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Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
28/03/2016
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Sigilo e reações
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HOJE NO
"OBSERVADOR"
“Superplanillha”:
a folha de Excel que está a assustar
os partidos políticos no Brasil
O juiz Sérgio Moro enviou à justiça brasileira uma folha de cálculo com alegados pagamentos não declarados a 200 políticos de 24 partidos feitos por empresa investigada pela Operação Lava Jato.
De um “superjuiz”, uma “superplanilha”. O juiz Sérgio Moro, responsável
pelas investigações da Operação Lava Jato, enviou esta segunda-feira ao
Supremo Tribunal Federal do Brasil uma série de documentos da 23ª e 26ª
fases da Operação Lava Jato, entre os quais se encontra uma folha de cálculo (uma tabela de Excel)
com a lista de doações feitas a mais de 200 políticos de 24 partidos
pela construtora Odebrecht, alvo das investigações da operação.
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De acordo com o jornal Estadão, as
alegadas doações são superiores aos valores declarados pelos partidos
ao Tribunal Superior Eleitoral, o que caracterizaria o crime de “saco
azul”, e aconteceram durante as campanhas eleitorais de 2012
(municipais) e 2014 (presidente, governadores, senadores, deputados
federais e estaduais).
A folha de cálculo, chamada pela imprensa brasileira de “superplanilha”, envolve políticos com “foro por prerrogativa de função”,
termo jurídico utilizado no Brasil para designar os privilégios
concedidos a autoridades políticas de serem julgadas por um tribunal
diferente ao de primeira instância, como seria o caso de Lula da Silva,
caso a sua nomeação para ministro de Dilma Rousseff não tivesse sido
suspensa.
Entre os políticos destacados, aparecem Aécio Neves
(senador e presidente nacional do PSDB), José Serra (senador do PSDB),
Geraldo Alckmin (governador do estado de São Paulo), Renan Calheiros
(senador do PMDB e presidente do Senado), Eduardo Cunha (deputado
federal do PMDB e presidente da Câmara dos Deputados), Eduardo Campos
(ex-governador do estado de Pernambuco, morto durante a campanha
presidencial de 2014), e os ministros da Educação, Aloizio Mercadante,
da Chefia de Gabinete da Presidência, Jaques Wagner, e da Defesa, Aldo
Rebelo.
Segundo apurou
o site Congresso em Foco, a partir dos seus próprios cálculos, o
documento contaria com o nome de nove governadores, seis senadores, 54
deputados federais, além de dirigentes partidários, ex-governadores e
candidatos às eleições nos últimos dois ciclos políticos. De acordo com o
site G1, os valores repassados ultrapassariam os 37,7 milhões de euros.
Citado pelo Estadão, o juiz Moro afirma na sua decisão que “ainda é prematura qualquer conclusão sobre a natureza ilícita, ou não, dos pagamentos que fazem parte da planilha”,
mas que “o ideal seria antes aprofundar as apurações para remeter os
processos apenas diante de indícios mais concretos de que esses
pagamentos seriam também ilícitos. A cautela recomenda, porém, que a
questão seja submetida desde logo ao Egrégio Supremo Tribunal Federal”,
argumentou.
Os partidos que constam na “superplanilha” pertencem tanto à base do governo quanto à oposição.
Sigilo e reações
A “superplanilha” faz parte de uma série de documentos apreendidos
pela Polícia Federal do Brasil durante a 23ª fase da Operação Lava Jato,
na casa do presidente da Odebrecht, Benedicto Barbosa da Silva Junior,
que foi preso e posteriormente libertado pela justiça brasileira durante
as investigações. O alvo da operação, no entanto, era João Santana,
responsável pela imagem e comunicação de Dilma Rousseff na eleição de
2010 e de Lula da Silva na eleição de 2006, investigado por crimes de
corrupção e lavagem de dinheiro.
A folha de Excel foi divulgada inicialmente pela imprensa brasileira na última quarta-feira. No dia anterior, a Odebrecht já havia anunciado que faria uma “colaboração definitiva” com a Operação Lava Jato.
Na mesma quarta-feira, após o documento tornar-se de conhecimento público, o juiz Sérgio Moro determinou o “sigilo sobre os documentos”, decisão bastante repercutida no país, uma vez que foi o mesmo juiz quem libertou as escutas telefónicas entre Lula da Silva e Dilma Rousseff este mês.
