Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
21/03/2016
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HOJE NO
"DESTAK"
Homem baleado em Palmela morto pelo
. proprietário da casa que tentava assaltar
O homem que morreu hoje durante o assalto a uma casa, em Palmela, era um dos quatro alegados assaltantes, que terá sido baleado pelo proprietário da residência, disse hoje à Lusa uma fonte da GNR.
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A fonte do Comando Geral da GNR contou que os quatro homens tentavam assaltar a casa, na Quinta do Anjo, distrito de Setúbal, quando chegou o proprietário e, em reação, terá baleado um dos homens com uma caçadeira.
O homem, na casa dos 60 anos, foi identificado e detido, adiantou a mesma fonte, acrescentando que os outros três alegados assaltantes fugiram.
*Pena que os outros três não tenham apanhado chumbo.
O proprietário com sorte ainda será considerado um assassino por ter morto um coitadito que só queria roubar.
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HOJE NO
"A BOLA"
"A BOLA"
Sporting
Leões revelam como será
o Pavilhão João Rocha
O Sporting divulgou, nas redes sociais, um vídeo a mostrar como será o futuro Pavilhão João Rocha.
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O novo pavilhão terá capacidade para 3.000 lugares, cumpre os requisitos para todas as modalidades coletivas de pavilhão e está programado para ser inaugurado a março de 2017.
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O novo pavilhão terá capacidade para 3.000 lugares, cumpre os requisitos para todas as modalidades coletivas de pavilhão e está programado para ser inaugurado a março de 2017.
* Um equipamento desportivo que beneficiará milhares de atletas.
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NUNO COSTA SANTOS
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IN "SÁBADO"
20/03/16
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Afectos e mudanças
1. Estou com um problema de canalização e de vez em quando a Internet
vai abaixo. Em termos de meias, a coisa não está famosa – há buracos
vários e uma necessidade urgente de renovação, sob pena de não ser
respeitado nem pela descendência. Incompatibilizei-me com um amigo e
precisava de o substituir por outro, de preferência que aprecie whisky irlandês
como eu. Ah, e gostava de ser mais feliz. Peço a Marcelo Rebelo de
Sousa, nesta nova onda de afectos, para vir cá a casa tratar desses
assuntos. Obrigado sou eu.
2. No congresso do CDS-PP que
celebrou a subida ao poder de Assunção Cristas, o DJ de serviço passou
uma música dos franceses Faul & Wad Ad. Sim, Ad. Ou AD, se
quisermos. O que, segundo os analistas inteligentes, capazes de ler os
sinais, poderá querer dizer algo do ponto de vista político, até tendo
em conta as recentes palavras de charme de Passos para com um partido
com o qual esteve casado. A música que escolheu chama-se Changes, título de uma célebre música de Bowie. Também podia ter passado Absolute Beginners,
dada a chegada ao poder de uma nova geração de centristas. Ou então,
considerando a necessidade de Assunção dar provas na era pós-Portas, a
canção Under Pressure, feita em parceria com uma banda chamada Queen. Até por aí fazia sentido.
IN "SÁBADO"
20/03/16
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HOJE NO
"AÇORIANO ORIENTAL"
Crise teve um maior impacto na saúde
. mental de desempregados e idosos
A crise teve um impacto na saúde mental dos portugueses, em
particular nos desempregados, idosos e pessoas com baixos rendimentos,
indica o projeto Smaile, coordenado pelo Centro de Estudos em Geografia e
Ordenamento do Território da Universidade de Coimbra.
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Dois estudos que integraram o projeto Smaile registam um
impacto da crise na saúde mental da população portuguesa, em especial
nos desempregados, idosos e pessoas com baixos rendimentos, bem como
pessoas com maior probabilidade de isolamento social, como é o caso de
viúvos, divorciados e solteiros.
Um desses estudos, que analisa as consultas e internamentos em serviços de psiquiatria nas Áreas Metropolitanas de Lisboa e do Porto, refere que, entre 2007 e 2012, registou-se um aumento de consultas em psiquiatria nos solteiros (45 por cento), nos viúvos (30%), nos desempregados (63%), estudantes (63%), nos reformados (27%) e nos sem atividade (38%).
Nas consultas, registou-se ainda um aumento em ambos os géneros, e em especial nos grupos etários dos 30 aos 49 anos (mulheres 11% e homens 22%) e dos utentes com mais de 65 anos (mulheres 42% e homens 47%).
