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 III-SEM VERGONHA

2 - SEXO CRISTÃO


ATÉ AO PRÓXIMO SÁBADO

A NOSSA FICÇÃO
A MÓNICA MOREIRA LIMA, jornalista de profissão não chegavam as notícias comezinhas do quotidiano, nem que fosse uma bomba de neutrões.
Pensou, pensou, engendrou equipa tão louca como ela, baratinou os maiorais da TV GUARÁ e "amadrinhou"o "SEM VERGONHA" programa despudorado tão ao nosso gosto, cheio de pimenta por todo o lado, sem qualquer grosseria e divertido.
Ela só pode ser inteligente e boa!

O QUE DIZ A AUTORA
O Sem Vergonha é o programa mais polémico e irreverente da TV brasileira. Já rendeu vídeos para os quadros Top Five do CQC e Passou na TV do Agora é Tarde, ambos da BAND. Foi tema de uma matéria de duas páginas na maior revista de circulação nacional, a VEJA. E culminou com uma entrevista antológica ao Rafinha Bastos, no Agora é Tarde. Todos os programas estão disponíveis no blog e no YouTube. Não recomendo sua exibição para menores de 18 (anos ou cm) para evitar traumas futuros. Falo de sexo sem pudor, sem frescuras, sem meias palavras, sem eufemismos e com muito bom humor. Advertimos que o Sem Vergonha pode provocar ereções involuntárias e uma vontade irreprimível de dar, sem restrições de orifícios.


FONTE: TV GUARÁ

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OS TUNEZA
O SEGURANÇA FOLGADO




* Do melhor humor angolano 

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7-ANTICONCEPÇÃO


SEM ESTROGÉNIO


DIABETES



Uma interessante série conduzida pela Professora CÉLIA REGINA DA SILVA, Mestre em Ginecologia FCMSCMSP, Coordenadora do Planeamento Familiar.

* Uma produção "CANAL MÉDICO"

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6-QUEM SOMOS NÓS?



* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.

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CRISTINA AZEVEDO

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A obsessão 
pela Matemática

Tenho acompanhado de perto a época difícil em que os adolescentes são obrigados a decidir o seu futuro académico. Quer dizer, o período em que têm de escolher qual a área de especialização que vão seguir. Humanidades, Ciências Tecnológicas, Ciências Sociais ou Artes?

Pode, desde logo, discutir-se se com 14 anos é possível ter uma ideia exata da vocação profissional e se o percurso que cada miúdo fez até aí é de molde a fundamentar uma escolha. Pode, igualmente, perguntar-se se basta responder à linha divisória do "tens ou não jeito para matemática?" para decidir um caminho ainda tão longo e tão misterioso nos gostos e nas aptidões. Pode até mesmo ter-se a leve suspeita de que se trata de uma bifurcação sem sentido num Mundo em que os percursos de sucesso são cada vez mais feitos de multidisciplinaridade, de experiências cruzadas de bases de conhecimento ricas e variadas.

Mas mesmo que não seja possível encontrar, no imediato, uma solução de política educativa mais vantajosa, o que seguramente não está correto e não será útil no futuro próximo é a espécie de condicionamento a que os nossos alunos estão, hoje em dia, sujeitos.

Foi tal a lavagem ao cérebro feita a propósito de um Mundo onde tudo o que se relaciona com a filosofia, a história, a geografia ou a literatura é condição garantida para uma existência difusa, morna e sem brilho, que se faz de tudo nas nossas escolas para medir o real aproveitamentos do educandos pela destreza no manejo dos ângulos, dos algoritmos ou das equações.

Mas pior, mesmo, é perceber que escolas privadas e públicas, numa decisão de base economicista e autista, ao perceberem que martelar o sucesso das quantitativas resulta numa muito menor frequência de aptidões humanistas, pura e simplesmente não criam condições para a continuidade dos alunos e das alunas nos respetivos estabelecimentos de ensino, uma vez que não se abrem turmas nessa área de especialização.