Políticos
que aparecem na “superplanilha” já se pronunciaram sobre o assunto e
negam atos irregulares. É o caso de Aécio Neves, que disse
que é preciso “separar o joio do trigo” e que as doações foram
“contribuição de campanha” declarada ao Tribunal Superior Eleitoral, em
citação do jornal Extra. Eduardo Cunha, por sua vez, admitiu
ao jornal O Globo que pediu a representantes da Odebrecht doações de
campanha para o PMDB, mas que não recebeu doação direta da empresa em
sua campanha. Aldo Rebelo também confirmou que recebeu uma doação da
Odebrecht, mas que ela foi legal e dada ao seu partido, o PT, e não a
ele pessoalmente.
Segundo descreve o Estadão, entre os documentos
apreendidos pela Polícia Federal, há ainda “inúmeras anotações
manuscritas fazendo referência a repasses para políticos e partidos,
acertos com outras empresas referentes a obras e até documentos sobre
campeonatos esportivos”, todos ainda passíveis de investigação e
confirmação.
* Na rua o "carnavalão" canarinho.
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Novo software malicioso "rapta"
o disco rígido inteiro e pede resgate
Ao contrário de outros ransomware, o Petya não encripta apenas alguns ficheiros - em vez disso, impede o computador de se ligar
Um novo software malicioso, que está a ser apelidado Petya e foi descrito por várias empresas de antivírus nos últimos dias, leva o ransomware ao próximo nível, inutilizando o computador e tornando todos os ficheiros inacessíveis.
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Ao contrário de outros programas ransomware,
que encriptam os ficheiros do utilizador o Petya passa ao lado dos
ficheiros e em vez disso reescreve o Master Boot Record do disco rígido,
deixando o computador incapaz de arrancar, e encripta o "mapa" dos
ficheiros, deixando-os quase impossíveis de recuperar.
O Petya tem sido registado principalmente na Alemanha. "Disfarça-se" de um e-mail que é uma proposta de trabalho, escreve a revista PC World,
que acrescenta: "Isto sugere que os seus criadores têm como alvo as
empresas, com as mensagens a serem dirigidas a departamentos de recursos
humanos". O email contém um link para uma pasta na Dropbox com um
arquivo que aparenta ser o currículo do candidato - mas se for
descarregado e executado, este arquivo instala o ransomware.
Após instalado, o software começa
por reescrever o MBR - as linhas de código que dizem ao computador onde
encontrar o sistema operativo, entre outras informações que lhe
permitem arrancar. Isto provoca o que é conhecido como um 'ecrã azul da
morte', ou seja, o computador é incapaz de arrancar, mostrando apenas
uma imagem de erro antes de reiniciar. Segundo a PC World, que se apoia
nas recensões escritas por empresas de antivírus, é neste momento que o ransomware encripta
a Masters File Table (MFT) - um ficheiro especial que contém informação
sobre todos os outros ficheiros, desde o seu nome ao local onde se
encontram. Com o MFT encriptado, é quase impossível aceder aos
ficheiros. Assim, o Petya passa ao lado da encriptação dos próprios
ficheiros, que é o que costuma acontecer com o ransomware, o que demora muito mais tempo.
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Assim,
quando o computador reinicia surge a mensagem do Petya, que explica ao
dono do computador afetado que vai ter de pagar um resgate para que o
seu computador seja desencriptado - procedimento normal que é pedido por
este tipo de software malicioso, obrigando utilizadores muitas
vezes pouco versados em tecnologia a entrar na rede Tor para pagar um
resgate em Bitcoin.
Por agora, este software malicioso ainda só foi detetado na Alemanha. Mas a PC World destaca que é frequente que os ransomware comecem por estar limitados a um certo local, vindo posteriormente a espalhar-se.
Este tipo de software malicioso
que pede resgate em Bitcoin pela desencriptação dos ficheiros de um
computador infetado é cada vez mais frequente. O Petya é diferente por
não encriptar os ficheiros mas sim o "mapa" para os localizar, e por
impedir o computador de arrancar, enquanto os outros deixam que o
computador funcione normalmente, mas os ficheiros encriptados ficam
inacessíveis.
