Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
13/07/2016
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SAÚDE
QUE CONSENSOS?
Conferência Sindical Preparatória do 11.º Congresso Nacional da
Federação nacional dos Médicos (FNAM) . Realizada no dia 18/6/2016 no
Hotel Roma em Lisboa , Antecedendo o Conselho Nacional da FNAM realizado
no mesmo dia .
Intervenção da Dra. Raquel Varela Historiadora e Docente Universitária de História Contemporânea da Universidade Nova de Lisboa e Coordenadora do Projecto de Evolução de Custos do SNS
Intervenção da Dra. Raquel Varela Historiadora e Docente Universitária de História Contemporânea da Universidade Nova de Lisboa e Coordenadora do Projecto de Evolução de Custos do SNS
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Foi o mais mortífero ataque registado ao
longo dos 13 anos de violência a que o Iraque está sujeito desde a
invasão liderada por George W. Bush em 2003. .
Uma carrinha repleta de
explosivos rebentou junto ao mercado de Karada, em Bagdade, na madrugada
de dia 3, quando famílias inteiras estavam no local a «vingar-se» de um
dos últimos dias de jejum do Ramadão 2016. A última atualização do
Ministério da Saúde iraquiano dava conta da existência de 292 vítimas
mortais. Horas antes desse ataque, na capital do Bangladesh, 20 civis e
dois polícias também acabaram mortos depois de um tiroteio seguido de
sequestro num restaurante de Daca. Isto poucos dias depois de três
bombistas suicidas terem espalhado o caos no aeroporto internacional de
Istambul, Turquia.
Todos os ataques acabaram reivindicados pelo Estado Islâmico, o grupo de radicais sunitas que em 2014 espantou o mundo ao autoproclamar um califado no vasto território da Síria e do Iraque, que tinha passado a controlar face à anarquia instalada por guerras sectárias intermináveis.
“Ataques desesperados”“Assiste-se ao declínio do
número de combatentes estrangeiros nas fileiras do EI. Do ponto de vista
deles, estes são ataques desesperados. Mas são ataques que cumprem o
seu objetivo o que indica que podemos esperar mais”, disse ao “USA
Today” Daniel Byman, especialista da Brookings Institution para o Médio
Oriente.
E cumprir o objetivo, neste caso, significa não só conseguir infligir baixas ao inimigo – algo que passou a ter dificuldades em fazer no conflito militar no Médio Oriente, principalmente desde o início dos bombardeamentos da coligação internacional liderada pelos EUA – como principalmente no mediatismo que atraem, que por sua vez é fundamental para o grupo continuar a ter capacidade de atrair novos membros.
“Os ataques terroristas têm uma finalidade quase única que é o mediatismo – quanto mais melhor”, confirma ao i Gustavo Plácido dos Santos, investigador no Instituto Português de Relações Internacionais e Segurança (IPRIS) .
“No Médio Oriente estão encurralados, com a Síria a ganhar terreno, o Iraque a ganhar terreno, o Irão a ajudar em grande”, constata o especialista antes de recordar outro dado importante na balança de poderes na região – “estão também a perder protagonismo para a Al-Qaeda”, lembra em referência a um reaparecimento do grupo do falecido Osama Bin Laden, que há dias levou Barack Obama a anunciar que deixará mais militares no Afeganistão do que inicialmente previsto.
E a alternativa que o grupo sunita está a explorar é a África Ocidental, que é visto como “local privilegiado para voltar a ganhar preponderância e algum financiamento”.
Isto depois de tentarem ocupar o lugar da Al-Qaeda no corno de África, apesar das juras de fidelidade da milícia local Al-Shabbab à Al-Qaeda. “Sabe-se que o Daesh fomentou um grupo dissidente do Al-Shabbab, que jurou fidelidade ao EI, mas esse grupo não está a conseguir apelar às populações. Aliás já foram perseguidos pelo Al-Shabbab e muitos foram chacinados”, relata o investigador especializado em temas de segurança no continente africano.
Sobra África Ocidental, porta de entrada para um Sahel que “é uma região onde podem ter alguma vantagem”. Plácido dos Santos lembra que a “Al-Qaeda enfrenta ameaças na região, com a presença da França no Mali, ou a coligação contra o Boko Haram que conta com Chade, Nigéria e Camarões”.
E aí contam com o apoio do principal grupo terrorista da região,
precisamente o Boko Haram. O EI prepara-se então para disputar com uma
enfraquecida a al-Qaeda o controlo de “fontes de financiamento derivadas
do tráfico ilegal, seja de armas, drogas, tabaco, o que seja”. Porém, o
investigador português alerta que “África nunca será o eixo do
califado, pois as escrituras religiosas não falam da região como eixo”. E
mesmo que se imponha como uma região importante para o financiamento do
grupo, o objetivo será sempre usar esses fundos para dar capacidade ao
grupo no Médio Oriente.
