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Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
18/02/2016
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HOJE NO
"DESTAK"
Autarca de Vigo corta relações com o
. Porto e exige pedido desculpas
. Porto e exige pedido desculpas
O alcalde de Vigo, Abel Caballero, anunciou hoje o corte de relações com o presidente da Câmara do Porto e exigiu a Rui Moreira um "pedido de perdão" à cidade galega pelo "insulto claríssimo e intolerável" de foi alvo.
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A posição do presidente da Câmara Vigo, tomada hoje em conferência de imprensa naquela cidade galega, surge na sequência da entrevista que Rui Moreira deu à revista Visão, hoje publicada, a propósito da intenção da TAP de criar uma ligação entre Vigo e Lisboa.
"Vigo sente-se como a salsicha fresca dentro de uma francesinha, com um aeroporto miserável e que percebeu que há um senhor americano em Lisboa que tem uns aviões a hélice parados", afirmou o autarca português quando questionado sobre o facto de o Porto ter conseguido dividir as cidades galegas e os seus três aeroportos em benefício do Sá Carneiro.
* Assaz viperino.
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HOJE NO
"i"
"i"
Mário Cruz entre os vencedores
da World Press Photo
Não podia ser de outra forma. Já nos habituámos a
esta condição. Ai do World Press Photo que se lembre de fazer uma
edição sem premiar um português – mais ou menos, já que esta é apenas a
quinta vez que um português é distinguido; antes de Cruz tinham sido
Eduardo Gageiro, Carlos Guarita, Miguel Barreira e Daniel Rodrigues.
Ainda assim, que ninguém tome isto como uma
ameaça já que isto não passa de um lembrete. O mesmo que nos relembra
que no ano de 2015 o maior concurso de fotojornalismo do mundo voltou a
premiar um fotojornalista nacional. Falamos de Mário Cruz, fotógrafo da
Agência Lusa, que conquistou o primeiro lugar na categoria Temas
Contemporâneos.
O fotojornalista de 28 anos seguiu um grupo de crianças, dos 5 aos 15
anos, no Senegal e Guiné-Bissau, que nunca viveram de outra forma que
não em escravatura. Os talibés, como são conhecidos, são educados em
escolas islâmicas e obrigados a pedir esmola durante todo o dia. Os seus
ganhos diários revertem a favor dos professores, patrões agressores,
donos, talvez. “Talibes, Modern-day Salves” foi o nome que Mário Cruz
deu ao trabalho e que é agora publicada pela “Newsweek”.
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Warren Richardson foi o grande vencedor desta edição do World Press
Photo. A fotografia vencedora revela dois refugiados a tentar fazer
passar um bebé por um pequeno buraco da vedação, na fronteira entre a
Sérvia e a Hungria.
De resto, este foi o tema que dominou com a competição. Não seria de esperar outra coisa.
De resto, este foi o tema que dominou com a competição. Não seria de esperar outra coisa.
* É essencial que os fotógrafos continuem a fotografar a verdade, por mais cruel que seja.
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HOJE NO
"A BOLA"
Natação
«Luto contra problemas mentais
desde a adolescência» - Ian Thorpe
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O nadador australiano Ian Thorpe, 33 anos, admitiu
lutar desde a juventude contra uma depressão, que em 2014 determinou o
seu internamento num hospital de Sydney, depois de ser encontrado a
vaguear nas ruas.
«Sou um dos que lutam contra problemas mentais desde a adolescência. Quem me vê não consegue perceber o meu sofrimento nem compreender os meus problemas interiores», escreveu Thorpe numa coluna de opinião no jornal Huffington Post Australia, no âmbito de uma campanha de sensibilização para os problemas de saúde mental entre os jovens, apadrinhada por Kate Middleton, mulher do príncipe William, de Inglaterra.
«Sei que sofro de depressão, mas ela não vai definir a minha vida», afiançou O Torpedo.
Thorpe regressou à competição em 2012, depois de interregno de cerca de seis anos.
«Sou um dos que lutam contra problemas mentais desde a adolescência. Quem me vê não consegue perceber o meu sofrimento nem compreender os meus problemas interiores», escreveu Thorpe numa coluna de opinião no jornal Huffington Post Australia, no âmbito de uma campanha de sensibilização para os problemas de saúde mental entre os jovens, apadrinhada por Kate Middleton, mulher do príncipe William, de Inglaterra.
