Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
30/05/2016
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HOJE NO
"DESTAK"
Portugal tem 12.800
"escravos modernos"
Portugal tem um total estimado de 12.800 "escravos modernos" numa população de quase 10,4 milhões de habitantes, segundo o relatório da fundação australiana Walk Free hoje divulgado.
Intitulado Índice de Escravatura Global 2016, o relatório analisa 167 países do mundo, entre eles oito dos nove lusófonos - S. Tomé e Príncipe não foi reportado.
Segundo o relatório da Walk Free, uma fundação criada em 2012 pelo casal filantropo australiano Andrew e Nicola Forrest, e pela filha de ambos, Grace, a percentagem estimada de escravos modernos em Portugal é de 0,123%.
45,8 milhões de pessoas sujeitas
a qualquer forma de escravatura
moderna no mundo
Pelo menos 45,8 milhões de pessoas estão sujeitas a uma qualquer forma de escravatura em todo o mundo, estima-se no Índice Global de Escravatura 2016, elaborado pela Fundação Walk Free, com sede na Austrália.
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Segundo o resumo do índice da fundação, criada em 2012 pelo casal filantropo australiano Andrew e Nicola Forrest, e pela filha de ambos, Grace, o total de casos estimados aumentou significativamente desde 2012, quando as projeções indicavam que existiam cerca de 35 milhões e pessoas sujeitas à escravatura.
No resumo, que não avança os números de cada país, é indicado que a Coreia do Norte, Uzbequistão, Camboja e Índia são os Estados com maior índice de prevalência de "escravatura moderna", em cujo "top 11" se incluem também a China, Paquistão, Bangladesh, Rússia, Nigéria, República Democrática do Congo (RDCongo) e Indonésia.
* SEM PALAVRAS
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Atenção às depilações a laser e luz pulsada
Contraindicações
Uma lipoaspiração fatal
Clientes vão atrás dos preços
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HOJE NO
"i"
Cirurgiões denunciam uso de produtos
. ilegais em tratamentos estéticos
Líquidos desconhecidos, cremes para uso na pele
infiltrados na cara e até produtos contraindicados. Infarmed diz agir em
função de queixas. Sociedade de Cirurgia Plástica vai sensibilizar
médicos
Metade dos
cirurgiões inquiridos num recente estudo da Sociedade Portuguesa de
Cirurgia Plástica (SPCP) admitem já ter observado doentes a quem foram
aplicados dispositivos ou substâncias não autorizadas para uso clínico.
Nuno Fradinho, cirurgião do serviço de cirurgia plástica e reconstrutiva
do Hospital de São José e um dos coordenadores do inquérito, revelou ao
i que não havia perceção de que este fosse um problema tão expressivo,
embora haja uma preocupação mundial com relatos de usos indevidos de
óleo de coco ou até de silicone industrial. O especialista diz nunca ter
vistos casos destes em Portugal, mas admite que já passaram pelo seu
serviço várias situações de risco.
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NENHUM CIRURGIÃO PLÁSTICO
PORTUGUÊS, FARIA ESTE CRIME |
E alerta para que as complicações podem ser graves, como infeções ou
paralisias. Noutros casos, os doentes gastam dinheiro e os produtos não
fazem nada.
Fradinho relata, por exemplo, o caso de uma mulher que desenvolveu
uma infeção nos glúteos depois de um suposto tratamento refirmante.
Quando investigaram a substância com que foi injetada, um líquido
castanho, os médicos não conseguiram identificá-la com nenhum produto
usado em estética._“Pode ser algo comprado pela internet, pode nem ser
para uso clínico”, diz o cirurgião, secretário da SPCP. Outra vez
apareceu no serviço uma doente com a cara deformada depois de um alegado
preenchimento facial. Tinha sido injetada com um creme para uso na
pele.
O cirurgião alerta ainda para que continuam a aparecer mulheres a
quem são feitos aumentos mamários com injeções de macrolane, gel que
desde 2012 deixou de estar indicado para intervenções no peito uma vez
que interfere com os resultados das mamografias e outros exames
radiológicos, podendo atrasar a deteção de cancro. “Está disponível para
tratamentos noutras áreas do corpo e há pessoas que fazem um uso
indevido do mesmo, seja porque é acessível ou por falta de informação.”
Doentes pouco informados
O inquérito vai ser um dos motes de discussão do iii Congresso Ibérico de Cirurgia Plástica, que decorre de 2 a 4 de junho.
