Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
26/09/2015
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* Uma produção "CANAL MÉDICO"
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4-INSUFICIÊNCIA VENOSA
CRÓNICA
TRATAMENTO CIRÚRGICO DAS VARIZES/2
Uma
interessante série conduzida pelo Prof. Dr. André Marchiori,especialista em Cirurgia Vascular e Endovascular.
* Uma produção "CANAL MÉDICO"
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As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à
mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios
anteriores.
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KLÁRA BREUER
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Embaixadora da Hungria em Lisboa
IN "OBSERVADOR"
22/09/15
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Os húngaros são o mesmo povo
que acolheu os refugiados da
Alemanha do Leste há 25 anos
Os húngaros lembram-se bem do tratamento que os refugiados de 1956 receberam em todo o mundo. Até hoje continuamos a gratos por isso. Mas também todos eles queriam integrar-se nas suas novas pátrias.
Os meios de comunicação internacionais estão repletos de imagens de
Röszke, uma pequena aldeia na fronteira servo-húngara. Certamente, os
habitantes dessa pequena terra nunca aspiraram a essa fama. Quando os
migrantes passavam pelas suas propriedades, as pessoas da região sentiam
que viviam numa espécie de corredor. Ajudavam quando podiam e
sentiam-se infelizes com os cenários que os migrantes, às vezes,
deixavam atrás de si.
A imprensa portuguesa também deu uma vasta cobertura mediática ao
confronto entre a polícia húngara e os migrantes quando estes tentaram
forçar a entrada através da cerca que a Hungria construiu,
temporariamente, para proteger a sua fronteira e, consequentemente, a
comunitária. Sem dúvida, a polícia aplicou, em Röszke, medidas fortes,
mas a situação também era extrema.
A Hungria levantou, já no ano passado, a questão do número crescente
de migrantes ilegais. Hoje já sabemos que não se prestou atenção
suficiente à chamada “Rota dos Balcãs” que se foi desenvolvendo com
muita rapidez. Nesse contexto, foi muito apreciado na Hungria o
comentário do político alemão, Elmar Brok, referindo que o país foi
abandonado a si próprio na questão da crise migratória.
De facto, no início muitas pessoas na Hungria sentiram que várias
capitais europeias reagiam com pouco interesse às notícias alarmantes
sobre a chegada constante de migrantes – refugiados e migrantes
económicos. Não paravam de chegar. Apenas uma nota: a Hungria recebeu,
só nos primeiros 9 meses deste ano, 200 mil pessoas que tinham
atravessado ilegalmente a sua fronteira com a Sérvia. O ano passado este
número foi de 45 mil e, em 2013, de 20 mil. Há uns meses a Hungria
propôs uma conferência sobre a rota migratória dos Balcãs que ainda
esperamos poder organizar num futuro próximo.
Torna-se cada vez mais claro que, para além de observar os nossos
princípios fundamentais, precisamos de resolver os problemas muito
concretos de como proteger as fronteiras externas da União, ou seja, a
nossa zona de segurança comum atendendo, simultaneamente, às
necessidades dos refugiados e migrantes. A proposta de solução das
quotas apenas tocou a superfície do problema. Será que o nosso sistema
actual só funciona em situações menos extremas?
Temos a noção de que vivemos num mundo mediático, imagens de um lugar
ou de uma pessoa saltam para o mundo inteiro, exercendo um enorme
impacto positivo ou negativo sobre a percepção de qualquer assunto.
Neste momento a imagem da Hungria é bastante negativa, mas – na minha
óptica – bastante unilateral, também. Não existe qualquer desculpa para
os actos da operadora de câmara Petra László, mas é importante sabermos
que ela está sob investigação judicial.
Não só cidadãos particulares e ONG mas também o Estado húngaro
aumentou as suas capacidades para ajudar os migrantes. Durante semanas e
meses, a polícia desempenhou as suas funções com muita paciência. A
esposa do primeiro-ministro tem-se empenhado na ajuda dos refugiados
através da Organização Ecuménica de Ajuda da Hungria. Apenas na semana
passada, o Governo húngaro concedeu 200 milhões de HUF para apoiar a
actividade da Cruz Vermelha Húngara, da Organização Ecuménica de Ajuda e
dos Serviços de Assistência da Ordem de Malta na Hungria que têm dado
assistência aos migrantes no país e, através das suas organizações
parceiras, na Sérvia. Manifestei, também, a minha gratidão pela ajuda
portuguesa para os refugiados, que neste preciso momento está a ser
transportada pela organização AylanKurdiCaravan.