Ano a ano, perdem-se alunos, professores, trabalhos, investigação, leituras, poemas, dramatizações e dramaturgias, história, histórias, geografias, físicas e humanas.

Que colégios e que liceus serão estes? Já parou o Estado para pensar nas consequências? Se pensar, convém verificar se os liceus e/ou os colégios privados, no caso de terem apoio público, cumprem a vocação universal do ensino e acolhem, com lucro imediato ou sem ele, todos e todas os/ as que ainda encontram nas Letras uma vocação e um destino.

Convém verificar se os liceus e/ou os colégios privados, no caso de terem apoio público, cumprem a vocação universal do ensino e acolhem, com lucro imediato ou sem ele, todos e todas os/ as que ainda encontram nas Letras uma vocação e um destino

Analista Financeira

IN "JORNAL DE NOTÍCIAS"
21/04/16

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848.UNIÃO



EUROPEIA



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II- VIDA SELVAGEM
1- Serpentes gigantes



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RECORDANDO


Dina Teresa

Feira de Alcantara


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HOJE NO
"A BOLA"

«Não fico satisfeito com o segundo lugar»
. - Jorge Jesus
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Jorge Jesus diz-se convicto de que o Sporting merece ser campeão esta época. O segundo lugar, atrás do Benfica, deixará um amargo de boca.

«[Sentimento de] Dever cumprido não direi. Ao longo deste campeonato alimentámos sempre a esperança de lutar pelo título. Nunca esperei, disputando com dois crónicos vencedores do campeonato em Portugal, que o Sporting conseguisse, a três jornadas do fim, afastar um rival e estar na disputa com outro. Pensei que nos iríamos intrometer na luta em plano secundário, mas estivemos sempre em plano superior, fomos a equipa que esteve mais jornadas na frente», realçou em conferência de Imprensa.

«Não fico satisfeito com o segundo lugar, fico triste. Por aquilo que fizemos durante o campeonato merecemos ficar em primeiro, mas não quero falar em `ses`», .

* Nós como sportinguistas gostaríamos de ver o Sporting campeão mas a realidade é outra, Benfica vai à frente com mérito de jogadores e técnico e tem um calendário teoricamente mais fácil.

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ESTA SEMANA NA
"GERINGONÇA"

Relatório do CFP arrasa credibilidade
 do …CFP

O relatório divulgado hoje pelo Conselho de Finanças Públicas (CFP) considera que as previsões macro-económicas do Governo para o período de 2016-2020 envolvem “um grau elevado de incerteza” e não incorporam riscos consideráveis no curto e médio prazos, deixando vários alertas e recomendações.

Não deixa de ser curioso verificar que o CFP, numa análise que fez para um período semelhante (2015-2019) – quando a direita estava no governo – se tenha limitado a incluir dois singelos “riscos relativos” (sobre a evolução da procura externa), podendo concluir-se que o resto das previsões apresentadas pelo governo de então se afiguravam como plausíveis.

Num registo claramente diferente, e debruçando-se agora sobre as previsões do actual Governo para o período de 2016-2020, o CFP alerta para inúmeros riscos em relação à procura externa, à dinâmica do investimento, à instabilidade do sistema financeiro e à carência de reformas estruturais, considerando que o conjunto das previsões apresenta “risco elevado”. De salientar que, excluindo a procura externa, nenhum destes riscos constam das conclusões do relatório anterior. Por essa altura, a dinâmica de investimento era fantástica, o sistema financeiro estava sólido como uma rocha e as reformas estruturais, upa upa, tudo a bombar.

Mas para se perceber realmente do que estamos a falar, nada mais útil que olhar para este (duplo) critério à luz das previsões de crescimento apresentadas por cada governo. Só é enganado quem não quer ver.
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Perante isto, não surpreende a reacção do Presidente da República: após um “com o devido respeito”, tratou de esclarecer que “verdadeiramente importante é a Comissão Europeia”.