O estudo sugere que existe um elevado número de médicos não
especialistas, mas também de profissionais não médicos, como técnicos de
centros de estética ou até cabeleireiros, a fazer procedimentos
cirúrgicos.
Na área dos produtos sem autorização clínica – a que mais surpreendeu
os autores –, os resultados sugerem que acontece mais vezes quando as
intervenções foram feitas por não cirurgiões plásticos, mas também
profissionais sem curso de Medicina. Fradinho dá conta de outro dado
preocupante: muitos médicos relataram que os doentes que observam,
muitas vezes com complicações, não têm informação sobre as
características dos dispositivos ou materiais que lhes são aplicados.
O i questionou o Infarmed no sentido de perceber que fiscalização está a ser feita nesta área e como tenciona agir.
O regulador informou ter previstas inspeções no circuito dos cosméticos,
desde o fabrico até às entidades que vendem e utilizam os produtos. O
mesmo com os dispositivos médicos. Além disso, intervém sempre que haja
denúncias ou situações que indiciem práticas de não conformidades, sendo
pedidas queixas concretas. Questionado sobre se tencionam apresentar
queixa, Fradinho disse desconhecer este mecanismo do Infarmed,
considerando necessário maior sensibilização dos profissionais.
Salienta, contudo, que a SPCP está disponível para equacionar um sistema
que permita concretizar denúncias ao regulador, até criando um
formulário online para os médicos apresentarem os casos que lhes chegam.
Cirurgias sem curso de Medicina
O inquérito da Sociedade Portuguesa de Cirurgia Plástica, que até à
data teve resposta de 42 dos 200 cirurgiões plásticos registados no
país, apurou que há médicos a observar doentes com complicações de
procedimentos feitos por outros médicos sem esta especialidade e até por
pessoas sem o curso de Medicina. A aplicação de toxina botulínica e os
preenchimentos faciais são os procedimentos mais vezes feitos por
pessoas que não têm curso de Medicina, mas nesta amostra encontraram-se
casos ainda mais graves: cirurgias estéticas faciais, lipoaspirações e
até uma cirurgia estética genital, tudo procedimentos que implicam a
realização de anestesia local ou geral – o que supõe a presença não só
do cirurgião mas também de um anestesista.
Nuno Fradinho diz terem
perceção de haver tratamentos a serem feitos em cabeleireiros, centros
de medicina estética sem médicos e em autênticos “vãos de escada”, sem
garantias de segurança clínica e higiene. A sociedade defende que é
necessária maior fiscalização, mas também definir que procedimentos
podem ser realizados pelos diferentes grupos profissionais e quais
deviam exigir uma credenciação. No caso do botox e mesoterapia, a
maioria dos cirurgiões defende que os prestadores deveriam ter algum
tipo de credenciação, o que hoje não acontece. “Há relatos de pessoas a
fazer tratamentos com cursos de três dias”, diz Fradinho. Celso
Cruzeiro, presidente da SPCP, sublinha que mesmo entre médicos se impõe
uma atribuição de âmbitos de atuação. “Enquanto cirurgiões plásticos não
queremos exclusividade. É perfeitamente legítimo ter um otorrino a
fazer uma rinoplastia. Mas não pode acontecer, como já vi, um
ortopedista fazer uma redução mamária.” Em Portugal não existe ainda uma
legislação genérica que defina o que é um ato médico.
A sociedade
defende que era importante avançar nessa área, mas também regulamentar
por especialidade, para se perceber que competência cabe a cada
profissional. O bastonário da Ordem dos Médicos considera que hoje isso
está inerente à formação das diferentes especialidades e considera
graves casos como o mencionado por Celso Cruzeiro. José Manuel Silva
apela a que esses casos sejam denunciados à ordem.
Atenção às depilações a laser e luz pulsada
Não é
preciso entrar no campo cirúrgico para encontrar complicações. Nuno
Fradinho alerta já ter observado queimaduras de terceiro grau causadas
por depilações a laser. A depilação a luz pulsada, avisa o cirurgião,
também pode ser contraindicada em algumas peles. A sociedade defende que
todo este setor devia estar mais bem regulado, sendo obrigatória pelo
menos uma consulta prévia com um dermatologista antes de se fazer este
tipo de intervenção. Aconselham o cliente a perceber se o equipamento é
credenciado e a nunca fazer tratamentos sem precauções como proteção
para os olhos, uma vez que a luz pode cegar.
