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Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
29/09/2015
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GRANDES LIVROS/14
AUTORES DO MUNDO
JÚLIO VERNE
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GRANDES LIVROS/14
AUTORES DO MUNDO
3-VINTE MIL
LÉGUAS SUBMARINAS
JÚLIO VERNE
* Depois de treze importantes AUTORES PORTUGUESES segue-se uma série de AUTORES DO MUNDO, livros que o tempo não faz esquecer.
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** As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à
mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios
anteriores.
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*** FONTE: GREAT BOOKS
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HOJE NO
"i"
"i"
FIFA.
Jack Warner banido de toda
a actividade ligada ao futebol
O ex-vice-presidente da FIFA Jack Warner, um dos
envolvidos no escândalo de corrupção do organismo, foi banido para
sempre de toda a actividade relacionada com o futebol, anunciou esta
terça-feira o Comité de Ética daquela entidade.
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SÓCIOS! |
"Concluiu-se que Jack
Warner cometeu muitos e variados actos de má gestão continuada e
repetidamente enquanto ocupou altos e influentes cargos na FIFA e na
CONCACAF [Confederação de Futebol da América do Norte, Central e
Caraíbas]", lê-se no comunicado do Comité de Ética.
Durante a sua actividade como dirigente, Jack Warner "foi uma
figura-chave em esquemas de oferta, aceitação e recebimento de
pagamentos ilegais e desconhecidos e outros esquemas para fazer
dinheiro”, violando regras de conduta, lealdade, dever de revelação e
cooperação, conflito de interesses, oferta e aceitação de prendas e
outros benefícios e a obrigação das partes em colaborar, constantes no
Código de Ética da FIFA.
A decisão foi tomada com base na investigação desencadeada em janeiro
de 2015 na sequência do relatório resultante do inquérito ao processo
de atribuição da organização dos Mundiais de 2018 e 2002, à Rússia e ao
Qatar, respectivamente.
O afastamento definitivo do dirigente de Trindade e Tobago abarca a
actividade nacional e internacional e produz efeitos desde 25 de
setembro, data da notificação.
Warner, de 72 anos, enfrenta ainda um pedido de extradição feito
pelas autoridades dos Estados Unidos, onde pendem sobre ele 12 acusações
de fraude, crime organizado e branqueamento de capitais relacionadas
com o escândalo de corrupção que abala a FIFA.
A justiça norte-americana acusou 14 pessoas, incluindo dirigentes e
ex-dirigentes da FIFA e empresas de marketing desportivo, de receberem
mais de 134 milhões de euros em subornos e pagamentos indevidos ao longo
de duas décadas.
Jack Warner é acusado, entre outras coisas, de ter adquirido os
direitos televisivos dos Mundiais de 2010 e 2014 ao presidente da FIFA,
Joseph Blatter, por valores extremamente baixos.
* A melhor notícia do dia, falta Blatter. Com tanta fraude só falta saber se o seu carro é um WW.
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DA REENCARNAÇÃO
O documentário original está dividido em 10 capítulos:
Capítulo 1: A Escola dos Mistérios.
Capítulo 2: O Senhor da Reencarnação.
Capítulo 3: A Esfinge, Guardiã do Horizonte.
Capítulo 4: A Flor da Vida.
Capítulo 5: O Complexo de Cristal.
Capítulo 6: A Máquina Quântica.
Capítulo 7: O Amanhecer da Astronomia.
Capítulo 8: O Caminho da Compreensão.
Capítulo 9: O Portal da Liberdade.
Capítulo 10: O Princípio Feminino.
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II-OLHO DE
HÓRUS
1- OSÍRIS O SENHOR
DA REENCARNAÇÃO
O documentário apresenta a história de uma suposta organização sacerdotal hermética,
pertencente à escola de mistérios conhecida como Olho de Hórus. Esta
escola teria sido responsável pela orientação espiritual e a direcção dos
destinos do povo egípcio durante milhares de anos.
Seu
objectivo
principal teria sido o de promover a elevação do nível de consciência
dos egípcios através, principalmente, da construção de diversos templos
sagrados ao longo das margens do rio Nilo. Além disso, os sacerdotes
eram os zelosos guardiões da sabedoria acumulada desde tempos
imemoriais, quando ainda "existia" o continente perdido da Atlântida.
A
série foi baseada nas investigações do egiptólogo e matemático R. A.
Schwaller de Lubicz e nas realizações da escola Olho de Hórus.
Para os antigos egípcios, havia um plano divino
baseado na reencarnação destinado a que o homem experimentasse em sua
própria carne as leis que determinam o funcionamento do universo.