Inspirar jihadistasEnquanto não recupera a forma de
voltar a ter capacidade para gerir o território ‘sagrado’, o grupo vai
sobrevivendo no mapa mediático graças aos ataques que a sua ideologia
vai espalhando por todo o mundo.
Ideologia porque muitos dos terroristas que acabam a jurar aliança ao EI antes, durante ou depois dos seus ataques, nunca terão recebido qualquer orientação direta do grupo. Foi essa a crença manifestada pelas autoridades norte-americanas quando, a 12 de junho, um norte-americano de ascendência afegã matou 49 pessoas e feriu outras 53 num ataque a uma discoteca gay da cidade de Orlando.
“Fomos incapazes de descobrir alguma ligação”, disse o líder da CIA sobre a suposta filiação de Omar Mateen ao Estado Islâmico, proclamada pelo próprio em chamada para a Polícia durante as horas em que manteve como reféns dezenas de clientes do bar.
O mesmo John Brennan, líder da principal agência de segurança dos EUA, afirmou na semana passada que a CIA conhece a existência de “milhares de indivíduos apoiantes do EI espalhados não só no Médio Oriente, como na África Ocidental, Sudeste asiático e outros locais”.
Foi essa rede que permitiu ao grupo reivindicar os ataques no Bangladesh – que espantaram as autoridades locais devido ao perfil dos atacantes, na sua maioria jovens licenciados e até o filho de um dirigente do Governo – e na Turquia, onde o ataque ao aeroporto foi apenas o último de uma lista que se alarga de semana a semana.
Apoios que não surgem apenas pela simpatia pela causa, pois não são raros os apelos dos líderes do EI a este tipo de ataques. Em abril, o porta-voz do EI Abu Muhammad al-Adnani, divulgou na internet um discurso de 31 minutos, dirigindo-se aos apoiantes do EI espalhados pelo mundo: “A mais pequena ação que conseguirem fazer no coração da terra deles é mais importante para nós do que qualquer coisa que façamos aqui. Não há inocentes no coração da terra dos cruzados”.
* É boa notícia a perspectiva do daesh ser aniquilado mas os milhares de vidas, de torturas que isso vai custar deixa-nos arrasados.
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HOJE NO
"i"
Daesh.
“Ataques desesperados”
ocultam perdas no califado
Perdas consecutivas no califado geram aumento de ataques no exterior. África é aposta de sobrevivência
Todos os ataques acabaram reivindicados pelo Estado Islâmico, o grupo de radicais sunitas que em 2014 espantou o mundo ao autoproclamar um califado no vasto território da Síria e do Iraque, que tinha passado a controlar face à anarquia instalada por guerras sectárias intermináveis.
“Ataques desesperados”
E cumprir o objetivo, neste caso, significa não só conseguir infligir baixas ao inimigo – algo que passou a ter dificuldades em fazer no conflito militar no Médio Oriente, principalmente desde o início dos bombardeamentos da coligação internacional liderada pelos EUA – como principalmente no mediatismo que atraem, que por sua vez é fundamental para o grupo continuar a ter capacidade de atrair novos membros.
“Os ataques terroristas têm uma finalidade quase única que é o mediatismo – quanto mais melhor”, confirma ao i Gustavo Plácido dos Santos, investigador no Instituto Português de Relações Internacionais e Segurança (IPRIS) .
“No Médio Oriente estão encurralados, com a Síria a ganhar terreno, o Iraque a ganhar terreno, o Irão a ajudar em grande”, constata o especialista antes de recordar outro dado importante na balança de poderes na região – “estão também a perder protagonismo para a Al-Qaeda”, lembra em referência a um reaparecimento do grupo do falecido Osama Bin Laden, que há dias levou Barack Obama a anunciar que deixará mais militares no Afeganistão do que inicialmente previsto.
E a alternativa que o grupo sunita está a explorar é a África Ocidental, que é visto como “local privilegiado para voltar a ganhar preponderância e algum financiamento”.
Isto depois de tentarem ocupar o lugar da Al-Qaeda no corno de África, apesar das juras de fidelidade da milícia local Al-Shabbab à Al-Qaeda. “Sabe-se que o Daesh fomentou um grupo dissidente do Al-Shabbab, que jurou fidelidade ao EI, mas esse grupo não está a conseguir apelar às populações. Aliás já foram perseguidos pelo Al-Shabbab e muitos foram chacinados”, relata o investigador especializado em temas de segurança no continente africano.
Sobra África Ocidental, porta de entrada para um Sahel que “é uma região onde podem ter alguma vantagem”. Plácido dos Santos lembra que a “Al-Qaeda enfrenta ameaças na região, com a presença da França no Mali, ou a coligação contra o Boko Haram que conta com Chade, Nigéria e Camarões”.
Inspirar jihadistas
Ideologia porque muitos dos terroristas que acabam a jurar aliança ao EI antes, durante ou depois dos seus ataques, nunca terão recebido qualquer orientação direta do grupo. Foi essa a crença manifestada pelas autoridades norte-americanas quando, a 12 de junho, um norte-americano de ascendência afegã matou 49 pessoas e feriu outras 53 num ataque a uma discoteca gay da cidade de Orlando.
