Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
08/05/2016
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Aditi Gupta
Falar Sobre
o Ciclo Menstrual
sem Tabu
É verdade: falar sobre menstruação faz com que muitas pessoas se sintam desconfortáveis.
E esse tabu tem consequências: na Índia, três em cada dez garotas nem mesmo sabem o que é a menstruação no momento de seu primeiro ciclo menstrual, e costumes restritivos relativos aos ciclos infligem danos psicológicos nas jovens.
Crescendo ela mesma com esse tabu, Aditi Gupta sabia que queria ajudar garotas, pais e professores a falar sobre ciclos menstruais de maneira confortável e sem constrangimento.
Ela compartilha como fez isso. ;
Para inovar verdadeiramente, não podemos deixar para trás metade da nossa população, diz ela.
"Eu preciso que cada um de vocês diga às jovens que conhecem para sentirem-se bem com a imperfeição".
E esse tabu tem consequências: na Índia, três em cada dez garotas nem mesmo sabem o que é a menstruação no momento de seu primeiro ciclo menstrual, e costumes restritivos relativos aos ciclos infligem danos psicológicos nas jovens.
Crescendo ela mesma com esse tabu, Aditi Gupta sabia que queria ajudar garotas, pais e professores a falar sobre ciclos menstruais de maneira confortável e sem constrangimento.
Ela compartilha como fez isso. ;
Para inovar verdadeiramente, não podemos deixar para trás metade da nossa população, diz ela.
"Eu preciso que cada um de vocês diga às jovens que conhecem para sentirem-se bem com a imperfeição".
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YANIS VAROUFAKIS
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A conferência de Bretton Woods em 1944 foi protagonista de um choque entre dois homens e as suas visões: Harry Dexter White, representante do presidente Franklin Roosevelt e John Maynard Keynes, em representação do desvanecente Império Britânico. Sem surpresa prevaleceu o sistema de White, alicerçado no superavit comercial dos Estados Unidos no pós-guerra, que o país utilizou para a dolarização da Europa e do Japão em troca da aquiescência destes à total liberdade dos EUA em relação à política monetária. E o novo sistema do pós-guerra proporcionou as fundações para o melhor momento do capitalismo - até que os Estados Unidos perderam o seu superavit e o sistema de White colapsou.
A pergunta que tem sido feita periodicamente durante grande parte da última década é simples: seria o plano descartado de Keynes mais apropriado para o nosso mundo multipolar pós-2008?
No entanto, passadas poucas semanas Strauss-Kahn caiu em desgraça, sem nunca explicar o que tinha querido dizer com "o necessário". Mas não é muito difícil descortinar o que seria.
Acima de tudo, o novo sistema iria refletir a visão de Keynes de que a estabilidade mundial é prejudicada pela tendência inata do capitalismo de introduzir um fosso entre as economias excedentárias e as deficitárias. Os excedentes e os défices crescem durante a recuperação e o ónus do ajustamento recai desproporcionalmente sobre os devedores durante a crise, levando a um processo de dívida-deflação que se enraíza nas regiões deficitárias antes da redução da procura em todo o lado.
Para contrariar esta tendência, Keynes defendia a substituição de qualquer sistema em que "o processo de ajustamento é obrigatório para o devedor e voluntário para o credor" por outro em que a força do ajustamento caia simetricamente sobre devedores e credores.
A solução de Keynes era uma União Internacional de Compensação (UIC), da qual fariam parte todas as grandes economias. Mantendo as suas próprias moedas e bancos centrais, os membros concordariam em denominar todos os pagamentos numa unidade monetária comum, a que Keynes chamou "bancor", e em efetuar todos os pagamentos internacionais através da UIC.
Inicialmente, cada conta de reserva na UIC de todos os Estados membros seria creditada com uma quantia de bancores proporcional à sua participação relativa no comércio mundial. A partir daí, cada uma seria creditada com bancores extras na proporção das suas exportações líquidas. Uma vez instituída, a UIC taxaria simetricamente os excedentes e défices persistentes, para anular o mecanismo de feedback negativo entre os fluxos de capital desequilibrados, a volatilidade, a inadequada procura agregada global e o desemprego desnecessário distribuídos de forma desigual pelo mundo.
A proposta de Keynes não deixava de ter os seus problemas. Ela previa moedas fixas, o que exigiria facilidades de descoberto limitadas para os países em défice crónico e implicaria discussões constantes entre os ministros das Finanças sobre a reconfiguração de taxas de câmbio e de juros. E os controlos financeiros rígidos, que proporcionam aos burocratas um poder discricionário excessivo sobre transferências de capital, equivalem a um erro crasso.
Mas não há nenhuma razão para que não possa ser delineada uma UIC com taxas de câmbio variáveis e regras automatizadas simples que minimizam o poder discricionário de políticos e burocratas, preservando ao mesmo tempo os benefícios da ideia original de Keynes para manter os desequilíbrios globais controlados.
Uma nova UIC, ou NUIC, seria como Keynes a tinha previsto. Mas, em vez do abstrato bancor, ela teria uma moeda digital comum - chamemos-lhe kosmos - a ser emitida e regulamentada pelo FMI. O Fundo iria administrar o kosmos com base num livro-razão transparente distribuído digitalmente e num algoritmo que iria ajustar a oferta total, de uma forma pré-acordada, com o volume do comércio mundial, permitindo um componente contracíclico automático que aumenta a oferta global em épocas de desaceleração geral.