Vivendo um processo evolutivo através da acumulação de experiências ao
longo de 700 "reencarnações", o ser humano, inicialmente um ser
instintivo, ignorante, inocente e primitivo, poder-se-ia transformar
num super-homem, um sábio imortal.
Assim se produzia uma iluminação temporal do discípulo, durante a qual podia viajar conscientemente pelo tempo e pelo espaço.
O documentário original está dividido em 10 capítulos:
Capítulo 1: A Escola dos Mistérios.
Capítulo 2: O Senhor da Reencarnação.
Capítulo 3: A Esfinge, Guardiã do Horizonte.
Capítulo 4: A Flor da Vida.
Capítulo 5: O Complexo de Cristal.
Capítulo 6: A Máquina Quântica.
Capítulo 7: O Amanhecer da Astronomia.
Capítulo 8: O Caminho da Compreensão.
Capítulo 9: O Portal da Liberdade.
Capítulo 10: O Princípio Feminino.
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HOJE NO
"A BOLA"
"A BOLA"
Olympiakos
«Vencer o Arsenal é algo histórico»
– Marco Silva
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O técnico português Marco Silva alcançou o feito
histórico no comando do Olympiakos ao ser a primeira equipa grega a
vencer em Inglaterra para a Liga dos Campeões, isto depois de garantirem
os três pontos frente ao Arsenal (3-2).
«Não posso esconder que estou muito satisfeito. É algo histórico para nós, após todas as derrotas em Inglaterra. Para ganhar aqui é preciso saber sofrer e gerir a pressão. Essa é uma das chaves. Foi preciso resistir muito e correr muito quando o Arsenal tentava cansar-nos. Foi também importante não termos tido medo e continuar acreditar que poderíamos ganhar», afirmou Marco Silva.
«Não posso esconder que estou muito satisfeito. É algo histórico para nós, após todas as derrotas em Inglaterra. Para ganhar aqui é preciso saber sofrer e gerir a pressão. Essa é uma das chaves. Foi preciso resistir muito e correr muito quando o Arsenal tentava cansar-nos. Foi também importante não termos tido medo e continuar acreditar que poderíamos ganhar», afirmou Marco Silva.
* Estamos muito contentes por Marco Silva mas também por Vilas Boas e Nuno Espírito Santo, uns valentes.
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HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"
"DIÁRIO ECONÓMICO"
Empresas fabricantes de soro
ameaçam cortar fornecimento
pondo em risco hospitais
O funcionamento dos hospitais está em risco, com a
iminência de deixar de receber soro, produto fundamental para suporte de
vida dos doentes, uma vez que as empresas ameaçam cortar o fornecimento
por falta de dinheiro.
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A denúncia é feita pela APORMED, Associação Portuguesa das Empresas
de Dispositivos Médicos, que alerta para a taxa de 14,3 por cento,
definida no Orçamento do Estado de 2015, imposta às empresas de venda de
dispositivos médicos na área das Soluções Medicamentosas (Soros), uma
taxa "incomportável" para um produto que já tem custos de fabrico
elevados mas um preço de venda baixo (um litro custa entre 80 e 90
cêntimos).
"As soluções medicamentosas foram indevidamente colocadas no mesmo
lote dos medicamentos inovadores, sobre os quais incide a taxa máxima.
As empresas estão a pagar 14,3%, quando estes produtos por questão de
baixa margem deviam estar equiparados a outros produtos como gases
medicinais e derivados de sangue e plasma, que têm a taxa mínima
(2,5%)", disse à Lusa João Gonçalves, Secretário-Geral da APORMED.
O responsável sublinha mesmo que os soros pertencem à mesma
classificação atribuída pela Organização Mundial de Saúde aos derivados
de plasma e de sangue e que tem "muitas parecenças" com os gases
medicinais, ao contrário dos medicamentos inovadores que pertencem a
"grupos totalmente diferentes".
Os soros são medicamentos para suporte vital e terapias cíticas, só
usados em meio hospitalar: servem para manter o doente hidratado, para
que o sistema cardio-circulatório funcione e para alimentar os doentes
que chegam ao hospital sem a devida nutrição, explicou.
"Em qualquer emergência hospitalar, a primeira medida é colocar o
soro, que no fundo é uma água esterilizada com diferentes solutos",
acrescentou.
Segundo João Gonçalves, esta situação tem vindo a ser alertada junto
das entidades competentes, nomeadamente a tutela, mas ainda não foi
possível assinar um protocolo ou um acordo que permita que estes
produtos sejam sujeitos à taxa mínima, como acontece com os outros.
O que acontece é que as empresas estão com dificuldade em suportar
esta taxa, uma vez que este produto já tinha sofrido, nos últimos anos,
uma "erosão de mais de 20% no preço".