«Sei que sofro de depressão, mas ela não vai definir a minha vida», afiançou O Torpedo.
Thorpe regressou à competição em 2012, depois de interregno de cerca de seis anos.
* Respeitamos a coragem por ter revelado uma situação tão íntima.
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PAULO DE ALMEIDA SANDE
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IN "OBSERVADOR"
15/02716
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O fim dos jornais
Por vezes sentimos isso. Pensamos neles. Mas às vezes, outras vezes, reflectimos sobre o futuro do quarto poder. A independência dos jornais é atributo fundamental dos regimes livres.
“A notícia da minha morte é manifestamente exagerada”, disse um dia em entrevista Samuel Langhorne Clemens, aliás Mark Twain.
Vem isto a propósito das notícias que, sucessivamente, nos dão conta
das dificuldades vividas pelos jornais impressos do Mundo; a mais
recente proveio do dono do Indy, petit nom do “The Independent”, um
jovem jornal britânico fundado em 1986, politicamente de esquerda,
economicamente pró-mercado, editorialmente “livre de preconceitos
partidários e da influência do proprietário”, lema que ostentou na
primeira pagina até 2011. Evgeny Lebedev, o tal proprietário, anunciou
há dias que “The Independent” e “The Independent on Sunday” deixam de se
publicar em papel em finais de Março. O destino: o reforço da
publicação digital.
Em Portugal, as notícias sobre a vida e morte dos jornais – ou do seu
emagrecimento (também conhecido como despedimentos) – comovem pouca
gente, tal a sua frequência. No ano que passou, por exemplo, o jornal
“I” e o “Sol” sofreram um processo de reestruturação, com fusão de
redacções e redução a um terço do número dos trabalhadores (quase todos
jornalistas). E são recorrentes as notícias pondo em dúvida o futuro de
jornais como o Público, que se diz dar prejuízo desde praticamente a
fundação, apesar de ser (ou ter sido) um dos jornais de maior qualidade
publicados em Portugal; ou o Diário de Notícias, ao sabor da mudança dos
directores, a recordar-nos nomes como Augusto de Castro, durante o
Estado Novo, o director-adjunto José Saramago em 1975, e ainda Cunha
Rego, Mário Mesquita, Mário Bettencourt Resende.
Entre os raros títulos aparentemente imperturbados estão os
desportivos, que parecem imunes a ventos, tempestades e mercado; ou
talvez não, talvez seja sobretudo o mercado que os garante, assente no
fenómeno chamado futebol. Dos outros, generalistas ou não, destacam-se o
Expresso e o Correio da Manhã (CM): pode atribuir-se o sucesso do
Expresso à tradição, com muita gente a manter o hábito de sair de casa
sábado de manhã para comprar um exemplar, guardado e lido (às vezes) ao
longo da semana; quanto ao CM releva a natureza das notícias, banhadas
em sangue e sexo (para além de se tratar de um jornal muito bem feito do
ponto de vista jornalístico). Mas mesmo esses, com tempo e na proporção
inversa do predomínio do digital, correm sérios riscos.
Os jornais não são produtos como os outros. A sua matéria prima
principal não é a terra, os produtos químicos, minerais ou vegetais. São
os factos: os acontecimentos políticos, económicos, sociais; a vida das
pessoas; os acidentes e incidentes do dia a dia. Os jornalistas
investigam, analisam, sintetizam e transformam esses factos em notícias.
Os leitores consomem-nas com os olhos, com as mãos e, sobretudo, com o
cérebro e o coração. Os jornalistas são trabalhadores do concreto da
vida, que desmaterializam e transformam em alimento para o espírito.
Assistimos nos últimos meses, com pena e preocupação, ao estertor de
um título importante do jornalismo económico em Portugal: o Diário
Económico (e o seu prolongamento audiovisual, o Económico TV). Como
acontece com muitas empresas em dificuldades, chegam-nos ecos de
salários em atraso, do passivo, de penhoras, da falta de compradores;
explicam-nos que o fim do BES e os problemas da PT “secaram” o
financiamento da Ongoing, dizem-nos que o único potencial comprador
exige um corte substancial da dívida e uma prévia reestruturação do
jornal (isto é… despedimentos).
