11/11/2016

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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS 
DA MADEIRA"

Juíza visionou reportagem com Jardim a
. incentivar ataques a membros do PND

“Abram os cartazes que eu estou mandando. Pronto! Sou eu que estou mandando. Ó senhor guarda, está a ouvir o que eu estou a dizer? Estou a mandar. Portanto, não chateie ninguém”. 
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Estas palavras de incentivo a elementos da JSD para que exibissem cartazes com frases contra membros do PND e de ordem aos agentes da PSP para que não interviessem foram proferidas pelo presidente do Governo Regional a 7 de Outubro de 2009 numa inauguração junto ao Tecnopólo. Foram escutadas novamente esta tarde na segunda sessão de julgamento de Alberto João Jardim pelos crimes de violação dos deveres de neutralidade e imparcialidade durante o período das eleições autárquicas daquele ano.

Na sessão desta tarde, na Instância Local da Comarca da Madeira, a juíza Joana Dias, a procuradora Manuela Cisneros e o advogado do arguido, Guilherme Silva, visionaram e escutaram as reportagens da SIC, RTP e RDP sobre os incidentes em causa. A reportagem da SIC foi a que mostrou uma acção mais directa de Jardim de incentivo à exibição de faixas com dizeres pouco abonatórias para Gil Canha, Baltasar Aguiar e Eduardo Welsh. ‘Canha foge para o Brasil, a Justiça venezuelana te procura’, ‘A fábrica Hinton explorou o povo’, ‘Canha, Baltazar e Welsh os três artistas do circo fascista’ e ‘Abaixo os herdeiros do Hinton, do Baltazar e do padre Lopes’ eram algumas das frases das tarjas empunhadas por membros da JSD. Jardim voltou a não marcar presença nesta sessão de julgamento.

O julgamento prossegue a 7 de Dezembro, com a audição das testemunhas de acusação que falta ouvir. Baltasar Aguiar e Eduardo Welsh não compareceram à sessão de 21 de Outubro. Agora há um mandado judicial para que não faltem à próxima sessão.

* Se esta sra. juíza  cometer o "atrevimento" de condenar AJJ tiramos-lhe o chapéu.

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