Contraindicações
Celso Cruzeiro admite que há um
lado corporativo nos alertas da sociedade, mas que resulta também do
facto de os cirurgiões plásticos terem anos de formação para fazerem as
intervenções em causa. “Vemos abusos nas intervenções mais simples,
ninguém sem o curso de Medicina faz uma transferência de tecidos da cara
para outra zona do corpo. Mas mesmo as situações mais simples não o
são.” O cirurgião dá como exemplo as aplicações de toxina botulínica.
Caso a aplicação seja feita numa artéria, o risco é elevado. Por outro
lado, se for feito em músculos por algum motivo atrofiados, por exemplo
na sequência de uma doença neurológica como AVC, não terá efeito.
Já as
lipoaspirações exigem um ambiente completamente assético pois o risco de
infeção é elevado. E a anestesia requer um anestesista presente ou,
pelo menos, por perto. “Pode sempre haver erros, mas uma coisa é uma
complicação que pode acontecer, como uma pessoa fazer uma embolia na
sequência de uma anestesia. Outra é não serem assegurados os
procedimentos adequados”, explica Celso Cruzeiro.
Uma lipoaspiração fatal
O caso mais grave em Portugal aconteceuem 2008. Uma jovem de 25 anos foi fazer uma lipoaspiração ao abdómen e ancas numa clínica estética, no Algarve. Morreu três dias depois.O procedimento foi feito por um médico nefrologista que alegou,na altura, ter um curso de 650 horas em medicina estética.
Clientes vão atrás dos preços
No inquérito, os
médicos consideram que a maioria dos doentes recorrem a prestadores não
credenciados por causa dos preços mais baixos, mas também de publicidade
enganosa em relação aos resultados expectáveis.
Os preços chegam a ser metade dos praticados pelos cirurgiões. Celso
Cruzeiro defende que devia haver maior escrutínio de promoções em sites e
alerta à população para refletir mais sobre estas opções. “Ninguém vai a
uma oficina mais barata comprar carros sem travões”, ironiza.
O
cirurgião avisa que nunca se podem prometer resultados; portanto, uma
conversa que comece dessa forma é um logro. Nos procedimentos não
invasivos, os riscos não se colocam tanto, mas é preciso perceber se o
dinheiro investido compensa, nomeadamente massagens e cremes redutores.
Já nos procedimentos invasivos, o cirurgião apela à população para que
não vá atrás de falsas promessas e de preços mais baixos. Pode acabar a
gastar mais a resolver potenciais sequelas. “Nem que haja só um caso de
morte por lipoaspiração por um médico não credenciado, isso devia
fazer-nos refletir. Ter um bloco operatório e uma equipa que garante
segurança tem o seu custo”.
Entidade Reguladora da Saúde sem poder de intervenção
Uma
vez que não existe uma definição de que tratamentos são atos médicos e
que os centros de estética não são “prestadores de cuidados de saúde”, a
ERS indica que não tem competência para fazer fiscalizações em centros
de estética. A menos que chegue, por exemplo, uma denúncia, o que nunca
aconteceu. A fiscalização de rotina cabe à ASAE, que não forneceu dados
até ao fecho da edição.
* Quando existem médicos de outras especialidades a praticar cirurgia plástica fica revelado o carácter dos mesmos. A classe que tem imensos profissionais com saber e humanidade de excepção, conta também com inúmeros crápulas, em todas as especialidades.
Depois existem ainda os vigaropatas e como moldura o ignorante "gostar de parecer" em vez de "ser", do tuga famélico do show off.
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HOJE NO
"A BOLA"
Espanha
Figo e o Barcelona:
«Disseram-me ‘traz o dinheiro
e podes sair’»
Entrevistado pela ‘Cadena Ser’ espanhola, Luís Figo
não escapou às questões sobre a transferência do Barcelona para o Real
Madrid, em 2000, uma das mais badaladas da história do futebol.
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«O
passado serve para aprender. Não procuro culpados nem vítimas. A
situação foi transmitida ao presidente (do Barcelona, José Luis Núñez),
que não quis saber do caso e, no final, tudo acabou com a minha
transferência. Nuñez disse-me: ‘traz o dinheiro e podes sair’. E assim
foi», recordou o ex-internacional português, esclarecendo que o falado
pacto com o Florentino Pérez, na altura candidato à presidência do Real
Madrid, nunca existiu:
- Nunca assumi um compromisso com Florentino (Pérez). Ele, como candidato, assumiu um acordo com o meu empresário daquela altura. Comigo não porque não podia assinar nada com um candidato. E naquela altura trabalhava com o meu empresário por palavra, não tínhamos nenhum vínculo. O que disseram não é verdade. O que aconteceu foi uma decisão minha. Analisando a situação, decidi assinar pelo Real.
