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Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
07/11/2015
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* Uma produção "CANAL MÉDICO"
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1-FIBROSE PULMONAR IDIOPÁTICA
DEFINIÇÃO
Uma
interessante série conduzida pelo Prof. Dr. Rogério Rufino, professor adjunto de Pneumologia da Faculdade de Ciências Médicas da UERJ
* Uma produção "CANAL MÉDICO"
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As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à
mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios
anteriores.
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MANUELA HASSE
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IN "A BOLA"
01/11/15
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«As Mulheres e o Futebol
– O Erro de Mourinho»
Assisti, no último fim de semana, aos momentos
selecionados pela televisão inglesa BBC, programa Match of the Day Two,
do jogo West Ham - Chelsea. Este facto acentuou uma preocupação que não
me larga e que me levou, há dois ou três dias, a escrever no Facebook,
naquele ponto onde nos pergunta: ‘Em que é que está a pensar?’, aquilo
em que, justamente, ando a pensar: ’Quem anda a tramar o Mourinho?’.
No
dia seguinte, encontrei uma única resposta, vinda de Angola, do meu
aluno Genivaldo Dias que escrevia: ‘O Tempo, pois tá claro!’. Fiquei a
pensar e, logo que sobrou um pouco de tempo, acabei por partilhar a
minha preocupação, e escrevi: Boa tarde, amigo Genivaldo. O tempo, a
experiência de José Mourinho, permitem-lhe estar no auge da sua
atividade como treinador. O Nº1. Ou permitiriam estar no auge. Vencer o
campeonato inglês num ano e ficar totalmente à deriva, no ano seguinte,
não é normal. Diante dessa situação, e conhecendo a dedicação total
desse homem ao seu trabalho, é de questionar o que se passa. Tanto mais
que, obviamente, José Mourinho não está a conseguir encontrar a forma
certa de lidar publicamente com uma situação que lhe está a criar sérias
dificuldades e a demolição da sua imagem de ser o melhor treinador do
mundo.
Ou seja, uma situação que, NÃO SEJAMOS INGÉNUOS, não terá
deixado de criar inveja por todo o lado. SENDO ASSIM, E DIANTE DO
ESPECTÁCULO DOLOROSO DE VER UM HOMEM QUE É UM PROFISIONAL EXEMPLAR (TAL
COMO CRISTIANO RONALDO) a ser submetido a esta situação invulgar no seu
currículo, só posso perguntar, como será legítimo, ‘quem anda a tramar
JM, ou Mou?’, como carinhosamente o chamam os ingleses. E aqui entra
outro aspecto. Mourinho sempre confiou nos seus jogadores, nas suas
equipas técnicas. Será daí que vem ‘a trama’? Daqueles em quem ele
depositou, como homem honrado, a sua confiança? Alguém anda a minar a
sua credibilidade. Esta é que é a questão. Nem em toda a minha vida eu
vou ganhar uma décima do que ganha justamente o JM. Nem por isso posso
deixar de pensar: ’quem anda a tramar o rapaz?’.
Como não
largo a pergunta, ou a pergunta não me larga a mim, pois não consigo
compreender, tenho andado, por um lado, a ouvir bons conselhos, ‘não te
preocupes, o Mourinho já ganhou milhões e se o despedirem vai ganhar
mais 50 milhões de libras’, o que não altera nada. Por outro, tenho
interrogado alguns especialistas do fenómeno futebol, em especial entre
os meus ex-alunos, e encontrei um deles, cuja opinião sempre respeitei, a
quem expliquei a minha preocupação e o facto de não compreender o que
se passa, desde os resultados ao próprio comportamento do Mourinho que
cada vez mais, parece-me, se enterra mais. Esse ex-aluno começou por me
dizer que não sabia. E sorria diante da minha preocupação. Eu explicava,
que não entendia e que sofria com o assunto. Então o meu ex-aluno
continuou, e disse-me que desde que o Mourinho invetivou ferozmente a
massagista, as coisas tinham começado a correr mal. A médica, corrigi
eu. Sim, a massagista, médica, centro de apoio dos jogadores, elemento
mais do que importante da equipa. O Mourinho cometeu um erro. E encolhia
os ombros, e sorria. Agora, os jogadores, manifestavam-se de forma
negativa, e quando os jogadores começam a ser expulsos isso era sinal de
que algo não estava a correr bem, certamente nos bastidores. Aí, eu
comecei a entender um pouco melhor. Agradeci, e segui caminho para as
aulas. O problema é que eu não estava completamente esclarecida.
