Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
03/12/2015
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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
Força Aérea ajudou a salvar mais
de 1600 refugiados este ano
A Força Aérea Portuguesa detetou, no âmbito das operações de cooperação nas fronteiras externas da União Europeia, embarcações de transporte de refugiados de onde foram resgatadas mais de 1600 pessoas.
Num balanço da sua participação nas
operações realizadas este ano pela Agência Europeia de Gestão da
Cooperação Operacional nas Fronteiras Externas dos Estados-membros da
União Europeia (Frontex), a Força Aérea Portuguesa (FAP) refere que
"foram detetadas e investigadas 35720 embarcações, tendo algumas delas
sido confirmadas como embarcações de transporte de refugiados, onde
foram resgatados homens, mulheres e crianças, num total de 1665
pessoas".
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A Força Aérea Portuguesa terminou a 30 de novembro a participação nas operações da Frontex.
Esta
colaboração, pelo quinto ano consecutivo, iniciou-se a 1 de julho em
Málaga (Espanha), tendo passado por Sigonella (Itália), por Dakar
(Senegal) e por Kalamata (Grécia), acrescenta a nota da Força Aérea.
A
FAP refere que as aeronaves de reconhecimento e vigilância utilizaram
"os mais avançados sensores e tecnologia existentes com vista à deteção,
localização e reporte de navios com migrantes a bordo, encaminhando
meios de salvamento presentes na área".
Nestas regiões de proximidade marítima ao continente africano, as aeronaves portuguesas percorreram mais de 175 mil quilómetros.
"Este
esforço nacional de mais de 200 dias, alguns em sobreposição com duas
operações a decorrer em simultâneo, só foi possível devido à entrega e
dedicação dos mais de 250 militares envolvidos, entre tripulações,
oficiais de ligação, pessoal de manutenção e apoio", refere a FAP.
Em 2016, está prevista a utilização dos meios nacionais em pelo menos quatro meses de operação em áreas ainda por determinar.
* A melhor guerra que a Força Aérea pode fazer.
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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
Maria Luís deixa Orçamento
quase sem almofadas
O Orçamento do Estado de 2015 incluiu 725 milhões
de euros que poderiam ser gastos sem prejudicar as metas de défice. Até
Novembro foram gastos 630 milhões e a dotação provisional ficou quase
esgotada, estima a UTAO.
O anterior Governo gastou 278 milhões
de euros das verbas inscritas como dotação provisional para pagar
salários nos ministérios da Educação e da Justiça. Trata-se de mais de
metade do valor anual incluído nesta almofada orçamental, o que eleva
para 472 milhões a verba já gasta em 2015. Para Dezembro restam 61
milhões de euros, menos de um quarto do valor que foi necessário em
Novembro. Conclusão: o novo Governo enfrentará o último mês do ano,
decisivo para fechar 2015 com um défice inferior a 3% do PIB, quase sem
almofadas orçamentais.
Os números são da UTAO e estão na mais recente nota de análise à
execução orçamental, a qual também dá conta de que as metas de défice
público para este ano estão em risco e que a economia nacional poderá
crescer apenas 1,5%, abaixo da última estimativa do anterior Executivo.
No Orçamento do Estado, o Governo incluiu duas rúbricas de despesa
que servem como almofadas para a gestão orçamental durante o ano: a
dotação provisional (com 533,5 milhões de euros) e a reserva orçamental
(com 411,9 milhões de euros). A primeira pode ser gasta na totalidade
sem afectar a meta de défice de 2,7% do PIB (no fundo, é despesa que já
se esperava gastar, faltava distribuí-la). A segunda, explica a
UTAO, poderia ser gasta pela metade sem afectar o défice público.
Novembro exigente
O mês de Novembro revelou-se particularmente exigente a esgotar as
almofadas, nota a UTAO. "No mês de Novembro a reafectação da dotação
provisional foi de 278,3 milhões de euros, essencialmente para despesas
com pessoal do Ministério da Educação e do Ministério da Justiça.
Consequentemente, o montante reafectado no período Janeiro a Novembro de
2015 ascendeu a 472,3 milhões de euros, sendo a dotação remanescente
para o mês de Dezembro de 61,2 milhões de euros", lê-se na análise dos
técnicos a trabalhar no Parlamento.