Ouvimos e lemos o jornal, feito por profissionais com salários em
atraso e um futuro pessoal sombrio, lemos as notícias que escrevem e
pensamos no rumo que as coisas têm tomado. Por vezes, quando lemos
textos pungentes deles, ou sobre eles, apelos desesperados, dignos e
apaixonados, profundamente humanos, que nos chegam quase sempre,
ironicamente, por via digital – em redes sociais, blogs, jornais
electrónicos – sentimo-nos solidários com essa gente corajosa e digna,
que continua a escrever por dever de ofício e imperativo de consciência,
a informar-nos, a transformar os factos em notícias.
Por vezes sentimos isso. Pensamos neles. Mas às vezes, outras vezes,
reflectimos sobre o futuro do quarto poder. A independência dos jornais é
atributo fundamental dos regimes livres. Sem liberdade de imprensa,
nenhuma democracia é digna desse nome. É certo que há, como desabafou
uma amiga minha – ex-jornalista desiludida – maus jornalistas, maus
jornais, má informação. Jornalistas venais, que fazem fretes, que servem
patrões com agenda. Como há, sabemo-lo bem, excelentes jornalistas,
excelentes jornais, excelente informação. Jornalistas honestos, de
camisola vestida com os dizeres veritas omnia vincit (a verdade acima de
tudo).
Mas independentemente da qualidade e da honestidade dos
profissionais, o risco do desaparecimento dos jornais é real. Sejamos
claros: é dos jornais impressos que se trata. O Indie não faz senão
seguir exemplos anteriores, como o do Huffington Post ou, entre nós,
deste excelente Observador. Não nos enganemos pois, o que se está a
passar obedece á inevitável lei da mudança, propulsionada pela evolução
tecnológica, induzida pela transformação dos hábitos dos leitores. E
continuará sempre a haver espaço para as velhas tecnologias. Não deixará
completamente de haver notícias escritas sobre papel impresso. Vídeo
killed the radio star, cantaram em 1979 os Buggles, não sem razão. Mas
ouvir uma canção com ouvidos de ouvir, despojada da distracção frenética
das imagens dos modernos videoclips, separa o trigo do joio, uma grande
voz duma figura animada que canta.
Destruição criativa, chamou-lhe Shumpeter.
Jornais e jornalistas terão de se adaptar ao maravilhoso Mundo novo
digital sem pôr em causa a verdade e a qualidade das notícias. Também
nessa nova realidade, os bons jornalistas, os que investigam e se
interrogam, servindo a verdade que vence acima de tudo, serão
naturalmente separados dos maus, dos venais, pelo julgamento dos
leitores. O tempo é de transformação e de adaptação, esse é o desafio.
Mas o tempo continua a ser da qualidade, do profissionalismo e da
verdade.
Como bem frisou o já citado Mark Twain, aliás Samuel Clemens: “para
aqueles que têm apenas um martelo como ferramenta, todos os problemas
parecem pregos”.
PROFESSOR DO INSTITUTO DE ESTUDOS POLÍTICOS DA UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA
IN "OBSERVADOR"
15/02716
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HOJE NO
"AÇORIANO ORIENTAL"
Ministro da Agricultura
defende "suspensão temporária" dos
. embargos europeu e russo
O ministro da Agricultura, Capoulas Santos, defendeu, em Ponta
Delgada, ser desejável uma "suspensão temporária" dos embargos da Rússia
à Europa e o contrário, assim como a abertura de novos mercados para o
escoamento dos produtos agrícolas.
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"Penso que era desejável sem que, naturalmente, a Europa venha a
trocar valores por atividade económica [...], estabelecer uma trégua,
isto é, uma suspensão temporária do embargo que permitisse à Rússia e à
Ucrânia, em clima de maior serenidade, encontrarem soluções
constitucionais para os problemas que os afetam", afirmou Capoulas
Santos.
O governante falava aos jornalistas após uma reunião com o secretário regional da Agricultura e Ambiente, Luís Neto Viveiros, para analisar o setor agropecuário e agrícola dos Açores.
O ministro da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural reconheceu que o problema que se vive no setor do leite "preocupa seriamente", considerando ser uma "situação insustentável e para a qual tem de ser encontrada uma solução".