Os mercados cambiais funcionariam como agora e a taxa de câmbio entre o kosmos e as várias moedas variaria da mesma forma que variam os direitos especiais de saque do FMI face ao dólar, euro, iene, libra e renmimbi. A diferença seria, claro, que no âmbito da NUIC os Estados membros permitiriam que todos os pagamentos entre si passassem pelas suas contas de kosmos da NUIC do banco central.
Para explorar todo o potencial do sistema para manter os desequilíbrios controlados, seriam introduzidas duas transferências de estabilização. Em primeiro lugar, seria cobrada anualmente uma taxa de desequilíbrio comercial a cada conta kosmos do banco central na proporção do seu défice ou do seu superavit em conta-corrente e transferida para um fundo comum da NUIC. Em segundo lugar, as instituições financeiras privadas pagariam uma taxa para o mesmo fundo da NUIC na proporção de qualquer aumento dos fluxos de capital para fora de um país, do género da subida de preços que empresas como a Uber impõem durante os picos de tráfego.
A taxa de desequilíbrio comercial destina-se a motivar os governos dos países com superavit a impulsionarem os gastos e os investimentos internos, reduzindo sistematicamente o poder de compra internacional dos países deficitários. Os mercados cambiais terão isso em conta ajustando mais rapidamente as taxas de câmbio em resposta a desequilíbrios de conta-corrente e anulando grande parte dos fluxos de capital que suportam atualmente o comércio cronicamente desequilibrado. Da mesma forma, a taxa de "picos" irá penalizar automaticamente as entradas e saídas especulativas de capital em massa, sem aumentar o poder discricionário dos burocratas ou introduzir controlos de capital inflexíveis.
De repente, o mundo terá adquirido, sem a necessidade de capital subscrito, um fundo soberano global. Isso permitiria que a transição para um sistema energético de baixo carbono fosse financiado numa escala global e de uma maneira que estabiliza a economia global por meio de investimentos em pesquisa e desenvolvimento dedicados à energia verde e às tecnologias sustentáveis.
Keynes estava à frente do seu tempo: a sua proposta necessitava de tecnologias digitais e de mercados de moeda estrangeira que não existiam na década de 1940. Mas temo-los hoje, juntamente com a experiência institucional com sistemas de compensação internacionais. Temos também uma necessidade desesperada do fundo de transição verde global que um Bretton Woods keynesiano criaria automaticamente.
O que nos falta é apenas o processo político, sem dúvida um Roosevelt, para convocar os jogadores e catalisar a mudança.
IN "DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
06/05/16
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Imagine-se um novo
Bretton Woods
Acrise financeira de 2008 levou a
solicitações para a criação de um sistema financeiro global que
limitasse os desequilíbrios comerciais, moderasse os fluxos de capital
especulativo e evitasse o contágio sistémico. O objetivo do sistema
Bretton Woods original era evidentemente esse. Mas atualmente um tal
sistema seria tanto insustentável como indesejável. Então, qual poderá
ser a alternativa?
A conferência de Bretton Woods em 1944 foi protagonista de um choque entre dois homens e as suas visões: Harry Dexter White, representante do presidente Franklin Roosevelt e John Maynard Keynes, em representação do desvanecente Império Britânico. Sem surpresa prevaleceu o sistema de White, alicerçado no superavit comercial dos Estados Unidos no pós-guerra, que o país utilizou para a dolarização da Europa e do Japão em troca da aquiescência destes à total liberdade dos EUA em relação à política monetária. E o novo sistema do pós-guerra proporcionou as fundações para o melhor momento do capitalismo - até que os Estados Unidos perderam o seu superavit e o sistema de White colapsou.
A pergunta que tem sido feita periodicamente durante grande parte da última década é simples: seria o plano descartado de Keynes mais apropriado para o nosso mundo multipolar pós-2008?
Zhou
Xiaochuan, o governador do banco central da China, sugeriu isso mesmo
no início de 2009, lamentando que Bretton Woods não tenha abraçado a
proposta de Keynes. Dois anos depois, Dominique Strauss-Kahn, o então
diretor--geral do Fundo Monetário Internacional, foi questionado sobre
qual achava que deveria ser o papel do FMI pós-2008. A sua resposta foi a
seguinte: "Keynes, há 60 anos, já previa o que era necessário; mas era
muito cedo. Agora é a altura de o fazer. E eu acho que nós estamos
prontos para avançar!"
No entanto, passadas poucas semanas Strauss-Kahn caiu em desgraça, sem nunca explicar o que tinha querido dizer com "o necessário". Mas não é muito difícil descortinar o que seria.
Acima de tudo, o novo sistema iria refletir a visão de Keynes de que a estabilidade mundial é prejudicada pela tendência inata do capitalismo de introduzir um fosso entre as economias excedentárias e as deficitárias. Os excedentes e os défices crescem durante a recuperação e o ónus do ajustamento recai desproporcionalmente sobre os devedores durante a crise, levando a um processo de dívida-deflação que se enraíza nas regiões deficitárias antes da redução da procura em todo o lado.
Para contrariar esta tendência, Keynes defendia a substituição de qualquer sistema em que "o processo de ajustamento é obrigatório para o devedor e voluntário para o credor" por outro em que a força do ajustamento caia simetricamente sobre devedores e credores.
A solução de Keynes era uma União Internacional de Compensação (UIC), da qual fariam parte todas as grandes economias. Mantendo as suas próprias moedas e bancos centrais, os membros concordariam em denominar todos os pagamentos numa unidade monetária comum, a que Keynes chamou "bancor", e em efetuar todos os pagamentos internacionais através da UIC.