* Estamos desapontados com esta dualidade de critério

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OSSOS DO AMOR


















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HOJE NO  
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"

Passos "espantado" com jornal 
que mandou calar Sócrates

"Não é um bom sintoma de democracia", afirma o líder do PSD

O presidente do PSD disse hoje, em Santarém, que ficou "espantado" com um editorial de "um jornal de referência" que esta semana mandou calar um ex-primeiro-ministro, considerando que este "não é um bom sintoma de democracia".

Pedro Passos Coelho, que hoje encerrou as primeiras Conferências da Liberdade organizadas pela concelhia de Santarém do PSD, disse, depois de afirmar que o "populismo, o radicalismo e a demagogia têm progredido de forma assinalável nos últimos anos", não resistir a dar o exemplo, depois de muito ponderar, de um "jornal de referência" ter feito um editorial a mandar calar José Sócrates.
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"Achei estranho", disse, lembrando que discordou "profundamente" do seu antecessor, sendo por isso "absolutamente isento" na observação que fez.

"O que terá acontecido na sociedade portuguesa para que um jornal de referência faça um editorial a mandar calar um político, quando muito tolerando que ele se possa defender da justiça na comunicação social? Deveria ser ao contrário, ele deveria defender-se da justiça na justiça e recorrer à comunicação social e ao público em geral para confrontar as suas ideias", pois "não ficou diminuído de as ter", disse.

Para Passos Coelho, "não é um bom sintoma de democracia que haja na opinião editorial de um jornal de referência a convicção de que o melhor que ele podia fazer era calar-se".

O líder social-democrata deu ainda um segundo exemplo de intolerância, considerando que a "desqualificação" de que a oposição é alvo "todos os dias, todas as semanas", no parlamento "não é um sinal de amadurecimento da democracia".

"Porque é que, da parte de alguns, o insulto se sobrepõe à racionalidade? Mudou o Governo, mudou o parlamento, quem esteve no Governo está agora na oposição, mas continua a ser objeto de intolerância. Já não basta à maioria determinar a opção de Governo, é preciso também desqualificar a oposição", lamentou.

"Não é sinal de crispação que não estejamos de acordo, crispação é quando o preconceito toma conta da lógica e as pessoas, em vez de confrontarem diferentes projetos ou opiniões, se insultam e fazem de conta que se toleram. Isso não é um sinal de aprofundamento da nossa democracia e de respeito pela liberdade", declarou.

A concelhia de Santarém do PSD realizou, ao longo de todo o dia de hoje, um conjunto de conferências que abordaram temas como "Um retrato de Portugal", por António Costa Pinto, "Liberdade e Política", com Álvaro Beleza, Alexandra Ferreira, Conceição Pequito e Manuel Meirinho, "Liberdade Económica e Social", com Alberto da Ponte, João Proença e João Machado, "Liberdade Financeira", com Luís Campos e Cunha, Jorge Marrão e Pedro Reis.

O almoço teve como convidado o antigo Presidente da República Ramalho Eanes para um "balanço de 40 anos de democracia".

* Em Portugal já nada nos espanta, desde um ministro revogável para "vice", a um primeiro-ministro que deserta para a UE, a banqueiros acima de qualquer suspeita, estamos preparados para tudo, uma dúvida nos assalta, no nosso país o que é um jornal de referência?

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ÁFRICA
Crianças suicidas



FONTE: AFPBr

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HOJE NO 
"RECORD"

Fonte do Bastardo derrota Benfica
 e sagra-se campeã nacional 
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15-13 para a Fonte. Equipa dos Açores vence 5.º jogo do playoff por 3-2 e sagra-se campeã nacional e festeja na Luz segundo título da sua história, depois do alcançado em 2010/2011.

* Um feito frente a um clube todo poderoso

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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"

Bial acusada de ter mentido a voluntários 
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Farmacêutica portuguesa desmente notícia do 'Figaro'.  

O jornal francês Le Figaro acusa a farmacêutica portuguesa Bial e o laboratório Biotrial de terem omitido informação crucial aos voluntários que participaram no ensaio clínico que matou uma pessoa. O periódico diz que o estudo realizado em França em janeiro - que levou à hospitalização de outras cinco pessoas - não foi convenientemente explicado aos que se submeteram a tratamentos com a molécula BIA 10-2474. 
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O Figaro teve acesso ao documento de 13 páginas que cada um dos 108 voluntários assinou em outubro e constata que "os efeitos, nomeadamente neurológicos, constatados durante os estudos pré clínicos realizados com animais não são de todo referidos." 

