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Senso d'hoje
INÊS JACQUES
BAILARINA, COREÓGRAFA
PROFESSORA DE DANÇA
"O hobby que virou profissão e que se transformou em negócio"
Até aos 16 anos, Inês Jacques queria ser
outra coisa qualquer. “Fiz um percurso normalíssimo de escola com alguns
hobbies, que na altura eram dança mas feita em coletividade. Quando era
mesmo pequenina, não era daquelas meninas que gostavam de ballet.
Gostava mais de rock, queria tocar órgão e, aos 12, tocava bateria. Não
gostava de cor-de-rosa nem nada dessas coisas mas gostava de dançar.
Realmente, aquela coisa que aparece quando somos pequeninas eu não me
identificava. Veio muito mais tarde. E foi uma questão de gosto”, conta.
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Só quando experimentou dançar ballet, aos 16, é que percebeu que o rock tinha os dias contados. “Aos 18 decidi levar isso como profissão e fui tirar a licenciatura em dança. Desde essa altura comecei a trabalhar em dança até hoje. Comecei como bailarina, como coreógrafa e agora também como professora”, explica, em entrevista ao Dinheiro Vivo, a bailarina de 37 anos.
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Só quando experimentou dançar ballet, aos 16, é que percebeu que o rock tinha os dias contados. “Aos 18 decidi levar isso como profissão e fui tirar a licenciatura em dança. Desde essa altura comecei a trabalhar em dança até hoje. Comecei como bailarina, como coreógrafa e agora também como professora”, explica, em entrevista ao Dinheiro Vivo, a bailarina de 37 anos.
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E se, há sete anos, começou a dar aulas de
dança numa escola de teatro, no início de 2015, decidiu fazer da
profissão, negócio: o Ballerina Body, um estúdio de dança que é muito
mais do que uma aula de ballet. A data coincidiu com a gravidez do
primeiro filho.
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“Preocupava-me passar informação sobre o
corpo rapidamente e pôr pessoas a fazer coisas complicadas sem se
magoarem, de uma forma segura. Nessa altura comecei a pensar no corpo de
uma forma diferente, do ponto de vista artístico, expressivo, mas
também em termos biomecânicos, em modos de mover em segurança.” A
gravidez acelerou o processo por ter sentido o corpo a passar por muitas
transformações. “Quando a barriga cresce, de repente eu não tinha força
nenhuma. Comecei a sentir falta de fazer aulas onde me alinhasse, onde
ganhasse força”, relembra. O negócio surgiu assim, com Inês a pesquisar e
a reunir técnicas e o que tinha aprendido ao longo dos anos de
carreira.
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