"Existe um grande desequilíbrio no mercado entre a oferta e a procura, fruto de um conjunto de circunstâncias, muitas delas são totalmente exteriores ao nosso país e até à União Europeia", assinalou, considerando a necessidade de o país manter intacto o aparelho produtivo do leite.
Os Açores, com 2,5% do território nacional, produzem cerca de 30% do leite do país e 50% do queijo. Metade da economia açoriana assenta na agropecuária e, dentro dela, o leite pesa mais de 70%.
Segundo Capoulas Santos, Portugal, "fruto da modernização nos Açores, sobretudo, mas também no continente, que se operou neste setor", tem pouco mais de cinco mil produtores, "que são empresas bem apetrechadas, para as quais os agricultores investiram muito", pelo que é um aparelho que não se pode "deixar que seja destruído".
"Mas a situação é difícil, porque há um conjunto de fatores externos que a determinam, entre elas o embargo russo", um assunto que está "muito acima dos ministros da Agricultura" da União Europeia, notou.
Capoulas Santos adiantou que esta situação determinou uma sua deslocação a Moscovo há cerca de duas semanas, na qual foi recebido pelo Governo russo, tendo manifestado "a boa vontade de Portugal em contribuir para encontrar uma solução".
"É um outro patamar de decisão política, mas é por aí que passam também os problemas", observou o ministro, defendendo, por outro lado, a necessidade de abrir novos mercados.
Para Capoulas Santos, há que "encontrar fluxos de escoamento dos excedentes europeus", referindo não ser necessário que sejam os Açores a exportar diretamente, mas se "outros países que estão neste momento a inundar o mercado europeu o fizerem, abrirão espaço para que os preços possam subir".
O ministro anunciou ainda ter convidado o secretário regional da Agricultura e Ambiente a estar presente no próximo Conselho Europeu de Ministros da Agricultura, agendado para março, em Bruxelas, onde vai ser debatido o setor do leite.
* Não concordamos com o levantamento do embargo à Rússia, ditadura feroz mascarada de democracia, a economia não pode atropelar a ética.
O governante falava aos jornalistas após uma reunião com o secretário regional da Agricultura e Ambiente, Luís Neto Viveiros, para analisar o setor agropecuário e agrícola dos Açores.
O ministro da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural reconheceu que o problema que se vive no setor do leite "preocupa seriamente", considerando ser uma "situação insustentável e para a qual tem de ser encontrada uma solução".
"Existe um grande desequilíbrio no mercado entre a oferta e a procura, fruto de um conjunto de circunstâncias, muitas delas são totalmente exteriores ao nosso país e até à União Europeia", assinalou, considerando a necessidade de o país manter intacto o aparelho produtivo do leite.
Os Açores, com 2,5% do território nacional, produzem cerca de 30% do leite do país e 50% do queijo. Metade da economia açoriana assenta na agropecuária e, dentro dela, o leite pesa mais de 70%.
Segundo Capoulas Santos, Portugal, "fruto da modernização nos Açores, sobretudo, mas também no continente, que se operou neste setor", tem pouco mais de cinco mil produtores, "que são empresas bem apetrechadas, para as quais os agricultores investiram muito", pelo que é um aparelho que não se pode "deixar que seja destruído".
"Mas a situação é difícil, porque há um conjunto de fatores externos que a determinam, entre elas o embargo russo", um assunto que está "muito acima dos ministros da Agricultura" da União Europeia, notou.
Capoulas Santos adiantou que esta situação determinou uma sua deslocação a Moscovo há cerca de duas semanas, na qual foi recebido pelo Governo russo, tendo manifestado "a boa vontade de Portugal em contribuir para encontrar uma solução".
"É um outro patamar de decisão política, mas é por aí que passam também os problemas", observou o ministro, defendendo, por outro lado, a necessidade de abrir novos mercados.
Para Capoulas Santos, há que "encontrar fluxos de escoamento dos excedentes europeus", referindo não ser necessário que sejam os Açores a exportar diretamente, mas se "outros países que estão neste momento a inundar o mercado europeu o fizerem, abrirão espaço para que os preços possam subir".
O ministro anunciou ainda ter convidado o secretário regional da Agricultura e Ambiente a estar presente no próximo Conselho Europeu de Ministros da Agricultura, agendado para março, em Bruxelas, onde vai ser debatido o setor do leite.