Bial desmente notícia 
A Bial desmente a notícia do jornal francês em declarações à agência France Presse (AFP): "Todos os documentos foram redigidos em conformidade com a regulamentação, como pode avaliar o CPP (Comité de Proteção de Pessoas) que os validou, e que na apreciação que fez nada pôs em causa". Também a Biotrial, o laboratório que fez o estudo a pedido da Bial reagiu em comunicado: "A Biotrial não mentiu nem omitiu qualquer informação aos voluntários" lê-se no documento. "Todos os produtos, em doses muito fortes, têm efeitos tóxicos", mas os estudos pré-clínicos sobre a molécula em questão "não revelaram riscos neurológicos associados à dosagem dada aos participantes no estudo", disse a AFP o diretor geral da Biotrial, François Peaucelle. 

A Biotrial explica que o formulário de informação e consentimento que os voluntários assinaram foi redigido por este laboratório, que se baseou numa síntese dos testes clínicos redigida pela Bial. O documento foi aprovado pela farmacêutica portuguesa e transmitido à ANSM, a autoridade do medicamento de França. 

Jornal fala de lesões em animais 
O Figaro cita o relatório do comité de especialistas nomeado peal ANSM que avaliou o caso. Cita um parágrafo do texto em que se referem ‘lesões cerebrais, concretamente ao nível do hipocampo, com o aparecimento de glicose e uma infiltração das células inflamatórias" em dois tipos de roedores a quem foram administradas doses fortes do medicamento. Nos primatas, terão sido registados efeitos "no sistema nervoso autónomo" e registaram-se também "alterações pulmonares" em cães. 

O jornal não refere, no entanto, a passagem do relatório dos peritos que, na parte das conclusões, avalia as causas das lesões nos voluntários: " O facto de esta toxicidade não ter sido observada nos animais, não obstante a administração de doses muito elevadas, é, até agora, inexplicável. Mas deve notar-se que a administração da BIA 10-2474 se revela dez vezes mais ativa no homem do que no animal" Lei obriga a esclarecimento claro 

O Figaro afirma ter consultado um especialista que diz que a Biotrial e a Bial não cumpriram a lei francesa, que obriga a que seja prestada informação "objetiva, leal e compreensiva para o sujeito", neste caso os voluntários do ensaio clínico. O relatório entregue à Autoridade do Medicamente de França já tinha apontado também diversos "erros e omissões". Outra acusação do perito que o Figaro consultou [que não é identificado no texto] é a de que a Biotrial disse aos voluntários que as alterações provocadas eram reversíveis, quando se sabia que a ação da molécula pode causar danos irremediáveis 

Um dos voluntários falou ao jornal francês e diz que participou no ensaio porque lhe foi explicado que não era perigoso. "Quando li o texto [a explicação dada aos voluntários] fiquei descansado. Foi-me dito que não era perigoso. Mas sabemos hoje essas afirmações são completamente falsas". 

* A BIAL é uma empresa reputada e confiável, torna-se necessária uma explicação cabal  do sucedido e formulada por entidade idónea.

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ESTA SEMANA NO
"OJE"
BPI
A novela de A a Z

Ações suspensas, lançamento de uma OPA e acusações de todos os lados… O caso BPI dominou os mercados, os mentideiros da política e as páginas dos jornais. Foi uma semana em cheio.

