09/05/2016

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HOJE NO
 "JORNAL DE NEGÓCIOS"

Governo confirma cortes em escolas
 com contrato de associação

Foram identificadas “redundâncias” em escolas com contrato de associação, anunciou o Governo. O que significa que vão mesmo avançar os cortes às escolas privadas. Executivo deu cobertura ao ministro da Educação.

 Vão mesmo avançar os cortes no financiamento de escolas com contratos de associação, confirmou esta segunda-feira a ministra da Presidência. O Governo procedeu a um estudo "rigoroso" da rede de ensino pública para perceber se existiam "redundâncias", isto é, escolas privadas a receber financiamento onde existe oferta estatal. 
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Maria Manuel Leitão Marques confirmou que o estudo "permitiu a identificação de redundâncias", que não identificou nem detalhou, remetendo mais informações para o final da semana, altura em que o Ministério da Educação deverá "dar detalhes" sobre o estudo levado a cabo, e que permitirá perceber, em concreto, quais as escolas que deixam de receber 80.500 euros de financiamento público por turma.

"Este estudo está a ser feito caso a caso, escola a escola, município a município, de modo a revelar as especificidades de cada situação, que serão devidamente tidas em conta", afiançou ainda. O objectivo é pagar apenas o que é necessário pagar. Será com base no referido estudo que se vai decidir o que financiar, "apenas onde se registe insuficiência ou carência da rede pública", precisou.

Foi Maria Manuel Leitão Marques quem falou aos jornalistas porque a decisão de rever o financiamento "é de todo o Governo". E também para mostrar que o Executivo apoia o ministro da Educação depois das "inaceitáveis as declarações do líder do PSD", Passos Coelho, que "insinuou a existência de outros interesses" por parte de Tiago Brandão Rodrigues. A ministra exigiu que Passos concretize as suspeitas levantadas.

Antes da intervenção da ministra, uma delegação que representava professores e encarregados de educação de alunos de escolas com contratos de associação, em Lisboa para entregar 50 mil cartas ao primeiro-ministro a pedir a manutenção do  actual financiamento, reuniu-se com o assessor para os Assuntos Económicos de António Costa.

Nessa reunião, segundo contou ao Negócios Sandra Gonçalves, que representa os pais da escola Didáxis, em Vila Nova de Famalicão, foi dito à delegação que "o despacho ia levar à avaliação da rede caso a caso para descobrir as redundâncias", mas não foram dadas "nenhumas garantias" sobre o que iria acontecer.

Marcelo Rebelo de Sousa afirmou, também esta segunda-feira, que não compreende a polémica. "De quando em vez tenho dificuldade em perceber afrontamentos menos aparentes, que existem no domínio da educação por exemplo". 

* Nem outra coisa seria de esperar, porque é que os empreendedores do ensino privado querem chupar na teta do Estado de qualquer maneira, quem não é competente não se estabelece. 
Quando é que a  igreja católica  começa a pagar IMI???? Ingrominar as almas é serviço público?

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