“Fomos incapazes de descobrir alguma ligação”, disse o líder da CIA sobre a suposta filiação de Omar Mateen ao Estado Islâmico, proclamada pelo próprio em chamada para a Polícia durante as horas em que manteve como reféns dezenas de clientes do bar.
O mesmo John Brennan, líder da principal agência de segurança dos EUA, afirmou na semana passada que a CIA conhece a existência de “milhares de indivíduos apoiantes do EI espalhados não só no Médio Oriente, como na África Ocidental, Sudeste asiático e outros locais”.
Foi essa rede que permitiu ao grupo reivindicar os ataques no Bangladesh – que espantaram as autoridades locais devido ao perfil dos atacantes, na sua maioria jovens licenciados e até o filho de um dirigente do Governo – e na Turquia, onde o ataque ao aeroporto foi apenas o último de uma lista que se alarga de semana a semana.
Apoios que não surgem apenas pela simpatia pela causa, pois não são raros os apelos dos líderes do EI a este tipo de ataques. Em abril, o porta-voz do EI Abu Muhammad al-Adnani, divulgou na internet um discurso de 31 minutos, dirigindo-se aos apoiantes do EI espalhados pelo mundo: “A mais pequena ação que conseguirem fazer no coração da terra deles é mais importante para nós do que qualquer coisa que façamos aqui. Não há inocentes no coração da terra dos cruzados”.
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HOJE NO
"A BOLA"
Hóquei em patins
Portugal goleia Áustria (14-1) e
defronta Inglaterra nos quartos de final
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Portugal fez o pleno de vitórias no Grupo B do
Europeu de hóquei em patins, ao golear a Áustria, por expressivos 14-1, e
marcou encontro com Inglaterra nos quartos de final da competição que
decorre em Oliveira de Azeméis.
Gonçalo Alves, com quatro golos, Rafa, com três, Reinaldo Ventura, João Rodrigues e Ricardo Barreiros, todos com dois, e Diogo Rafael, com um, foram os marcadores de serviço da equipa das quinas.
Luís Sénica, selecionador de Portugal, destacou o «brio» dos jogadores que orienta no encontro com a Áustria.
«Não queríamos descer do patamar da humidade e respeito por nós próprios, fizemos um jogo tranquilo e cumprimos mais uma etapa. Inglaterra? É um adversário diferente na abordagem ao jogo e na forma como se defende, mas cá estarmos para ganhar e passar às meias-finais», afiançou.
A seleção inglesa, que esta quarta-feira perdeu com a Alemanha (1-3), terminou o Grupo A no último lugar, só com derrotas.
Programa dos quartos de final (quinta-feira)
Itália - Áustria, 16 Horas
França - Suíça, 18 horas
Alemanha - Espanha, 20 horas
Inglaterra - Portugal, 22 horas
Gonçalo Alves, com quatro golos, Rafa, com três, Reinaldo Ventura, João Rodrigues e Ricardo Barreiros, todos com dois, e Diogo Rafael, com um, foram os marcadores de serviço da equipa das quinas.
Luís Sénica, selecionador de Portugal, destacou o «brio» dos jogadores que orienta no encontro com a Áustria.
«Não queríamos descer do patamar da humidade e respeito por nós próprios, fizemos um jogo tranquilo e cumprimos mais uma etapa. Inglaterra? É um adversário diferente na abordagem ao jogo e na forma como se defende, mas cá estarmos para ganhar e passar às meias-finais», afiançou.
A seleção inglesa, que esta quarta-feira perdeu com a Alemanha (1-3), terminou o Grupo A no último lugar, só com derrotas.
Programa dos quartos de final (quinta-feira)
Itália - Áustria, 16 Horas
França - Suíça, 18 horas
Alemanha - Espanha, 20 horas
Inglaterra - Portugal, 22 horas
* Valentes jogadores!
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS
DA MADEIRA"
Adubos de Portugal e General Electric
. constituidas arguidas
A empresa Adubos de Portugal e a
multinacional General Electric foram constituídas arguidas no âmbito do
caso da legionella em Vila Franca de Xira, que provocou a morte a 12
pessoas, disse à Lusa fonte ligada à investigação.
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Contactada pela Lusa, a Procuradoria-Geral da República (PGR)
apenas disse que o inquérito se encontra "em investigação e envolve
recolha e análise de prova que se tem vindo a revelar como muito
complexa e exames periciais igualmente de grande complexidade, alguns
deles complementares a outros já realizados mas essenciais para a
descoberta da verdade".
A agência Lusa questionou a PGR sobre quantos arguidos tinha até ao momento este caso, mas não obteve resposta em tempo útil.
A Lusa contactou ainda o advogado da Adubos de Portugal, José
Eduardo Martins, que apenas afirmou não ter declarações a fazer, tal
como a assessoria de imprensa da empresa.
"Não confirmo nem desminto. Não tenho qualquer declaração a fazer por parte do meu cliente", afirmou o advogado.