Fica por perceber se as necessidades de Novembro se poderão repetir em Dezembro. Se assim fosse, não haveria dinheiro.
No que diz respeito à reserva orçamental, a margem é maior, mas nem
por isso significativa. O Governo gastou 157,5 milhões de euros dos
411,9 milhões de euros inscritos nesta rúbrica. Restam 254 milhões de
euros. No entanto, a expectativa inscrita no Orçamento foi a se
gastassem apenas 215 milhões euros – com despesas acima deste valor a
prejudicarem o défice orçamental. Considerando este limite, a almofada
para 2015 fica em apenas 57,7 milhões de euros.
Contas feitas, a
verba total em almofadas que poderia ser gasta sem prejudicar o défice
público de 2015 ascendeu a 725 milhões de euros (750 milhões de euros de
consideradas vendas para empresas publicas), dos quais foram gastos
cerca de 630 milhões.
* O sr. Presidente disse há muito pouco tempo que Portugal tinha uma grande almofada financeira, dado que a linha editorial do "JORNAL DE NEGÓCIOS" não é propriamente de esquerda e com profissionais de confiança, parece que o "raramente me engano" falhou!
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HOJE NO
"DESTAK"
"DESTAK"
Agência europeia
Estratégia Nacional para a Deficiência
não protege crianças da violência
As crianças com deficiência estão mais expostas a maus-tratos, adverte a Agência Europeia dos Direitos Fundamentais, que refere que a Estratégia Nacional para a Deficiência em Portugal reconhece esse risco, mas não define objetivos para a combater.
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A análise da Agência Europeia dos Direitos Fundamentais (FRA, na sigla em inglês) surge num relatório divulgado a propósito do Dia Internacional das Pessoas com Deficiência, que se assinala hoje.
De acordo com a FRA, apesar de as leis internacionais, europeias e nacionais reconhecerem o direito à proteção contra todos os tipos de violência, as crianças com deficiência têm mais probabilidade de sofrer maus-tratos, desde abusos sexuais a 'bullying' na escola, seja em casa ou em instituições.
* Temos a esperança que a Estratégia Nacional para a Deficiência em Portugal vai ser alvo de um grande impulso com o novo governo.
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DJAMILIA PEREIRA DE ALMEIDA
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IN "OBSERVADOR"
01/12/15
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Oportunidade
Pergunto-me, pensando nas mulheres negras, se posso falar nelas como
parte de um mesmo conjunto. Que têm em comum as activistas do Instagram e
a senhora que sofre das costas e lava janelas?
Na última cerimónia de entrega dos Emmy, em Setembro, Viola Davis
começou o seu discurso de agradecimento citando a abolicionista Harriet
Tubman (1822-1913). «Na minha mente, vejo uma linha. E para além dessa
linha, vejo campos verdejantes e flores encantadoras, e belas mulheres
brancas com os seus braços estendidos na minha direcção para além dessa
linha, mas não pareço saber como conseguir chegar-lhes. Não pareço
conseguir ultrapassar essa linha.»
Foi a sexagésima-sétima vez que o prémio foi atribuído, e a primeira
que uma actriz negra o recebeu. «Não se podem ganhar prémios por papéis
que não existem», acrescentaria, aludindo aos preconceitos da indústria.
Aos argumentistas a quem se deveu a sua participação em Como Defender
um Assassino, pela qual acabara de receber o prémio de melhor actriz
dramática, agradeceu reinventarem o que significa «ser bonita, ser a
protagonista, ser sexy, ser negra». A única coisa que separa uma mulher
negra de qualquer outra pessoa, afirmou, é «a oportunidade».
‘Oportunidade’ é de facto o melhor termo para definir o que separa uma
mulher negra de muitas outras pessoas, e sobretudo o que as separa de
uma mulher negra que viva na Europa e na América. Esta distinção não se
restringe, no entanto, a desigualdades socioeconómicas, que, como tantas
outras pessoas, muitas vezes tem de ultrapassar; nem reside apenas na
esfera pública.