Essa investigação, a que a agência Lusa, teve acesso refere ainda que no mesmo período houve um incremento de internamentos para o grupo etário dos 50 aos 64 anos (17,7%), para o grupo dos divorciados (19,2%) e para os desempregados (43%).
A psiquiatra e uma das investigadoras do estudo, Graça Cardoso, sublinha que "em momentos de crise, há que garantir serviços e apoios para minimizar" os efeitos da mesma, afirmando que em Portugal "cortou-se a eito, com pouco cuidado e deixando desprotegidas as pessoas que já estavam mais vulneráveis".
Segundo a investigadora da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa, seria necessário um reforço dos serviços de saúde mental na comunidade e de cuidados primários, acompanhado por "políticas sociais dirigidas para os grupos mais vulneráveis".
Os resultados alcançados nos diferentes estudos integrados no Smaile "sugerem o impacto da crise na saúde mental da população", registado "na utilização dos serviços de saúde, nas condições económico-financeiras reportadas pelos indivíduos com pior saúde mental e na associação entre os padrões geográficos de mortalidade por suicídio e de privação material", sublinha a investigadora Paula Santana, coordenadora do projeto que procurou analisar a relação entre a crise e a saúde mental em Portugal.
Um dos estudos, que consistiu num questionário a 1.066 pessoas de Amadora, Lisboa, Mafra e Oeiras, feito entre 2014 e 2015, conclui que os inquiridos com rendimentos mais baixos e em situação de desemprego registam pior saúde mental.
"Além dos rendimentos e da condição perante o trabalho", existem outros fatores identificados neste inquérito que influenciam a saúde mental da população, sublinha a investigadora e coordenadora do CEGOT da Universidade de Coimbra.
Pessoas "do sexo feminino, com menor escolaridade, sem atividade física, com excesso de peso ou obesidade, com familiares desempregados, que expressaram ter dificuldades em pagar despesas, revelam maior risco de pior saúde mental", salienta Paula Santana.
O projeto Smaile (Saúde Mental - Avaliação do Impacte das condicionantes Locais e Económicas) reúne diversos estudos centrados no impacto da crise na saúde mental em Portugal, tendo sido financiado pelo Programa Operacional Fatores de Competitividade (COMPETE) e pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT).
* Mas os responsáveis pela crise gozam da maior impunidade, passeiam, inauguram, assumem cargos directivos e até são deputados e ganham por fora.
Um desses estudos, que analisa as consultas e internamentos em serviços de psiquiatria nas Áreas Metropolitanas de Lisboa e do Porto, refere que, entre 2007 e 2012, registou-se um aumento de consultas em psiquiatria nos solteiros (45 por cento), nos viúvos (30%), nos desempregados (63%), estudantes (63%), nos reformados (27%) e nos sem atividade (38%).
Nas consultas, registou-se ainda um aumento em ambos os géneros, e em especial nos grupos etários dos 30 aos 49 anos (mulheres 11% e homens 22%) e dos utentes com mais de 65 anos (mulheres 42% e homens 47%).
Essa investigação, a que a agência Lusa, teve acesso refere ainda que no mesmo período houve um incremento de internamentos para o grupo etário dos 50 aos 64 anos (17,7%), para o grupo dos divorciados (19,2%) e para os desempregados (43%).
A psiquiatra e uma das investigadoras do estudo, Graça Cardoso, sublinha que "em momentos de crise, há que garantir serviços e apoios para minimizar" os efeitos da mesma, afirmando que em Portugal "cortou-se a eito, com pouco cuidado e deixando desprotegidas as pessoas que já estavam mais vulneráveis".
Segundo a investigadora da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa, seria necessário um reforço dos serviços de saúde mental na comunidade e de cuidados primários, acompanhado por "políticas sociais dirigidas para os grupos mais vulneráveis".
Os resultados alcançados nos diferentes estudos integrados no Smaile "sugerem o impacto da crise na saúde mental da população", registado "na utilização dos serviços de saúde, nas condições económico-financeiras reportadas pelos indivíduos com pior saúde mental e na associação entre os padrões geográficos de mortalidade por suicídio e de privação material", sublinha a investigadora Paula Santana, coordenadora do projeto que procurou analisar a relação entre a crise e a saúde mental em Portugal.