Zoltán Balog, ministro dos Recursos Humanos da Hungria disse, durante
um programa de debate político no canal público alemão ARD, que os
húngaros não mudaram: continuam a ser o mesmo povo que acolheu, há 25
anos, os refugiados da Alemanha do Leste e que, no início da Guerra dos
Balcãs, foi o primeiro a ajudar as pessoas que fugiam da Jugoslávia que
se estava a desintegrar.
Os húngaros lembram-se bem do tratamento que os refugiados de 1956
receberam em todo o mundo. Até hoje continuamos a sentir gratidão por
esse acolhimento. Mas um desses refugiados, um senhor idoso que vive na
Grã-Bretanha, lembrou que esses 200 mil refugiados fugiam dos perigos da
morte ou da prisão iminentes, cooperavam com as autoridades e
permaneciam em campos de refugiados até que um dos estados os acolhesse,
sem ter uma palavra sobre a escolha do seu destino final. Sobretudo,
queriam todos integrar-se e estabeleceram-se, na grande maioria cidadãos
das suas novas pátrias.
Em meu entender, a dada altura terá de haver um debate profundo com a
participação de políticos e cidadãos europeus sobre como a União
Europeia deverá ajudar a resolver o problema muito complexo que originou
este fluxo migratório. A diversidade de opiniões é bem reflectida nas
cartas que recebo, enviadas por cidadãos portugueses, uns felicitando a
Hungria pelo encerramento da fronteira, outros condenando essa mesma
medida. Temas como a instabilidade do Médio-Oriente, o envolvimento da
EU, a protecção das fronteiras, o tráfico de seres humanos, a ajuda
concedida aos campos de refugiados estabelecidos na proximidade dos
cenários de guerra deverão ser abordados nesse debate. Ao mesmo tempo, é
minha convicção que neste momento o carácter urgente do problema não
nos deixa muito tempo para uma longa discussão. A próxima reunião do
Conselho Europeu será determinante para evitar problemas ainda mais
graves.
O primeiro-ministro húngaro, recorrendo, sem dúvida, a palavras
fortes, lembrou-nos a todos de que os Estados-membro têm obrigação de
defender as fronteiras externas para podermos preservar o espaço
Schengen. Disse, também, que a falta de controlo das entradas
representava um risco de segurança para o continente. Perguntou, várias
vezes, se tínhamos noção da distância entre a fronteira servo-húngara e a
costa meridional da Europa. Reiterou, também, que os traficantes de
seres humanos não deveriam ser encorajados pelo sentimento europeu de
deixar entrar qualquer pessoa. E disse, de facto, que só os verdadeiros
refugiados deveriam vir: a Europa não teria capacidade para acolher
todas as pessoas. Podem parecer palavras duras, mas convém percebermos
que não sem fundamento.
Seja através da defesa das fronteiras externas da UE, seja através da
mobilização de recursos financeiros para os campos de refugiados perto
das zonas de conflito e da ajuda aos refugiados em território húngaro, a
Hungria quer contribuir para a resolução do problema.
Olhando para os rostos das crianças exaustas, dos idosos, dos maridos
ansiosos por um futuro melhor para as suas famílias, todos sentimos o
conflito nos nossos corações: queremos ser caridosos, mas não queremos
importar problemas insolúveis para a UE. A integração daqueles que
ficarão é uma questão-chave. Os diferentes países poderão suportar
diferentes encargos na ajuda dos migrantes, em conformidade com as suas
ligações históricas e com a sua presente situação económico-social.
Estou convencida de que se torna cada vez mais claro que a União
Europeia está a enfrentar um dos desafios mais complexos da sua
história, sendo que ele não é apenas europeu, mas global. Não queremos
perder o nosso sentimento de compaixão mas, ao mesmo tempo, temos que
perceber que não seremos capazes de deixar entrar a todos. Sabedoria,
sensatez e bom coração – tudo será necessário para o Velho Continente
poder preservar a sua identidade conforme está escrito no Preâmbulo do
Tratado de Lisboa: “Inspirando-se no património cultural, religioso e
humanista da Europa, de que emanaram os valores universais que são os
direitos invioláveis e inalienáveis da pessoa humana, bem como a
liberdade, a democracia, a igualdade e o Estado de direito”.