Esta segunda-feira, o FBI pediu mesmo ajuda a peritos em segurança informática para ajudarem na sua investigação deste tipo de software. O dirigente de uma das empresas de segurança, a Carbon Black, afirmou mesmo: "Está-se a transformar numa ciberemergência".
* Estes ciberterroristas estão ao nível do "daesh"!
* Estes ciberterroristas estão ao nível do "daesh"!
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Rui Jorge lembrou ainda, o jogo de terça feira da seleção sub-19, pedindo aos portugueses o mesmo tipo de apoio que a sua categoria tem recebido: "Amanhã os nossos sub-19 têm um jogo importantíssimo, em Barcelos, às quatro da tarde. Uma vitória vai-nos colocar na fase final do Euro. Este carinho e este apoio que nós sentimos aqui, gostava também que eles pudessem senti-lo neste momento importante, em Barcelos, amanhã."
* Não beliscando a seriedade de Fernando Santos sempre afirmámos que não era a nossa escolha, a bem de Portugal preferiamos não ter razão, Rui Jorge tem de dirigir a selecção principal, é competente e novo!
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HOJE NO
"RECORD"
Rui Jorge:
«Foi uma resposta mais positiva do
que aquilo que eu estava à espera»
Rui Jorge, selecionador nacional de Sub-21 e da seleção olímpica, afirmou estar surpreendido pela exibição da turma das quinas no triunfo sobre a seleção mexicana (4-0), num jogo de carácter particular disputado esta segunda-feira em Angra do Heroísmo.
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"Foi
uma resposta mais positiva do que aquilo que eu estava à espera. Acho
que estivemos muito bem em termos posicionais, em termos de atitude
perante o jogo, a pressionar nos momentos corretos. Fizemos uma boa
leitura de jogo no aspeto defensivo e isso foi o que mais me agradou. O
que eventualmente terá corrido menos bem, por vezes em posse de bola,
cometemos alguns erros que podemos evitar e, principalmente na primeira
parte, sentimos alguma dificuldade, por vezes, em retirar a bola de
zonas que estavam a ser pressionadas e tínhamos o lado contrário aberto,
mas no cômputo geral acho que fizemos uma excelente partida", começou
por dizer o técnico português.
O selecionador abordou ainda a
polivalência de alguns jogadores, deixando ainda um elogio pela sua
qualidade de adaptação: "Eu sei perfeitamente qual é a posição em que o
jogador mais rende, no entanto, por vezes o jogo pede outro tipo de
jogador. Por exemplo, o caso do Esgaio, por exemplo, o caso do Horta,
hoje, que passou por três posições durante um jogo, a forma como o
fazem, a simplicidade com que o fazem, a inteligência que demonstram em
todas essas posições, levam-me a pensar que estamos na presença de
grandes jogadores, com quem o treinador pode sempre contar e eu acho que
é uma tremenda mais-valia ter jogadores destes."
Rui Jorge lembrou ainda, o jogo de terça feira da seleção sub-19, pedindo aos portugueses o mesmo tipo de apoio que a sua categoria tem recebido: "Amanhã os nossos sub-19 têm um jogo importantíssimo, em Barcelos, às quatro da tarde. Uma vitória vai-nos colocar na fase final do Euro. Este carinho e este apoio que nós sentimos aqui, gostava também que eles pudessem senti-lo neste momento importante, em Barcelos, amanhã."
* Não beliscando a seriedade de Fernando Santos sempre afirmámos que não era a nossa escolha, a bem de Portugal preferiamos não ter razão, Rui Jorge tem de dirigir a selecção principal, é competente e novo!
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CRISTINA FONSECA
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IN "DINHEIRO VIVO"
26/03/06
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Startup quê?
Um investidor internacional com quem me
cruzei dizia que “as startups portuguesas precisam de mais ambição”. A
visibilidade cria falsas expectativas.
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Temos startups nacionais a dar cartas lá
fora, o Web Summit vai acontecer em Lisboa e respira-se
empreendedorismo! Numa altura em que há muitos olhos postos em Portugal,
vai haver cada vez mais startups a estabelecer-se cá. Com a competição a
crescer, como será que podemos manter-nos na primeira liga?
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Um investidor internacional com quem me
cruzei há pouco tempo dizia que “as startups portuguesas precisam de
mais ambição”. Não creio que seja o caso mas a verdade é que a
visibilidade que se tem dado ao empreendedorismo em Portugal cria, por
vezes, falsas expectativas. De repente parece que todos os negócios
podem ser “mascarados” de startup.