* Não concordamos com o levantamento do embargo à Rússia, ditadura feroz mascarada de democracia, a economia não pode atropelar a ética.
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HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"
Vítor Constâncio ganhou mais de 900 euros por dia no BCE em 2015
Os salários dos principais responsáveis do Banco Central Europeu (BCE) aumentaram no ano passado. Quer Mario Draghi quer Vítor Constâncio viram as suas remunerações aumentar 1,6% em 2015, acima da taxa de inflação da região que se situou em 0%.
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O presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, ganhou
385.860 euros em 2015, 1,64% mais do que no ano anterior, indicou a
instituição no seu relatório anual publicado hoje. O líder do BCE levou
para casa mais de 1057 euros por dia.
Já a remuneração base de Vítor Constâncio foi de 330.744 euros,
também um aumento de 1,64% em relação a 2014, precisou o BCE.
O vice-presidente do Banco Central Europeu recebeu mais de 900 euros por
dia.
No total, a remuneração base do conselho executivo do BCE foi de
1.819.020 euros em 2015, quando tinha sido de 1.776.789 euros em 2014.
O BCE tinha no final do ano passado 2.871 funcionários, mais 294 do que um ano antes.
Em 2015, o lucro líquido do BCE subiu para 1.082 milhões de euros,
mais 9,4% em relação a 2014 e o balanço do banco central foi de 257 mil
milhões de euros, uma subida de 38,9%.
Os ganhos em operações financeiras ascenderam no ano passado a 214 milhões de euros (57 milhões em 2014).
O conselho de governadores decidiu no final de janeiro distribuir
parte dos lucros pelos bancos centrais da zona euro e na sexta-feira
decidirá atribuir os lucros restantes, no valor de 270 milhões de euros.
* SALÁRIOS PORNOGRÁFICOS!
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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
Tribunal Europeu
condena Estado português
Alegadamente a Relação de Lisboa não notificou arguido.
O Tribunal Europeu dos Direitos do Homem condenou o Estado português a pagar 3.250 euros a um arguido por este não ter sido notificado do acórdão do Tribunal da Relação de Lisboa (TRL) e o caso transitar em julgado.
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No acórdão de 2 de fevereiro, a que a Lusa teve esta quinta-feira acesso, o Tribunal Europeu dos Direitos do Homem condenou o Estado a pagar uma indemnização de 3.250 euros por danos morais. O Tribunal Europeu conclui que foi violado um artigo da Convenção Internacional dos Direitos do Homem, segundo o qual todos os cidadãos têm direito a que as suas causas sejam analisadas, de forma ponderada, por um tribunal independente e imparcial.
No recurso enviado em 2011 pelo advogado, Vítor Carreto, e a que a Lusa teve agora acesso, o queixoso, a cumprir uma pena de 15 anos por abusos sexuais no Estabelecimento Prisional da Carregueira, refere que "nunca foi notificado a tempo de interpor recurso da decisão de 21 de setembro de 2010 do TRL", a quem recorreu após ter sido condenado na primeira instância.
Na exposição ao Tribunal Europeu, explica que o seu anterior advogado foi notificado daquele acórdão em 22 de setembro de 2010, mas nunca o visitou nem o informou da decisão, de que só viria a ser notificado a 2 de novembro daquele ano, após o processo ter transitado em julgado.
Depois de constituir outro advogado, a 29 de novembro de 2010, o queixoso ainda recorreu da decisão para o Supremo Tribunal de Justiça (STJ) que, por sua vez, não admitiu o recurso sob o argumento de que o acórdão não tinha de ser notificado na pessoa do queixoso. Portugal defende que acórdão foi dado a conhecer ao arguido através do seu advogado
Por não poder recorrer do acórdão do TRL e não ter direito a defesa atempadamente, o arguido decidiu apresentar queixa contra Portugal no Tribunal Europeu dos Direitos do Homem. Em Estrasburgo, Portugal voltou a defender que o acórdão do TRL foi dado a conhecer ao arguido através do seu advogado e teria de ser o queixoso a provar que o seu defensor não o informou da decisão, devendo para tal queixar-se de que foi vítima de negligência à Ordem dos Advogados.
