06/03/2016

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ESTA SEMANA NA
"SÁBADO"

Presidente da Mercedes "convida"
. Ecclestone a deixar a F1

A reação do presidente do conselho de administração da Daimler AG às críticas de Bernie Ecclestone à F1 é uma espécie de "déjà vu", mas serve para reforçar a ideia que o gestor e detentor dos direitos comerciais da competição anda de novo a "pisar o risco", talvez influenciado pela iminente venda do chorudo negócio por parte do sócio CVC Capital Partners.

À semelhança de qualquer fã, Ecclestone quer mais espetáculo, mas a responsabilidade que resulta do cargo que ocupa e da imagem que tem fazem com que todo o cuidado seja pouco. Só que o multimilionário britânico não tem problemas em dizer coisas como, "a F1 está pior do que nunca. Não gastaria dinheiro para levar a minha família a uma corrida. Nem pensar!"
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Dieter Zetsche, que lidera o grupo onde está a Mercedes, não gostou de ler o desabafo, feito no "Daily Mail", e ainda deve ter gostado menos das referências à sua escuderia: "Todos sabem antecipadamente - e a malta das casas de apostas também, pois não é burra - que Lewis Hamilton conquistará a 'pole position' e que também vencerá a corrida."

"Eu não vou para o palaque em pleno Geneva Motor Show dizer que jamais conduziria um Mercedes e que os potenciais clientes também nunca o deveriam de fazer. Não entendo como é que alguém que, além de ser presidente executivo é também sócio, fala desta forma do seu próprio produto. Se ele de facto pensa assim, então isso tem de ser discutido internamente de forma a encontrar solução e mudar a situação", salientou Dieter Zetsche, em declarações à Reuters, imitando o que no passado outros responsáveis por construtores envolvidos no Mundial de Fórmula 1 fizeram. Sem sucesso, pois Ecclestone continua no cargo...

* O mundo medonho do capitalismo no desporto.


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