Continuei a pensar no assunto.
Pelas palavras do especialista
consultado, o seu encolher de ombros, e o seu sorriso, era claro que ‘a
massagista’ era mais do que isso. Médica, naturalmente. Entravasse aí
naquela área do não dito, dos entendidos em matérias de homens e, em
particular, de futebol. Dormi sobre o assunto. O tempo, de Genivaldo,
trabalhava a favor de uma compreensão mais profunda das coisas. Na
verdade, ao atacar a senhora que havia corrido para o campo sem receber
sinal prévio para o fazer, a indicação que Mourinho deu, aos seus
jogadores, foi a de que o jogo e o seu resultado era mais importante do
que a integridade física dos jogadores. Entre os profissionais de
qualquer atividade, existem códigos. O respeito por cada um, e a defesa
de cada um, são regras fundamentais da vida em comum, do respeito comum.
Em especial, num desporto que, segundo o meu colega Jorge Castelo, não é
desporto, é espetáculo. Um espetáculo que é insaciável de vitórias, de
vencedores, de prémios e de milhões de benefícios. Mourinho é conhecido
por estar sempre do lado dos jogadores. De chamar sobre si a pressão dos
órgãos de comunicação, de desviar as pressões dos jogadores para si
mesmo e, desse modo, contribuir para libertar os jogadores dessa pressão
desgastante e prejudicial ao seu desempenho e rendimento. Ao atacar a
senhora, Mourinho transgredia esse código e isso, no mundo dos homens,
paga-se. Logo por azar, o médico, neste caso, era uma mulher e,
portanto, no mundo feroz, masculino e machista do futebol, a senhora,
que até aí havia sido a médica da equipa, passava imediatamente a ser ‘a
massagista’ e outras coisas mais das quais os jogadores dependiam e não
podiam viver sem elas, e sem ela.
Há alguns anos atrás, um
respeitado colega sociólogo, Ivan Waddington, da Universidade de
Leicester, Inglaterra, onde dirigia o Centro de Estudos de Sociologia do
Desporto, após demorada investigação sobre as lesões no desporto, viu o
seu centro de estudos ser encerrado depois de, na televisão, ter dado a
conhecer o resultado dos seus estudos, nos quais apresentava as
conclusões de que os jogadores de futebol e não só, diante dos valores
que haviam sido pagos pelos clubes, e os vencimentos que auferiam, eram
submetidos a exigências dos clubes que impediam a recuperação plena de
lesões feitas no decurso de jogos, ou de treinos, sendo muitas vezes
negligenciados pelos próprios médicos que, ao serviço dos clubes mais do
que dos jogadores, não hesitavam em submetê-los à aplicação de
medicamentos de efeitos rápidos para superarem as dores e a jogarem,
ainda que a recuperação das lesões estivesse longe de estar assegurada.
Esta é uma realidade que os jogadores conhecem na pele. Não precisam de
conhecer os estudos dos académicos. Essa é uma preocupação fulcral dos
profissionais que precisam, em primeiro lugar, de manter a sua plena
integridade física e mental. E, em segundo lugar, confiar no treinador.
Foi essa confiança, em meu entender, que Mourinho quebrou.
No
programa referido, Match of the Day Two, apresentado por Gary Lineker,
os comentadores afirmavam, diante das imagens do jogo e de um Mourinho
incapaz de ser racional e objetivo face às decisões acertadas da equipa
de arbitragem, que lhes custava ver Mourinho naquela situação, que todos
gostavam do Mourinho, mas que havia um sério problema de disciplina no
Chelsea. Mourinho tinha de o resolver. Na linguagem técnica do futebol,
existe um problema de disciplina na equipa do Chelsea. Na linguagem da
minha formação, existe um profundo problema de confiança. No centro, uma
mulher.