Um dos estudos, que consistiu num questionário a 1.066 pessoas de Amadora, Lisboa, Mafra e Oeiras, feito entre 2014 e 2015, conclui que os inquiridos com rendimentos mais baixos e em situação de desemprego registam pior saúde mental.
"Além dos rendimentos e da condição perante o trabalho", existem outros fatores identificados neste inquérito que influenciam a saúde mental da população, sublinha a investigadora e coordenadora do CEGOT da Universidade de Coimbra.
Pessoas "do sexo feminino, com menor escolaridade, sem atividade física, com excesso de peso ou obesidade, com familiares desempregados, que expressaram ter dificuldades em pagar despesas, revelam maior risco de pior saúde mental", salienta Paula Santana.
O projeto Smaile (Saúde Mental - Avaliação do Impacte das condicionantes Locais e Económicas) reúne diversos estudos centrados no impacto da crise na saúde mental em Portugal, tendo sido financiado pelo Programa Operacional Fatores de Competitividade (COMPETE) e pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT).
* Mas os responsáveis pela crise gozam da maior impunidade, passeiam, inauguram, assumem cargos directivos e até são deputados e ganham por fora.
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HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"
Manifesto anti-espanholização da banca
. junta 50 empresários e economistas
O manifesto anti-espanholização da banca, que deverá ser anunciado a 5
de Abril, conta já com 50 subscritores entre economistas e empresários,
apurou o Económico. Estas categorias profissionais são as mais
sensíveis ao facto de os bancos portugueses passarem a ser braços
comerciais dos bancos espanhóis.
Na lista dos subscritores estão Manuel Pinto Barbosa e João
Salgueiro, que se assumirão como porta-vozes do manifesto. Alexandre
Patrício Gouveia é um dos promotores.
Manuel Pinto Barbosa, economista da Universidade Nova de Lisboa, foi
'chairman' da TAP e João Salgueiro foi presidente da Associação
Portuguesa de Bancos e da Caixa Geral de Depósitos.
João Duque foi um dos economistas contactados para subscritor, soube o Económico, e diz que está a avaliar o manifesto.
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Este movimento vem dar expressão a uma preocupação crescente que
surgiu desde que o Santander Totta comprou o Banif. Há a convicção de
que o BCE, que tem a supervisão bancária no espaço europeu, quer bancos
ibéricos fortes para evitar os défices de capital que têm afectado os
bancos nacionais.
A venda do Novo Banco prevista para Julho e as negociações no BPI
para a saída de Isabel dos Santos do capital e venda ao Caixabank, são
os acontecimentos que alimentam esta preocupação.
A
notícia do nascimento de um manifesto contra a espanholização da banca
portuguesa foi revelada, este domingo, pelo comentador da SIC, Luís
Marques Mendes. "Está a ser preparado um manifesto contra o domínio
dos bancos espanhóis das instituições financeiras em Portugal", disse,
acrescentando que Alexandre Patrício Gouveia, que é administrador do
Corte Inglês e presidente da Fundação Batalha de Aljubarrota é um dos
promotores da iniciativa.
A preocupação com o facto de os bancos portugueses serem todos
comprados por espanhóis começou por um envolvimento político do
Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, que no seu discurso de
tomada de posse aflorou o tema. Naquilo que foi entendido como um apelo
à oposição à espanholização da banca portuguesa, Marcelo Rebelo de
Sousa disse esperar que o "sistema financeiro previna em vez de remediar
e não crie ostracismos ou dependências contrárias ao interesse
nacional, política a ensaiar novas fórmulas, exigência de respostas mais
claras, mais rápidas e mais equitativas".
Segundo o "Expresso", o Presidente está concertado com o
primeiro-ministro, António Costa e o com o governador do Banco de
Portugal, Carlos Costa, para diversificar as fontes de capital
accionista dos bancos. António Costa surge com um papel activo de
exercício de uma magistratura de influência não oficial para que os
accionistas espanhol e angolano do BPI dêem gás a um entendimento que
passa pela saída de Isabel dos Santos do banco liderado pro Fernando
Ulrich e em contrapartida abriu as portas à uma entrada da empresária
angolana no capital do BCP, que o mercado antevê que poderá precisar de
um aumento de capital a curto prazo.
