ESTA SEMANA NO
"SOL"
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INE:
Somos cada vez menos e cada vez mais velhos
Em 2015, o número de filhos por mulher era de 1,3, número que em 2014
se ficava pelos 1,23 e em 2013 pelos 1,21. Na prática, no ano passado
houve um aumento de 3,6% de nascimentos, num total de 85 500, quando em
2014 se tinha situado nos 82 367. Apesar de positivo, este aumento não é
suficiente para colmatar os dados que ficam do outro lado da tabela: em
média, por dia, nasceram no ano passado 234 crianças, mas o aumento de
óbitos contribuiu para que o saldo natural da população se mantivesse
com valor negativo.
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Segundo os números divulgados ontem pelo Instituto Nacional de
Estatística, entre 2005 e 2015 o número de idosos aumentou em mais de
316 mil e o número de jovens até aos 15 anos sofreu uma quebra de 208
mil. O número de pessoas em idade ativa - entre os 15 e os 64 anos -
reduziu-se em 278 mil.
Em termos gerais, 2015 veio confirmar a tendência de decréscimo
populacional dos últimos anos. São 33 492 pessoas que, num ano, deixaram
de residir em Portugal.
Emigração
No ano passado, emigraram 40 377
portugueses, número bem acima daquele que dá conta dos estrangeiros que
decidiram escolher Portugal para viver: 29 896. Apesar do saldo
migratório se manter negativo, verifica-se uma melhoria. Se atualmente
se situa nos -10 481, em 2014 chegava aos -30 056.
Vive-se mais tempo
Apesar das notícias não deixarem
espaço para entusiasmos, nem tudo o INE revelou é negativo. prova disso é
a esperança média de vida, que tem vindo a aumentar de forma contínua. O
número médio de anos que uma pessoa à nascença pode esperar viver era
de 77,72 anos no triénio 2003-2005, passando para 80,41 anos no triénio
2013-2015. Nas mulheres este valor é mais elevado tendo evoluído, no
mesmo período, de 80,86 para 83,23 anos. A esperança de vida à nascença
dos homens, embora mais baixa, também aumentou, tendo passado de 74,35
para 77,36 anos.
Contas feitas, no ano passado, a população residente em Portugal foi
estimada em 10 341 330 pessoas - das quais 4 901 509 homens e 5 439 821
mulheres - valor que representa uma diminuição da população residente de
33 492 habitantes face ao ano anterior, correspondendo a uma taxa de
crescimento efetivo de -0,32%.
* As famílias portuguesas não aguentam muitos filhos face à situação económica do país, não há estímulos que justifiquem mais viagens de sucesso dos espermatozóides rumo ao óvulo.
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