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HOJE NO

"DIÁRIO ECONÓMICO"

Helder Bataglia admitiu em interrogatório que emprestou sete milhões a primo de Sócrates

Entre 2005 e 2007, Helder Bataglia assume ter emprestado a um primo de José Sócrates, que já tinha sido referenciado no processo Freeport, um valor que “não consegue precisar a esta distância”, mas que “julgava ser próximo dos sete milhões de euros”

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No interrogatório, feito em Abril, Helder Bataglia, ex-administrador da ESCOM foi constituído arguido por suspeitas de corrupção activa, branqueamento de capitais e fraude fiscal qualificada, diz ainda o Público, que o empresário terá desmentido qualquer vantagem a Sócrates quer de forma directa quer indirecta.

O empresário luso-angolano Hélder Bataglia, um dos arguidos da Operação Marquês, é uma figura chave no processo. Segundo o Ministério Público terá sido através de contas offshore que o empresário controlava, que terão sido transferidos perto de 17,5 milhões de euros que acabaram em contas de Carlos Santos Silva na Suíça.

O Público acrescenta ainda que, de acordo com o Ministério Público, o dinheiro que chegou às contas de Helder Bataglia teve origem no Banco Espírito Santo Angola, onde o empresário foi accionista e administrador, e da ES Enterprises, que se suspeita ser um saco azul do GES para pagamentos não documentados.

* Ainda vai correr muita tinta.

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