O eventual domínio do sector por grupos espanhóis foi ainda motivo de
um alerta do novo Presidente da República, na sua visita oficial a
Espanha: "É importante haver uma participação significativa, o que é
diferente de haver um exclusivo. É uma posição de fundo. Nenhuma
economia deve ter uma posição exclusiva noutra economia".
* Estranha-se esta manifestação de portuguesismo súbito, quando se sabe que muitos viviam satisfeitos até agora com o domínio da economia espanhola em Portugal. Quem deseja o "macho/religioso" J. Duque no movimento está apresentado.
"Heroses do mar" é o que eles são.
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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
Portugal vai enviar 40 peritos
do SEF para Grécia
Decisão no âmbito do acordo para os refugiados entre a União Europeia e a Turquia.
Portugal vai enviar para a Grécia 40 peritos do SEF, no âmbito do acordo para os refugiados entre a União Europeia e a Turquia, avançou esta segunda-feira à Lusa o Ministério da Administração Interna.
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Inicialmente o gabinete de imprensa do MAI tinha avançado à Lusa que iriam ser enviados para a Grécia 40 peritos do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) e um juiz, mas depois esclareceu que, para já, Portugal só garante a deslocação dos elementos da força de segurança. A disponibilidade para enviar os peritos foi manifestada, no sábado, durante uma reunião, através de videoconferência, entre os Estados-Membros da UE para decidir o apoio prestado no âmbito do acordo que prevê o regresso à Turquia dos migrantes ilegais que cheguem à Grécia.
Ainda não há uma data para o envio dos 40 peritos do SEF, que vão ter valências em readmissão, retorno e escoltas para afastamento de cidadãos irregulares. Entretanto, no âmbito da Frontex (Agência Europeia de Gestão da Cooperação Operacional nas Fronteiras Externas dos Estados-Membros da União Europeia) e no prazo de um mês, Portugal vai enviar para a Grécia mais sete peritos do SEF, que se juntam a outros sete que já se encontram no país.
No acordo entre a União Europeia e a Turquia, Portugal manifestou-se também disponível para enviar para a Grécia, através da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) material de apoio. O acordo, que entrou em vigor no domingo, prevê que todos os migrantes irregulares oriundos da Turquia e que entrem nas ilhas gregas sejam devolvidos à Turquia.
Após a assinatura do acordo UE -Turquia, na sexta-feira, o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, disse que a aplicação do acordo vai custar entre 280 e 300 milhões de euros nos próximos seis meses. Juncker adiantou que a Comissão Europeia ficou com a coordenação da logística e que Bruxelas tem "que pôr quatro mil pessoas a trabalhar para se conseguir pôr em prática o acordo", que estipula que cada pedido de asilo seja tratado individualmente.
* Muita parra pouca uva da parte das autoridades europeias, quanto à participação dos peritos do SEF estamos convictos que farão excelente trabalho.
Ainda nenhuma autoridade da comissão europeia esclareceu se a Turquia compra ou não petróleo ao 'daesh'.
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HOJE NO
"OBSERVADOR"
Oito em cada dez camiões
estão a abastecer em Espanha
A Associação Nacional de Transportadores Públicos Rodoviários de
Mercadorias (Antram) revelou esta segunda-feira que 80% dos camiões dos
seus associados estão a abastecer em Espanha, devido ao preço mais baixo
dos combustíveis no país vizinho.
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“Atualmente, Espanha é o país
que mais garante o abastecimento aos transportadores portugueses”,
denunciou esta segunda-feira a Antram, que fez um levantamento junto dos
seus associados, segundo o qual “cerca de 80% dos camiões nacionais
abastecem no país vizinho”.
Num total de 15.000 camiões de transporte de mercadorias dos
associados da Antram, cerca de 12.000 estão a abastecer em Espanha,
adianta a associação, com base num inquérito realizado recentemente
junto das empresas que representa, explicou à Lusa o presidente da
Antram, Gustavo Paulo Duarte.
“Apenas 10% o fazem em Portugal,
seguido de França e Alemanha, com 5% cada”, revela o mesmo inquérito às
empresas de transporte de mercadorias, após o aumento do Imposto Sobre
Produtos Petrolíferos (ISP) em seis cêntimos por litro de gasóleo e de
gasolina, em vigor desde meados de fevereiro.
Depois de falhadas
as tentativas de negociação com o Governo, através do secretário de
Estado dos Assuntos Fiscais, para minimizar o impacto do aumento do ISP,
a Antram tem nova reunião agendada para 30 de março, com o ministro
Adjunto, Eduardo Cabrita.