Só que os "hospitais não podem passar sem estes produtos", mas o seu
regular fornecimento está em risco de ser afectado, por incapacidade das
empresas.
As consequências mais imediatas são o desinvestimento das empresas
nesta área, ou, no caso das que se dedicam em exclusivo a estes
produtos, a sua saída de Portugal.
* Os doentes sujeitos a morrer por uma guerra de taxas...
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EDUARDO DÂMASO
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IN "SÁBADO"
24/09/15
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O tabu de sempre
Desde o governo do Bloco Central, entre 1983 e 1985, que vivemos ciclos
políticos contaminados por casos de corrupção. Desde aí que o combate à
corrupção tem sido encarado pelos partidos de poder como um instrumento
meramente retórico. O Bloco Central criou a Alta Autoridade Contra a
Corrupção, que foi um nado-morto, com poderes limitados de auditoria e
inexistentes de sanção. Não serviu para nada e, pelo contrário, agravou a
doença do já de si muito debilitado sistema judicial à época, com um
Ministério Público e uma PJ sem meios nem sensibilidade para enfrentar o
crime económico.
O cavaquismo defendeu-se dos escândalos
reforçando com prudência a PJ mas secundarizando o Ministério Público.
Apregoava o reforço de meios da PJ mas deixava o MP do então
procurador-geral Cunha Rodrigues a pão e água, sem meios técnicos e
humanos. Mais: criou leis inaplicáveis, como o tráfico de influências, e
com isso, o pântano de dinheiro negro, clientelismo e luvas em que
vivemos há duas décadas.
Chegaram os socialistas com António
Guterres e pouco ou nada mudou. O PS deu a Cunha Rodrigues uma parte do
que ele pedia – lei orgânica e o estatuto do MP – mas logo a lua-de-mel
se desfez com as investigações abertas a autarquias. Sócrates foi um
tempo de guerra aberta às magistraturas e de desvalorização total da
corrupção. O tabu que ia e vinha perpetuou-se e funciona como um adesivo
na boca de todos. Já nem o PCP ou o BE falam do assunto. Hoje, com a
ausência completa do tema da corrupção na campanha eleitoral, parece que
vivemos num oásis de exemplaridade. Ilusão perigosa que, mais tarde ou
mais cedo, vamos todos pagar caro.
IN "SÁBADO"
24/09/15
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HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"
"DIÁRIO ECONÓMICO"
Desenho de criança síria
acende debate na Alemanha
É um desenho feito por uma criança síria, refugiada, e oferecido à
polícia alemã. E está a alimentar o debate em solo germânico sobre o
grau de abertura que a maior economia na Europa deve ter no que toca ao
acolhimento de refugiados. Ontem foi a vez do presidente alemão, Joachim
Gauck, sinalizar que há um "limite" ao número de refugiados que se pode
acolher.
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O desenho mostra duas realidades completamente
distintas: de um lado, a Síria, carregada de negro e vermelho de sangue,
mortos, uma mulher ferida, uma criança em gritos, edifícios a serem
destruídos. Do outro a Alemanha, com casas e prédios seguros, caminhos
ordenados, uma família que chega com bagagens e sacos. Vários corações
mostram o carinho pela Alemanha e pela polícia. A imagem deste desenho
foi publicada no Twitter, a 24 de Setembro, pela polícia alemã: "Um
presente de uma criança síria para a polícia alemã, em Passau.
#speechless", lê-se no post, que já foi partilhado mais de oito mil
vezes.
Como conta o ‘Washington Post', a imagem alimenta o debate
entre aqueles que são favoráveis ao acolhimento do maior número de
refugiados possível, e os que estão contra, duvidando até da
autenticidade do desenho. No sábado, o ‘Spiegel Online' trazia a
confirmação, pelo polícia Michael Piltz, de que o desenho lhe tinha sido
oferecido a ele e a outros dois colegas, por uma menina refugiada.
Ontem,
o presidente da Alemanha, Joachim Gauck, tentou unir a nação, dando voz
à preocupação de alguns, mas sem colocar em causa a vontade de receber
refugiados: "Queremos ajudar. Temos um grande coração. Contudo, há um
limite para o que podemos fazer".
As declarações do presidente,
que ocupa um cargo sobretudo representativo e com poucos poderes
executivos, mas que é visto como uma voz de autoridade no país, surgiram
na sequência de motins dentro de campos de refugiados, entre etnias
diferentes. O último aconteceu no domingo, na cantina.
A
chanceler alemã Angela Merkel tem mantido as portas do país abertas ao
acolhimento de refugiados, dizendo-se preparada para receber cerca de
800 mil pessoas. Mas as sondagens mostram que a sua popularidade está em
queda, desde que a crise dos migrantes confrontou de forma gritante a
Europa.