A OPA lançada no início da semana foi a solução encontrada pelo acionista CaixaBank para tentar solucionar o problema que tem com o outro acionista, Isabel dos Santos. Um problema criado, na essência, pelo Banco Central Europeu, que, a todos os títulos, é quem decide no sistema bancário do velho continente. O BCE anunciou em 2014 a alteração da forma de contabilização dos bancos europeus com negócios nomeadamente em Angola, penalizando o capital deste país.
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O Banco Português de Investimento (BPI), instituição que, em Angola, detém a maioria do capital do banco BFA, ficou, por esta decisão, obrigado a reduzir a sua exposição a este mercado. O facto fez vir ao de cima divergências mais ou menos latentes entre os dois maiores acionistas do banco liderado por Fernando Ulrich: o CaixaBank e Isabel dos Santos. O banco espanhol detém 44,10% do capital social do BPI mas, devido a uma blindagem dos estatutos, só tem direito a exercer  20% dos votos. A empresária angolana, através da holding Santoro Finance, detém 18,58% do capital e através do Banco BIC controla mais 2,3%.

Há menos de um ano, o Caixa Bank tentou um divórcio litigioso, lançando uma Oferta Pública de Aquisição. A OPA, no valor de 1,1 mil milhões de euros, visando os 56% de capital não detidos, teve apoiantes, mas não foi avante. O CaixaBank acabou por retirá-la, justificando-o com o facto de “não se ter cumprido a condição estipulada na oferta da eliminação do limite dos direitos de voto”. Efetivamente, numa assembleia geral realizada a 29 de abril, uma minoria de bloqueio de 42% liderada pela Santoro de Isabel dos Santos funcionou e manteve os direitos de voto restringidos a 20% do capital presente.

Duas semanas depois, Isabel dos Santos avançou uma proposta alternativa de fusão entre o BPI e o BCP. As posições dos dois principais acionistas do BPI ficaram clarificadas.

O calendário não parou e a data dada pelo BCE – 10 de abril de 2016 – para que o BPI reduzisse a sua exposição a Angola, foi ficando cada vez mais próxima. No início de março, a agência de notícias Bloomberg avançou que o CaixaBank estava em negociações com Isabel dos Santos para comprar a posição da empresária angolana. Na bolsa, os investidores aplaudiram e as ações dispararam 9,64% na manhã do dia 2. Nos entretantos, o conselho de administração do BPI, liderado por Fernando Ulrich, anunciou que iria apresentar à assembleia geral uma proposta de revisão dos estatutos.

Na noite de 10 de abril, prazo imposto pelo BCE para a solução, o BPI anunciou, finalmente, fumo branco: os seus dois maiores acionistas tinham chegado a um acordo de princípio. Enquanto não chegavam os detalhes, a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) entendeu suspender as ações, que assim se mantiveram durante seis dias, um acontecimento  praticamente sem precedentes na história da bolsa portuguesa.

Desde então, passaram 11 dias, havendo a registar um frenesim de avanços e recuos, entendimentos, por um triz, que não vieram a concretizar-se, comunicados e contra comunicados…

Lembramos alguns dos capítulos mais relevantes. Sábado, 16 de abril, a Santoro Finance anunciou que ainda havia assuntos pendentes para que fosse concluída a venda ao Caixabank da sua participação de 18,6 %. No dia seguinte, o BPI informou formalmente, através de comunicado, que o CaixaBank e Isabel dos Santos tinham rompido o acordo e culpabilizou a empresária. “Já depois do dia 10 de abril, a Santoro Finance desrespeitou o que tinha acordado e veio a solicitar alterações aos documentos contratuais acima mencionados. Foi possível, relativamente a algumas delas, chegar a um acordo. Porém, uma das alterações solicitadas, pela sua relevância, iria desfigurar gravemente a solução que fora acordada e comunicada ao Conselho de Administração do Banco BPI, que a aprovou em reunião realizada no dia 13 de abril”.

Dia 18 de abril, segunda-feira, o CaixaBank avançou um plano B. O  lançamento de uma Oferta Pública de Aquisição ao preço de 1,113 euros por ação, justificando que tal número resulta da cotação média ponderada da ações do BPI nos últimos seis meses. Esclareceu que “a operação está condicionada à eliminação do limite de direitos de voto no banco português, a alcançar mais de 50% do capital do banco BPI e à obtenção das autorizações regulatórias aplicáveis”.