Ainda assim, Figo recorda com prazer a passagem pelo Camp Nou: «Foi uma fase feliz, fantástica. Não renego o meu passado. É para recordar, faz parte da minha vida, da minha carreira e também do clube. Sem o que aprendi no Barcelona, a minha carreira não teria sido a mesma.»
- Nunca assumi um compromisso com Florentino (Pérez). Ele, como candidato, assumiu um acordo com o meu empresário daquela altura. Comigo não porque não podia assinar nada com um candidato. E naquela altura trabalhava com o meu empresário por palavra, não tínhamos nenhum vínculo. O que disseram não é verdade. O que aconteceu foi uma decisão minha. Analisando a situação, decidi assinar pelo Real.
Ainda assim, Figo recorda com prazer a passagem pelo Camp Nou: «Foi uma fase feliz, fantástica. Não renego o meu passado. É para recordar, faz parte da minha vida, da minha carreira e também do clube. Sem o que aprendi no Barcelona, a minha carreira não teria sido a mesma.»
* Foi uma transferência polémica, os catalães ainda hoje lha chamam pesetero, injustamente.
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TIAGO MOTA SARAIVA
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IN "i"
23/05/16
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Como não há as notícias
que gostaria de dar,
inventa-as ele
No artigo da semana passada escrevi sobre a construção da mentira a partir do espaço de opinião de Luís Marques Mendes.
Curiosamente, no decorrer da semana, foi notícia a
nomeação do também comentador António Vitorino – um sósia de Mendes nos
meandros do PS – para a administração do Santander Totta, em
concomitância com posições na administração da Cuatrecasas, Brisa,
Siemens, Novabase, CTT, GALP e outras (o i, há cerca de um ano, escrevia
serem 12). Nunca tendo ficado clara a veracidade da acusação de que
Vitorino esteve em Madrid a negociar com os donos da TVI o fim da
investigação jornalística em torno dos casos de corrupção que envolviam
José Sócrates quando era primeiro-ministro, é justo afirmar que, no
espaço de comentário semanal que partilha com Santana Lopes, haverá
poucos temas político-financeiros em que não terá interesses em jogo.
Mas se Mendes e Vitorino representam papéis semelhantes na construção
da mentira, ela nunca poderia passar sem um jornalismo inculto e
acantonado. Quantos jornalistas e trabalhos jornalísticos terão passado
pela RTP, nunca tendo obtido qualquer relevância por causa de
personagens como a de José Rodrigues dos Santos?
A entrevista feita pelo i a esta figura que nos inunda os espaços
noticiosos da RTP e as livrarias dos supermercados serve para perceber
melhor o que lhe passa pela cabeça quando fabrica as suas notícias. Ler
um jornalista de política declarar que descobriu que o “fascismo é um
movimento de origem marxista” é como ouvir um ginecologista assegurar
que os bebés vêm com as cegonhas ou um canalizador duvidar da
movimentação gravítica da água. Na vida todos estamos sujeitos a dizer
palermices, o problema é fazê-lo sobre as áreas em que trabalhamos.
O i prestou um serviço público ao publicar a entrevista a Rodrigues
dos Santos. Sendo certo que contribuirá para o escritor vender mais uns
milhares de livros, estamos na presença de uma figura que inchará com
cada linha escrita sobre ela até ao momento em que só se verá um umbigo
refletido no espelho, à beira da explosão.
IN "i"
23/05/16
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS
DA MADEIRA"
Ministro da Economia recusa
proibições a serviços turísticos
O ministro da Economia disse hoje que o turismo deve ser encarado
como um fator de crescimento e de criação de emprego e não como um
problema e recusou eventuais proibições de serviços, como aconteceu em
algumas cidades europeias.
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"Não é proibindo um setor que está a crescer que se faz o crescimento
de um país. Um setor que está a crescer e a criar empregos deve é ser
estimulado", afirmou Manuel Caldeira Cabral aos jornalistas, à margem de
uma conferência em Lisboa.