Inicialmente, cada conta de reserva na UIC de todos os Estados membros seria creditada com uma quantia de bancores proporcional à sua participação relativa no comércio mundial. A partir daí, cada uma seria creditada com bancores extras na proporção das suas exportações líquidas. Uma vez instituída, a UIC taxaria simetricamente os excedentes e défices persistentes, para anular o mecanismo de feedback negativo entre os fluxos de capital desequilibrados, a volatilidade, a inadequada procura agregada global e o desemprego desnecessário distribuídos de forma desigual pelo mundo.
A proposta de Keynes não deixava de ter os seus problemas. Ela previa moedas fixas, o que exigiria facilidades de descoberto limitadas para os países em défice crónico e implicaria discussões constantes entre os ministros das Finanças sobre a reconfiguração de taxas de câmbio e de juros. E os controlos financeiros rígidos, que proporcionam aos burocratas um poder discricionário excessivo sobre transferências de capital, equivalem a um erro crasso.
Mas não há nenhuma razão para que não possa ser delineada uma UIC com taxas de câmbio variáveis e regras automatizadas simples que minimizam o poder discricionário de políticos e burocratas, preservando ao mesmo tempo os benefícios da ideia original de Keynes para manter os desequilíbrios globais controlados.
Uma nova UIC, ou NUIC, seria como Keynes a tinha previsto. Mas, em vez do abstrato bancor, ela teria uma moeda digital comum - chamemos-lhe kosmos - a ser emitida e regulamentada pelo FMI. O Fundo iria administrar o kosmos com base num livro-razão transparente distribuído digitalmente e num algoritmo que iria ajustar a oferta total, de uma forma pré-acordada, com o volume do comércio mundial, permitindo um componente contracíclico automático que aumenta a oferta global em épocas de desaceleração geral.
Os mercados cambiais funcionariam como agora e a taxa de câmbio entre o kosmos e as várias moedas variaria da mesma forma que variam os direitos especiais de saque do FMI face ao dólar, euro, iene, libra e renmimbi. A diferença seria, claro, que no âmbito da NUIC os Estados membros permitiriam que todos os pagamentos entre si passassem pelas suas contas de kosmos da NUIC do banco central.
Para explorar todo o potencial do sistema para manter os desequilíbrios controlados, seriam introduzidas duas transferências de estabilização. Em primeiro lugar, seria cobrada anualmente uma taxa de desequilíbrio comercial a cada conta kosmos do banco central na proporção do seu défice ou do seu superavit em conta-corrente e transferida para um fundo comum da NUIC. Em segundo lugar, as instituições financeiras privadas pagariam uma taxa para o mesmo fundo da NUIC na proporção de qualquer aumento dos fluxos de capital para fora de um país, do género da subida de preços que empresas como a Uber impõem durante os picos de tráfego.
A taxa de desequilíbrio comercial destina-se a motivar os governos dos países com superavit a impulsionarem os gastos e os investimentos internos, reduzindo sistematicamente o poder de compra internacional dos países deficitários. Os mercados cambiais terão isso em conta ajustando mais rapidamente as taxas de câmbio em resposta a desequilíbrios de conta-corrente e anulando grande parte dos fluxos de capital que suportam atualmente o comércio cronicamente desequilibrado. Da mesma forma, a taxa de "picos" irá penalizar automaticamente as entradas e saídas especulativas de capital em massa, sem aumentar o poder discricionário dos burocratas ou introduzir controlos de capital inflexíveis.
De repente, o mundo terá adquirido, sem a necessidade de capital subscrito, um fundo soberano global. Isso permitiria que a transição para um sistema energético de baixo carbono fosse financiado numa escala global e de uma maneira que estabiliza a economia global por meio de investimentos em pesquisa e desenvolvimento dedicados à energia verde e às tecnologias sustentáveis.
Keynes estava à frente do seu tempo: a sua proposta necessitava de tecnologias digitais e de mercados de moeda estrangeira que não existiam na década de 1940. Mas temo-los hoje, juntamente com a experiência institucional com sistemas de compensação internacionais. Temos também uma necessidade desesperada do fundo de transição verde global que um Bretton Woods keynesiano criaria automaticamente.
O que nos falta é apenas o processo político, sem dúvida um Roosevelt, para convocar os jogadores e catalisar a mudança.
IN "DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
06/05/16
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VI-VISITA GUIADA
MUSEU
MACHADO DE CASTRO/1
COIMBRA
* Viagem extraordinária pelos tesouros da História de Portugal superiormente apresentados por Paula Moura Pinheiro.
Mais uma notável produção da RTP
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COIMBRA
* Viagem extraordinária pelos tesouros da História de Portugal superiormente apresentados por Paula Moura Pinheiro.
Mais uma notável produção da RTP
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*
As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à
mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios
anteriores.
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ESTA SEMANA NA
"VISÃO"
Há um novo vírus perigoso no Facebook
“My first video”, “My Video” ou “Private Video”. Se já recebeu uma destas mensagens de algum dos seus amigos, não a abra. É vírus! Saiba como eliminá-lo
Se
nos últimos dias recebeu mensagens estranhas com videos denominados “My
first video”, “My Video” ou “Private Video”, não abra. Se já abriu,
tarde demais. O seu computador foi apanhado. É o mais recente vírus que
está a atacar milhões de utilizadores no Facebook, a maior rede social
do mundo. A ESET, empresa pioneira em soluções de cibersegurança, já
alertou os utilizadores do Facebook da existência deste novo perigo.