* A xenofobia e os fantasmas financeiros em mancebia. Há dirigentes alemães que já não se querem lembrar do plano Marshal.
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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
"CORREIO DA MANHÃ"
GNR
GNR registou 112 burlas contra idosos
.nos primeiros seis meses do ano
.nos primeiros seis meses do ano
A GNR registou nos primeiros seis meses do ano 112 burlas contra idosos, menos 13 face ao mesmo período de 2014, um crime que vai ser um dos temas da Operação Idosos em Segurança, que começa na quinta-feira.
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Em declarações à agência Lusa, o major Paulo Poiares adiantou que a operação, que arranca no Dia Internacional do Idoso (1 de outubro), visa alertar os idosos para este crime e apelar à sua denúncia. "Alguns idosos por vergonha, devido ao tipo de burla que são alvo, acabam por não fazer a denúncia e por isso consideramos que os dados podem não ser reais", disse Paulo Poiares.
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Em declarações à agência Lusa, o major Paulo Poiares adiantou que a operação, que arranca no Dia Internacional do Idoso (1 de outubro), visa alertar os idosos para este crime e apelar à sua denúncia. "Alguns idosos por vergonha, devido ao tipo de burla que são alvo, acabam por não fazer a denúncia e por isso consideramos que os dados podem não ser reais", disse Paulo Poiares.
GNR espancados por condutor
Um homem de 24 anos agrediu ontem de madrugada três militares da GNR de Alpiarça e um bombeiro, após ter sido conduzido ao posto por ter recusado fazer o teste de alcoolemia.
O suspeito começou por injuriar os militares quando foi mandado parar no âmbito da operação de fiscalização. Como recusou fazer o teste ao álcool, foi levado ao posto da GNR, mas, à entrada, tentou agredir a patrulha. Ficou ferido quando o tentavam dominar. Foi chamada ao local uma ambulância dos Bombeiros Municipais de Alpiarça para lhe prestar assistência.
Quando o homem já estava dentro da viatura, agrediu um dos bombeiros e envolveu-se em agressões físicas com três dos guardas. Bombeiro e militares da GNR ficaram com escoriações e tiveram de receber assistência hospitalar.
Segundo o CM apurou junto de fontes policiais, o homem, residente em Alpiarça, foi detido há cerca de três semanas na sequência de uma agressão a outro indivíduo durante a Alpiagra, a feira agrícola da vila ribatejana.
O suspeito começou por injuriar os militares quando foi mandado parar no âmbito da operação de fiscalização. Como recusou fazer o teste ao álcool, foi levado ao posto da GNR, mas, à entrada, tentou agredir a patrulha. Ficou ferido quando o tentavam dominar. Foi chamada ao local uma ambulância dos Bombeiros Municipais de Alpiarça para lhe prestar assistência.
Quando o homem já estava dentro da viatura, agrediu um dos bombeiros e envolveu-se em agressões físicas com três dos guardas. Bombeiro e militares da GNR ficaram com escoriações e tiveram de receber assistência hospitalar.
Segundo o CM apurou junto de fontes policiais, o homem, residente em Alpiarça, foi detido há cerca de três semanas na sequência de uma agressão a outro indivíduo durante a Alpiagra, a feira agrícola da vila ribatejana.
GNR apreende material contrafeito
em feira de Refojos
em feira de Refojos
Foram apreendidas 1.819 peças de vestuário.
O destacamento territorial de Guimarães da Guarda Nacional Republicana realizou uma fiscalização aos vendedores da feira semanal de Refojos, Cabeceiras de Basto, tendo apreendido vário material contrafeito, foi esta terça-feira anunciado.
Em comunicado, o Comando Territorial de Braga da GNR avança que a fiscalização decorreu na segunda-feira, pelas 11:30, tendo sido constituídos "nove arguidos, maiores, de etnia cigana, sete do sexo masculino e dois do feminino". Na fiscalização foram apreendidas 1.819 peças de vestuário, entre fatos de treino, camisas, blusões, polos, camisolas, casacos, calças e roupa interior, que tinham logotipos de várias marcas como Adidas", "Pepe Jeans", "Burberry", entre outras. Foram ainda confiscadas 30 malas com os logotipos das marcas de luxo "Prada", "Luis Vitton" e "Guess", 24 pares de botas com os logotipos das marcas "Timberland" e "Michael Kors". Com o logotipo das marcas "Adidas", "Levis" e "Lacoste" foram apreendidas 120 pares de sapatilhas.