Também a General Electric foi contactada pela Lusa, mas até ao momento não respondeu.
O caso remonta a 2014, quando um surto de legionella em Vila Franca
de Xira causou 12 mortes e infetou 375 pessoas com a bactéria.
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De acordo com o balanço feito na altura, as vítimas mortais tinham
entre 43 e 89 anos e eram nove são homens e três mulheres. A taxa de
letalidade do surto foi de 3,2%.
O surto, o terceiro com mais casos em todo o mundo, teve inicio a
07 de novembro e foi controlado em duas semanas. Na altura, o então
ministro da Saúde, Paulo Macedo, realçou a resposta dos hospitais, que
"trataram mais de 300 pneumonias".
Numa resposta enviada à agência Lusa em novembro do ano passado,
quando fez um ano sobre o caso, fonte do Ministério Público (MP)
adiantou que deram entrada 211 queixas de lesados diretos e de
familiares das vítimas.
A doença do legionário, provocada pela bactéria 'legionella
pneumophila', contrai-se por inalação de gotículas de vapor de água
contaminada (aerossóis) de dimensões tão pequenas que transportam a
bactéria para os pulmões, depositando-a nos alvéolos pulmonares.
*O país tem andado numa vaga de irresponsabilidade, é importante reverter esta maneira de estar.
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MANUEL ALEGRE
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IN "UMA OUTRA MEMÓRIA"
11/07/16
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Kutuzof e o Engenheiro
Ninguém me diga mal do Engenheiro,
avisou-me por telefone o meu filho Francisco, ele é o nosso Kutuzof.
Lembram-se, com certeza, pelo menos os que leram “Guerra e Paz” ou viram
uma das várias versões do filme. Foi o grande chefe militar russo que
derrotou as tropas napoleónicas. Como o Engenheiro Fernando Santos,
também ele irritava os generais, jornalistas e teóricos da guerra.Todos
queriam atacar. Ele dizia. “Deixem-nos entrar”. E só contra atacou no
momento propício e decisivo.
Eu também por vezes me irritei com as
escolhas e o sistema de jogo do Engenheiro. Mas tenho de lhe agradecer.
Ele fez da selecção uma equipa e uma família. E acabou por criar um
momento único de comunhão entre os portugueses, a que o PR soube dar uma
expressão adequada: contra o árbitro, contra tudo e contra todos.
O Engenheiro sabia que o nosso combate era desigual e que, na UEFA, tal
como na actual União Europeia, as regras não são iguais para todos.
Sabia que na nossa amada e doce França, os campeonatos de futebol por
ela organizados são, em princípio, para a sua selecção ganhar. Talvez
não contasse com a tentativa de liquidação de Ronaldo por Payet a quem a
UEFA atribuiu o prémio de melhor jogador do Europeu. Mas o espírito
guerreiro ou guerrilheiro estava criado. Nani soltou um grito de revolta
e mobilizou os companheiros. E Ronaldo, lesionado, com lágrimas nos
olhos e fora das quatro linhas, teve uma das mais extraordinárias
actuações da sua vida.
Talvez por intuição poética, eu dizia para a
minha mulher: Ele tem que meter o Eder. Creio que o Engenheiro me ouviu.
Eder entrou, marcou e eu, como milhões de portugueses que teimam em ser
patriotas, não me contive e chorei.
Tenho, como o Engenheiro, a
convicção de que as nações não se dissolvem. Aliás, este Europeu
mostrou uma vez mais que a riqueza da Europa está na diversidade das
identidades culturais das suas nações.
As várias tribos encheram os
estádios com as suas bandeiras e os seus símbolos, a Europa não se fará
nunca contra as suas nações, por muito que isso custe aos eurocratas e
aos políticos que não sabem História.
Kutuzof acreditava na santa
Rússia. De Gaulle, quando Churchill lhe perguntou o que é que ele
representava, respondeu: A França. Se fizerem essa pergunta ao
Engenheiro, ele responderá: Portugal. Foi isso que os jogadores e todos
nós sentimos. Aquela selecção bateu-se por Portugal e por todos nós. É
esse o grande segredo do Engenheiro. E ao ganhar contra tudo e contra
todos, a nossa selecção venceu também por outra Europa, uma Europa de
iguais, sem ameaças nem sanções.
IN "UMA OUTRA MEMÓRIA"
11/07/16
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HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"
Concorrência condenada pelo Supremo por não investigar queixa contra Galp
A Autoridade da Concorrência (AdC) voltou a ser condenada, agora pelo
Supremo Tribunal de Justiça, por ter recusado investigar uma queixa de
práticas restritivas de concorrência dos combustíveis contra a Galp,
apresentada pelo Automóvel Club de Portugal (ACP).
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Em comunicado, o ACP informa que o Supremo Tribunal de Justiça
considerou que "os indícios de práticas restritivas de concorrência, que
sustentaram a queixa apresentada em 2010, deveriam ter sido
investigados, pois 'à AdC não era permitido ter outra atuação que não
fosse de proceder à abertura de inquérito'”.