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Este vírus consiste em incitar o utilizador a carregar num link que o redireciona para uma página maligna. O seu Facebook, assim que "infetado", irá partilhar um vídeo e identificar os seus amigos, levando-os a cometer o mesmo erro e a ser apanhados também. Desta vez, ao invés de ser partilhado um vídeo no seu mural como aconteceu com outros vírus anteriores, as mensagens nefastas são enviadas através do Messenger. Ao clicar irá abrir uma falsa página do Youtube que lhe pedirá para instalar uma nova extensão para poder visualizar o vídeo. A extensão, que irá recolher os seus dados e encher a sua página com publicações que avariam o seu computador, é uma versão maligna da original “Make a GIF”.
Este tipo de malware (software concebido para realizar ações indesejadas em seu nome) tem sido recorrente e já obrigou o Facebook a criar medidas de seguranças. “Proteger a sua informação pessoal é mais importante que nunca e é por isso que desenvolvemos um número de sistemas automáticos para identificar possíveis links malignos e impedir que se propaguem. Estamos atentos a estas mensagens de spam e a implementar novas defesas para as bloquear da nossa plataforma. Vamos continuar a melhorar os nossos sistemas para assegurar que os utilizadores continuam a ter uma experiência segura no Facebook”, disse à VISÃO fonte da rede social.
Saiba como eliminar o vírus do seu Facebook
1. Mude a sua palavra-passe;
2. Analise o seu computador. O antivírus pode não ser suficiente, por isso utilize também um destes softwares de análise gratuitos do Facebook:
-Análise única da F-Secure;
-Análise única da Trend Micro;
-Análise única da ESET;
-Instale o software de segurança da Microsoft.
3. Atualize o browser do seu computador;
4. Elimine qualquer add-on (por ex.: plugins, extensões) suspeito do seu browser;
5. Elimine todas as publicações partilhadas por si para que os seus amigos não cliquem e o vírus não se espalhe;
6. Elimine todas as identificações que tenha em vídeos do género.
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Este vírus consiste em incitar o utilizador a carregar num link que o redireciona para uma página maligna. O seu Facebook, assim que "infetado", irá partilhar um vídeo e identificar os seus amigos, levando-os a cometer o mesmo erro e a ser apanhados também. Desta vez, ao invés de ser partilhado um vídeo no seu mural como aconteceu com outros vírus anteriores, as mensagens nefastas são enviadas através do Messenger. Ao clicar irá abrir uma falsa página do Youtube que lhe pedirá para instalar uma nova extensão para poder visualizar o vídeo. A extensão, que irá recolher os seus dados e encher a sua página com publicações que avariam o seu computador, é uma versão maligna da original “Make a GIF”.
Este tipo de malware (software concebido para realizar ações indesejadas em seu nome) tem sido recorrente e já obrigou o Facebook a criar medidas de seguranças. “Proteger a sua informação pessoal é mais importante que nunca e é por isso que desenvolvemos um número de sistemas automáticos para identificar possíveis links malignos e impedir que se propaguem. Estamos atentos a estas mensagens de spam e a implementar novas defesas para as bloquear da nossa plataforma. Vamos continuar a melhorar os nossos sistemas para assegurar que os utilizadores continuam a ter uma experiência segura no Facebook”, disse à VISÃO fonte da rede social.
Saiba como eliminar o vírus do seu Facebook
1. Mude a sua palavra-passe;
2. Analise o seu computador. O antivírus pode não ser suficiente, por isso utilize também um destes softwares de análise gratuitos do Facebook:
-Análise única da F-Secure;
-Análise única da Trend Micro;
-Análise única da ESET;
-Instale o software de segurança da Microsoft.
3. Atualize o browser do seu computador;
4. Elimine qualquer add-on (por ex.: plugins, extensões) suspeito do seu browser;
5. Elimine todas as publicações partilhadas por si para que os seus amigos não cliquem e o vírus não se espalhe;
6. Elimine todas as identificações que tenha em vídeos do género.
* Defenda-se do ciber crime.
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ESTA SEMANA NO
"SOL"
"SOL"
Vigorexia:
Quando a busca por um corpo de Adónis
. se torna uma obsessão
Se conhece alguém que pensa em exercício físico e no corpo ideal a
todas as horas do dia desconfie: essa pessoa poderá sofrer de vigorexia.
Este é um transtorno obsessivo-compulsivo que se caracteriza pela
“procura incessante do corpo ideal com recurso à prática excessiva de
exercício físico e ao consumo de suplementos que potenciam o aumento da
massa muscular”, descrito pela primeira pelo psiquiatra americano
Harrison Pope
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A
psicóloga Júlia Machado, do Hospital Lusíadas Porto, alerta para as
consequências deste transtorno que ainda não é, no entanto considerado
uma doença. “Pode ser uma condição tão ou mais perigosa do que as já
conhecidas bulimia e anorexia”, adianta. Segundo a psicóloga, “apesar de
o exercício físico ser um excelente aliado da nossa saúde, o problema
surge quando as pessoas perdem o controlo sobre a frequência e
intensidade de exercício físico, mantendo uma procura incessante por uma
imagem perfeita, sendo a autoimagem muitas vezes distorcida no espelho,
tal como acontece com outros transtornos alimentares”.