A promulgação no mesmo dia  (18 de abril) pelo Presidente da República do diploma do Governo, que permite desblindar os estatutos do BPI, veio lançar mais água para a fervura, apesar de Marcelo Rebelo de Sousa ter revelado que o diploma “foi retido” durante um mês porque o Governo e a Presidência da República quiseram, primeiro, tentar que houvesse acordo entre o CaixaBank e Isabel dos Santos.

A legislação foi entendida em Angola como uma espécie de fato à medida dos interesses dos espanhóis. Isabel dos Santos reagiu, negando ter quebrado qualquer acordo e acusando o Governo de António Costa de “favorecer uma das partes”. A empresária reafirmou o  empenho em resolver o problema do excesso de exposição do banco português a Angola. “A Santoro sempre esteve empenhada em contribuir para uma solução do problema, criado pelo BCE (Banco Central Europeu), do risco de exposição do BPI a Angola e, por isso, afirma que, apesar da legislação do Governo português e da OPA do CaixaBank ao BPI, este dossiê ficou por resolver”.

Horas depois, o BPI refutou a versão da Santoro. Num comunicado enviado à CMVM, o banco afirmou que “não reconhece a versão dos factos apresentada” e que “mantém integralmente o que comunicou ao mercado nos documentos publicados nos dias 10 e 17 de abril”. A instituição refere que as duas partes que estavam a negociar – Santoro Finance e Caixabank – lhe comunicaram, a 10 de abril, que “as negociações encerraram com sucesso” e que a Santoro “desrespeitou o que tinha acordado”, “ao solicitar alterações aos documentos contratuais nos quais estava vertido o resultado das negociações que tinham sido encerradas em 10 de abril”.

Entre argumentos e contra argumentos, a verdade é que o aditamento ao Regime Geral das Instituições de Crédito permite aprovar em assembleia geral o fim do limite aos direitos de voto sem que se aplique esse limite e por maioria de dois terços. Desempata-se o desafio e obriga-se a sair do impasse no BPI. Com o fim do limite de votos, o CaixaBank tem quase garantida a desblindagem dos estatutos, o que lhe permite mandar no banco, mesmo que a OPA falhe.

* A "cruel" verdade é que a banca privada em Portugal não sobrevive sem a forte ajuda do Estado, assim não vale, nacionalize-se  a banca já que não temos banqueiros capazes de estar à frente das instituições.

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DOUTRO SÉCULO

PASTELEIRAS



















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Senso d'hoje

ELISABETE JACINTO
  PILOTO DE CAMIÕES
TODO O TERRENO
"O machismo que ainda 
impera na competição"
 

Elisabete Jacinto já se habituou a ser a única mulher presente na categoria dos camiões. A piloto batalha num meio quase exclusivamente masculino e conta como o consegue.

"Já há muitos anos que sou a única mulher. Quando comecei a conduzir o camião havia mais uma ou duas mas desapareceram. É preciso ter uma grande estrutura, saber estar em competição. Não é aquele tipo de desporto que faças sozinho. Tens de ter alguém que te apoie, uma equipa. Nesse aspeto as mulheres são mais dependentes do que os homens por uma série de razões. No meu caso tenho a sorte de ter o meu marido comigo, os dois fazemos um núcleo muito sólido. Apoiamo-nos um ao outro e juntos suportamos as adversidades".

"Há casos ‘engraçados’. O Tomas Tomecek, um piloto do qual nunca consegui ficar à frente, não perde uma oportunidade de me aconselhar a deixar a competição. Manda mensagens a dizer que me devo dedicar a ter uma família. Dá que pensar. E ele fala a sério! É machismo, claro.

Depois tens as outras situações. No Rali de Marrocos de há 2 anos, ganhei a corrida contra camiões fabulosos. E um diretor de equipa, que tinha três camiões a correr, veio dar-me os parabéns no final, fazendo questão de comentar a mensagem que tinha dito à equipa: "perderam com um camião guiado por uma mulher?"

"A educação machista que há faz com que eu nunca seja muito valorizada. Um bom resultado meu é sinal de que a corrida não presta ou que eu não tinha concorrência à altura"

FONTE: RECORD

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