A GNR apreendeu também oito porta-moedas com os logotipos das marcas "Chanel" e "Louis Vuitton", além de duas carteiras com a marca "Guess".
* Os militares da GNR sujeitam-se a muito por um salário patético.
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“São
uns saloios, uns mesquinhos e uns oportunistas”, admite sem receios. O
problema, garante João Paulo, é não saberem apreciar a verdadeira arte.
Porque o trabalho que se amontoa pelo Atelier Gessos Maceiros também é
arte. E é por isso que o espólio será vendido, peça por peça,
perdendo-se assim todo o saber e técnicas que foram acumulados durante
mais de 200 anos de atividade. Mas João Paulo Mourato está tranquilo.
“Não devo nada a ninguém e ninguém me deve nada a mim.”
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HOJE NO
"OBSERVADOR"
"OBSERVADOR"
225 anos depois,
o Atelier Gessos Maceiro
vai fechar portas
Eram 9h00 quando João Paulo Mourato abriu as portas do Atelier Gessos
Maceiro pela última vez. Sentado num escritório apertado, admite que é
“uma frustração”. Mostra os livros que, durante mais de 200 anos,
ocuparam as prateleiras do atelier, um dos mais antigos dedicados à criação, preservação e restauro de peças em gesso em Portugal.
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“Isto
é só pó”, diz apontando para o papel escuro. “Veio cá uma senhora do
Museu de Arte Antiga, especialista em restauro de papel, e disse que os
livros estão em boas condições. Como não os sei restaurar, prefiro não
lhes mexer. Tenho medo de os estragar.”
Os livros, escritos em latim e ilustrados com fachadas,
colunas e capiteis de antigos prédios alemães, são apenas algumas das
peças que compõem o enorme espólio da empresa, criada em 1790 pela
família Maceiro. Em cima de mesas e prateleiras, amontoam-se moldes de
silicone, florões para tetos, rosetas, painéis e frisos. Tudo o que por
ali se fez durante as últimas décadas — mas não só. Há moldes antigos,
do século XVIII e XIX, e desenhos feitos a tinta-da-china e carvão.
Aqui
e ali, encostadas às paredes, erguem-se colunas altas. Há capitéis,
pilastras e até um busto em barro do General Ramalho Eanes. Tudo isso — e
o que mais se encontre pela loja da Rua Luciano Cordeiro, em Lisboa —
será vendido por João Paulo Mourato. A quem? A quem quiser comprar, pois
claro. “Não dou nada a ninguém! Isto é um país a brincar, não é de gente séria. É gente saloia e mesquinha.”
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Sem ter quem desse continuidade ao negócio, durante oito anos, João Paulo Mourato trocou emails com instituições, ministros e chefes de gabinete, na esperança de que alguém quisesse adquirir o “espólio produtivo, documental, histórico e museológico” que foi acumulado durante 225 anos pela família Maceiros e seus descendentes. De todos, recebeu a mesma resposta: “Não há dinheiro”.
“Entre 2014 e 2015, pelo menos umas 40 pessoas visitaram o atelier”, confessa. Sentada à sua frente, a mulher, Maria José Sousa, sorri. Pintora de profissão, tomou as rédeas do atelier em 1993, altura em que a tia, então dona da Gessos Maceiro, lhe passou a empresa. “Quando o marido morreu, a tia dela ficou com a empresa. Então meteu cá um encarregado, que era filho da sobrinha. Mas ele foi-se
embora de repente, e desapareceram várias coisas daqui. Deixou a senhora em mais lençóis.”
Maria José Sousa, que tinha estudado na Faculdade de Belas-Artes, era então professora. Como não gostava muito da profissão, aproveitou a oportunidade que lhe foi apresentada pela tia. Está à frente da Gessos Maceiro desde então, sempre com o apoio do marido. Este, engenheiro, confessa que o seu papel ali sempre foi o de organizador. “Quando vim para aqui, 30% do tempo era passado à procura dos moldes. Ninguém sabia onde estava nada!”
Para facilitar o trabalho dos artesãos, João Paulo Mourato dedicou-se a catalogar as mais de 200 peças que constituem o espólio da empresa. “Também a informatizei. Criei uma página na internet em quatro línguas. Fui eu que fiz tudo, só comprei o esqueleto.” Até porque, “se eles conseguem criar um site, eu também consigo!”
Na altura, a loja funcionava na Avenida da Liberdade, no número 203. Aí, João Paulo e Maria José chegaram a empregar sete trabalhadores, entre os quais alguns prestadores de serviços que recebiam 20 contos por dia. “Tínhamos uma senhora que atendia ao público que recebia 80 contos, mais comissões. Por mês, chegava a tirar 160 contos. Dividíamos o bolo. Fazíamos isso para que todos se sentissem interessados no trabalho.”