O
distúrbio é mais comum nos homens com idades entre os 18 e os 35 anos e
pode resultar num “desconforto psicológico que se manifesta por
depressão, ansiedade, alterações de memória, baixa autoestima,
isolamento social, entre outros”, diz Júlia Machado. Por isso, as
pessoas que sofrem do distúrbio acabam muitas vezes por ver a sua
estabilidade social, profissional e familiar afetada, para além de
estarem sujeitos a outros problemas físicos. “Deformações ósseas e
problemas articulares causados pelo excesso de esforço físico”, são
alguns dos exemplos descritos pela especialista.
É
inegável que o exercício físico faz bem à saúde física e mental. Os
estudos científicos comprovam-no, quem faz exercício também e,
principalmente, quem não fazia e passou a fazer conhece bem os
benefícios. O exercício físico traz mais resistência, mais imunidade,
melhora a circulação, controla o peso e todos os problemas a ele
associados e provoca bem-estar mental. Como em tudo, no entanto, a
moderação é recomendada.
* Quando os objectivos na vida têm como base a aparência e não a essência.
* Quando os objectivos na vida têm como base a aparência e não a essência.
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ESTA SEMANA NO
"EXPRESSO"
"EXPRESSO"
Jorge Sampaio desmente Durão Barroso
e a sua “memória seletiva”
Em entrevista ao Expresso, Durão Barroso revelou que o ex-Presidente da República concordou com a Cimeira das Lajes, em 2003, mas Jorge Sampaio conta a história de outra forma
O antigo Presidente da República Jorge Sampaio afirmou hoje que "não
cabe ao Presidente autorizar ou deixar de autorizar atos de política
externa", respondendo ao ex-primeiro-ministro Durão Barroso, que disse
que Sampaio concordou com a Cimeira das Lajes, em entrevista ao Expresso.
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"Sim.
Foi a única pessoa que eu consultei antes de tomar a decisão final.
Depois de me ter sido proposto isso pelos outros países", afirmou Durão
Barroso, sublinhando que contou, "na altura, com o apoio do parlamento
português e com o apoio do Presidente da República de Portugal, o dr.
Jorge Sampaio, que expressamente disse que sim, que concordava".
Jorge Sampaio escreveu um artigo de opinião no site do jornal Público
- intitulado "Iraque, evocações presidenciais" - em que começa por
referir que "costuma dizer-se que a memória é seletiva e que os relatos
históricos são reconstruções narrativas", para depois sublinhar que "as
chamadas fontes em história permitem colmatar lacunas e reconstituir
factos passados".
Sem nunca citar textualmente o nome de Durão
Barroso, Jorge Sampaio diz que foi "inspirado pela leitura dos
semanários de fim de semana", o que o levou a "fazer uma breve
revisitação dos anos 2002-2003 deste século, determinantes que foram
para o caos que hoje se vive no plano internacional", designadamente no
Iraque.
No artigo, Jorge Sampaio, que foi Presidente da República (PR) de
1996 a 2006, revela que o Iraque foi um “factor de polarização PR versus
PM” e apresenta uma extensa cronologia a explicar as semanas que
antecederam a Cimeira - da qual foi informado dois dias antes.
“Sobre
a Cimeira em si, e o processo que levou à sua realização nas Lajes – e
não em Washington, Londres, Barbados e Bermudas, como terá sido
ventilado –, a verdade é que a literatura internacional lhe dá pouca ou
nenhuma importância e não tendo eu tido conhecimento dos preparativos,
pouco posso dizer”, escreveu Jorge Sampaio.
“No entanto, quero
recordar aqui o telefonema que, pelas 7 da manhã de 14 de Março, recebi
do primeiro-ministro, solicitando-me uma reunião de urgência. Para minha
estupefacção, tratava-se de me informar que havia sido consultado sobre
a realização de uma cimeira nos Açores, essa mesma que, nesse mesmo
dia, a Casa Branca viria a anunciar para 16 de Março, daí a pouco mais
de 48 horas…”, acrescentou.
“Não é preciso ser-se perito em
relações internacionais para se perceber que eventos deste tipo não se
organizam num abrir e fechar de olhos; e também não é necessário ser-se
constitucionalista, para se perceber que não cabe ao Presidente
autorizar ou deixar de autorizar actos de política externa”, refutou o
ex-PR.
Sampaio termina este artigo de opinião a destacar que "o
Presidente tem o direito constitucional a mostrar a sua discordância
perante a condução da política externa e não está obrigado a acatar, sem
intervenção e passivamente, decisões assumidas pelo Governo".
Referindo-se
concretamente à Cimeira das Lajes, acredita ter conseguido "uma posição
equilibrada", por ter evitado "abrir um conflito institucional que em
nada serviria o país", ao mesmo tempo que, opondo-se ao envio de tropas
para o Iraque, afirmou "decisivamente o papel efetivo do presidente como
comandante supremo das Forças Armadas".
A 16 de março de 2003,
reuniram-se na ilha Terceira, na base das Lajes, nos Açores, o
Presidente norte-americano George W. Bush, o primeiro-ministro britânico
Tony Blair, o primeiro-ministro espanhol José Maria Aznar, tendo sido
recebidos pelo então primeiro-ministro português Durão Barroso. Quatro
dias depois, na madrugada de 20 de março, tinha início a invasão militar
do Iraque.
* Durão Barroso escudando-se em cenários virtuais.
