21/06/2016

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HOJE NO
"A BOLA"

Seleção
«Não sei porque passamos de tão
. otimistas para tão pessimistas» 
- Fernando Santos
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O selecionador nacional não entende a mudança repentina no entusiasmo dos portugueses em torno da Seleção Nacional. Fernando Santos vinca que mantém a confiança no grupo de trabalho e até reitera que pensa continuar em França até à final da competição.

«Mas não vou ficar cá de férias, para isso vou já embora, pois também tenho saudades da família», referiu Fernando Santos, vincando a vontade de continuar na competição até ao último dia.

«Acredito nos meus jogadores. Não vencemos os dois primeiros jogos, mas fizeram tudo para os vencer. Não sei porque passamos de tão otimistas para tão pessimistas. Isso é que não consigo entender. Tenho um grupo de trabalho fantástico, em termos de atitude e determinação, têm qualidade, por isso faz todo o sentido continuar a acreditar», vincou o selecionador, salientando:

«Portugal fez dois bons jogos. A única pecha foi não termos concretizado as várias oportunidades de golo que tivemos. Não há nenhuma varinha mágica, mas acredito que se continuarmos assim poderemos concretizar algumas.»

Fernando Santos garantiu que o único foco passa por vencer a Hungria, mesmo que o adversário esteja bem perto de garantir a qualificação (poderá até ser qualificado se perder diante de Portugal), mas também não acredita em facilidades:

«Não acredito que a Hungria vá jogar fechada. É verdade que só depende de si própria, mas as equipas têm a sua forma de jogar e não conseguem mudar de um dia para o outro. A Hungria é uma equipa que trabalha muito em campo, gosta de ter bola e procura sempre atacar. Claro que terá algum cuidado, pois poderá bastar-lhe um ponto, mas não vai alterar muito a sua forma de jogar.»

Certo para Fernando Santos é que não procederá a grandes alterações na equipa, mesmo tendo em conta que Raphael Guerreiro e André Gomes estejam em dúvida. «Pressão de vencer? Já não tenho idade para ter pressão», atirou.

* Nós explicamos ao sr. engenheiro. Para fanfarronices bastaram-nos os aldrúbias dos governos de Sócrates e Passos Coelho, num passado recente. Ao sr. engenheiro  ouvimos-lhe a fézada da vitória no torneio e estamos a verificar que Portugal apesar de integrar o grupo mais maneirinho ainda não ganhou nada e só marcou um golito, é melhor matricular-se num partido político, ali pode ser fanfarrão à vontade.

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