A Antram antecipa que a justificação do
Governo para a medida se mantenha – compensar a queda preço do petróleo
nas contas públicas: “Acontece que esta baixa se reflete em todos os
países e, se em Portugal a carga fiscal for superior, as empresas
portuguesas deste setor terão necessariamente um custo de produção
superior aos demais concorrentes europeus”.
Na sequência dos
encontros, o Governo propôs uma majoração do custo com o combustível em
20%, em sede de IRC, o que a Antram rejeitou por considerar que “não
permite atingir o valor que as empresas terão que suportar com o aumento
do ISP”.
Mais do que não sofrer este agravamento, as associações
querem que o preço dos combustíveis, que representa 35% dos custos das
empresas do setor, seja equiparado ao praticado em Espanha, o que deverá
ocorrer através da devolução do ISP, com base no consumo real de
combustível.
* Os actuais preços dos combustíveis são um assalto a quem precisa de viatura para trabalhar. Equidade é necessária, não pode acontecer uma benesse para os proprietários de camiões e as empresas que têm apenas veículos ligeiros para o exercício do trabalho serem penalizadas.
Já agora, os que têm carro para passear não têm de levar com o peso da carestia, se passeiam é porque já trabalharam e ganharam salário para comprar lazer, gerando rendibilidade no turismo.
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Quando os militares precisam
de vender banha da cobra
No Centro de
Treino de Sobrevivência da Força Aérea, em Penamacor, os pilotos
aprendem a sobreviver em cenários de conflito. Saber usar uma boa
história pode fazer a diferença
"Não
gaguejes...", exclama um dos bandidos, num tom entre o paciente e o
irritado, para o piloto da Força Aérea capturado. "Ninguém vem para a
República da Malcata com um canivete que nem para capar grilos dá! Onde é
que estão as armas?", continua o raptor, enquanto se ouve o som do
facalhão a afiar um pau.
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A cena
passou-se nas traseiras de uma habitação isolada nos montes em redor de
Penamacor, há uma semana. Três militares da Força Aérea, cuja aeronave
foi abatida, estão reféns de vários bandidos que procuram ganhar uns
cobres. "Não tens nada nos bolsos?", pergunta outro salteador, sem se
perceber a quem.
"Braços estendidos ao
longo do corpo, não quero que te aleijes", diz outro patife, num tom
amigável que procura suavizar o tom rude dos parceiros. Só que o
primeiro grita de imediato, fazendo sobressaltar os jovens militares com
os rostos tapados por capuzes: "Estás assim todo esticado porquê,
[palavrão]?Estás a enervar-me... queres ir para o teu país?"
Dentro
de casa, onde se inala o cheiro da lenha a crepitar na lareira sob a
panela de ferro com água e legumes a ferver, o tenente-coronel Natalino
Pereira segue atentamente o que se passa lá fora. Comandante do Centro
de Treino de Sobrevivência da Força Aérea (CTSFA), este oficial
piloto-aviador explica ao DN a razão de ser dessa unidade: formar e
treinar pessoal navegante no uso de técnicas de sobrevivência,
recuperação, resistência ao cativeiro e a interrogatórios ou para
escapar ao inimigo.
"Ensinamos técnicas
para o militar se manter vivo, dar informações erradas e sair com
dignidade", refere Natalino Pereira, sem entrar em detalhes
classificados de um curso que é ministrado no âmbito da NATO, o
comandante do CTSFA - em que sobressai a esquadrilha de Sobrevivência,
Evasão, Resistência e Extração (SERE).
"Se
não aplicarem bem as técnicas de sobrevivência e salvamento
individual", em especial todo o processo de contacto e encaminhamento
das forças amigas enviadas para resgatar os membros das tripulações
caídas atrás das linhas inimigas, os envolvidos nessa missão de busca e
salvamento em combate "ou não vão lá, ou até os abatem" se considerarem
estar a ser enganados, enfatiza Natalino Pereira.
"Têm
de dar garantias de que cumprem as regras", insiste o oficial.
Camuflagem, construir abrigos e esconderijos, capturar armas, encontrar e
preparar comida (secar, fumar, salgar), fazer fogo ou tratar a água são
competências que os formandos têm de adquirir para sobreviver em caso
de necessidade - como ocorreu há algumas semanas, com os pilotos russos
abatidos junto à fronteira entre a Síria e Turquia.