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ESTA SEMANA NO
"DINHEIRO VIVO"
"DINHEIRO VIVO"
Bem de luxo. 80% da poupança
é feita pelos 20% mais ricos
Taxa de poupança caiu de um 11,4% em 1999 para 4,2% em 2015.
Os portugueses estão a poupar cada vez
menos. A tendência de queda começou com a entrada no euro e só foi
interrompida nos anos de crise. E quem poupa são sobretudo os mais
ricos. Prova disso é o facto de cerca de 80% da poupança em Portugal ser
gerada pelos 20% de famílias com rendimentos mais elevados.
Inversamente, os que têm menos rendimentos registam níveis negativos de
poupança. Esta realidade indicia que poupar pode ser, no limite, visto
como um “bem de luxo”.
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O Banco de Portugal (BdP) analisou a evolução da taxa de poupança das famílias desde a chegada do euro até à atualidade e verificou que, além da riqueza líquida, também o nível de escolaridade influencia a fatia de rendimento disponível que não é absorvida em consumo e é canalizada para poupanças. Ou seja, poupar é mais comum entre os que têm o ensino superior e pouco relevante entre os que têm apenas o ensino básico ou menos do que isso.
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O Banco de Portugal (BdP) analisou a evolução da taxa de poupança das famílias desde a chegada do euro até à atualidade e verificou que, além da riqueza líquida, também o nível de escolaridade influencia a fatia de rendimento disponível que não é absorvida em consumo e é canalizada para poupanças. Ou seja, poupar é mais comum entre os que têm o ensino superior e pouco relevante entre os que têm apenas o ensino básico ou menos do que isso.
Perante este contexto (em que tanto a
riqueza líquida como o nível de escolaridade estão associados com o
rendimento permanente), uma das conclusões a que o estudo chega é que
“alterações da desigualdade na distribuição de rendimento poderão ter um
impacto negligenciável sobre a evolução da poupança agregada”. Dito de
outra forma, uma redução nas desigualdades não levaria necessariamente a
uma subida da poupança.
Os dados sugerem até o contrário: entre 2003 e 2013, o total de riqueza
detido pelos mais ricos diminuiu de forma sustentada, mas a taxa de
poupança caiu.
O que sugere que cerca de um ponto percentual da descida da taxa de poupança até 2009 terá que ver com a redução das desigualdades na distribuição do rendimento. Portugal chegou ao final de 2015 com uma taxa de poupança a rondar os 4,2% do rendimento disponível, o que corresponde a um mínimo histórico. Este valor é três vezes inferior à média da zona euro (12,5%) e traduz uma queda acentuada face aos 11,4% registados em 1999. Traduzindo em valores isto significa que no início do euro os portugueses pouparam cerca de 9,7 mil milhões de euros e que no ano passado o valor guardado rondou os cinco mil milhões de euros.
A informação disponível mostra que, de uma forma geral, a entrada no euro fez cair de forma mais acentuada a poupança dos portugueses do que a de outros povos parceiros da moeda única. O que motivou este comportamento? O acesso mais fácil a crédito a preços mais baixos e taxas de juro mais constantes. Esta situação acarretou uma subida do nível de endividamento, o que também viria a ter repercussões na capacidade de poupar.
A queda no nível de poupança conheceu um breve interregno em 2011 e 2012, quando a crise se agudizou e Portugal se viu obrigado a pedir ajuda financeira. O aperto no acesso ao crédito que então se verificou e a deterioração das expectativas (em termos de emprego e de rendimento) levou as famílias a travar a fundo no consumo e a adiar intenções de compra. É que a preocupação para fazer face a problemas no futuro é o principal motivo para as famílias pouparem e é transversal aos mais ricos e mais pobres. Este pessimismo começou a desvanecer-se em 2013 e ajuda a explicar a forte subida no consumo de bens duradouros que se verificou na reta final de 2014 e ainda em 2015.
O atual contexto de taxas de juro muito baixas também não ajudará a incentivar a poupança, ainda que o Banco de Portugal espere no futuro próximo uma normalização no consumo de bens duradouros (nomeadamente automóveis), “mais em linha com o rendimento disponível e o custo do crédito” e que isto contribua “para um aumento da taxa de poupança num futuro próximo”.
Abrandamento e arrepio
Numa análise à evolução da economia em 2015, o Banco de Portugal assinala que apesar de o crescimento de 1,5% registado no ano passado refletir a melhoria da generalidade das componentes da procura interna (consumo privado, investimento) e a aceleração das exportações, também é verdade que foi menos acentuado no segundo semestre.
Apesar de o crescimento de 2015 ter superado o de 2014, o certo é que “a atividade económica mostrou sinais de enfraquecimento no segundo semestre em resultado da desaceleração da formação bruta de capital fixo [investimento] empresarial e das exportações”, revela o Boletim Económico de maio, do BdP, ontem divulgado. Este perfil de crescimento está em linha com o observado na zona euro, mas ainda abaixo dos níveis registados antes do eclodir da crise financeira.
Para este ano, a instituição liderado por Carlos Costa prevê um crescimento idêntico (1,5%), sendo esta previsão semelhante às que nesta semana foram divulgadas pela Comissão Europeia e mais pessimista do que os 1,8% esperado pelo governo. Relativamente às contas públicas, o BdP salienta o arrepio verificado em 2015 no caminho da consolidação orçamental. “Em termos de política orçamental, foi interrompida a consolidação iniciada em 2011”, observa o supervisor, referindo que isto se deveu à quebra da receita estrutural em 0,8 pontos percentuais (devido a receitas não fiscais).