Os argumentos não convenceram o Tribunal Europeu, para quem o STJ deveria ter aceitado os argumentos e o recurso do arguido, sem neste caso aplicar a regra de que o prazo para recurso conta a partir da data de notificação do acórdão ao advogado.
* Esta semana é a segunda vez que a justiça europeia zurze na portuguesa, não é bom sinal.
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HOJE NO
"OBSERVADOR"
OCDE.
Economia mundial vai crescer
ao ritmo mais lento dos últimos 5 anos
A OCDE reviu em baixa as previsões para o crescimento da economia mundial. Aponta para focos de instabilidade financeira e fraca procura. E pede políticas mais amigas do crescimento.
A economia mundial não vai crescer mais este ano do que em 2015. O
crescimento deverá mesmo registar o ritmo mais lento dos últimos cinco
anos, de acordo com as previsões da OCDE (Organização para a Cooperação e
Desenvolvimento Económico) que apontam agora para um crescimento de 3%
da economia mundial em 2016 e de 3,3% no ano seguinte.
A OCDE
reviu em baixa as previsões, com base na fraqueza do comércio e do
investimento e numa procura deprimida que arrasta a inflação. A projeção
pondera ainda um aumento inadequado nos níveis de emprego e dos
salários.
As previsões atuais estão bem abaixo das médias de longo prazo
e, segundo a OCDE, esta variação da riqueza mundial é inferior à que
seria esperada numa fase de recuperação nas economias avançadas. Também o
crescimento das economias emergentes está a perder força. A organização
com sede em Paris está preocupada com esta evolução e pede respostas
globais focadas em políticas orçamentais pró-crescimento.
Para a OCDE, confiar apenas em políticas monetárias (como as conduzidas pelo Banco Central Europeu) “demonstrou ser insuficiente
para estimular a procura e produzir um crescimento satisfatório,
sobretudo quando a política orçamental continua a ser contracionista em
várias das economias importantes onde o movimento de reformas
estruturais abrandou.”.
A revisão em baixa das previsões de
crescimento, face aos números avançados em novembro de 2015, é geral,
mas tem maior impacto nos Estados Unidos, onde o produto deverá crescer
2%, na zona euro, com um crescimento previsto de 1,4%, bem como nas
economia mais dependentes de matérias-primas como o Brasil e o Canadá.
Eis as estimativas de crescimento para as principais economias mundiais:
Países | 2016 | 2017 | |
Estados Unidos | 2% | 2,2% | |
Zona euro | 1,4% | 1,7% | |
Alemanha | 1,3% | 1,7% | |
França | 1,2% | 1,5% | |
Reino Unido | 2,1% | 2% | |
Brasil | – 4% | ||
China | 6,5% | 6,2% |
A organização com sede em Paris avisa ainda que os riscos da instabilidade financeira são “substanciais”,
como tem sido demonstrado pelas recentes quedas nos preços de ações e
das obrigações. São ainda feitos alertas para a crescente
vulnerabilidade das economias emergentes e para volatilidade dos fluxos
de capital e dos seus efeitos nas dívidas domésticas elevadas.
“As
perspetivas globais de crescimento estão praticamente estagnadas. Os
números recentes desapontaram e os indicadores apontam para um
crescimento mais lento nas principais economias, apesar dos incentivos
dados pelo petróleo barato e pelas baixas taxas de juro”, afirma a
economista-chefe da OCDE, Catherine L. Mann.
Dados os riscos
significativos colocados pela volatilidade do setor financeiro e pelo
mercado de dúvida dos países emergentes, há a “necessidade urgente” de
uma abordagem global mais forte, focada numa maior utilização de
políticas estruturais e orçamentais que incentivem a economia de forma a
fortalecer o crescimento e diminuir os riscos financeiros.
* Temos muitas dúvidas sobre as previsões anunciadas, a Alemanha está em crise financeira, disfarça é bem, além de querer a sangria dos países periféricos.
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Cavaco condecora António Sousa Lara
Presidente da República
homenageou, o antigo subsecretário de Estado da Cultura, que impediu
Saramago de se candidatar ao Prémio Literário Europeu, com o livro O
Evangelho segundo Jesus Cristo
António Sousa Lara foi esta
tarde agraciado com a Ordem do Infante D. Henrique, destinada a "quem
houver prestado serviços relevantes a Portugal, no país e no
estrangeiro".