No
caso dos interrogatórios, como reféns ou como prisioneiros de guerra, o
que importa "é ser um bom ator"- leia-se vendedor de banha da cobra -
para construir uma boa história e jogar com o tempo necessário para que
os códigos na sua posse sejam alterados. "Não se pretende que um
formando diga tudo ou que fique calado, até porque neste caso deixa de
ter utilidade para o inimigo...", explica o comandante do CTSFA, sem
verbalizar o que pode acontecer à saúde do militar nessa situação.
A
gestão do stress por parte dos militares constitui um elemento central
dos cursos dados pelo CTSFA, sublinha o seu responsável. "A falta de
café, de comida, de bebida e do cigarro", o desgaste físico de terem de
andar escondidos e ficar horas no mesmo local, suportar o frio e a
chuva, o efeito do jogo polícia bom/polícia mau por parte dos
interrogadores em situações de isolamento...
Escusando-se
a falar do que se passa nas sessões de interrogatório, tornadas famosas
com o uso - pelos EUA contra o terrorismo - da violência física e
certas técnicas legalmente proibidas, o responsável do CTSFA diz que "o
frio é que dói mais". Ah, andar todo molhado por causa da chuva também
"deita muito abaixo", indica.
No quarto
e último curso desta temporada, os 17 elementos - incluindo fuzileiros,
um militar das operações especiais e agentes da PSP - que cumpriram a
componente prática tiveram nota positiva. A formação começou a 29 de
fevereiro, na base aérea do Montijo (parte teórica), e terminou a 15 de
março na base tática de Penamacor.
Terra de emigração
"Só é pena não estarem cá o tempo todo", diz ao DN António Luís Soares, presidente da Câmara de Penamacor. Sendo uma terra de emigração, o município consegue duplicar a população residente nos meses de verão, incluindo os vizinhos espanhóis que frequentam as piscinas locais. Na época baixa do inverno, porém, são os militares que ali estão entre novembro e março - por períodos de duas semanas por mês - a dar vida ao local.
"Só é pena não estarem cá o tempo todo", diz ao DN António Luís Soares, presidente da Câmara de Penamacor. Sendo uma terra de emigração, o município consegue duplicar a população residente nos meses de verão, incluindo os vizinhos espanhóis que frequentam as piscinas locais. Na época baixa do inverno, porém, são os militares que ali estão entre novembro e março - por períodos de duas semanas por mês - a dar vida ao local.
O impacto positivo dessa
presença dos militares (menos de uma centena) sente-se a vários níveis,
regista o autarca socialista. O mais evidente é o "fluxo económico muito
considerável" para o concelho em termos de comércio, alojamento e
alimentação. Nos combustíveis então deve corresponder a um euromilhões
anual para a bomba de gasolina local.
Com
5200 habitantes (metade com mais de 65 anos) espalhados pelos 560
quilómetros quadrados do concelho, António Luís Soares destaca também o
"efeito persuasivo" que a presença dos militares tem entre a população
idosa.
"Sei que não é o papel deles,
mas de forma indireta" contribuem - ao circularem dia e noite pelas
estradas alcatroadas e nos caminhos de terra da região - para o
sentimento de segurança das pessoas, diz António Luís Soares.
* Esta espécie de brincadeira não é paródia, é treino!
* Esta espécie de brincadeira não é paródia, é treino!
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Os investigadores estimaram em 77,42 euros as despesas médias diárias (38,48 euros no caso dos portugueses e 148,70 euros no caso dos internacionais), que resultaram num gasto total de 7,7 milhões de euros (5,2 milhões por visitantes internacionais e 2,5 milhões por portugueses).
A essa despesa deixada na economia da região Oeste pelos visitantes acrescem 1,6 milhões de despesas efetuadas no país por pessoas ligadas ao evento, como organização e comunicação social.
Dos 10,6 milhões de euros, estima-se que 1,3 milhões de euros sejam ainda lucros indiretos na economia. O evento gerou ainda uma receita fiscal de 1,2 milhões de euros.
Dos cerca de mil inquiridos neste estudo, 66,4% dos portugueses e 40,3% de estrangeiros já assistiram a edições anteriores do evento, o que revela que "há uma fidelização na prova".