“Não” atrás de “não”
Em 1996, surgiu a oportunidade de a Gessos Maceiro fazer uma (primeira) exposição, em parceria com a Câmara Municipal de Lisboa. Depois de uma primeira reunião, ficou acordado que o Museu da Cidade ficaria encarregue de servir de elo de ligação entre a câmara e a empresa. Apesar do entusiasmo inicial, a câmara depressa caiu em silêncio.
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Depois de alguns dias sem notícias, João Paulo Mourato lá conseguiu entrar em contacto com a então diretora do Museu de Lisboa, que lhe perguntou sem rodeios “quanto” é que queria. “Disse-me que não havia dinheiro e que talvez só desse para fazer a exposição ‘daqui a dois anos'”. Para o sócio-gerente da Gessos Maceiro, este foi “o primeiro embate”.
Em 2006, Maria José Sousa adoeceu. O esforço de vários anos de trabalho fez com que desenvolvesse uma hérnia discal. “O atelier começou a ter um ritmo diferente, ficou semi-paralisado”, admite João Paulo Mourato. Foi nessa altura que contactou pela primeira vez a Fundação Ricardo Espírito Santo e lhe propôs que adquirisse o espólio. Apesar do interesse demonstrado, foi-lhe dito que a Fundação não tinha dinheiro.
O atelier ficou então “no limbo”. Os trabalhadores foram, a pouco e
pouco, sendo dispensados, até que a empresa ficou apenas nas mãos de
João Paulo e Maria José. Mas a doença da pintora, cada vez pior, fez com
que a Gessos Maceiro permanecesse a meio gás. “Íamos abrindo, uma ou
duas vezes por semana”, conta o marido.
Tentar arranjar soluções
para os problemas parece ser a especialidade de João Paulo. Diz que
aprendeu isso na faculdade. E foi exatamente isso que fez quando
percebeu que não havia forma de continuar com a Gessos Macedo. Como não
foi possível encontrar na família quem quisesse seguir o negócio, o
sócio-gerente virou-se para as instituições locais.
Durante os
oito anos que se seguiram, entre 2006 e 2015, retomou por diversas vezes
o contacto com a Fundação Ricardo Espírito Santo que, apesar do
interesse que sempre demonstrou, se recusou a acolher o espólio. Falou
com a Santa Casa da Misericórdia, com o Ministério da Cultura e com a
Câmara Municipal. Algumas das pessoas com quem falou até eram clientes
da empresa. Mas, de todos, ouviu sempre que não havia dinheiro, mas que o espólio centenário “era muito interessante” e importante para a cultura.
“Todos
quantos contactamos dizem e escrevem sobre a grande importância para a
cultura nacional que tem o Atelier Gessos Maceiro, mas na verdade são os
projetos apadrinhados politicamente e economicamente — como por exemplo
foi a criação do Museu Berardo, o Museu dos Coches, para citar alguns —
que recebem os apoios e o dinheiro dos contribuintes”, diz. Sobre o
Museu Berardo chegaram até a dizer-lhe que, se não fosse por ele, não havia um Picasso em Portugal.
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* Mais uma nódoa sebenta nos responsáveis da cultura em Portugal.
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A mulher matou Pleasted, que já tinha cadastro por crimes sexuais, antes mesmo de este ir a julgamento pelos crimes mais recentes e que incluíam os abusos aos seus filhos.
O pedófilo estava em liberdade sob fiança a aguardar o julgamento por crimes sexuais contra três rapazes. No dia 28 de novembro do ano passado Sarah Sands muniu-se de uma faca e foi até ao apartamento de Pleasted em Canning Town, este de Londres, para o confrontar com o caso. A mãe solteira de cinco filhos descontrolou-se quando o pedófilo lhe disse que os seus rapazes eram uns mentirosos e que tinham arruinado a sua vida. A mulher pegou na faca e lançou um ataque que deixou a vítima a rastejar da sua sala de estar até sucumbir no corredor, esvaindo-se em sangue.
O juiz que sentenciou Sarah descreveu o caso como "único": "Este foi um caso em que a acusada se entregou à polícia sob um estado elevado de stress, nunca afastou a sua responsabilidade sobre o homicídio nem se quis livrar de provas e até demonstrou remorsos".
A mulher poderá sair em liberdade condicional após cumprir 11 meses de prisão.
* Um pedófilo é a mesma coisa que um taliban, viola crianças, só não vem dos países árabes.
Compreendemos a justiça mas compreendemos mais a mãe.