Pessoas diferentes têm definições
diferentes para startup mas há um denominador comum: o fator
crescimento. Do ponto de vista de um investidor, o mercado das startups é
atrativo pelo potencial de retorno, que é muito maior do que investindo
em produtos financeiros tradicionais.
Esquecemo-nos de que, no momento em que nos colocamos na corrida ao
investimento, estamos a criar a promessa de uma multiplicação de valor
considerável que podemos não querer (ou não conseguir) pagar. Daí que
este caminho faça sentido quando o potencial de negócio for claro.
Potencial de negócio significa clientes ou
utilizadores, logo mercados grandes são necessários para se ter sucesso.
Quer isto dizer que não chega ter-se uma equipa de sonho, uma
capacidade de execução brilhante e um modelo de negócio sólido. Esta é
uma das razões pelas quais a América, a China e outros mercados têm
maior propensão a ter sucesso, quando uma empresa surge para resolver um
problema de um destes mercados o potencial de escala é maior.
Queremos muito que sejam as empresas e os
negócios portugueses a tirar partido do imenso talento que há em
Portugal e não podemos condenar a nossa falta de ambição. Um ecossistema
mais competitivo vai mostrar-nos que os próximos tempos serão daqueles
que melhor souberem capitalizar esse talento com desafios interessantes.
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Para isso temos de deixar de chamar startup aos lifestyle businesses que
não têm alto potencial de crescimento (não há problema absolutamente
nenhum nisso, nalguns destes casos isso resume-se a ter ambição na
medida certa. Não podemos é confundir isso com criar uma startup e o que
isso exige). E, com recursos cada vez mais limitados, temos de aprender
a não desperdiçar tanta energia a tentar procurar um problema para a
solução que encontrámos num mercado de 10 milhões de pessoas.
Cofundadora da startup portuguesa Talkdesk.
26/03/06
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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
CNN divulga vídeo dos irmãos Abdeslam numa discoteca em Bruxelas
Brahim
Abdeslam, claramente visível, dança com um cigarro na mão e conversa
animadamente com uma rapariga loira, enquanto Salah, o seu irmão mais
jovem e de "sweatshirt" cor de laranja, também se diverte com um grupo
de amigos.
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O vídeo divulgado pela CNN
é datado de 8 de fevereiro de 2015, apenas oito meses antes de Brahim
perpetrar o ataque bombista suicida num café da capital francesa, no
decurso dos múltiplos atentados que provocaram 130 mortos e centenas de
feridos em Paris.
Salah, membro da célula terrorista do grupo
Estado Islâmico (EI), que reivindicou os atentados, foi o único que
sobreviveu aos ataques e esteve vários meses em fuga até ser detido há
duas semanas na capital belga.
Dois amigos, que filmaram o vídeo
divulgado esta segunda-feira pela cadeia televisiva norte-americana,
estiveram com Salah e Brahim nessa noite de fevereiro de 2015 e contaram
a sua história à CNN, na condição de ocultarem as suas identidades.
Com
nomes falsos, "Karim" e "Rachid" asseguraram à cadeia que Brahim era o
mais sério dos dois irmãos, enquanto Salah era um amante da diversão.
"Eram
boa gente. Suponho que se poderia dizer que viveram a vida ao máximo",
disse "Rachid" à CNN, ao que "Karim" acrescentou ter sido testemunha das
suas piadas, dos seus jogos de cartas e de outros divertimentos.
"Em
qualquer caso, [Salah] gostava de mulheres. Era uma espécie de
mulherengo, e em dada altura ouvi dizer que tinha uma noiva",
acrescentou.
Ao recordar os acontecimentos do último ano, os dois
amigos consideram que, após essa noite, os irmãos Abdeslam começaram a
mudar.
"Essa foi a última vez que os vi beber. Brahim começou a
ser mais religioso. Assistia às orações de sexta-feira na mesquita, e
também rezava em casa", explicou "Rachid".
No entanto, os dois
amigos asseguraram não terem tomado consciência da transição dos irmãos
em direção ao radicalismo, e acrescentaram que foram interrogados no
âmbito das investigações policiais em torno dos atentados.
* Estes Fdp gozam e assassinam, a fé à medida do freguês.