James Baldwin dedicou um ensaio, em 1953, a uma estadia numa aldeia
dos Alpes onde tudo indicava nunca haver estado um homem negro. O
espanto sincero dos aldeões e as suas maneiras receosamente corteses
deram-lhe a ver que o recebiam como uma visão assombrosa. Talvez a
reacção à chegada de Baldwin se pareça com a de qualquer um de nós
quando nos conhecemos uns aos outros, sendo a cor da sua pele não mais
do que a explicação particular de um estranhamento inerente a qualquer
primeiro encontro. Nenhuma dose de experiência nos protege contra a
surpresa. Qualquer que seja porém o seu aspecto, a enésima pessoa com
que nos cruzamos pela primeira vez nunca deixa de ser também um velho
conhecido. Tudo quanto julgávamos saber em geral sobre os outros deforma
o modo como encaramos este estranho, levando muitas vezes a que não se
queira vê-lo como é. Aquilo que é visto como estranho no estranho da
aldeia — o aspecto de um corpo e a história desse corpo — não é um sonho
de que se desperte. Se sou eu a estranha da aldeia, sou-o na medida em
que não posso acordar do meu próprio corpo, da cor da minha pele e do
facto de ser mulher.
A aldeia nos Alpes de uma mulher negra na Europa é a carteira da
escola, o balneário do ginásio, o café da esquina, a mesa do jantar: os
lugares por onde o seu corpo circula. É preciso deslocar a atenção para a
esfera discreta das relações pessoais e dos círculos próximos para dar
com um horizonte de oportunidades omitidas. São aí constantemente
lembradas de serem a negra da turma; de terem um cabelo esquisito, uma
beleza exótica; de não as quererem namorar excepto para fazer alarde
disso; de não se atreverem a admiti-lo a si mesmas se se apaixonaram por
um branco; são aí motivadas a sentirem-se escuras demais, o que ecoa em
não encontrarem mulheres com o seu aspecto na televisão, na
publicidade, no cinema, no parlamento.
As «belas mulheres» para lá da linha não são, para si, os distantes
aldeões alpinos do ensaio de Baldwin. São antes caras conhecidas para
quem a condição de as admitirem nas suas vidas é frequentemente a de não
admitirem que são como são. Tornarem-se mulheres é, assim, para muitas
de nós, indissociável de uma história de aversão à cor da pele — uma
história que não devemos ignorar, sob o risco de diluir o que existe de
heróico e colectivo na sua superação. E também então a palavra-chave
será ‘oportunidade’: a oportunidade de reconhecimento. Falar em
‘oportunidade’ não acarreta uma desaconselhável submissão a outros.
Antes, sublinha a maneira como não depende apenas de cada um tornar-se a
pessoa que é. Ao serem-lhes negadas oportunidades de reconhecimento,
é-lhes negada uma história pessoal em que teriam sido estimadas e amadas
enquanto quem são, tal como são.
Pergunto-me, todavia, pensando nas mulheres negras da minha vida, se
posso falar nelas como parte de um mesmo conjunto. Que têm em comum a
jovem empregada do café da livraria que frequento, cujo namorado a
espera no fim do turno como uma carta fora do baralho; a adolescente de
tranças até ao meio das costas, pontas tingidas de verde, que se cruza
comigo na passadeira? Que têm em comum as activistas e as criativas do
Instagram e a senhora doce que nunca conheceu a mãe, sofre das costas e
lava janelas? Que têm em comum para além de serem portuguesas? Serão
realmente estranhas na aldeia se ninguém vira a cabeça para as ver
passar — não serei eu quem vira a cabeça à sua passagem?
Será adequado falar de uma ‘mulher negra’, ou incorro no risco de
sacrificar a individualidade de cada uma? Não armo desse modo a minha
venda na aldeia e vou a correr buscar os óculos para as ver melhor,
quando cruzam a estrada escorregando na neve? Como cingir o que as
morde, e o que existe de singular na mordedura? De que forma arriscar um
plural sobre o que morde cada uma? Como ser fiel ao que se passa dentro
delas e impedir o que digo sobre isso de ser a poalha de uma retórica?
Será que, para não fazer do que escrevo a minha venda perdida nos Alpes,
tenho de reconhecer que nada há de comum a todas elas, que nada as
distingue? E o que terei, então, reconhecido?
Vejo-me sem querer a aldeã espantada, apontando-as quando passam,
manchando a graça dos seus dias. Quem julgo que sou para me atrever no
que sentem? Quem me disse que sei do coração de quem está comigo do lado
de cá da linha, e quem foi que me disse que quem está do lado de cá da
linha está do lado de cá da linha? Quem me convenceu, afinal, de que
conheço as mulheres negras da minha vida apenas porque nos parecemos?
