01/12/2016

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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"

Controlador aéreo estagiário
 pôs aviões em rota de colisão

Um avião da empresa britânica FlyBe esteve envolvido num incidente de quase colisão, depois de um controlador aéreo estagiário não ter conseguido resolver a situação, dizendo "não sei por onde ir".

O caso aconteceu em julho deste ano na aproximação ao aeroporto de Exeter, no Reino Unido, mas só agora foi revelado com a divulgação do relatório do incidente.


CIRCUITO DESCENDENTE DOS AVIÕES EM LONDRES
O voo da FlyBe já tinha sido obrigado a abortar a aterragem devido à existência de "tráfego aéreo desconhecido em conflito", mas a solução encontrada pelo controlador aéreo não foi a melhor, enviando este voo de encontro a um avião privado, que não tinha ativado ainda o seu plano de voo.
Depois desta aterragem abortada, o controlador pediu à aeronave comercial que subisse até aos três mil pés e virasse à direita para voltar a executar a aproximação, mas pouco depois o controlador percebeu que estava a enviar a aeronave para uma área perigosamente perto de um avião privado que tinha surgido no radar sem indicação de altitude.

Nesta altura, o controlador hesitou, deixando as aeronaves a cerca de 300 pés (91,44 metros) de diferença de altitude e 1,5 milhas náuticas (2778 metros) de distância horizontal, valores abaixo das distâncias de segurança impostas na navegação aérea (três milhas laterais e mil pés de distância vertical, na maior parte dos casos).

"Hum, não sei por onde ir"
Depois de o estagiário ter admitido que não estava a conseguir resolver esta situação de perigo iminente, um controlador sénior que supervisionava o seu trabalho tomou controlo da situação e conseguiu voltar a criar uma margem de separação entre as duas aeronaves.

O relatório concluiu que a situação foi criada porque o controlador de Exeter percebeu que havia um conflito entre duas aeronaves, mas continuou a direcionar o avião da FlyBe para a rota do avião privado.

Apesar de a segurança das aeronaves ter sido colocada em risco, a ação do supervisor anulou a possibilidade de colisão, revela o jornal "Exeter Express and Echo".

* Que não se pense ser o primeiro incidente do género, acontece às dúzias desde que há aviação.

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