18/04/2016

.

ONTEM NO 
"OBSERVADOR"
Arquitecta japonesa desenvolve
 um comboio invisível

O projeto deve tornar-se realidade em 2018, altura em que o Japão terá em circulação um comboio "invisível". O projeto é da arquitecta Kazuyo Sejima e permite o enquadramento em diferentes ambientes. .
.


Parece saído de um filme de ficção científica, mas é bem real. O Japão vai ter em circulação comboios invisíveis a partir de 2018.

O comboio foi desenhado por Kazuyo Sejima, uma conceituada arquitecta japonesa vencedora do prémio Pritzker. A ideia é que, se estes comboios viajam por meios tão diferentes como as paisagens rurais do Japão e a selva urbana de Tóquio, devem ser versáteis e enquadrar-se nos diferentes ambientes por onde circulam.

A arquitecta disse que o comboio “viaja numa variedade de diferentes cenários, desde as montanhas de Chichibu até ao centro de Tóquio, e eu pensei que seria bom se o comboio coexistisse gentilmente com esta variedade de cenários”.
 .
O efeito de “invisibilidade” é conseguido através da combinação de materiais semi-refletores e semi-transparentes. Este projeto surge para a comemoração do 100º aniversário do grupo Seibu, a empresa que gere os caminhos ferroviários nipónicos.

Kazuyo Sejima fundou e 1995 a empresa de arquitetura SANAA, juntamente com Ryue Nishizawa. A companhia é conhecida por ter uma estética que valoriza a luz e o espaço. O grupo é responsável por obras como o New Museum of Contemporary Arts em Nova Iorque, o Pavilhão Serpentine em Londres, o centro de Aprendizagem Rolex em Lausanne e o edifício Christian Dior em Tokyo.

A dupla de arquitectos venceu o prémio Pritzker em 2010, o mais alto nível de reconhecimento para a arquitetura. O júri disse que Sejima e Nishizawa “exploram as fenomenais propriedades do espaço contínuo, leveza, transparência e materialidade como muito poucos”, características que foram incorporadas no desenho deste comboio.
.
* Arquitectos fabulosos.

.

Sem comentários:

Enviar um comentário