Nada do que possa dizer sobre elas é mais certo ou mais justo por eu ser
uma delas. Não é certo que aquilo de que não podemos despertar — este
corpo, esta pele, este cabelo — nos valha quando tentamos compreender,
respeitar e falar uns pelos outros. Pudesse eu renunciar a fazer
conjecturas sobre aqueles com quem me pareço; permanecer em silêncio
quanto ao que vai dentro daqueles de quem me assemelho; admitir que
talvez saiba ainda menos sobre aquilo de que estou próxima do que sobre o
que me é distante; abster-me de falar sobre os outros, e sobre mim.
Comum a muitas mulheres negras na Europa é não conseguirem cruzar a
linha que as separa das pessoas junto das quais se vão tornando
mulheres, e com quem partilham a sua vida. Do outro lado da linha, não
estão os estranhos. Está a vizinha do lado, a amiga leal, o colega de
todos os dias, a professora daquele tempo, o patrão de há muito, o
impossível marido, o cunhado do costume: estou eu e outras pessoas com
quem se parecem, e talvez também elas. O que significa ao certo
‘parecer’ quando falamos uns dos outros? Como estimar e amar qualquer
pessoa, estimar e amar uma mulher negra depende de estimarmos e amarmos
aquilo que ela não pode deixar de ser. Quando esta oportunidade nos é
negada, e por mais privilégios que tenhamos, não conseguimos fazer-nos
mulheres senão como parte de uma minoria. Somos então a estranha da
aldeia na nossa aldeia, dentro de nós.
Djaimilia Pereira de Almeida nasceu em Luanda e é doutorada em
Teoria da Literatura pela Universidade de Lisboa. Publicou este ano o
romance “Esse Cabelo” (Teorema-Leya).
IN "OBSERVADOR"
01/12/15
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Pistorius,
conhecido como 'Blade Runner' por causa das próteses nas pernas que
usava nas pistas de corridas, sempre afirmou que matou a namorada a tiro
através da porta trancada da casa de banho, porque a confundiu com um
intruso. .
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HOJE NO
"i"
Pistorius acusado de homicídio voluntário
após alteração de sentença
O Supremo Tribunal de Recurso da África do Sul alterou a sentença de Oscar Pistorius de homicídio involuntário para voluntário.
Esta quinta-feira, o juiz Lorimer Eric Leach declarou o atleta
culpado pelo homicídio da namorada, em fevereiro de 2013, afirmando que
este deveria saber que podia matar alguém quando disparasse a arma,
independentemente de quem estivesse por detrás da porta da casa de
banho.
A pena de prisão mínima para os casos de homicídio voluntário é de 15 anos de prisão.
O atleta, que não estava na sala do tribunal, encontra-se em prisão
domiciliária desde outubro, após ter cumprido um ano de prisão – tinha
sido condenado a cinco anos de prisão pelo homicídio involuntário de
Reeva Steenkamp.
Segundo a BBC, Pistorius terá agora de regressar a tribunal para ouvir a nova sentença.
* Não acreditamos que Pistorius não soubesse quem estava atrás da porta.
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HOJE NO
"A BOLA"
Ciclismo
Sporting confirma regresso ao pelotão
O Sporting confirmou, esta quinta-feira, que vai
voltar ao ciclismo, tendo assinado uma parceria com a W52, que conta com
o espanhol Gustavo Veloso, vencedor das duas últimas Voltas a Portugal.
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A
seção de ciclismo estava extinta no clube desde 1987, apesar de em 2009
ter havido uma equipa de sub-23, que não teve continuidade.
Agora, o regresso dá-se através de uma parceria com a W52, estando já definido Jorge Mendes como coordenador e Nuno Ribeiro como diretor desportivo.
«É um projeto que será muito importante para a modalidade. Temos de defender a camisola do Sporting e entrar em todas as provas com o objetivo de ganhar. Será uma notícia que vai causar grande impacto. Na Volta a Portugal, também pelo facto de sermos a equipa que ganhou o ano passado, seremos o alvo a abater mas queremos vencer!», disse Nuno Ribeiro, citado pelo site do clube.