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Mãe condenada por
esfaquear pedófilo até à morte
Sarah
Sands, mãe de cinco crianças, foi condenada a três anos e meio de
prisão por assassinar o pedófilo cadastrado, Michael Pleasted, seu
vizinho, acusado de molestar os seus filhos.
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Os
próximos três anos e meio na vida da britânica Sarah Sands serão
passados na prisão, depois de ter sido hoje condenadada por um tribunal
londrino por ter esfaqueado mortalmente o pedófilo cadastrado Michael
Pleasted, 77 anos, que estava acusado de ter abusado sexualmente dos
seus filhos, noticia a Sky News.
A mulher matou Pleasted, que já tinha cadastro por crimes sexuais, antes mesmo de este ir a julgamento pelos crimes mais recentes e que incluíam os abusos aos seus filhos.
O pedófilo estava em liberdade sob fiança a aguardar o julgamento por crimes sexuais contra três rapazes. No dia 28 de novembro do ano passado Sarah Sands muniu-se de uma faca e foi até ao apartamento de Pleasted em Canning Town, este de Londres, para o confrontar com o caso. A mãe solteira de cinco filhos descontrolou-se quando o pedófilo lhe disse que os seus rapazes eram uns mentirosos e que tinham arruinado a sua vida. A mulher pegou na faca e lançou um ataque que deixou a vítima a rastejar da sua sala de estar até sucumbir no corredor, esvaindo-se em sangue.
O juiz que sentenciou Sarah descreveu o caso como "único": "Este foi um caso em que a acusada se entregou à polícia sob um estado elevado de stress, nunca afastou a sua responsabilidade sobre o homicídio nem se quis livrar de provas e até demonstrou remorsos".
A mulher poderá sair em liberdade condicional após cumprir 11 meses de prisão.
* Um pedófilo é a mesma coisa que um taliban, viola crianças, só não vem dos países árabes.
Compreendemos a justiça mas compreendemos mais a mãe.
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HOJE NO
"RECORD"
"RECORD"
Pinto da Costa:
«A Federação já está em Madrid
para ver o Benfica»
Pinto da Costa aproveitou o final do encontro com o Chelsea
para deixar um recado à Federação Portuguesa de Futebol, uma vez que
nenhum representante da instituição esteve presente no Dragão.
"A
equipa, a jogar assim, com esta determinação, abre boas perspetivas
para poder ser apurada. O apoio foi constante, casa esgotada, só havia
três ou quatro lugares vagos que eram destinados à Federação, que mais
uma vez faltou. Eram os lugares do presidente e dos diretores", referiu
aos jornalistas.
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"Foi uma noite feliz para o
futebol português. Não sei se a FPF também estará feliz porque se calhar
ainda nem sabe o resultado, digo daqui ao senhor presidente e diretores
que o FC Porto ganhou 2-1 ao Chelsea. Estiveram cá responsáveis da
Federação Espanhola, esteve o selecionador nacional com todo o gosto
nosso, mas da FPF, como tem acontecido… Se calhar já estão em Madrid
para ver amanhã o Benfica. Tinham medo de perder o avião. Mas também não
fazem aqui falta nenhuma", continuou.
Por fim, o presidente do FC Porto falou mesmo em "desrespeito".
"É
um desrespeito estando o FC Porto na Champions e tendo jogado
recentemente com o Benfica, encontrar dirigentes nos jogos dos clubes da
capital e aqui ninguém se digna a estar presente, mas mesmo sem esse
apoio vamos vencendo e prestigiando o futebol português", concluiu.
* Somos portugueses e quando se trata de jogos internacionais somos absolutamente "portistas" quando o FCP participa.
Pinto da Costa mais uma vez tem razão.
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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
Proprietários de veículos falseados
podem reclamar devolução de dinheiro
A lei portuguesa tem proteção para todo
o tipo de compradores, explica a diretora do Centro de Arbitragem do
Sector Automóvel -- CASA, Sara Mendes, mas os mecanismos de proteção são
diferentes quando se trata de consumidores individuais ou de empresas e
empresários em nome individual.
Segundo a mesma responsável, os
consumidores individuais têm uma proteção legal mais ampla,
especialmente aqueles com veículos dentro do período de garantia de dois
anos.
Os que estão dentro deste prazo de garantia devem denunciar
ao vendedor (não ao produtor) que tomaram conhecimento que existe uma
desconformidade, nomeadamente através de notícias na comunicação social,
e devem fazer a denúncia, de preferência através de carta ou 'email',
dizendo que tomaram conhecimento de que o veículo adquirido não está
conforme com o contrato de compra porque as declarações proferidas na
venda e a descrição do bem não corresponde ao que o bem é.
