HOJE NO
"RECORD"
Cicinho diz que Casillas e companhia
. manipulavam imprensa e treinadores
Depois das declarações bombásticas de terça-feira,
a ESPN Brasil emitiu uma nova parte da entrevista a Cicinho, onde agora
surgem revelações surpreendentes sobre o ambiente que se vivia no Real
Madrid em 2006. Tudo começou quando, com a saída de Roberto Carlos, os
merengues tiveram de encontrar um novo capitão.
.
"Quando o Roberto
Carlos saiu, eu era titular, o Sergio Ramos era central e, às vezes,
lateral direito, enquanto que o Michel Salgado era o terceiro lateral.
Fizeram uma eleição e disseram que nos iam apresentar ao terceiro
capitão. O primeiro era Raúl, o segundo era o Casillas, que cedeu o seu
estatuto ao Michel Salgado, para este poder jogar. Aí começou toda essa
'panelinha'. O Júlio Baptista disse-me logo que estava tudo acabado",
começa por recordar, em entrevista ao programa 'Bola da Vez'.
"Eu
prejudiquei-me a mim próprio. Quando me sentei para falar que queria
sair para a Roma, que o Totti e o Doni estavam sempre a dizer-me para
ir, que não iria ter espaço para jogar no Real Madrid, que me estavam a
'lixar', porque eles sabiam, que eu falava com eles... Se eu fosse
profissional, estaria lá até hoje", confessou.
Depois, no seguimento da mesma declaração, Cicinho revelou quem compunha o grupinho que, na sua opinião, comandava tudo e todos no Real Madrid: "Guti, Michel Salgado, Helguera, Raúl, Casillas... Eles tinham a sua 'panelinha'. Entrava quem fazia o que eles mandavam. Fazem cabeça de imprensa, do treinador... Por exemplo, um dia o Ronaldo jogava mal e, no dia seguinte, aparecia na capa do jornal que o Raúl era melhor que o Ronaldo. O Raúl tem de nascer três vezes para tentar ser como o Ronaldo".
Na memória do brasileiro, de 36 anos, está também um episódio com Michel Salgado. "Além disso, estava no país deles, ganhando o mesmo que eles e a jogar no lugar deles. Cheguei lá e o Michel Salgado tinha onze anos de clube. No balneário todos os jogadores tinham o seu cacifo. Ele chegava e cumprimentava todos os jogadores, mas quando chegava a minha vez, fazia como se não estivesse ali. Isso foi das primeiras vezes. Depois eu baixava-me, fazia de conta que estava a apertar os atacadores e dava-me igual. Mas depois passamos a ter uma relação muito boa. Ele foi alguém que nunca me tentou 'lixar'. Ao princípio excluiu-me um pouco, mas eu fui o grande culpado de não ter continuado no Real Madrid", acrescentou.
* No desporto só Jesus, o descrito na bíblia, não é manipulável, de resto é o forró dos agentes desportivos e dos políticos.
.
Sem comentários:
Enviar um comentário