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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
Exército garante que Colégio Militar
nunca discriminou alunos
O
diretor de Educação e Doutrina do Exército garantiu hoje que não há
discriminação de alunos homossexuais no Colégio Militar e que nenhum
estudante foi alguma vez expulso por causa da sua orientação sexual.
A
ser ouvido na subcomissão para a Igualdade e Não Discriminação, na
Assembleia da República, o major-general Fernando Coias Ferreira
garantiu que desde 2010, altura em que foi diretor do Colégio Militar, e
até hoje, aquele estabelecimento de ensino "nunca promoveu ou
compactuou com qualquer atitude discriminatória".
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"Nem
nunca nenhum aluno foi disciplinarmente transferido da escola ou
qualquer encarregado de educação aconselhado a transferir de escola o
seu educando simplesmente por assumir a sua orientação sexual", afirmou o
responsável.
De acordo com o
major-general, essa discriminação não existe no Exército, sublinhando
que esta força armada tem como "firme propósito orientador a total
proibição de práticas discriminatórias nas estruturas e atividades deste
ramo [das Forças Armadas]".
A audição
do diretor de Educação e Doutrina do Exército surge na sequência de uma
reportagem do jornal digital Observador sobre o dia-a-dia do Colégio
Militar e cujas declarações do subdiretor levaram à demissão do Chefe de
Estado Maior do Exército (CEME), general Carlos Jerónimo.
Perante
os deputados, o major-general afirmou que o subdiretor apenas se
referiu a afetos e defendeu que os afetos tanto se aplicam a pessoas
homossexuais como heterossexuais.
Por
outro lado, Fernando Coias Ferreiras deixou a garantia de que se a
inspeção que decorre entre hoje e quarta-feira trouxer recomendações ou
propostas para melhorar, o Colégio Militar está aberto e disponível para
que essas recomendações sejam inscritas nos regulamentos internos.
* Mais um senhor militar a tentar tapar o sol com a peneira, que treta vem a ser essa dos afetos?
** Recordamos as afirmações do sr. António Grilo:
"Nas situações de afetos (homossexualidade) obviamente não podemos fazer transferência de escola. Falamos com o encarregado de educação para que percebam que o filho acabou de perder espaço de convivência interna e a partir daí vai ter grandes dificuldades de relacionamento com os pares. Porque é o que se verifica. São excluídos", referia António Grilo.
IN "RTP - Notícias"
07/04/16
** Recordamos as afirmações do sr. António Grilo:
"Nas situações de afetos (homossexualidade) obviamente não podemos fazer transferência de escola. Falamos com o encarregado de educação para que percebam que o filho acabou de perder espaço de convivência interna e a partir daí vai ter grandes dificuldades de relacionamento com os pares. Porque é o que se verifica. São excluídos", referia António Grilo.
IN "RTP - Notícias"
07/04/16
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