O presidente Bruno de Carvalho fala de mais um objetivo concretizado:
«É uma modalidade que já nos deu 150 títulos e nos projetou pelo Mundo. Vai poder aumentar a grande Onda Verde pelo País, com o objetivo de vencer todas as provas nacionais. Ao mesmo tempo, vai aproximar o clube dos sportinguistas em qualquer lado. Estamos a recuperar modalidades com grande tradição, o que é bom pelo sentimento de pertença e pelo orgulho.»
Agora, o regresso dá-se através de uma parceria com a W52, estando já definido Jorge Mendes como coordenador e Nuno Ribeiro como diretor desportivo.
«É um projeto que será muito importante para a modalidade. Temos de defender a camisola do Sporting e entrar em todas as provas com o objetivo de ganhar. Será uma notícia que vai causar grande impacto. Na Volta a Portugal, também pelo facto de sermos a equipa que ganhou o ano passado, seremos o alvo a abater mas queremos vencer!», disse Nuno Ribeiro, citado pelo site do clube.
O presidente Bruno de Carvalho fala de mais um objetivo concretizado:
«É uma modalidade que já nos deu 150 títulos e nos projetou pelo Mundo. Vai poder aumentar a grande Onda Verde pelo País, com o objetivo de vencer todas as provas nacionais. Ao mesmo tempo, vai aproximar o clube dos sportinguistas em qualquer lado. Estamos a recuperar modalidades com grande tradição, o que é bom pelo sentimento de pertença e pelo orgulho.»
* O ecletismo foi sempre apanágio do clube de Alvalade, duvidamos se em termos de gestão é bom.
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HOJE NO
"AÇORIANO ORIENTAL"
Exposição
"Escravos em São Miguel" na biblioteca
A Biblioteca Pública e Arquivo Regional de Ponta Delgada tem
patente ao público até 31 de janeiro de 2016 uma mostra intitulada
"Escravos em São Miguel", abrangendo o período entre 1620 e 1884.
Segundo a organização, estão expostos documentos de várias
tipologias como registos paroquiais, escrituras notariais, autos de
arrematação e um processo judicial de inventário dos bens de uma escrava
liberta.
A mostra documental pode ser visitada de segunda a sexta-feira das 09:00 às 19:00 e aos sábados das 14:00 às 19:00.
* De certeza uma exposição a visitar, seria útil também patenteá-la ao público da Madeira e do continente.
A mostra documental pode ser visitada de segunda a sexta-feira das 09:00 às 19:00 e aos sábados das 14:00 às 19:00.
* De certeza uma exposição a visitar, seria útil também patenteá-la ao público da Madeira e do continente.
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HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"
Um terço dos contribuintes paga 70%
da sobretaxa de IRS
Menos de um terço dos contribuintes gera a maior fatia de receita de
sobretaxa de IRS, revelam os dados do Ministério das Finanças enviados
hoje para o Parlamento. As informações mostram que se os partidos que
sustentam o Governo quiserem eliminar já em 2016 a totalidade da
sobretaxa de IRS para as pessoas de menores rendimentos poderão não
conseguir ir além dos contribuintes com rendimentos anuais até 7.000
euros.
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O Programa de Governo prevê uma redução da sobretaxa de IRS para
metade em 2016 e a restante metade em 2017. Mas para que a medida passe
no Parlamento, PS, PCP, Bloco de Esquerda e Verdes têm de chegar a um
acordo já que os partidos à esquerda do PS defendem uma eliminação total
da sobretaxa já a partir de 1 de Janeiro.
Na resposta enviada, o Ministério das Finanças revela que 72,02% da
receita da sobretaxa de IRS liquidada e referente a 2014 é paga por 1,5
milhões de agregados, o que corresponde a menos de 30% do total de
agregados que paga IRS, ou seja, o segundo e terceiro escalão de IRS
para rendimentos anuais brutos superiores a 7.000 euros e até 40.000
euros.
Os contribuintes com rendimento colectável até 7.000 euros
(pertencentes ao primeiro escalão) garantem apenas 0,3% da sobretaxa de
IRS liquidada. Neste escalão de IRS estão quase 3,5 milhões de
agregados, mas nem todos deverão pagar sobretaxa, já que a taxa de 3,5%
só se aplica ao excesso de rendimento acima do salário mínimo nacional
(equivalente a 505 euros este ano).