Professora Associada (c/ag.) da Faculdade de Motricidade Humana da Universidade de Lisboa
IN "A BOLA"
01/11/15
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HOJE NO
"OBSERVADOR"
Governo à esquerda “não permitirá”
privatização da TAP
Um governo que venha a ser liderado por António Costa garante que a TAP não será privatizada.
Serão encontradas “formas” de capitalizar, modernizar e assegurar o
desenvolvimento da empresa, garante o programa técnico acordado por
Partido Socialista, Bloco de Esquerda, Partido Comunista Português e
Partido Ecologista Os Verdes. A formulação é equivalente à que existia
no programa eleitoral do PS.
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“Uma
ferramenta de primeira ordem para a projeção internacional de Portugal é
a sua companhia aérea de bandeira, a TAP, que é um veículo fulcral de
ligação à África lusófona, ao Brasil, aos principais destinos da
emigração portuguesa e à promoção da internacionalização da economia
portuguesa”, pode ler-se no programa.
Assim, “o governo não permitirá que o Estado perca a titularidade sobre a maioria do capital
social da TAP, encontrando formas – designadamente através de uma
efetiva ação junto das instituições europeias e do mercado de capitais –
de capitalizar, modernizar e assegurar o desenvolvimento da empresa, ao
serviço dos portugueses e de uma estratégia de afirmação lusófona”.
Em Maio, o Observador falou com investidores e analistas para tentar
antecipar as hipóteses de uma venda de apenas parte do capital da TAP em
bolsa, não descendo para menos de 51%. A conclusão: “Podem esquecer“
* Já estamos cansados de dogmas fabricados por investidores e analistas, que se contradizem dois dias depois, ambos na sua grande maioria vivem à boleia de benesses e tolerâncias estatais.
VIVA A TAP NACIONAL!
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Morreu o arquiteto Pancho Guedes
"Um arquiteto incrível", afirma o diretor da Trienal de Arquitetura de Lisboa, José Mateus.
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O
arquiteto, e também pintor e escultor, Pancho Guedes, de 90 anos, com
vasta obra edificada em Moçambique, morreu hoje de madrugada na África
do Sul, disse à Lusa o catedrático da Universidade de Coimbra Jorge
Figueira.
O arquiteto não deu pormenores, referindo que Pancho Guedes terá falecido numa fazenda de uma das suas filhas.
Pancho Guedes deixou obra variada na capital de Moçambique, e também em Angola e Portugal, entre outros países.
Registado
Amâncio d'Alpoim Miranda Guedes, mas conhecido como Pancho Guedes,
nasceu em Lisboa em maio de 1925, e cedo seguiu com a família para S.
Tomé e Príncipe, Moçambique e também África do Sul.
Em
Maputo são de sua autoria, entre outros, a padaria Saipal, os
apartamentos Prometheus, a igreja de São Cipriano do Chamanculo, o
Convento de São José de Llanguene, e escola de Enfermagem. Construiu
fora da capital como o Hotel e Escola de Agricultura, em Esteve, na zona
de Boane, ou o Colégio de Nossa Senhora da Conceicão, em Inhambane.
Em Angola é de sua autoria o Banco Totta Standard, em Tombua, e no Reino da Suazilândia é autor Escola de Waterford.
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Em Portugal assinou o projeto de arquitetura do Casal dos Olhos, em Eugaria, no concelho de Sintra.
Pancho
Guedes fundou o departamento de arquitetura na Universidade de
Witwatersrand, em Joanesburgo, na África do Sul, e foi professor na
Faculdade de Arquitetura da Universidade de Lisboa e na Universidade
Lusófona, também na capital portuguesa.
* Um português notável que fez a sua vida na diáspora.
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HOJE NO
"RECORD"
"RECORD"
GOLFE
Melo Gouveia vence em Omã e
é o campeão do Challenge Tour
O português Ricardo Melo Gouveia sagrou-se este
sábado campeão do 'Challenge Tour' de golfe ao vencer a Grande Final, em
Omã, tornando-se o primeiro português a ganhar a ordem de mérito de um
circuito internacional.
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Na prova que reuniu,
em Mascate, os 45 melhores golfistas do 'Challenge Tour', Ricardo Melo
Gouveia, que partia para a última volta a uma pancada do grupo da
frente, fez o melhor cartão da sua 'campanha' em Omã, com 65 'shots'
(sete abaixo do Par).