O governante respondia a questões relacionadas com eventuais
restrições ao turismo em zonas muito visitadas ou mesmo de proibições de
serviços, como acontece em Berlim, onde desde 01 de maio é proibido
arrendar apartamentos por inteiro através da plataforma Airbnb.
O governante evitou falar dos problemas que a população diz sentir em
cidades como Lisboa por pressão do turismo, referindo que o que é
preciso é aproveitar este desenvolvimento para atrair turistas para
outras regiões, como o interior do país, evitando que se concentre
sobretudo nas grandes cidades, no Algarve e na Madeira.
"O crescimento do turismo está, aliás, a acontecer com mais força em
zonas com menos intensidade turísticas e isso tem a ver com esforços que
temos feito com captação de rotas e de divulgação. Reforçarmos, por
exemplo, a divulgação em Espanha, onde muitos turistas vêm de carro e
não ficam só no litoral, mas mais espalhados por todo o território",
afirmou Caldeira Cabral, referindo um aumento de 70% das receitas com
turistas espanhóis em março.
O ministro da Economia fez hoje uma intervenção no seminário
"Reestruturar para crescer", na Câmara do Comércio e Indústria
Portuguesa, em Lisboa, onde se focou no Programa Revitalizar, lançado
pelo Governo para ajudar na recuperação de empresas.
O governante disse, nomeadamente, que é necessário encontrar uma
maneira de acelerar a recuperação de uma empresa, admitindo que muitas
vezes mesmo entidades públicas como a Segurança Social ou a Autoridade
Tributária tardam a dar respostas, atrasando os processos de recuperação
de empresas.
"O tempo é o fator determinante. O valor que há a salvar hoje pode já não existir em seis ou em 10 meses", afirmou.
Além disso, afirmou, é preciso terminar com a discriminação dos
capitais próprios face aos capitais emprestados pelos bancos, que têm
benefícios fiscais, de modo a que o "estímulo a mais financiamento venha
por entrada de capitais próprios".
Já em resposta aos jornalistas, Caldeira Cabral disse que para já ainda não há um calendário para essa medida avançar.
* O Turismo é uma actividade económica importante não pode ser discriminado, mas o cidadão não pode ser discriminado pelo Turismo.
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HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"
"DIÁRIO ECONÓMICO"
Conheça as dez mulheres
mais poderosas do globo
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A chanceler alemã, Angela Merkel, voltou este ano a ser eleita a mulher mais poderosa do mundo. Mas uma das contempladas fala português.
01. Angela Merkel, Chanceler Alemã.
02. Melinda Gates, Co-fundadora e co-presidente da Fundação Bill e Melinda Gates
03. Janet Yellen, presidente da Reserva Federal Americana
04.Christine Lagarde, directora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI).
05. Hillary Clinton, candidata á presidência dos Estado Unidos da América.
06. Marillyn Hewson , CEO da Lockhead Martin
07. Sonia Gandhi, presidente do Partido do Congresso Nacional Indiano
08. Park Geun-hey, presidente da Coreia do Sul.
09. Isabel dos Santos, mulher mais rica de Angola
10. Ginni Rometty, Chairwoman e CEO da IBM
* A única mulher que faz parte desta lista e que fala português, tem a sua fortuna manchada com o sangue do povo angolano que, para ela ser poderosa, vive na miséria.
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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
Pais desesperam por ajuda Santiago, de
2 anos, precisa de um carrinho adaptado.
Santiago Palos, menino de dois anos do concelho de Sintra que sofre de uma doença genética rara, continua sem os dispositivos que o poderiam ajudar a ter uma melhor qualidade de vida. Recentemente, numa avaliação no Centro de Reabilitação de Alcoitão (Cascais), os médicos explicaram à família que não vão poder comprar o andarilho em segunda mão que estava previsto por não ser compatível com os problemas de saúde da criança.
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Santiago precisa agora de 5380 euros – os donativos somam apenas 20 euros, conta ao CM Patrícia Faria, mãe do menino. A doença impede Santiago de apresentar um desenvolvimento normal para a idade. Não anda nem fala. Para evitar mais complicações ao seu estado de saúde, Santiago precisa de um carrinho adaptado, que custa 2400 euros, e de um andarilho específico, que rondará os 2600 euros.
A família tem ainda a hipótese de comprar uma estrutura para ajudar a criança a manter-se de pé, em segunda mão, por 400 euros. Sobre o corte da bonificação por deficiência, Patrícia Faria revela que a Segurança Social vai voltar a pagar o apoio: 59,48 euros por mês.
