02/06/2016

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HOJE NO  
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Quase metade dos jovens 
já bebeu só para ficar bêbado

Novo estudo confirma maior prevalência de consumo de álcool, seguindo-se o tabaco e as drogas ilícitas

A embriaguez ligeira foi o comportamento de maior nocividade mais declarado nos últimos 12 meses (63%), seguindo-se o consumo "binge", aquele em que se bebe de forma excessiva num curto espaço de tempo (47%) e a embriaguez severa (30%). Quer isto dizer que quase metade dos jovens já bebeu só para ficar embriagado.
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Esta é uma das conclusões do estudo sobre comportamentos aditivos aos 18 anos, realizado aos jovens que chegaram à maioridade em 2015 e que foram convocados para o Dia da Defesa Nacional. Tal como em estudos anteriores, este confirma maior prevalência de consumo de álcool, seguindo-se o tabaco, as drogas ilícitas - entre as quais se destaca a cannabis - e os tranquilizantes/sedativos sem prescrição médica.

Relativamente à experimentação (prevalência ao longo da vida), 88% dos jovens referem ter consumido álcool, 62% tabaco, 31% substâncias ilícitas e 7% tranquilizantes/sedativos. Entre as drogas ilícitas, a cannabis é, de longe, a substância mais consumida (29%). Ainda assim, 10% dos inquiridos consumiram outra substância ilícita que não cannabis.

Quanto ao consumo recente (últimos 12 meses) de álcool, este foi assumido por 83% dos jovens, o de tabaco por 52%, o de substâncias ilícitas por 24% e o de tranquilizantes por 5%. Entre as drogas ilícitas, a cannabis é, de longe, a substância mais consumida (23%). Ainda assim, 7% dos inquiridos consumiram outra substância ilícita que não cannabis.
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No que respeita ao consumo atual (nos últimos 30 dias), 65% dos jovens beberam bebidas alcoólicas, 43% fumaram tabaco, 15% consumiram drogas e 3% tranquilizantes. Entre as drogas ilícitas, a cannabis é, de longe, a substância mais consumida (15%). Ainda assim, 4% dos inquiridos consumiram outra substância ilícita que não cannabis.

Os consumos são mais expressivos entre os rapazes do que entre as raparigas, exceto no caso dos tranquilizantes/sedativos sem prescrição médica, onde os valores são semelhantes. A diferença entre sexos é maior no caso das drogas ilícitas do que no caso de álcool e tabaco, sobretudo no consumo atual (sexo feminino - 10%, sexo masculino - 20%).

A nível regional, o estudo destaca que existe maior consumo de álcool e tabaco no Alentejo, de drogas ilícitas no Algarve e tranquilizantes/sedativos sem prescrição médica nos Açores, quer no que respeita à experimentação, ao consumo recente e ao consumo atual.

Tendo em conta a frequência, o consumo é mais ocasional do que frequente, sendo que o tabaco é a substancia aditiva mais consumida (47% fuma diariamente ou quase).
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Ainda no último ano, 21% dos inquiridos associaram o consumo de mais do que uma substância psicoativa na mesma ocasião, sendo as associações mais comuns as de álcool com bebidas energéticas e de álcool com derivados de cannabis.

Mais uma vez, destaca-se o Alentejo e a Madeira como as regiões onde o policonsumo de substâncias psicoativas na mesma ocasião é maior e menor, respetivamente.
Apenas uma minoria sentiu problemas nos últimos 12 meses decorrentes do consumo de álcool (7%) ou de drogas ilícitas (4%).

O consumo de álcool surge mais associado a problemas relacionados com a condução, com atos de violência ou conduta desordeira e com relações sexuais desprotegidas, enquanto o consumo de drogas ilícitas aparece mais associado a problemas financeiros, comportamentos em casa ou rendimento na escola ou no trabalho.

Internet
Quanto ao uso de internet, quase todos os jovens (97%) usam-na para aceder a redes sociais, 54% para jogar e apenas 15% para jogos de apostas, sendo que apenas uma minoria usa internet para estes fins por mais do que quatro horas diárias.
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Relativamente às zonas de residência, são os moradores nas regiões Centro, Alentejo e Lisboa que mais usam a Internet para aceder às redes sociais, ao passo que os dos Açores são os que mais a usam para jogar e fazer apostas.

O inquérito teve como população alvo os jovens que completaram 18 anos em 2015 e que foram convocados para o Dia da Defesa Nacional, tendo caracterizado 70.646 jovens em relação a comportamentos aditivos.

* Sem qualquer tipo de censura desejamos que os nossos rapazes e raparigas percebam rapidamente que excesso de alcool, consumo de tabaco e droga, não servem para divertir mas para escravizar.


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