A AdC já tinha sido condenada pelo Tribunal da Concorrência,
Regulação e Supervisão, tendo entretanto apresentado recurso que lhe foi
desfavorável.
A Lusa contactou a AdC, que não quis fazer quaisquer comentários à decisão do Supremo Tribunal de Justiça, divulgada hoje.
Segundo o Automóvel Club de Portugal, "o acórdão do Supremo Tribunal
considerou que a AdC tinha o dever legal de investigar a queixa que lhe
foi apresentada pelo ACP em 2010 e que não poderia ter arquivado a mesma
sem ter previamente efetuado qualquer diligência sobre um conjunto de
práticas e comportamentos da Galp que indiciavam a existência de
práticas restritivas do setor dos combustíveis líquidos".
"A AdC, então presidida por Manuel Sebastião, violou a lei ao recusar
liminarmente apreciar os factos apresentados pelo ACP, explicitados e
fundamentados na queixa", acrescenta a associação na mesma nota.
A queixa do ACP teve origem na abertura pela Galp de um posto de
combustíveis 'low-cost' (de baixo custo) em Setúbal, em frente a um
outro posto regular da mesma marca, demonstrando que o preço do
combustível podia baixar a nível nacional e não apenas em locais onde os
postos regulares – por via de entrada de hipermercados ou 'low-cost' -
têm grande concorrência.
* Temos uma AdC que "inconsegue" regular o sector.
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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
Biblioteca Pública
mostra livro com cinco séculos
Entre os mais de 500 mil volumes que esta biblioteca possui 54 são incunábulos.
A Biblioteca Pública de Braga inicia hoje, pelas 16h30, a celebração do 175º aniversário, que decorre até meados do próximo ano. A primeira iniciativa tem lugar por volta das 16h30 e consta da exibição de um livro com mais de 500 anos.
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Trata-se do incunábulo ‘Hortus Sanitatis’, de 1496, um dos primeiros livros ilustrados impressos sobre medicina e história natural. A par da exposição desta raridade, poderão observar-se fotografias literárias de Ana Carneiro e uma mostra evocativa do escritor David Mourão Ferreira, quando passam vinte anos sobre o seu falecimento.
A biblioteca, criada por decreto de Almeida Garrett e várias vezes visitada por Alexandre Herculano, vai assinalar a efeméride com diversos eventos, como conferências, exposições, concertos, visitas e vários projetos editoriais. "São 175 anos de preservação da memória e de promoção da cultura e do conhecimento.
Queremos reforçar a vitalidade desta biblioteca e sensibilizar a sociedade para o que a diferencia, como um espólio de 500 mil volumes, que inclui preciosas raridades", diz o diretor, Elídio Araújo. A Biblioteca Pública de Braga tem 54 obras das origens da imprensa, como a que vai ser hoje exposta no átrio da Reitoria da Universidade do Minho, a ‘Hortus Sanitatis’.
Produzido em Estrasburgo, o incunábulo tem mais de mil entradas sobre plantas, animais, pedras e fármacos. Já no átrio da biblioteca, David Mourão Ferreira é homenageado com uma mostra de mais de 50 obras do autor, como ‘As Lições do Fogo’ ou ‘Um Amor Feliz’.
* Verdadeiros tesouros, toca a conhecê-los.
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“As palavras ficam com quem as escreve”
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HOJE NO
"OBSERVADOR"
PSD acusa Ricardo Valente de deslealdade
. e Rui Moreira de comprar apoios
Num comunicado duro, o PSD Porto acusa Ricardo Valente de "deslealdade" por aceitar convite de Rui Moreira para vereador. Ao Observador, Valente critica "nível" de palavras usadas e promete resposta.
O PSD Porto acusa o executivo de Rui Moreira de se estar a
transformar num “albergue”, ao ter convidado Ricardo Valente, da
coligação PSD/PPM/MPT, para ser vereador da Economia na Câmara Municipal
do Porto.
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Apelida Ricardo Valente de “cristão-novo” por ter aceitado e
critica-o por se juntar a uma amálgama de “oportunismos” que são “o negócio da compra e venda de apoios políticos“. Ricardo Valente diz ao Observador que o tom do comunicado não dignifica o PSD.
O
comunicado foi enviado aos jornalistas na sequência da notícia de
terça-feira de que o presidente da câmara do Porto delegou em Ricardo
Valente o pelouro da Economia, que mantinha na sua posse desde o início
do mandato, a 22 de outubro de 2013. O PSD Porto diz estar surpreendido
“pela decisão tão categórica e tão entusiasmada” com que o novo vereador
aceitou o convite. “Tendo embora toda a legitimidade pessoal para o
fazer, não deixa de ser uma deslealdade para quem o elegeu“.
