26/10/2016

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HOJE NO
  "DIÁRIO DE NOTÍCIAS"

Doze países vão contribuir para missão
 da NATO no Báltico e Polónia

Secretário-geral da NATO diz que a Aliança deve responder ao aumento das atividades militares da Rússia nas fronteiras com os países aliados

Doze países comprometeram-se a contribuir para a operação da NATO nos países bálticos e na Polónia, anunciou esta quarta-feira o secretário-geral da Aliança Atlântica, Jens Stoltenberg, em conferência de imprensa, em Bruxelas.
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"As nossas forças serão verdadeiramente multinacionais, enviando uma mensagem inequívoca: a NATO está unida, um ataque a qualquer aliado será considerado um ataque a todos", declarou, em conferência de imprensa no quartel-general da Aliança, no final do primeiro dia de trabalhos da reunião de ministros da Defesa.

A Albânia, Itália, Polónia e Eslovénia vão contribuir para o batalhão liderado pelo Canadá na Letónia, disse. A Bélgica, a Croácia, a França e o Luxemburgo vão juntar-se à Alemanha, que lidera o batalhão na Lituânia.

A Dinamarca e a França são as nações que irão contribuir para o batalhão liderado pelo Reino Unido na Estónia. Por fim, a Roménia e o Reino Unido contribuirão para o batalhão comandado pelos EUA na Polónia, acrescentou.

Jens Stoltenberg acrescentou que os batalhões na fronteira com a Rússia estarão no terreno "no início de 2017" e "pronta para combater no verão", segundo o calendário aprovado na cimeira de Varsóvia, em julho, disse.

O secretário-geral da NATO reiterou que a Aliança "tem de responder" ao que considera o "aumento das atividades militares da Rússia nas fronteiras com os países aliados", para "evitar o conflito".
"A NATO não procura o confronto, não quer uma nova guerra fria. Mas tem de reagir quando, ao longo de um período de tempo, vemos um aumento substancial de atividades militares (...) e vemos a Rússia a organizar as suas capacidades e a demonstrar a vontade de usar a força militar contra vizinhos, Ucrânia e Geórgia", reforçou.

O secretário-geral da NATO realçou que o envio dos quatro batalhões se insere numa estratégia de "dissuasão" em que o "diálogo se torna ainda mais importante".

Nesse sentido, os países aliados estão prontos para "um encontro diplomático" do Conselho NATO-Rússia "num futuro próximo".

Jens Stoltenberg adiantou ainda que os 28 membros da NATO discutiram o reforço da presença da Aliança no Mar Negro, com uma "força multinacional" em terra comandada pela Roménia.

O Canadá, a Alemanha, a Holanda, a Polónia, EUA e a Turquia anunciaram na reunião ministerial desta quarta-feira que estão dispostas a contribuir para o reforço da presença da NATO na região do Mar Negro, "no mar e em terra e no ar", acrescentou.

* A Rússia é governada por um ditador tão mau quanto Josef Stalin.

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