A secretária de Estado do Turismo, Ana Godinho, disse, na apresentação do estudo, que o mundial de surf "é um projeto paradigmático porque acrescenta valor ao turismo, ao valorizar a costa e o mar, ativos regionais".
Graças à prova, a única etapa na Europa, e ao fim de seis edições, "os europeus quando pensam fazer surf pensam em Portugal".
A etapa de 2016 do mundial de surf em Peniche está prevista para 19 a 29 de outubro.
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HOJE NO
"RECORD"
Mundial em Peniche teve impacto
. económico de 10,6 milhões
A etapa de Peniche do mundial de surf, que em outubro deu a vitória ao
brasileiro Filipe Toledo, gerou lucros na economia estimados em 10,6
milhões de euros, segundo um estudo apresentado naquela cidade nesta
segunda-feira.
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O impacto económico da prova foi avançado por João
Paulo Jorge, que liderou a equipa de investigadores do Instituto
Politécnico de Leiria responsável pelo estudo económico.
O valor
foi calculado nos gastos médios diários dos 100 mil visitantes que,
segundo o estudo, estiveram em Peniche a assistir à competição nos 10
dias em que decorreu.
Os investigadores estimaram em 77,42 euros as despesas médias diárias (38,48 euros no caso dos portugueses e 148,70 euros no caso dos internacionais), que resultaram num gasto total de 7,7 milhões de euros (5,2 milhões por visitantes internacionais e 2,5 milhões por portugueses).
A essa despesa deixada na economia da região Oeste pelos visitantes acrescem 1,6 milhões de despesas efetuadas no país por pessoas ligadas ao evento, como organização e comunicação social.
Dos 10,6 milhões de euros, estima-se que 1,3 milhões de euros sejam ainda lucros indiretos na economia. O evento gerou ainda uma receita fiscal de 1,2 milhões de euros.
Dos cerca de mil inquiridos neste estudo, 66,4% dos portugueses e 40,3% de estrangeiros já assistiram a edições anteriores do evento, o que revela que "há uma fidelização na prova".
A secretária de Estado do Turismo, Ana Godinho, disse, na apresentação do estudo, que o mundial de surf "é um projeto paradigmático porque acrescenta valor ao turismo, ao valorizar a costa e o mar, ativos regionais".
Graças à prova, a única etapa na Europa, e ao fim de seis edições, "os europeus quando pensam fazer surf pensam em Portugal".
A etapa de 2016 do mundial de surf em Peniche está prevista para 19 a 29 de outubro.
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* Quem ler cruamente esta notícia dirá: - O prestígio está no dinheiro.
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ONTEM NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
Passos Coelho quer esclarecimento
sobre interferência em negócios da banca
O presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, afirmou este domingo que é preciso um "esclarecimento tão transparente quanto possível" sobre a alegada interferência direta do primeiro-ministro nos negócios entre a empresária angolana Isabel dos Santos e o setor bancário.
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"Não
temos boa memória dos tempos em que os governos e os
primeiros-ministros se envolviam em processos societários que não
respeitam ao Estado, respeitam aos privados, e era muito importante que
houvesse um cabal esclarecimento dessa matéria", disse Passos Coelho, à
margem de uma visita à Feira do Folar de Valpaços, Vila Real.
Para
o líder do PSD, é preciso que os governos "salvaguardem a sua
independência e a sua isenção de processos que não estão sob a sua
alçada direta" e, por isso, espera que haja um "esclarecimento cabal
desta matéria".
O Expresso noticiou que António Costa e a empresária angolana, para ultrapassar o impasse no BPI, reuniram-se em Lisboa e terão conciliado posições com o grupo financeiro espanhol La Caixa, com a filha do Presidente de Angola a vender a sua participação no BPI aos espanhóis e o BPI a ceder as suas ações do banco angolano BFA a capitais angolanos.
Já no sábado, o vice-presidente do grupo parlamentar do PSD Leitão Amaro anunciou um pedido de esclarecimento e referiu que vão ser formuladas oito perguntas ao Governo socialista sobre as alegadas interferências nos negócios entre a empresária angolana Isabel dos Santos e o setor bancário.
* É engraçada a memória do sr. Passos Coelho, esqueceu-se das interferências de gente do PSD na banca, Cavaco Silva entregou o Totta ao Champalimaud que logo a seguir o vendeu aos espanhóis, Oliveira e Costa, Dias Loureiro e muitos mais no BPN, a incompetência do próprio governo de Passos no BES e no Banif, os favores à "zeduzinha", as "swapps", etc.
