28/12/2016

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HOJE  NO
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Natal.
 Portugueses gastaram 3,2 mil milhões

Os dados da SIBS, empresa que gere a rede multibanco, mostram que este ano a época de Natal ficou marcada por um aumento do número de transações nas caixas e terminais de pagamento automático e também por um aumento nos levantamentos feitos pelos portugueses

Este Natal, os portugueses abriram mais os cordões à bolsa: As compras pagas com multibanco aumentaram, assim como o número de levantamentos. De acordo com os dados da SIBS, divulgados ontem, em dezembro foram levantados mais de 2,3 mil milhões de euros e gastos mais de 3,2 mil milhões.
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Segundo as estatísticas da empresa que faz a gestão da rede multibanco, estes números representam um aumento de 7,7% no número de operações feitas por multibanco, durante a semana do Natal. Já as estatístiscas que dizem respeito ao período compreendido entre 28 de novembro e 25 de dezembro mostram que, em comparação com os dados de 2015, foram levantados, durante o período de compras de Natal mais 100 milhões de euros.

No total foram realizadas 82,8 milhões de operações de pagamento através de multibanco e as compras que foram feitas atingiram quase os 3,3 mil milhões de euros. Quanto aos pagamentos, a SIBS mostra que foram gastos mais 200 milhões de euros.

Mas não é só. Em média, os portugueses levantaram por dia 69 euros. Ao todo, foram feitos cerca de 34,5 milhões de levanamentos. E, em compras, os portugueses pagaram em média, nas lojas, cerca de 40 euros.

Pico na véspera de Natal 
O pico de transações em toda a rede multibanco nacional aconteceu no dia 24 de dezembro, por volta das 11:52. A SIBS sublinha que na véspera de Natal foram processadas 267 transações por segundo.

Ainda assim, vários estudos sobre as tendências de consumo nacionais mostram que a maioria preferiu fazer as compras duas semanas antes do dia de Natal. Já sobre os sítios onde todos preferem comprar os presentes, um estudo da Deloitte revela que o destaque continua a ir para o centros comerciais. Só quando se trata de ter de comprar ou comida ou brinquedos é que a escolha passa a recair nos supermercados.

Uma tendência que afasta os portugueses do resto da Europa, já que a maioria prefere, de acordo com a Deloitte, fazer as compras nas lojas de rua.

Comerciantes otimistas
Mas a verdade é que já muitos esperavam que este fosse um bom Natal em vários aspetos. Os comerciantes, por exemplo, já tinham feito saber que tinham boas expetativas.

A poucos dias da véspera de Natal, Vasco Mello, da Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP), tinha explicado que acreditava que as vendas estariam “acima do ano passado, entre 10% a 15%”.

Mas para este entusiasmo também muito contribuiu a perspetiva de um aumento do número de turistas estrangeiros em Portugal entre o Natal e o Fim do Ano. Até porque o índice de confiança do setor do turismo atingiu recentemente máximos históricos e a maioria dos empresários acredita que este tem sido um impulsionador do consumo no nosso país.

A melhorar o cenário está ainda o facto de Portugal continuar a somar recordes e expetativas positivas quando o tema é turismo. De acordo com o barómetro setorial, os operadores turísticos não podiam estar mais otimistas na projeção do que serão os próximos seis meses e assumem que tanto o Natal como o Ano Novo trarão mais receitas, dormidas e turistas do que em igual período do ano passado.

Mais gasto
Mas as contas que dizem respeito ao que os portugueses gastaram a propósito no Natal ainda não estão fechadas. Isto porque, de acordo com o último estudo do Observador Cetelem, este ano 23% dos portugueses aproveitaram para esperar pelas promoções. A percentagem de portugueses que quiseram esperar pelos saldos é superior à de 2015 (20%).

“Para a maioria dos consumidores, esperar pelos saldos posteriores ao Natal não terá sido uma opção, tendo preferido comprar todos os presentes antecipadamente. Mas há quem o tenha feito e há 7% dos inquiridos que ainda não sabem se vão recorrer à época de saldos para realizar algumas compras finais”, explica o estudo divulgado ontem.

Os dados analisados neste estudo mostram ainda que são as mulheres quem mais pretende aproveitar para comprar alguns presentes apenas nesta altura em que os preços estão mais baixos (28%). Já em relação aos homens, pode dizer-se que seguem menos esta tendência (18%).

* Esbanjaram em rabanadas, vai faltar dinheiro para o papo-seco.

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