As críticas sobem de tom quando Miguel Seabra, presidente da
comissão política da concelhia do PSD Porto, que assina o comunicado,
recorda que Ricardo Valente “quase sempre se referiu em tom de crítica
contundente ao trabalho do atual executivo camarário, no que às contas
municipais diz respeito e, de forma no mínimo irónica, em relação a
alguns dos seus, agora, colegas de vereação. Esta postura torna-se,
pois, elucidativa sobre o grau de convicção com se norteou“.
Ricardo
Valente foi eleito como independente pela coligação “Porto Forte”,
liderada pelo PSD e com o apoio do PPM e do MPT. Apoiou Luís Filipe
Menezes para a presidência da Câmara. Até agora, o gestor e docente
universitário era vereador não executivo. O Orçamento da Câmara do Porto para 2016 teve o seu voto favorável.
“A
decisão de entregar competências a Ricardo Valente faz com que o
executivo de Rui Moreira passe a ter elementos com pelouro eleitos por
três candidaturas diferentes: cinco da lista independente ‘Rui Moreira:
Porto o Nosso Partido’ (Rui Moreira, Guilhermina Rego, Filipe Araújo,
Cristina Pimentel e Manuel Aranha), dois eleitos pelo PS (Manuel Pizarro
e Manuel Correia Fernandes) e um eleito pela coligação ‘Porto Forte’,
que incluía o PSD (Ricardo Valente)”, pode ler-se no comunicado enviado
ontem pela câmara do Porto.
“Percebemos o jogo político pouco
ético do presidente da Câmara Municipal do Porto”, escreve o PSD, que
acusa o autarca de estar, com este convite, a fazer um “negócio da
‘compra e venda’ de apoios políticos”. Rui Moreira já anunciou que se
vai recandidatar em 2017 como independente, embora todos os partidos que
o quiserem apoiar sejam “bem-vindos”. Manuel Pizarro já deu a entender
que o PS vai apoiar o atual presidente. Pelo PSD ainda não há candidato anunciado.
O
comunicado do PSD termina com a demarcação da decisão do vereador:
“Entre o caráter e lealdade de processos ou um vereador, o PSD/Cidade do
Porto prefere ficar com o caráter e com a lealdade”, e a concelhia
promete estar agora atenta “à mudança do chip político e, consequentemente, à adoção de novas convicções, princípios e narrativas do mais recente apoiante de Rui Moreira”.
“As palavras ficam com quem as escreve”
Contactado pelo Observador, Ricardo Valente remete uma declaração
para a próxima reunião do executivo, na terça-feira, mas lamenta “o teor
e o nível” das palavras assinadas por Miguel Seabra, que, salienta,
“ficam com quem as escreve.
Tenho a certeza de que há uma grande maioria de pessoas no PSD — e algumas já me contactaram — que não se revê minimamente no nível em que é escrito o comunicado. Não dignifica em nada um partido politico da dimensão do PSD.”
Recordando
que não é militante do PSD e que só está na coligação porque foi
convidado por Luís Filipe Menezes, esclarece que, antes de a decisão ser
anunciada, falou com os colegas de vereação e também com Miguel Seabra,
não a “pedir autorização”, mas sim para comunicar que seria o novo
vereador da Economia.
* E nós a pensarmos que para o PSD o importante era a cidade do Porto, mas não admira, também para o PSD é mais importante haver sanções da Comissão Europeia contra Portugal por causa défice mal resolvido do seu próprio governo. É a pulhítica.
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Tribunal obriga João Rendeiro
a pagar um milhão de euros
Tribunal Relação de Lisboa
considera que ex-presidente do BPP estava a tentar arrastar um processo
até à prescrição (em outubro). Por isso, decidiu só analisar nulidades
invocadas depois do pagamento da coima
Primeiro paga. Depois
analisam-se as nulidades. É este, em síntese, o espírito de um acórdão
do Tribunal da Relação de Lisboa, que obriga João Rendeiro,
ex-presidente do Banco Privado Português (BPP), a pagar uma multa de um
milhão de euros antes que um processo relativo a uma coima da Comissão
de Mercados e Valores Mobiliários (CMVM) prescreva, algo que acontecerá
em outubro.
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Para isto, os juízes desembargadores Vasco Freitas e Rui Gonçalves ordenaram que as multas em causa sejam executadas e só posteriormente apreciarão as questões jurídicas levantadas pela defesa do antigo banqueiro.
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Para isto, os juízes desembargadores Vasco Freitas e Rui Gonçalves ordenaram que as multas em causa sejam executadas e só posteriormente apreciarão as questões jurídicas levantadas pela defesa do antigo banqueiro.
Na decisão de 7 de julho, os juízes detalham
os vários passos do processo da CMVM, dizendo que o antigo banqueiro e
outros responsáveis do BPP começaram por ser condenados pela CMVM a
pagar multas. Numa fase posterior, o Tribunal da Concorrência, Regulação
e Supervisão confirmou, no caso de Rendeiro, a multa de um milhão de
euros. Feito o recurso para o Tribunal da Relação de Lisboa, este, a 2
de março deste ano, confirmou a sanção.