O Expresso noticiou que António Costa e a empresária angolana, para ultrapassar o impasse no BPI, reuniram-se em Lisboa e terão conciliado posições com o grupo financeiro espanhol La Caixa, com a filha do Presidente de Angola a vender a sua participação no BPI aos espanhóis e o BPI a ceder as suas ações do banco angolano BFA a capitais angolanos.
Já no sábado, o vice-presidente do grupo parlamentar do PSD Leitão Amaro anunciou um pedido de esclarecimento e referiu que vão ser formuladas oito perguntas ao Governo socialista sobre as alegadas interferências nos negócios entre a empresária angolana Isabel dos Santos e o setor bancário.
* É engraçada a memória do sr. Passos Coelho, esqueceu-se das interferências de gente do PSD na banca, Cavaco Silva entregou o Totta ao Champalimaud que logo a seguir o vendeu aos espanhóis, Oliveira e Costa, Dias Loureiro e muitos mais no BPN, a incompetência do próprio governo de Passos no BES e no Banif, os favores à "zeduzinha", as "swapps", etc.
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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
Empresas que investirem em Cuba vão ter
. isenções fiscais durante 10 anos
. isenções fiscais durante 10 anos
O Governo de Havana aprovou em 2014 uma série
incentivos fiscais para as empresas que decidirem investir no país.
Existem oportunidades em diversos sectores, como turismo, energia ou
saúde.
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Atrair investimento estrangeiro. É
este um dos grandes designíos do governo cubano para os próximos
anos. Mais de 50 anos depois do embargo imposto pelos Estados Unidos, a
ilha caribenha calcula que precisa de um investimento anual de 2.245
milhões de euros para fomentar o crescimento económico.
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Para
promover estes investimentos, o Governo de Havana aprovou uma série de
incentivos fiscais para as empresas que decidirem investir no país.
E
existem diversos sectores onde investir, depois da aprovação em 2014 de
uma lei que abriu as portas ao investimento nos transportes, turismo,
energia, petróleo, agroalimentar, indústria, construção, saúde ou
telecomunicações.
Um dos principais incentivos fiscais é a isenção de pagamento de IRC
durante 10 anos na zona especial de desenvolvimento de Mariel, local
onde as empresas contam com mais incentivos fiscais do que no resto do
país. Para quem quiser investir no resto da ilha, vai poder contar com
uma isenção do IRC durante oito anos.
Estes dados constam do
estudo "Cuba: estímulos fiscales a la inversión extranjera", divulgado
pelo jornal espanhol Expansion esta segunda-feira, 21 de Março e
elaborado por advogados espanhóis e cubanos. E a sua publicação coincide
com a já histórica visita de Barack Obama, presidente dos Estados
Unidos, à ilha liderada pela família Castro.
É na zona de Mariel
que está localizado um porto inaugurado em 2014, que contou com um
empréstimo de 600 milhões de euros por parte do banco público brasileiro
Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES)
A
presidente brasileira, Dilma Rousseff, esteve presente na inauguração
deste porto em Janeiro de 2014 que está preparado para os navios Post
Panamax, os maiores do mundo.
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A lei de investimento estrangeiro
também prevê uma isenção das taxas alfandegárias para os equipamentos e
maquinas que se destinem ao investimento das empresa. "Por exemplo, se
se instalar uma fábrica de queijos em Mariel [caso real], a maquinaria
para processar o leite, por exemplo, entram em Cuba sem pagar taxas",
explica ao Expansíon um dos autores do estudo, o advogado Rafael
Hormigo.
Em relação ao pagamento do IRS,
os investidores estrangeiros em empresas de capital misto criadas em
Cuba ficam isentos deste pagamento pelos lucros obtidos nos dividendos
ou lucros do negócios.
O Governo de Havana está especialmente
interessado em atrair "investidores que queiram produzir produtos que
Cuba está actualmente a importar", aponta Rafael Hormigo.
Uma das
necessidades de investimento são as embalagens de cervejas e
refrigerantes que o país precisa actualmente de importar. Os
investimentos considerados prioritários serão os primeiros a serem
aprovados.
* Quanto mais pobres, mais ansiosos pela economia de mercado neo liberal.
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