04/04/2016

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HOJE NO 
"DIÁRIO ECONÓMICO"
Porto de Sines já vale 51,5% 
do sector nacional

O porto de Sines reforçou a sua posição de liderança no sector nacional e fechou os primeiros dois meses deste ano com uma quota de 51,5%. A evolução positiva nos primeiros dois meses deste ano foi de 6,1%, para cerca de sete milhões de toneladas, em comparação com o período homólogo do ano passado.

Os destaques no porto de Sines no período em apreço devem-se aos contentores, com uma subida homóloga de 19,1%, e ao carvão, cuja movimentação cresceu 38,3%.
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Segundo os dados divulgados pela AMT – Autoridade da Mobilidade e dos Transportes, órgão regulador do sector, o sector portuário nacional registou novo recorde de movimentação de mercadorias no período em análise. “Janeiro e Fevereiro de 2016 registaram a melhor marca de sempre no volume de carga movimentada, com valores a ascender os 13,6 milhões de toneladas. Sines mantém posição cimeira, valendo mais de metade do sector”, sublinha um comunicado hoje divulgado pela AMT.

Muito desse crescimento foi impulsionado pelo porto de Sines. Além do porto alentejano, também cresceu o porto de Leixões, mas de forma mais modesta, 2,7%, para cerca de 2,8 milhões de toneladas. Gerida pelo porto de Leixões, a infra-estrutura portuária de Viana do Castelo,de montantes menos significativos de carga, foi o que teve a maior subida na ordem dos 51,8%, para cerca de 95 mil toneladas.

“Nos restantes portos, o volume de carga movimentada sofreu uma diminuição face a 2015, com cerca de -12% nos portos de Figueira da Foz e Lisboa, -2% nos portos de Aveiro e Setúbal e -60% no porto de Faro, com uma reduzida dimensão”, explica o referido comunicado da AMT.

No que respeita ao mercado de contentores, verificou-se uma redução, a nível global, de -1,7% de TEU (medida-padrão equivalente a contentores com 20 pés de comprimento) movimentados, resultante das variações positivas observadas nos portos de Leixões (+6,7%) e Sines (+4%) e das variações negativas que se registaram nos portos de Figueira da Foz (-22%), Lisboa (-20,1%) e Setúbal (-28,9%).

“De sublinhar ainda que o movimento de contentores do porto de Sines representa o valor mais elevado de sempre, cerca de 199 mil TEU, a que não é alheio o tráfego de ‘transhipment’ [tráfego intercontinental] que atingiu 157 mil TEU, correspondente a 79% do total”, explica a AMT.

Ainda no segmento de ‘transhipment’, o porto de Sines reforça a posição de líder, onde representa 53% do total (41,9% da responsabilidade de ‘transhipment’, e 11,1% de ‘hinterland’ [tráfego interno, junto da área de influência directa do porto] como origem e destino), seguindo-se Leixões (27%), Lisboa (16,1%) e Setúbal (3,2%).

* A gestão do porto de Sines está muitos pontos acima do que foi a gestão do país nos últimos sete anos.

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