22/01/2016

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HOJE NO 
"DIÁRIO ECONÓMICO"

Mais de mil milhões devolvidos a famílias

A reposição de rendimentos é um dos factores que está na base dos cálculos do Executivo que apontam para uma taxa de crescimento da economia de 2,1% em 2016.

No esboço do OE/16 que foi hoje enviado a Bruxelas, o Executivo reafirma a "reversão faseada dos cortes salariais na Administração Pública", num total de 446 milhões de euros, a "eliminação parcial da sobretaxa do IRS" com um peso de 430 milhões de euros, seguindo-se a "reposição de mínimos sociais nas prestações do Rendimento Mínimo Garantido, do Complemento Solidário para Idosos e do Abono de Família" (135 milhões de euros). Contas feitas são 1.031 milhões de euros que são devolvidos às famílias portuguesas.
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A reposição de rendimentos é um dos factores que está na base dos cálculos do Executivo que apontam para uma taxa de crescimento da economia de 2,1% em 2016, contra uma aceleração da actividade de 1,6% estimada para 2015 pelo Banco de Portugal.

Governo prevê que salários cresçam 2,1% este ano
No esboço orçamental apresentado pelo Ministério das Finanças, o Governo refere que, no total da economia, a remuneração por trabalhador vai subir, em média, 2,1% no próximo ano. Esta percentagem reflecte, segundo o documento, a reposição salarial na administração pública e o aumento do salário mínimo de 505 para os 530 euros.

"No sector privado, a moderação salarial e a evolução positiva da produtividade, permitirão que os custos unitários do trabalho evoluam em linha com os dos principais parceiros comerciais, mantendo a competitividade das exportações nacionais", lê-se no documento.

O Conselho das Finanças Públicas (CFP), no parecer que acompanha o esboço orçamental, alerta para o crescimento das remunerações acima da produtividade que, de acordo com o Governo, irá aumentar 1,1% em 2016.

* Se a economia global "espirrar" a portuguesa agarra uma "pneumonia" mas este governo ainda goza do benefício da dúvida.

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