No segundo escalão situam-se os contribuintes com rendimentos acima
de 7.000 euros até 20 mil euros. Estes, que somam 1,2 milhões de
agregados, pagam 288 milhões de euros da receita da sobretaxa de IRS
liquidada, o equivalente a 30,92% do total desta receita.
No escalão a seguir (o terceiro), com rendimentos entre acima de
20.000 euros e 40.000 euros, os contribuintes geram 383 milhões de euros
da receita de sobretaxa de IRS, o correspondente a 41,1% do total.
Os partidos à esquerda que sustentam o Governo de António Costa
esperavam por estes dados para acordar uma forma de viabilizar a
eliminação da sobretaxa de IRS. Uma possibilidade em cima da mesa é
fazer uma redução progressiva, mais acentuada para os escalões de
rendimento mais baixos e menos forte para os escalões de rendimento mais
altos.
O Económico noticiou esta semana, citando fonte governamental, que a
intenção é garantir uma descida para todos, não deixando nenhum escalão
de rendimentos de fora.
Nos escalões mais altos, com rendimentos entre a partir de 40 mil
euros até 80 mil (quarto escalão) e acima de 80 mil euros (quinto
escalão), estão apenas 92.116 agregados. Estes geram uma receita de 213
milhões de euros, o equivalente a 27,73% do total de receita da
sobretaxa liquidada.
* A primeira coisa que estes números indicam é que o cidadão português ganha muito pouco, isto é, o "patronato empreendedor" explora bué.
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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
Passos:
PSD apoiará tudo o que
for importante para Portugal
Ex-primeiro-ministro diz que fará uma oposição "séria e responsável".
O presidente do PSD declarou esta quinta-feira que o seu partido avaliará em cada momento o que considera "mais importante para Portugal" e apoiará tudo o que considerar que se enquadra na sua "visão positiva da sociedade portuguesa".
Pedro Passos Coelho enunciou estes princípios que nortearão o PSD na oposição no encerramento do debate do Programa do XXI Governo Constitucional, na Assembleia da República, adiantando: "Contarão connosco para promover a responsabilização no sistema político e o aprofundamento da maturidade e da liberdade que deve assistir à sociedade civil e aos cidadãos".
Contudo, voltou a defender que, quando precisar dos votos do PSD, o PS deve aceitar novas eleições: "No dia em que o nosso apoio possa ser decisivo para alcançar algum resultado essencial que a maioria que suporta o Governo não for capaz de garantir, apenas esperamos que tenham a dignidade de disso retirarem a consequência natural e devolverem a palavra ao povo".
Oposição séria e responsável
Hoje, depois de acusar o secretário-geral do PS de ter formado um Governo "nas costas do povo" com o apoio de BE, PCP e PEV, Passos Coelho afirmou que exercerá "o papel de reserva e alternativa de Governo" e será uma "oposição determinada, séria e responsável".
No final do seu discurso, o ex-primeiro-ministro elencou "os princípios que nortearão, agora na oposição, como antes no Governo", o PSD. Passos Coelho disse que o PSD, "sendo uma oposição determinada, séria e responsável", estará "contra tudo o que represente um retrocesso ou um ataque ao país moderno, aberto, cosmopolita, competitivo, exigente, reformista e justo" que defende, mas "não deixando de apoiar tudo o que promova esta visão positiva da sociedade portuguesa". "Quando à atividade governativa, bem sei que não está na conta dos atuais governantes pedirem-nos apoio para suportar o Governo. Ainda bem, porque quem perdeu as eleições e recusou apoio a quem ganhou não tem autoridade política para destes reclamar apoio no futuro", prosseguiu. "Mas, insisto, nós avaliaremos sempre, em cada momento, o que considerarmos mais importante para Portugal, independentemente da vontade do Governo", acrescentou.
Novos sacrifícios
Passos deixou ainda vários alertas para o que considera serem possíveis consequências da governação do PS e disse esperar que não sejam necessários "novos sacrifícios". No encerramento do debate do Programa do XXI Governo Constitucional, na Assembleia da República, Passos Coelho recusou que a austeridade dos últimos quatro anos tenha tido "raiz ideológica" e defendeu que o anterior executivo PSD/CDS-PP teve "a coragem tão necessária como criticada para executar as políticas adequadas", permitindo que agora essas medidas possam "ser removidas progressivamente".