A partir daquele momento, a
defesa de João Rendeiro iniciou uma autêntica avalanche de novos
requerimentos: a 24 de março alegou que o acórdão da Relação continha
diversas nulidades e violava algumas disposições constitucionais. Ora, a
20 de abril, os juízes desembargadores decidiram rejeitar os argumentos
da defesa, considerando que nenhuma das questões levantada afetava o
"núcleo essencial do direito de defesa".
A 13 de maio, novo
requerimento de João Rendeiro: desta vez alegou-se, além de
inconstitucionalidades, a omissão de pronúncia sobre um pedido de
realização de audiência. Na resposta, a 8 de junho, os desembargadores
garantiram já terem tomado posição sobre isso.
No final do mês de
junho, dia 29, a defesa de João Rendeiro insistiu nas
inconstitucionalidades e na omissão de pronúncia. É na sequência deste
último requerimento que os juízes Vasco Freitas e Rui Gonçalves decidem
colocar um ponto final na sucessão de incidentes.
"Cremos que é
manifesto que o arguido, através dos requerimentos efetuados e sabendo
que o processo não admite recurso para o Supremo Tribunal de Justiça e
não se conformando com a decisão proferida por esta Relação, procurará
socorrer-se de todos os meios ao seu dispor para evitar o trânsito em
julgado desta", começam por dizer os desembargadores, referindo-se ao
facto de Rendeiro ter já apresentado um recurso para o Tribunal
Constitucional, mas este estar pendente até à resolução dos incidentes
por si levantados.
Os juízes dizem ainda que a defesa de João
Rendeiro não é alheia ao facto "de a prescrição do procedimento
contraordenacional" ocorrer em outubro de 2016. Por isso, Vasco Freitas e
Rui Gonçalves decidiram "lançar mão" de uma norma prevista no Código do
Processo Civil que, no fundo, tentar travar a sucessão de incidentes
anómalos.
O artigo em causa diz: "Se ao relator parecer manifesto
que a parte pretende, com determinado requerimento, obstar ao
cumprimento do julgado ou à baixa do processo ou à sua remessa para o
tribunal competente, leva o requerimento à conferência, podendo esta
ordenar, sem prejuízo do disposto no artigo 542.º, que o respetivo
incidente se processe em separado".
Daí que, os desembargadores
tenham ordenado a baixa do processo à primeira instância para execução
da multas, ao mesmo tempo que a decisão sobre as nulidades aguarda o
cumprimento da cobrança.
Além da multa de um milhão de
euros, no processo da CMVM João Rendeiro teve como sanção acessória a
inibição do exercício de funções na banca por um período de 5 anos;
Paulo Guichard (ex-administrador do BPP) foi condenado a uma coima de
700 mil euros e sanção acessória de inibição do exercício de funções na
banca por um período de 5 anos; Salvador Fezas Vital (ex-administrador
do BPP) foi punido com uma coima de 400.000 euros e sanção acessória de
inibição do exercício de cargos no setor por 5 anos; Fernando Lima,
também ex-administrador do BPP, com coima de 200.000 euros (com execução
suspensa durante 4 anos) com período de inibição do exercício de cargos
na banca durante 2 anos e Paulo Lopes, ex-director do BPP, foi
condenado a uma coima de 375.000 euros (com execução suspensa durante
cinco anos) com inibição do exercício de cargos na banca durante 3 anos.
* Finalmente os srs. Juízes, pessoas por quem temos muito respeito, começaram a perceber que com banqueiros todo o cuidado é pouco, logo que podem, "ingrominam"
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De resto, também muitos elogios para Rui Patrício, "que se apresentou nos momentos decisivos". "Vem na linha de sucessão a Vítor Baía, menos exuberante mas eficaz", pode ler-se. Já Pepe foi considerado um "monstro" e o melhor defesa do Europeu.
* Concordamos na generalidade com esta análise, chamamos a atenção dos srs. visitadores para o texto de Manuel Alegre que editamos hoje às 20h00, imperdível.
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HOJE NO
"RECORD".
'France Football' compara
Portugal à Itália de 1982
A 'France Footbal' analisa de forma profunda o título europeu de
Portugal na sua edição mais recente. A conceituada revista francesa
destacou o trajeto da Seleção Nacional e avaliou os jogadores um a um.
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À
vista salta a comparação entre a equipa das quinas e a Itália de 1982
(que apenas empatou na fase de grupos e que depois chegou ao título
mundial), assim como o Paraguai de 2011, finalista da Copa América sem
ganhar qualquer encontro (apenas empates e triunfos nos desempates por
penáltis).
"A primeira nação da Europa emancipou-se da sua
obsessão em jogar bem para ganhar. (...) Uma filosofia divergente que
corresponde à chegada de Fernando Santos", pode ler-se num dos artigos
da revista, onde se frisa que o selecionador nacional "tirou complexos a
Portugal" quanto ao seu estilo de jogo e que "o fim justifica os meios"
para o técnico.
