08/11/2016

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HOJE  NO
"RECORD"

Yamaha obriga Lorenzo a fechar a boca
. sobre a Ducati até final do ano

A Yamaha autorizou Jorge Lorenzo a pilotar a Ducati nos testes que terão lugar na terça e quarta-feira da próxima semana, no cricuito Ricardo Tormo, em Valência - após o GP da Comunidade Valenciana -, mas o piloto está proibido de falar da sua nova máquina, o que coloca um problema interessante ao construtor italiano, tendo em conta a expectativa gerada em torno da contratação do espanhol.
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Lorenzo terá de ficar calado até ao último dia deste ano, quando termina o seu contrato com a marca de Iwata, que limitou o seu contacto com as Desmosedici a estes dois dias em Valência - o piloto continua impedido de participar nos testes pós-temporada, que se realizam em Jerez de la Frontera, a 23 e 24 de novembro.

"Isto é um negócio. É desporto, é certo, mas não é caridade. Claro que o Jorge gostaria que lhe dessem oportunidade de fazer estes testes, pois o seu objetivo é ganhar ritmo com a Ducati o mais depressa possível. Mas no próximo ano ele será um dos nossos maiores adversários. A sua vontade e o seu desejo são diferentes dos nossos", sublinhou recentemente Lin Jarvis, diretor da Yamaha.

Assim, o piloto espanhol, que deixa o construtor japonês após nove temporadas no MotoGP, só terá contacto com a sua novo moto nos testes de pré-temporada, entre 30 de janeiro e 1 de fevereiro de 2017.

"Tentámos resolver a situação de todas as maneiras, mas batemos num muro. Nunca nos passou pela cabeça impedir o [Andrea] Iannone de testar, pois acerditamos que situações deste tipo devem ser procedimento normal num ambiente de desportivismo", disse há um mês Davide Tardozzi, diretor da Ducati, ao jornal 'La Gazzetta dello Sport', referindo-se à saída de Iannone para a Suzuki.

A Yamaha não partilha desta visão, argumentando que não faz sentido que um piloto seu faça promoção e publicidade a um concorrente direto.

* A Yamaha tem razão.

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