As
declarações da responsável da CASA à Lusa surgem depois de há 11 dias a
Agência de Proteção do Meio Ambiente dos Estados Unidos ter acusado a
Volkswagen de falsear o desempenho dos motores em termos de emissões de
gases poluentes através de um 'software' incorporado no veículo e depois
de a Volkswagen já ter reconhecido que 11 milhões de veículos do grupo
em todo o mundo têm esse equipamento.
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"Os consumidores que tenham
adquirido veículos nestas condições há menos de dois anos têm direito a
que a conformidade do bem seja reposta e sem qualquer tipo de encargos",
explica Sara Mendes.
Ou seja, prossegue a responsável, os
consumidores podem recorrer a um de quatro mecanismos legais: a
reparação, a substituição (por um veiculo igual, mas sem o problema
detetado), a redução adequada do preço ou a resolução do contrato, com a
consequente devolução do carro e o recebimento do valor pago na compra,
sendo que a lei não é expressa quanto ao prazo para esta anulação do
contrato.
No caso de o consumidor optar por resolver o contrato, o
Código Civil prevê que tudo se passa como o contrato não tivesse sido
celebrado, uma das partes entrega o veículo e a outra parte entrega o
montante que recebeu.
Se o consumidor optar pela reparação, se ela
for possível, o que Sara Mendes considera duvidoso, ou pela
substituição do veículo, o vendedor tem 30 dias para fazer a reparação
ou substituição, contando-se o prazo desde a data da denúncia.
"Se
o vendedor não cumprir esse prazo de 30 dias, fica sujeito a um
processo de contraordenação a instruir pela ASAE -- Autoridade para a
Segurança Alimentar e Económica, que pode dar lugar a aplicação de
coimas entre 250 euros a 2.500 euros, se o vendedor for uma pessoa
singular, ou de 500 euros a 5.000 euros, se for uma pessoa coletiva",
explicou a diretora do CASA.
Além da denúncia junto do vendedor, o
proprietário pode -- segundo a Lei de Defesa do Consumidor -- exigir
também do produtor do veículo (não do vendedor) a reparação ou
substituição, mas desde que o veículo tenha sido colocado em circulação
até há 10 anos, pois o carro pode ter sido vendido há dois anos, mas ter
estado num 'stand' (sem circulação) durante muitos mais anos.
Sara
Mendes ressalva ainda que a lei determina que a opção que o consumidor
fizer não deve constituir abuso de direito, promovendo assim o recurso
aos mecanismos menos gravosos que permitam resolver a situação.
"Se
for possível fazer uma reparação e resolver a situação, não se pode
pedir a resolução do contrato. Mas neste caso [dos veículos Volkswagen]
estamos perante uma situação em que a reparação não é um meio adequado
para alterar esta situação porque estamos a falar de uma questão de
fabrico e à partida não é possível uma reparação", explicou a diretora
do CASA.
Se o vendedor não aceitar a proposta, de resolver ou
substituir o contrato, o consumidor ou as empresas lesadas podem
recorrer ao centro de arbitragem do setor automóvel (CASA) ou aos
tribunais judiciais, tendo dois anos após a data da denúncia para o
fazer.
Já nos casos em que a compra do veículo tiver sido feita há
mais de dois anos, já fora do âmbito da Lei das Garantias, os
consumidores têm os direitos previstos na Lei da defesa do Consumidor
que diz que o fornecedor de bens deve informar o consumidor de forma
clara, objetiva e adequada sobre as características do bem.
Esta
obrigação de informar abrange ainda o produtor, fabricante, importador e
todos os que estão na cadeia de produção até à entrega do bem, prevendo
a lei o direito do consumidor a pedir uma indemnização por prejuízos ao
vendedor do automóvel e ao produtor.
Provar os prejuízos em
tribunal pode ser uma tarefa difícil, segundo Sara Mendes, mas no caso
dos veículos da Volkswagen há já uma vantagem: "É que relativamente ao
produtor parece estar demonstrada a violação do dever de informação
porque a própria marca já assumiu que produziu informações que não
correspondem à verdade".
Além destas regras específicas para o
consumidor, dentro ou fora da Lei das garantias, o Código Civil
estabelece regras para empresas ou empresários em nome individual, no
que respeita à venda de coisas defeituosas, prevendo a reparação e a
substituição dos veículos, com equipamento adulterado, mas que impõe uma
dificuldade.
"O mais difícil neste caso é que a lei exige que o
comprador do veículo prove que o vendedor usou de dolo, com intenção de
induzir o comprador em erro, para conseguir vender aquele carro",
concluiu.
* Se for proprietário dum veículo atingido pela fraude e quiser reclamar faça-o com apoio dum advogado, de livre iniciativa leva um bailarico dos advogados das empresas.
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