Cristiano Ronaldo também merece naturalmente uma
palavra. A 'France Football' lembra que o CR7 conseguiu finalmente um
título pela seleção do seu país para "ser considerado, em definitivo, o
melhor jogador português de todos os tempos", sublinhando-se que fez
melhor do que as gerações de Eusébio e a de Ouro.
De resto, também muitos elogios para Rui Patrício, "que se apresentou nos momentos decisivos". "Vem na linha de sucessão a Vítor Baía, menos exuberante mas eficaz", pode ler-se. Já Pepe foi considerado um "monstro" e o melhor defesa do Europeu.
* Concordamos na generalidade com esta análise, chamamos a atenção dos srs. visitadores para o texto de Manuel Alegre que editamos hoje às 20h00, imperdível.
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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
Computadores do Estado Islâmico
são "80% pornografia"
Um
antigo responsável pelos serviços militares de informação dos EUA
revelou que 80% do conteúdo dos computadores apreendidos é pornografia.
A
revelação foi feita ao jornal alemão "Bild" pelo General Michael Flyyn,
um antigo diretor da Agência de Informações de Defesa dos EUA, agora
apontado como possível eleito para ser vice-presidente de Donald Trump,
nas eleições deste ano. No jornal, o militar tem publicado em fascículos
um livro sobre a luta contra o Islão radical.
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Sobre
a estratégia para combater os terroristas do Estado Islâmico, Flynn
afirma que a recolha de informações e a interceção das comunicações são
fundamentais.
Nesse esforço de conter
os terroristas, foram muitos os computadores apreendidos em operações
militares. Neles, o material encontrado variava entre vídeos de
execuções, violações, pedofilia e outras atrocidades, bem como imagens
de pornografia.
"A certa altura,
determinamos que que o material encontrados nos portáteis era 80%
pornografia", revela o britânico "Dailymail", que cita um excerto do
texto publicado no "Bild".
Já em 2011,
os EUA revelaram que foi encontrado um esconderijo com pornografia na
casa onde Bin Laden foi morto por forças especiais norte-americanas.
* Alá não aprova este fundamentalismo depravado numa religião castrante.
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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
Governo francês considera
"escandaloso" Barroso no Goldman
"Escandaloso". É assim que o Governo francês
apelida a ida de José Durão Barroso para o Goldman Sachs, apelando para
que o ex-presidente da Comissão recue na decisão.
O ministro dos Assuntos Europeus francês, Harlem Desir, considera que a ida de Durão Barroso para o Goldman Sachs
levanta questões sobre o conflito de interesses entre cargos na União
Europeia e os papéis que podem ser assumidos após a passagem por
Bruxelas.
"É um erro da parte de Barroso e é a pior imagem que um antigo
presidente da Comissão pode dar ao projecto europeu, num momento da
história em que este precisa de ser apoiado e fortalecido", defendeu
esta quarta-feira, 13 de Julho, o responsável francês, citado pela
Reuters.
O ministro, que falava no Parlamento francês, defendeu ainda que as
regras sobre conflitos de interesse na União Europeia devem ser
reforçadas para os responsáveis com cargos mais elevados.
Durão Barroso assumiu a presidência da Comissão Europeia em
2004, tendo permanecido à frente da instituição até 2014. O Goldman
Sachs anunciou que o ex-primeiro-ministro português ia trabalhar na
subsidiária Goldman Sachs International (GSI), em Londres, no dia 8 de
Julho.
E, desde então, a polémica foi aumentando de tom. Ainda esta quarta-feira, Pierre Moscovici, comissário europeu para os Assuntos Económicos e Financeiros, considerou que a ida de Barroso para o banco de investimento americano, apesar de não ser ilegal, é eticamente duvidosa.
* Nós também achamos escandaloso mas não pelas mesmas razões dos franceses, madame Lagarde sentiu que estava em fim de carreira ministerial e foi para o FMI.
Para nós o escândalo vem da sabujeira que são as ligações patronais financeiras aos serventuários detentores de cargos políticos.
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HOJE NO
"DESTAK"
Chefe das "secretas" nega escutas
e afasta inspeção internacional
aos seus serviços
O secretário-geral do Sistema de Informações da República Portuguesa (SIRP), Júlio Pereira, negou hoje a existência de interceções telefónicas por parte dos seus serviços e afastou em absoluto qualquer inspeção internacional ao funcionamento das "secretas" portuguesas.
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Fontes parlamentares de vários partidos disseram à agência Lusa que estas foram duas das posições mais significativas assumidas por Júlio Pereira na Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos Liberdades e Garantias, numa reunião que durou cerca de duas horas e meia e que foi requerida de forma potestativa pelo PCP.
Durante a audição, Júlio Pereira foi várias vezes confrontado com o teor do "manual de procedimentos" dos agentes dos serviços de informações - manual que foi pela primeira vez revelado em tribunal pelo antigo diretor do Serviços de Informações de Estratégia e Defesa (SIED) Jorge Silva Carvalho, mas que, numa primeira fase, a sua existência foi negada pela cúpula do SIRP.
* Porque nos querem enganar com o óbvio???
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