* Vamos ter que ser nós cidadãos básicos a ajudar esta criança, porque os gajos que têm dinheiro nos off-shores não mexem uma palha.
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HOJE NO
"OBSERVADOR"
Condenado a 10 meses de prisão, está
há 10 anos à espera de ser libertado
James Ward recebeu uma sentença de 10 meses de prisão por ter provocado um incêndio em 2006. Passados 10 anos, continua preso e sem data de libertação.
James Ward recebeu uma sentença de 10 meses de prisão, via
Imprisonment for Public Protection, por ter provocado um incêndio em
2006. Passados 10 anos, continua preso e sem data de libertação.
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Ward
já protestou, incendiou a sua cela e barricou-se nela, mas foi tudo em
vão. Com alguns problemas mentais, não tem condições para viver numa
prisão. A sua irmã, April, receia que um dia se suicide: “Eu acredito
que haverá um dia em que vou receber uma chamada a dizer que o Jimmy
acabou com a sua vida”, confessa.
Aos 31 anos, James contou à
BBC como tem sido a sua vida dentro de uma cela. ” É muito difícil
lidar com esta vida, é como estar preso numa caixa. A prisão não está
concebida para pessoas como eu, com problemas mentais. Estar aqui, tem
piorado o meu estado. Como é que posso mudar num local como este? Eu
acordo todas as manhãs com medo de viver”.
A juventude de James
foi algo atribulada, com constantes problemas com a polícia, aspeto que
os pais não conseguiam controlar. Chegou a usar de violência contra o
pai, o que lhe valeu um ano de prisão. Contudo, o pai confessa que James
se arrepende muito do que fez nesse dia. “Ele disse-me que foi o maior
erro que fez na vida. Era jovem, era um bom rapaz e toda a gente gostava
dele,” afirma Bill.
Perto do final da sua sentença, James
incendiou a sua cama pois já não aguentava mais a vida na prisão. Por
causa disto, um juiz condenou-o a 10 meses de prisão por fogo posto.
Passados 10 anos, James ainda está na prisão.
O Imprisonment for
Public Protection foi introduzido em 2003 pelo governo inglês. O
objetivo era aplicar estas sentenças a pessoas que revelassem um elevado
perigo para a sociedade, mas cerca de seis mil pessoas já foram
prejudicadas com estas penas, sendo que algumas foram punidas por
sentenças menores, como roubar um telemóvel.
A prática foi abolida
em 2012 pelo secretário de Estado da Justiça, Ken Clarke, mas cerca de
quatro mil pessoas ainda estão presas devido a esta medida e quase 400
ultrapassaram cinco vezes o termo mínimo de detenção que lhe fora
imposto.
Clarke afirmou à BBC que “é bastante absurdo teres
pessoas que poderão ficar presas para o resto da vida por causa de um
tipo de sentença que já não está em vigor”.
O atual secretário de
Estado da Justiça já pediu para que os processos destes prisioneiros
fossem revistos para reduzir o número de presos. O caso de James Ward
não foi revisto nos últimos dois anos, o que significa que pode ficar
mais alguns anos de prisão.
* Isto é Justiça no século XXI?
** Isto é Justiça num país da U.E?
*** Isto é a Justiça inglesa que discricionária e frequentemente rouba filhos a pais sem fundamento!
UM NOJO! .
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Portugal tem 22 bens candidatos a
. património mundial da UNESCO
Portugal já conta com 15 bens na Lista do Património Mundial,
encontrando-se entre os 20 países com maior número de bens inscritos
Os caminhos de peregrinação a Santiago de
Compostela, as obras do arquiteto Siza Vieira ou as levadas da Madeira
integram a lista indicativa ao património mundial de Portugal, num total
de 22 bens candidatos a esta distinção da UNESCO.
O
Governo divulgou hoje, através do Ministério dos Negócios Estrangeiros
(MNE), o resultado da revisão, iniciada em 2013, da lista indicativa de
Portugal de 2004, realizada pela Comissão Nacional da UNESCO (CNU).
