04/02/2016

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HOJE NO  
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Escritório quatro vezes maior do que o do assistente. É assim em Hong Kong

Em Sidney, os escritórios dos chefes e dos assistentes têm a mesma área. Onde é que o ego e o poder continuam a determinar o tamanho dos escritórios?

Em Hong Kong, o escritório do chefe é quatro vezes maior do que o do assistente. Em Sidney, os escritórios têm a mesma área. Entre uma e outra, o relatório Global Cities 2016, da consultora Knight Frank, mostra as diferenças de proporções nos escritórios de acordo com a hierarquia em outras 18 cidades mundiais, para ilustrar como "umas cidades são mais iguais do que outras" no que toca ao tamanho dos espaços de trabalho.
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No seu relatório de 2016, a Knight Frank inclui uma análise da forma como o espaço de trabalho urbano mudou nas últimas décadas. O escritório está a mudar "de uma despesa empresarial para um lugar que as empresas usam para inspirar e dar energia aos seus funcionários", escreve James Roberts, o principal economista da consultora, no relatório.

Através de medições feitas em escritórios de empresas de publicidade em 20 cidades mundiais, a Knight Frank descobriu que é em Hong Kong que a diferença hierárquica é mais sentida nos metros quadrados de espaço de trabalho. O escritório do chefe é quatro vezes maior do que o escritório do seu assistente pessoal.

Em segundo lugar ficou a capital norte-americana Washington DC, onde os chefes têm direito a 3,67 vezes mais espaço do que os seus assistentes pessoais, e em terceiro e quarto ficam as cidades indianas de Mumbai, antiga Bombaim, e Bangalore. São Francisco completa o Top 5 de maior diferença entre os escritórios dos chefes e dos assistentes pessoais, com escritórios 2,25 vezes maiores para os superiores hierárquicos.
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No final da lista surge Sidney, onde os escritórios são iguais independentemente da posição hierárquica. Também Pequim, São Paulo, Paris, Madrid e Nova Iorque estão na parte inferior da lista da Knight Frank.
À revista australiana Financial Review, o líder de uma rede que liga assistentes pessoais, Jonathan McIlroy, explicou que na Austrália se sente um maior desejo de proximidade por parte dos executivos. "Os diretores executivos querem trabalhar com os seus assistentes e não acima deles", disse McIlroy.

* Os chefes na feira de vaidades.

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