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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
Afinal, Banif custa mais 150 milhões
aos cofres públicos
Ao contrário do assumido pela maioria das
instituições e especialistas os 150 milhões pagos pelo Santander não
abatem ao esforço orçamental assumido pelo Estado. Também serviram para
recapitalizar a instituição.
A resolução e venda do Banif
custou, afinal, mais 150 milhões de euros do que o assumido até agora
pela maioria dos especialistas e análises.Em causa está o pagamento que
tecnicamente o Santander fez pelo Banif.
* - Oh sr ministro das Finanças que raio de negócio foi este?
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HOJE NO
"DESTAK"
Cuidados continuados de saúde mental
. vão ter cerca de 300 camas este ano
O Governo prevê criar cerca de 300 camas no âmbito dos cuidados continuados de saúde mental, bem como unidades pediátricas, já durante o primeiro semestre deste ano, anunciou hoje o coordenador da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI).
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O anúncio foi feito hoje numa cerimónia pública de apresentação da reforma da RNCCI, que contou com a presença dos ministros da Saúde, Adalberto Campos Fernandes e do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, José Vieira da Silva.
No final, em declarações aos jornalistas, o coordenador nacional da reforma da RNCCI adiantou que é propósito do Governo conseguir ter, ainda no primeiro semestre deste ano, cerca de 300 camas para cuidados continuados de saúde mental, bem como unidades para cuidados continuados pediátricos.
* Não gostamos de previsões, no final de Junho perguntaremos onde estão as trezentas camas.
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HOJE NO
"i"
"i"
Alentejo.
GNR trava esquema ilegal
de transporte de imigrantes
GNR trava esquema ilegal
de transporte de imigrantes
Estão rendimentos de centenas de milhares de euros, que nunca foram declarados ao fisco
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A GNR
desmantelou no final da última semana um esquema ilegal de transporte de
pessoas da Bulgária para trabalho agrícola em Portugal. A empresa com
dependências em Lagos, Cascais e Viseu não tinha qualquer tipo de
licenciamento colocando, segundo fonte oficial, “em risco a vida dos
seus tripulantes e outros utentes da via”. Além disso, não declarava
“qualquer rendimento gerado em território nacional”.
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Em declarações ao i o tenente-coronel Paulo Messias explicou que o
“indivíduo responsável por estes transportes movimentava-se junto de
empresários agrícolas do litoral alentejano com o objetivo de colocar
nas suas explorações mão-de-obra estrangeira”.
Depois, “negociava com os trabalhadores, sobretudo búlgaros, os
valores que estes iriam receber por hora, bem como o que iriam pagar
pela viagem até Portugal”.
A operação foi desencadeada na última sexta-feira pela Unidade de
Acão Fiscal (UAF) e contou com o apoio do Destacamento Territorial de
Odemira do Comando Territorial de Beja.
Ao que o i apurou em causa estão rendimentos de centenas de milhares de euros, que nunca foram declarados ao fisco.
Com o desenrolar das investigações, a GNR vai avaliar ainda se houve ou não alguma situação de exploração dos trabalhadores recrutados através deste esquema.
Material apreendido
Ao que o i apurou em causa estão rendimentos de centenas de milhares de euros, que nunca foram declarados ao fisco.
Com o desenrolar das investigações, a GNR vai avaliar ainda se houve ou não alguma situação de exploração dos trabalhadores recrutados através deste esquema.
Além de ter sido constituído
arguida o operador económico estrangeiro que se dedicava ao transporte
de cidadãos búlgaros foi também constituído arguido o responsável, um
homem de 51 anos e apreendidas 30 cadernetas de bilhete de autocarro, 50
maços de tabaco, seis garrafas de bebidas alcoólicas e dois
computadores.
As autoridades iniciaram esta investigação após terem detetado a
venda de vários maços de tabaco de origem búlgara em circuitos fechados.
Com a operação foi possível perceber que o suspeito aproveitava as
deslocações frequentes àquele país – sempre que ia buscar trabalhadores -
para trazer tabaco, colocando-o posteriormente à venda no mercado
paralelo e a preços inferiores aos praticados em Portugal.
* Este homem é um esclavagista a quem empresários/agricultores portugueses dão cobertura, mas ninguém vai preso.