A
lista indicativa portuguesa integra 22 bens: Aqueduto das Águas Livres,
Baixa Pombalina, Edifício-sede e Parque da Fundação Calouste
Gulbenkian, e Lisboa Histórica, Cidade Global (Lisboa); Caminhos
Portugueses de Peregrinação a Santiago de Compostela; Centro Histórico
de Guimarães e Zona de Couros (extensão); Complexo Industrial Romano de
Salga e Conserva de Peixe em Tróia; Conjunto de Obras Arquitetónicas de
Álvaro Siza Vieira em Portugal; Costa Sudoeste; Deserto dos Carmelitas
Descalços e Conjunto Edificado do Palace-Hotel no Bussaco; Dorsal
Médio-Atlântica; Fortalezas Abaluartadas da Raia; Icnitos de
Dinossáurios da Península Ibérica; Ilhas Selvagens; Levadas da Madeira;
Lugares de Globalização; Mértola; Montado, Paisagem Cultural; Palácio e
Tapada Nacionais de Mafra e Jardim do Cerco; Rota de Magalhães. Primeira
à volta do Mundo; Santuário do Bom Jesus do Monte (Braga) e Vila
Viçosa, Vila ducal renascentista.
Segundo uma nota do MNE, a revisão da
lista foi feita na sequência da recomendação da UNESCO (Organização das
Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) para que sejam
atualizadas, a cada dez anos, as listas indicativas dos Estados parte da
Convenção do Património Mundial, pré-requisito para a inscrição de bens
na lista do património mundial.
Portugal
já conta com 15 bens na Lista do Património Mundial, encontrando-se
entre os 20 países com maior número de bens inscritos: Angra do Heroísmo
(Açores); Mosteiro dos Jerónimos e Torre de Belém (Lisboa); Mosteiro da
Batalha; Convento de Cristo (Tomar); Centro Histórico de Évora;
Mosteiro de Alcobaça; Paisagem Cultural de Sintra; Centro Histórico do
Porto; Coa e Siega Verde; Floresta Laurissilva da Madeira; Centro
Histórico de Guimarães; Alto Douro Vinhateiro; Paisagem da Vinha da Ilha
do Pico (Açores); Elvas e suas fortificações e Universidade de Coimbra.
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O processo de revisão coincidiu com o
mandato de Portugal no Comité do Património Mundial (2013-2017), período
durante o qual o país se comprometeu a não apresentar candidaturas à
lista do património mundial, de acordo com as recomendações da UNESCO.
Neste
processo, a Comissão Nacional da UNESCO foi apoiada por peritos, com
funções consultivas, entre os quais os membros do Grupo de Trabalho
Interministerial para a Coordenação e
Acompanhamento das Candidaturas de
Bens Portugueses à Lista do Património Mundial (que integra, além da
Presidente da CNU, que preside, representantes da Direção Geral do
Património Cultural e do Instituto da Conservação da Natureza e das
Florestas, I.P.), os peritos que apoiam a participação de Portugal no
Comité do Património Mundial, representantes dos ramos nacionais dos
órgãos consultivos da UNESCO (ICOMOS Portugal e UICN/Liga para a
Proteção da Natureza), e representantes das Regiões Autónomas.
Na
nota do MNE, é referido que foram contactadas as entidades associadas
aos bens inscritos na lista indicativa de 2004 e as entidades que desde
essa data "manifestaram junto da Comissão Nacional interesse em vir a
inscrever bens naquela lista, de forma a que, se quisessem, submeterem
as respetivas propostas".
"As propostas foram apreciadas pelo painel
tendo em conta o potencial valor universal excecional, autenticidade
e/ou integridade dos bens, os critérios estabelecidos, a comparação com
bens idênticos e o facto de estes colmatarem, ou não, lacunas na Lista
do Património Mundial".
A nova lista
indicativa será agora remetida ao Centro do Património Mundial da UNESCO
para aprovação pelo Comité do Património Mundial e futura
disponibilização no competente local eletrónico da Organização,
substituindo a lista anterior e estabelecendo um novo quadro de
referência para a apresentação de candidaturas portuguesas à Lista do
Património Mundial.
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Um total de 1.641
bens figuram atualmente nas listas indicativas de 175 Estados, e que um
dia poderão vir a ser inscritos na Lista do Património Mundial, após
aferição do seu valor universal excecional pelos órgãos consultivos da
Convenção e decisão do Comité do Património Mundial, explica o
ministério tutelado por Augusto Santos Silva.
A Lista do Património Mundial inclui atualmente 1.031 bens naturais,
culturais e mistos em 163 países, 31 dos quais são bens transnacionais.
* Resta acrescentar que o FADO e o CANTE ALENTEJANO fazem parte do Património Imaterial da Humanidade.
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