
* JORNALISTA
IN "VISÃO"
19/07/16
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ESTIMADOS VISITADORES
Esta é a última semana antes das férias de Agosto e começamos hoje mesmo a reduzir o número de inserções que tem rondado as 32 por dia.
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O "cardápio" noticioso fica suspenso até ao nosso regresso em Setembro.
Algumas séries irão manter-se por todo o Agosto e outras à medida que terminarem serão substituídas no mês nove.
De qualquer dos modos o blogue publicará muita informação "estio" fora, não vos vai deixar sem companhia já que vos estamos gratíssimos pela vossa perseverança em nos aturarem.
BEM HAJA
ABJEIAÇOS
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6-Gordo, doente e
quase morto
* Uma aventura bem conseguida de quem se preocupou em dar outro rumo à vida. Para sucesso semelhante são precisos dois colaboradores de excelência, médico endocrinologista e dietista.
* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à
mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios
anteriores.
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