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HOJE NO
"A BOLA"
FIFA
Ex-presidente das Honduras
declara-se culpado de corrupção
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DIZ-ME COM QUEM ANDAS... |
O ex-presidente das Honduras Rafael Callejas
declarou-se culpado esta segunda-feira de cargos relacionados com a sua
participação num caso de subornos pelo qual a FIFA está a ser
investigada.
Callejas, de 72 anos e que também é ex-presidente da federação hondurenha, declarou-se culpado num tribunal federal em Brooklyn, nos Estados Unidos.
Rafael Callejas é um dos 42 indivíduos e entidades, acusados de subornos superiores a 200 milhões de dólares em troca da aquisição de direitos de transmissão e comercialização de torneios e jogos.
Callejas, de 72 anos e que também é ex-presidente da federação hondurenha, declarou-se culpado num tribunal federal em Brooklyn, nos Estados Unidos.
Rafael Callejas é um dos 42 indivíduos e entidades, acusados de subornos superiores a 200 milhões de dólares em troca da aquisição de direitos de transmissão e comercialização de torneios e jogos.
* A corrupção na FIFA é um polvo de cem braços.
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HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"
Transportes
DECO recebe 38 queixas por dia
O portal da Deco para queixas sobre os transportes públicos recebe,
em média, 38 reclamações por dia, a maioria relacionada com atrasos e
com a diminuição ou supressão de linhas, percursos e horários.
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Desde 11 de Fevereiro, dia em que foi lançada a Carta dos Direitos dos Passageiros de Transporte Público Colectivo e o portal Queixas dos Transportes,
a associação de defesa do consumidor já recebeu 1.580 queixas de
passageiros, disse à agência Lusa Ana Sofia Ferreira, jurista da Deco.
Relativamente à carta dos direitos dos passageiros, a jurista
adiantou que já foi subscrita por 6.077 pessoas, “o que significa que os
consumidores estão interessados sobre esta matéria”.
Destas, 1.580 apresentaram queixa no portal, a maioria devido a
atrasos (22%) e a diminuição ou supressão de linhas ou percursos e
horários (20%).
“O testemunho que estes consumidores nos fazem chegar diariamente” é
que estes atrasos “já fazem parte” do seu quotidiano, uma situação que
“é necessário verificar e melhorar” porque significa “tempo perdido”
para os passageiros, disse a jurista.
Os preços elevados dos títulos de transporte e a aquisição de passes
mensais com percursos superiores aos que os consumidores vão utilizar
também motivaram queixas (8%).
Perante esta situação, a Deco defende que os consumidores devem ter
“mais opções” em termos de títulos de transporte e passes mensais mais
adequados às necessidades dos consumidores.
Houve ainda utentes que reclamaram sobre questões de falta de higiene
e conforto (8%) nos autocarros, nas carruagens e nos locais onde
aguardam pelo transporte.
Os principais alvos das queixas foram os transportes rodoviários e ferroviário, com 948 e 321 reclamações, respectivamente.
O Metropolitano recebeu 229 reclamações, o transporte marítimo/fluvial 47) e o transporte aéreo 36.
O que a Deco tem verificado é que “existe um descontentamento por
parte dos passageiros, mas depois não existe a formalização da
reclamação”, disse a jurista.
Isto acontece porque os passageiros encaram estes problemas como
“meros constrangimentos e um descontentamento que vão conversando, mas
não dão conhecimento aos prestadores de serviços e às entidades
competentes”, uma situação que “é necessário alterar para que possam ser
feitas melhorias no serviço que é prestado”.
A Deco já encetou mediações com as entidades reclamadas e deu
conhecimento às entidades reguladoras das queixas apresentadas pelos
utentes, exigindo “uma intervenção mais eficaz neste sector e a melhoria
da qualidade deste serviço”.
Também tem apresentado a carta dos direitos aos operadores,
procurando “reforçar os direitos já implementados e a introdução de
novos” para responder às exigências e necessidades dos consumidores.
“É essencial que esta carta seja debatida por todos os operadores e
que seja verificada a possibilidade da sua aplicação”, defendeu a
jurista.
Para debater os direitos e interesses dos passageiros, a associação
realiza na quinta-feira, na Estação do Rossio, em Lisboa, um debate para
discutir os problemas relatados pelos consumidores e encontrar soluções
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* Uma notável herança do governo Passos/Portas.
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