13/01/2016

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HOJE NO  
"JORNAL DE NEGÓCIOS"

GE anuncia despedimentos depois 
de um ano em que desapareceram 
900 mil empregos

As empresas mundiais aceleraram os programas de despedimentos ao longo dos últimos anos, para tentar contrariar quebras de rentabilidade e de receitas, bem como reforçar rácios de capital, no caso da banca.
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A General Electric está a planear o maior programa de despedimentos avançado em 2016, um anúncio que se segue a um ano marcado por fortes reduções nos postos de trabalho das empresas. As companhias eliminaram mais de 892 mil empregos desde o início de 2015, com as cotadas a procurarem baixar custos para sustentar os lucros.

São cerca de 6.500 os postos de trabalho que a General Electric está a considerar eliminar na Europa. A decisão surge no seguimento da integração do negócio energético da antiga Alstom nas suas operações e as sinergias criadas pela aquisição.

Este é já o maior plano de despedimentos anunciado em 2016 e eleva para 15.595 o número de postos de trabalho que as empresas informaram que pretendem reduzir. No total, desde o início de 2015 foram eliminados 892.728 empregos, com as companhias a procurarem compensar a queda das suas receitas.

Ao contrário da General Electric, em que os despedimentos são o resultado de sinergias, na maior parte dos casos, estes planos de redução de postos de trabalho foi provocada pela queda das receitas petrolíferas, devido à quebra das cotações, mas sobretudo pela descida de receitas de negociação no sector financeiro.

Instituições como o Barclays, ou o Deutsche Bank avançaram com programas de despedimentos, para aumentar a sua rentabilidade, ao mesmo tempo que outros bancos avançaram com o desinvestimento em vários mercados emergentes.

* Desde que os "fundos de investimento", de quem não se conhece nenhuma cara, mandam na economia, as pessoas são pouco mais que asteriscos.

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