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O professor catedrático do Instituto Superior de
Ciências Sociais e Políticas (ISCSP) foi subsecretário de Estado da
Cultura (entre 1991 e 1992) e a sua passagem pelo governo chefiado por
Cavaco Silva ficou marcada pelo veto à candidatura do livro de Saramago,
O Evangelho segundo Jesus Cristo, ao Prémio Literário Europeu. Na
altura Sousa Lara disse que a obra "não representava Portugal". Enquanto
Saramago - que viria a ser consagrado Prémio Nobel da Literatura em
1998 - acusou Sousa Lara e Cavaco Silva de "censura".
Na cerimónia
de hoje, o assunto foi naturalmente abordado, com o professor
catedrático a desvalorizar o sucedido, defendendo a conotação ideológica
do Governo na época. "Um Governo tem uma conotação ideológica, não tem
que agradar a toda a gente, é um Governo da maioria contra a minoria em
última análise. Toma medidas polémicas que democraticamente sufragadas
têm de ser aceites", sublinhou Sousa Lara, que acredita ter recebido
esta distinção pela sua carreira de docente.
Condecorados foram
também a Casa do Artista, o professor catedrático e membro do Conselho
Nacional de Ética para as Ciências da Vida, Michel Renaud, os
professores catedráticos Alberto Duarte Carvalho e António Costa de
Albuquerque de Sousa Lara e Miguel Telles Antunes.
O músico e
compositor Jorge Fernando da Silva Nunes, o docente universitário,
jornalista e comentador Nuno de Assis Simões da Costa Rogeiro e o
fundador da AESE Business School (Associação de Estudos Superiores de
Empresa), José Luiz Carvalho Cardoso, foram outros dos agraciados por
Cavaco Silva.
* Condecorar Sousa Lara é absolutamente nojento, sugerimos condecorar Silva Pais a título póstumo.
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HOJE NO
"RECORD"
Nike rescinde com Pacquiao
por comentários homofóbicos
A Nike anunciou esta quinta-feira que colocou termo ao contrato
promocional com o pugilista filipino Manny Pacquiao pelos comentários
acerca dos homossexuais, que afirmou serem "pior do que os animais".
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SEM NEURÓNIOS |
Em
comunicado, a Nike qualificou o comentário de "abominável" e garantiu
que se opõe "ferozmente à discriminação de qualquer tipo" e que a
empresa tem "um longo historial de apoio e defesa da comunidade LGBT"
(lésbicas, gays, bissexuais e transgénero).
"Deixámos de ter uma
relação com Manny Pacquiao", sentenciou a Nike, que colocou um ponto
final a mais de oito anos de promoção da marca pelo filipino.
Na
passada segunda-feira, Pacquiao pronunciou-se contra os homossexuais
numa entrevista concedida a um órgão de comunicação local, em que
afirmou que os gays são "pior do que os animais".
"Vêem animais a
ter relações homossexuais? Os animais são melhores, sabem distinguir o
masculino do feminino", disse, quando questionado sobre o que pensava do
casamento entre pessoas do mesmo sexo.
"Se aprovamos [o sexo de]
homens com homens e mulheres com mulheres, isso significa que o homem é
pior do que um animal", afirmou.
As declarações desencadearam
uma onda de indignação nas redes sociais, com inúmeras personalidades a
criticarem a postura do pugilista.
Manny Pacquiao pediu desculpa
mais tarde na sua conta no Facebook: "Peço perdão por ter causado danos
às pessoas comparando os homossexuais a animais", escreveu.
"Ainda
sou contra o matrimónio entre pessoas do mesmo sexo pelo que diz a
Bíblia, mas não estou a condenar os LGBT", acrescentou.
O
filipino, que conquistou a admiração dos seus compatriotas ao tornar-se
um dos melhores pugilistas da história, é candidato ao senado das
Filipinas nas eleições previstas para maio, devendo 'pendurar as luvas'
antes dessa data.
Pacquiao, campeão mundial em oito categorias de
peso diferentes, tem uma marca de 57 vitórias (38 por KO), seis
derrotas e dois empates.
* Um desportista só é grande quando evidencia humanidade, Cristiano Ronaldo é um enorme exemplo. Desejamos que a Nike cumpra a decisão
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