“O défice orçamental em 2015 situou-se claramente acima do valor de referência de 3% do PIB não permitindo o encerramento do Procedimento por Défices Excessivos dentro do prazo estabelecido no âmbito dos compromissos europeus”, diz ainda o documento, acentuando que este resultado foi fortemente condicionado por operações de natureza temporária mas que ao mesmo tempo se verificou um deterioração do saldo estrutural – o que acontece pela primeira vez desde 2011.
Tudo isto será também agora avaliado pela Comissão Europeia, que ainda neste mês se pronunciará sobre as consequências de Portugal não ter conseguido fechar 2015 com um défice inferior a 3%. Em relação ao desemprego, o BdP refere que as condições do mercado de trabalho melhoraram, mas assinala que apesar da descida da taxa de desemprego, permanece em níveis bastante elevados os de longa duração – que abrange os que estão sem trabalho há mais de um ano.
* A poupança dos mais ricos é reflexo da disparidade existente na sociedade.
O que sugere que cerca de um ponto percentual da descida da taxa de poupança até 2009 terá que ver com a redução das desigualdades na distribuição do rendimento. Portugal chegou ao final de 2015 com uma taxa de poupança a rondar os 4,2% do rendimento disponível, o que corresponde a um mínimo histórico. Este valor é três vezes inferior à média da zona euro (12,5%) e traduz uma queda acentuada face aos 11,4% registados em 1999. Traduzindo em valores isto significa que no início do euro os portugueses pouparam cerca de 9,7 mil milhões de euros e que no ano passado o valor guardado rondou os cinco mil milhões de euros.
A informação disponível mostra que, de uma forma geral, a entrada no euro fez cair de forma mais acentuada a poupança dos portugueses do que a de outros povos parceiros da moeda única. O que motivou este comportamento? O acesso mais fácil a crédito a preços mais baixos e taxas de juro mais constantes. Esta situação acarretou uma subida do nível de endividamento, o que também viria a ter repercussões na capacidade de poupar.
A queda no nível de poupança conheceu um breve interregno em 2011 e 2012, quando a crise se agudizou e Portugal se viu obrigado a pedir ajuda financeira. O aperto no acesso ao crédito que então se verificou e a deterioração das expectativas (em termos de emprego e de rendimento) levou as famílias a travar a fundo no consumo e a adiar intenções de compra. É que a preocupação para fazer face a problemas no futuro é o principal motivo para as famílias pouparem e é transversal aos mais ricos e mais pobres. Este pessimismo começou a desvanecer-se em 2013 e ajuda a explicar a forte subida no consumo de bens duradouros que se verificou na reta final de 2014 e ainda em 2015.
O atual contexto de taxas de juro muito baixas também não ajudará a incentivar a poupança, ainda que o Banco de Portugal espere no futuro próximo uma normalização no consumo de bens duradouros (nomeadamente automóveis), “mais em linha com o rendimento disponível e o custo do crédito” e que isto contribua “para um aumento da taxa de poupança num futuro próximo”.
Abrandamento e arrepio
Numa análise à evolução da economia em 2015, o Banco de Portugal assinala que apesar de o crescimento de 1,5% registado no ano passado refletir a melhoria da generalidade das componentes da procura interna (consumo privado, investimento) e a aceleração das exportações, também é verdade que foi menos acentuado no segundo semestre.
Apesar de o crescimento de 2015 ter superado o de 2014, o certo é que “a atividade económica mostrou sinais de enfraquecimento no segundo semestre em resultado da desaceleração da formação bruta de capital fixo [investimento] empresarial e das exportações”, revela o Boletim Económico de maio, do BdP, ontem divulgado. Este perfil de crescimento está em linha com o observado na zona euro, mas ainda abaixo dos níveis registados antes do eclodir da crise financeira.
Para este ano, a instituição liderado por Carlos Costa prevê um crescimento idêntico (1,5%), sendo esta previsão semelhante às que nesta semana foram divulgadas pela Comissão Europeia e mais pessimista do que os 1,8% esperado pelo governo. Relativamente às contas públicas, o BdP salienta o arrepio verificado em 2015 no caminho da consolidação orçamental. “Em termos de política orçamental, foi interrompida a consolidação iniciada em 2011”, observa o supervisor, referindo que isto se deveu à quebra da receita estrutural em 0,8 pontos percentuais (devido a receitas não fiscais).
“O défice orçamental em 2015 situou-se claramente acima do valor de referência de 3% do PIB não permitindo o encerramento do Procedimento por Défices Excessivos dentro do prazo estabelecido no âmbito dos compromissos europeus”, diz ainda o documento, acentuando que este resultado foi fortemente condicionado por operações de natureza temporária mas que ao mesmo tempo se verificou um deterioração do saldo estrutural – o que acontece pela primeira vez desde 2011.
Tudo isto será também agora avaliado pela Comissão Europeia, que ainda neste mês se pronunciará sobre as consequências de Portugal não ter conseguido fechar 2015 com um défice inferior a 3%. Em relação ao desemprego, o BdP refere que as condições do mercado de trabalho melhoraram, mas assinala que apesar da descida da taxa de desemprego, permanece em níveis bastante elevados os de longa duração – que abrange os que estão sem trabalho há mais de um ano.
* A poupança dos mais ricos é reflexo da disparidade existente na sociedade.