Contudo, apontou riscos à forma acordada pelo PS com BE, PCP e PEV para fazer essa remoção: "Só espero que o excesso de voluntarismo que parece querer acelerar o ritmo da remoção de tais medidas não venha a acarretar novos sacrifícios, forçados pela imprudência orçamental e pela vontade de criar uma impressão de bondade".
Em seguida, o ex-primeiro-ministro sustentou que tudo se encaminha para que o défice no final deste ano fique abaixo de 3%, e deixou uma advertência nesta matéria: "Espero agora, também, que a mesma vontade não venha a pôr em causa o esforço realizado pelos portugueses". Desemprego e Dívida são obstáculos
Mais à frente, Passos Coelho elencou o desemprego e a dívida como "grandes dificuldades" que Portugal ainda enfrenta, e deixou mais um aviso, desta vez sobre o acesso a financiamento. "Qualquer inversão de tendência neste domínio comporta riscos de stresse financeiro que, na ausência de políticas acomodatícias do Banco Central Europeu (BCE), podem dificultar o acesso a financiamento ou agravar o seu custo, com prejuízo para a economia", disse. Passos Coelho assinalou, depois, que o presidente do BCE, Mario Draghi, tem "referido insistentemente" que "sem reformas estruturais conduzidas pelos Estados-membros não há gestão da procura agregada que possa garantir o crescimento".
No final do seu discurso, o presidente do PSD abordou a questão das regras europeias, afirmando que "as ações valem mais do que muitas palavras". "Veremos que avaliação os nossos parceiros europeus e os nossos credores farão a seu tempo sobre a reversão de medidas de caráter estrutural, aliada a uma política orçamental aventureira e experimentalista", acrescentou.
Neste contexto, deixou um último alerta sobre uma eventual fuga de investimento: "Num país que não tem capital para crescer e que necessita de investimento direto externo, as medidas que se pré-anunciam com apoio socialista e comunista só podem afastar investidores e agentes económicos, penalizando o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) potencial e dificultando a eficácia da política orçamental".
* Os votos que deram maioria parlamentar à esquerda foram no entender do sr. Passos Coelho postos nas urnas por aliens. Mas não os aliens que congeminam vigarices e que são bem próximos da PàF, Macedo, Figueiredo, Salgado, Duarte Lima, Dias Loureiro e muitos outros.
Que remédio tem o sr. Passos coelho senão aceitar os resultados das eleições, naquelas em que perdeu um milhão de votos.
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HOJE NO
"OBSERVADOR"
Black Friday:
lojas subiram preços antes
de fazer descontos
A Deco verificou alguns produtos em algumas lojas e confirmou que pelo menos um em cada 20 tinham aumentado de preço antes da sexta-feira que prometia grandes descontos, a Black Friday.
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A Deco confirmou que algumas lojas aumentaram o preço dos produtos
antes do dia de descontos Black Friday para dar a ilusão de que
realmente estariam a fazer esses descontos. Perante esta situação,
a Deco denunciou o caso à ASAE (Autoridade de Segurança Alimentar e
Económica) e à Direção-Geral do Consumidor e pediu sanções para as
empresas em causa.
Esta manipulação de preços não se encontra generalizada, mas um em cada 20 produtos com descontos anunciados na Black Friday viola a Lei dos Saldos e das Promoções e a Lei das Práticas Comerciais Desleais – o consumidor acredita que está a comprar com um desconto real, quando, na verdade, não está”, lê-se no site da associação de defesa do consumidor.
A Deco analisou 1.862 produtos entre 16 e 27 de novembro, o dia
da Black Friday, depois de ter recebido várias queixas de consumidores e
verificou que as lojas aumentaram em cerca de 10% o preço de alguns
produtos – um em cada 20 produtos, para ser mais preciso.
Mas há casos concretos mais graves.
- Na Worten, o preço do televisor LG 55UF770V aumentou mais de 60% na véspera da Black Friday;
- Também na Worten, o preço do smartphone Samsung Galaxy S4 i9595 4G (de 16 GB) aumentou 100 euros no dia 24 de novembro, mas na Black Friday o desconto foi apenas de 80,98 euros. Logo ainda mais caro do que antes de dia 24;
- Na Rádio Popular, o preço do televisor LG 32LF5610 aumentou 80 euros no dia 18 de novembro. Na Black Friday, o desconto foi de 40 euros;
Ao Ministério da Economia, a associação de defesa do consumidor
reforça que é importante a “divulgação do preço mínimo praticado nos 30
dias anteriores ao desconto e/ou promoção anunciado e, no online,
a apresentação gráfica da variação dos preços praticados nos últimos 30
dias”. Aos consumidores aconselha que consultem e comparem vários
preços “antes da compra de um produto que implique um investimento mais
avultado”.