O português terminou
com um agregado de 275 pancadas (13 abaixo do Par), menos uma que o
segundo classificado, o dinamarquês Joachim Hanson, liderou desde o
início e que hoje registou na última volta 67 pancadas.
* Há poucos dia tinhamo-lo referenciado como um grande golfista, hoje fez história.
* Há poucos dia tinhamo-lo referenciado como um grande golfista, hoje fez história.
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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
100 mil acidentes em 10 meses
Dados da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária.
Durante os primeiros dez meses deste ano, ocorreram 101 128 acidentes nas estradas nacionais, segundo revelam as estatísticas da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR). Este é o terceiro ano consecutivo de subida.
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Os restantes indicadores também continuam a subir. Assim, de 1 de janeiro a 31 de outubro, 398 pessoas morreram nas áreas patrulhadas pela GNR e PSP, mais 13 vítimas do que em 2014. No mesmo período, ocorreram 1817 feridos graves (mais 47 do que no ano passado), e 31 142 feridos ligeiros, (uma subida face aos 30 482 de 2014).
Os dados da ANSR são de vítimas registadas no local dos acidentes. Esta entidade mantém uma contabilidade de vítimas a 30 dias.
* 10 mil acidentes por mês com 40 mortos no mesmo período, somos um excelente campo de treino para os talibans.
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A agência Servilusa tem ligado para dezenas
de pessoas, nas últimas semanas, promovendo a possibilidade de comprarem
antecipadamente os próprios funerais. O serviço é apresentado como um
seguro e, para ganhar mercado e conhecimento técnico nessa área, a
funerária estabeleceu uma parceira com a Fildelidade. Mas o nome da
seguradora tem sido mantido em segredo.
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A ideia sobre a qual assenta este serviço – o “Plano Funeral em Vida” – é
relativamente simples, ainda que pouco habitual em Portugal. Os
potenciais clientes são convidados a comparticipar antecipadamente as
verbas que consideram ser necessárias para financiar a sua cerimónia
fúnebre. A Servilusa garante que as reacções a esses contactos, feitos
através de número anónimo, até têm sido positivas. “Falamos com pessoas
que recebem naturalmente esta informação, procurando, inclusivamente,
conhecer as várias soluções com mais detalhe”, garante ao i fonte
oficial da empresa.
O serviço foi criado em 2012 e pretende “proteger os familiares de futuros encargos e preocupações, sugerindo o planeamento atempado de um processo tradicionalmente sensível”. Há seis opções disponíveis, com um plano mínimo de três mil euros e sem quaisquer limites de idade para a sua subscrição.
A agencia funerária explica que o serviço é subscrito através de um “contrato clausulado, assinado pelo cliente e pela testemunha”, e que não está em causa a subscrição de um seguro – permitindo garantir que o preço subscrito inicialmente por um cliente aos 20 anos será o mesmo a vigorar passados, por exemplo, 60 anos, quando beneficiar daquele serviço.
Só que, segundo o presidente da Associação Nacional de Empresas Lutuosas (ANEL) – que representa a maioria das agências funerárias –, os subscritores deste género de plano-poupança para a morte ficam obrigados a recorrer aos serviços da Servilusa para realizarem o seu funeral. Uma solução que Carlos Almeida contesta, por colocar em causa a livre concorrência entre empresas do sector.
O responsável – confesso opositor da intervenção de seguradoras na actividade funerária – levanta ainda suspeitas sobre o usufruto destas poupanças, tendo em conta as “cláusulas de exclusão” que estarão previstas nos contratos assinados entre os eventuais clientes e a agência funerária. Parceiros em segredo As chamadas feitas nestas últimas semanas – e de que o “Correio da Manhã” deu conta na sua edição de ontem – foram sempre identificadas como partindo da Servilusa. E, ao i, a empresa assume a responsabilidade desses contactos.
Mas o que fica sempre por revelar é a parceira que a agência e a seguradora Fidelidade estabeleceram para dinamizar este serviço. “Não divulgamos”, limita-se a responder a agência funerária, quando questionada sobre a parceira de negócios.