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ESTA SEMANA NA
"EXAME INFORMÁTICA"
"EXAME INFORMÁTICA"
Setúbal recebe maior evento
tecnológico a sul do Tejo
A E-Tech Portugal 2016 vai decorrer em Setúbal nos primeiros dias de junho. É o maior evento tecnológico a ser realizado a sul do rio Tejo e a Exame Informática vai estar presente.
O evento pode ser descrito como uma feira tecnológica, que irá
interessar a famílias e jovens, jogadores, entusiastas das tecnologias e
profissionais do setor. Nos dias 3 e 4 de junho, a Escola Secundária D.
João II vai receber stands temáticos, demonstrações de produtos e
serviços, concursos de robótica e torneios de Minecraft, de Counter Strike e de FIFA 16.
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Em
paralelo com a Feira Tecnológica, está marcado um ciclo de conferências
subordinadas ao tema da empregabilidade digital e que trará a Setúbal
alguns CEOs de multinacionais, investigadores, investidores e
profissionais. Entre as presenças confirmadas estão o professor Fernando
Carvalho Rodrigues, o “pai” do satélite português, Frank Ihringer,
fundador da Infra Support Iberia, Cristina Archer, diretora da IBM,
Vânia Neto, diretora da Microsoft, Pedro Veiga, do Centro Nacional de
Cibersegurança, entre muitos outros.
Do lado do governo e
administração pública estarão presentes João Costa, Secretário de Estado
da Educação, José Vítor Pedroso, diretor-geral da Educação e Miguel
Jorge de Campos Cruz, presidente do IAPMEI, entre outros responsáveis.
Ainda
durante o evento, será possível visitar o Museu dos Videojogos, com
mais de 20 consolas e jogos de outros tempos, assistir a workshops de
impressão e modelação 3D e de realidade virtual.
* Imperdível!
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ESTA SEMANA NA
"SÁBADO"
"SÁBADO"
Quais são as fantasias sexuais
dos portugueses?
Pa-ra-fi-li-a: "Designação genérica para comportamentos sexuais que se
desviam do que é geralmente aceite pelas convenções sociais, podendo
englobar comportamentos muito diferentes e com diferentes graus de
aceitabilidade social." Foi deste conceito que Christian Joyal,
investigador da Universidade do Quebeque, partiu para o estudo agora
publicado no The Journal of Sex Research.
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"A última versão do
manual de diagnóstico psiquiátrico americano (DSM-5) definiu o que é um
comportamento sexual normal sem existirem dados sobre isso. Decidimos
fazer um inquérito à população para ter uma ideia de quais são as
práticas sexuais comuns e as incomuns", explica o psicólogo à SÁBADO.
Que lhe copiou o método para averiguar o mesmo, em Portugal.
Foram
1.040 os homens e mulheres canadianos, dos 18 aos 64 anos, que
responderam às questões sobre fetiches. Das opções faziam parte
"parafilias" como sadismo, masoquismo, exibicionismo, travestismo, sexo a
três ou em grupo e frotteurism (praticado por quem tem prazer ao roçar o
corpo em estranhos). "Pegámos nos exemplos de parafilias dados pelos
manuais psiquiátricos para fazer a lista."
A SÁBADO, que decalcou as
opções canadianas e colocou-as num questionário online aos portugueses,
igualmente nas formas fantasiada e concretizada, inquiriu um número
mais modesto de pessoas: 116.
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Sem surpresas, chegou à mesma
conclusão que Joyal: quando o assunto é cama e diz respeito a dois (ou
três ou mais) parceiros adultos e consensuais não existe "normal".
"Descobrimos que algumas das práticas rotuladas como anómalas na
psiquiatria são afinal bastante comuns." Os canadianos, por exemplo,
revelaram-se grandes adeptos do masoquismo. Os portugueses também, mas o
maior desejo que têm por concretizar é outro: sexo a três.
O QUESTIONÁRIO DA SÁBADO:
A) Com quais destes fetiches já teve fantasias?
B) Quais destes fetiches já praticou?
Do total de 116 pessoas, 10 não assinalaram qualquer opção.
Masoquismo (ser atado, ser vendado, levar palmadas, ser espancado, ser chicoteado, ser beliscado, etc.)
Já fantasiaram: 36%
Já praticaram: 37%
Voyeurismo
Já fantasiaram: 26%
Já praticaram: 27%
Exibicionismo (fazer sexo para os outros verem ou em locais públicos)
Já fantasiaram: 23%
Já praticaram: 23%
Sexo a três
Já fantasiaram: 67%
Já praticaram: 20%
Swing (troca de casais)
Já fantasiaram: 15%
Já praticaram: 3%
Sexo em grupo
Já fantasiaram: 28%
Já praticaram: 9%
Frotteurism (prazer em roçar-se em estranhos)
Já fantasiaram: 0%
Já praticaram: 8%
Menofilia (atracção por fazer sexo com mulheres durante a menstruação)
Já fantasiaram: 7%
Já praticaram: 8%
Travestismo (usar roupa do sexo oposto)
Já fantasiaram: 1%
Já praticaram: 1%
Sadismo (atar, vendar, dar palmadas, espancar, chicotear, beliscar, bater)
Já fantasiaram: 26%
Já praticaram: 24%
Fetichismo (interesse especifico por alguma parte do corpo – por exemplo, pés – ou por outro tipo de comportamentos)
Já fantasiaram: 26%
Já praticaram: 23%
* Sexo é cultura da emoção.
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