* Obra de grandes "empreendedores" nacionais, os mesmos que não querem um governo centro/esquerda.
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"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Portugal tem risco elevado
de corrupção na Defesa
Portugal teve nota D, representando risco elevado de corrupção, e nota E na área operacional
Portugal
é um dos membros e parceiros da NATO com risco elevado de corrupção no
setor da defesa, apresentando um dos piores níveis na área operacional,
revela um estudo da Transparência Internacional, hoje divulgado.
Segundo
o índice governamental elaborado pelo Programa de Defesa e Segurança da
Transparência Internacional (TI-DSP) nos países membros e parceiros da
Aliança Atlântica, Portugal revela elevados riscos de integridade, a par
da Arménia e Ucrânia.
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O TI-DSP,
através de uma lista composta por 77 indicadores usados para avalizar a
vulnerabilidade à corrupção nos setores da defesa, elaborou um ranking
de risco nos países membros e parceiros da NATO numa escala de A (baixo
risco) a F (risco crítico).
De acordo
com o ranking, Portugal teve nota D, representando risco elevado de
corrupção, e nota E na área operacional, o que dá ao país um dos piores
desempenhos entre os membros e parceiros da NATO.
"Portugal
está longe dos melhores padrões internacionais de transparência,
supervisão e responsabilização no que toca ao setor da defesa. A posição
alcançada neste índice é ilustrativa dos riscos de corrupção que
persistem, em particular ao nível da contratação de equipamentos e
serviços, da execução de contrapartidas, da gestão do património, entre
outros", considera Luís Bernardo, investigador do projeto, sublinhando
que "esta avaliação serve de alerta às lideranças políticas e aos altos
quadros militares para a necessidade, urgente, de um debate sobre o
reforço da integridade neste setor".
O
documento refere que foi pedida às autoridades portuguesas da defesa
para comentarem o relatório, mas Portugal ficou entre os nove membros da
NATO que não deram qualquer resposta à Transparência Internacional.
O
investigador português que participou no projeto internacional refere
que o Ministério da Defesa e as Forças Armadas "não podem manter uma
cultura de opacidade e secretismo", sublinhando que "a prática corrente
de sonegação da informação não mostra uma gestão cuidada".
Nesse
sentido, defende que estas instituições devem desenvolver "mecanismos
de controlo e prevenção de corrupção e abuso", assim como "instrumentos
de gestão do acesso à informação que facilitem o escrutínio público, sem
prejuízo da defesa eficaz do interesse nacional".
O
relatório da TI aponta também "a falta de supervisão às exportações de
armamento e poucos indícios de um planeamento estratégico na contratação
de equipamentos, o que abre a porta à tomada de decisões arbitrárias e a
múltiplos riscos de corrupção".
"Os
problemas na compra de equipamentos militares, nos últimos anos, mostram
como a prevenção de riscos de corrupção e as garantias básicas de
transparência institucional, para o Ministério da Defesa e para as
Forças Armadas portuguesas, não têm sido prioritárias. Isso tem um
efeito tóxico na confiança pública, nas relações com os parceiros
estratégicos e na imagem de Portugal", refere ainda Luís Bernardo.
O
documento diz ainda que a NATO exibe "uma falha sistemática na formação
das suas tropas em estratégias anticorrupção", tendo apenas os Estados
Unidos, Reino Unido e Grécia apresentado nota B para baixos níveis de
risco nas suas operações.
Segundo o
ranking, a França teve nota E nesta área, apesar de ter mobilizado mais
de 10.000 tropas em forças de treino e estabilização por todo o mundo.
A
representante em Portugal da rede global anticorrupção Transparência
Internacional é a TIAC - Transparência e Integridade, Associação Cívica.
* Uma vergonha para a "militaraça" lusitana, não é o "zé soldado" o corrupto! Já agora reparem na classificação da Grécia.
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