No entanto, fontes ligadas à empresa e ao sector funerário garantem ao i tratar-se da Fidelidade. A seguradora disponibilizou, desde logo, a sua base de dados, juntando-a à da Servilusa, para que o negócio pudesse alcançar maior dimensão de mercado. Mas não foi só isso. Servilusa e Fidelidade juntaram-se para partilhar entre si um conhecimento mais aprofundado de ambas as áreas. Por não tratar-se de um seguro – ainda que seja publicitado como tal, por questões de marketing –, o nome da seguradora, ficou contratualmente estabelecido, seria sempre mantido na sombra.
Apesar disso, a ligação entre as duas empresas terá os dias contados. Os responsáveis da agência estarão a preparar-se para pôr termo a uma parceria que, sobretudo nos últimos dois anos, tem apostado na promoção deste serviço junto de potenciais clientes.
O i contactou a Fidelidade ao final do dia de ontem, mas até ao fecho da edição não foi possível obter uma reacção.
* Imaginem o slogan: No caminho para o Jardim das Tabuletas connosco vai de carrinho, servimos café aos felizes convidados.
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HOJE NO
"i"
Servilusa.
Empresa faz campanha para clientes
. pagarem em vida o próprio funeral
. pagarem em vida o próprio funeral
Funerária juntou-se à Fidelidade para vender o serviço, mas recusa divulgar parceira por razões contratuais.
O serviço foi criado em 2012 e pretende “proteger os familiares de futuros encargos e preocupações, sugerindo o planeamento atempado de um processo tradicionalmente sensível”. Há seis opções disponíveis, com um plano mínimo de três mil euros e sem quaisquer limites de idade para a sua subscrição.
A agencia funerária explica que o serviço é subscrito através de um “contrato clausulado, assinado pelo cliente e pela testemunha”, e que não está em causa a subscrição de um seguro – permitindo garantir que o preço subscrito inicialmente por um cliente aos 20 anos será o mesmo a vigorar passados, por exemplo, 60 anos, quando beneficiar daquele serviço.
Só que, segundo o presidente da Associação Nacional de Empresas Lutuosas (ANEL) – que representa a maioria das agências funerárias –, os subscritores deste género de plano-poupança para a morte ficam obrigados a recorrer aos serviços da Servilusa para realizarem o seu funeral. Uma solução que Carlos Almeida contesta, por colocar em causa a livre concorrência entre empresas do sector.
O responsável – confesso opositor da intervenção de seguradoras na actividade funerária – levanta ainda suspeitas sobre o usufruto destas poupanças, tendo em conta as “cláusulas de exclusão” que estarão previstas nos contratos assinados entre os eventuais clientes e a agência funerária. Parceiros em segredo As chamadas feitas nestas últimas semanas – e de que o “Correio da Manhã” deu conta na sua edição de ontem – foram sempre identificadas como partindo da Servilusa. E, ao i, a empresa assume a responsabilidade desses contactos.
Mas o que fica sempre por revelar é a parceira que a agência e a seguradora Fidelidade estabeleceram para dinamizar este serviço. “Não divulgamos”, limita-se a responder a agência funerária, quando questionada sobre a parceira de negócios.
No entanto, fontes ligadas à empresa e ao sector funerário garantem ao i tratar-se da Fidelidade. A seguradora disponibilizou, desde logo, a sua base de dados, juntando-a à da Servilusa, para que o negócio pudesse alcançar maior dimensão de mercado. Mas não foi só isso. Servilusa e Fidelidade juntaram-se para partilhar entre si um conhecimento mais aprofundado de ambas as áreas. Por não tratar-se de um seguro – ainda que seja publicitado como tal, por questões de marketing –, o nome da seguradora, ficou contratualmente estabelecido, seria sempre mantido na sombra.
Apesar disso, a ligação entre as duas empresas terá os dias contados. Os responsáveis da agência estarão a preparar-se para pôr termo a uma parceria que, sobretudo nos últimos dois anos, tem apostado na promoção deste serviço junto de potenciais clientes.
O i contactou a Fidelidade ao final do dia de ontem, mas até ao fecho da edição não foi possível obter uma reacção.
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