Conseguiremos manter-nos leais aos nossos valores se o nosso objectivo
for defender todos esses valores de uma forma equilibrada.
Embaixadora da Hungria em Lisboa
IN "OBSERVADOR"
22/09/15
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HOJE NO
"A BOLA"
Ténis de mesa
Portugal nos quartos de final do Europeu
Portugal, atual campeão em título, garantiu este
sábado o apuramento para os quartos de final do torneio de equipas
masculinas dos Campeonatos da Europa de ténis de mesa, que decorrem em
Ecaterinburgo, na Rússia.
A equipa das quinas fez o pleno no Grupo A ao vencer a Sérvia, por 3-0, depois das vitórias diante de Hungria (3-0) e França (3-2).
João Monteiro, Marco Freitas e Tiago Apolónia venceram os respetivos compromissos por 3-0.
A equipa das quinas fez o pleno no Grupo A ao vencer a Sérvia, por 3-0, depois das vitórias diante de Hungria (3-0) e França (3-2).
João Monteiro, Marco Freitas e Tiago Apolónia venceram os respetivos compromissos por 3-0.
Portugal nos quartos de final
do Europeu, também em femininos
Depois da Seleção masculina, foi a vez da Seleção
feminina de ténis de mesa confirmar o apuramento para os quartos de
final dos Europeus que estão a decorrer em Ecaterinburgo, na Rússia.
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A qualificação veio na terceira e última jornada do Grupo D, com Portugal a vencer na ‘negra’ a Holanda por 3-2.
Leila Oliveira foi derrotada (1-3) por Jei Li no primeiro jogo mas Yu Fu repôs a igualdade ao vencer Rianne van Duin por 3-0.
No terceiro jogo, Jieni Shao venceu Kim Vermaas por 3-0 e colocou Portugal em vantagem mas Yu Fu perdeu (1-3) com Jie Li e a decisão foi para o quinto jogo. Leila Oliveira não acusou a pressão e venceu Rianne van Duin por 3-0, selando o apuramento de Portugal para os quartos de final.
Leila Oliveira foi derrotada (1-3) por Jei Li no primeiro jogo mas Yu Fu repôs a igualdade ao vencer Rianne van Duin por 3-0.
No terceiro jogo, Jieni Shao venceu Kim Vermaas por 3-0 e colocou Portugal em vantagem mas Yu Fu perdeu (1-3) com Jie Li e a decisão foi para o quinto jogo. Leila Oliveira não acusou a pressão e venceu Rianne van Duin por 3-0, selando o apuramento de Portugal para os quartos de final.
* Uns valentes
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HOJE NO
"OBSERVADOR"
"OBSERVADOR"
Escândalo na Volkswagen contamina
os mercados de crédito europeus
A fraude da Volkswagen (VW) continua a penalizar as ações da empresa
na bolsa mas está, a alastrar-se aos mercados de crédito um pouco por
toda a Europa, noticia a agência Bloomberg.
ALDRABÕES |
Na
sexta-feira, o banco central francês deixou de negociar dois
instrumentos financeiros que têm subjacentes créditos concedidos à
compra de veículos da marca alemã. Os dois títulos relacionados com a VW
não constam da lista mais recente de ativos negociáveis do banco
central francês distribuída na sexta-feira aos investidores, depois de
terem sido incluídos na versão enviada no início da semana, segundo
fontes que pediram para não serem identificadas por não
terem autorização para discutir o assunto publicamente.
O banco central francês está a comprar pacotes (securitizações)
de dívida privada, no âmbito de um programa do Banco Central Europeu
(BCE) concebido para ajudar a impulsionar a concessão de crédito
empresarial na zona euro. A Volkswagen Financial Services tem 22,8 mil
milhões de euros em securitizações de dívida, de acordo com informação
disponibilizada publicamente no seu site na Internet. Marc
Siedler, porta-voz para a unidade financeira da Volkswagen, foi
contactado pela Bloomberg mas não adiantou comentários.
Mas não
são só as ações e as securitizações de pacotes de crédito da Volkswagen
que estão a ser contaminados pela fraude. E os danos já estão a chegar a
outras empresas. Os executivos da empresa Schaeffler AG, fornecedor de
peças e componentes para automóveis e que tem como principal cliente a
Volkswagen, tem sido confrontada pelos investidores com dúvidas sobre o
seu maior cliente, numa altura em que tenta iniciar um processo de
dispersão de capital em bolsa, segundo fonte próxima.
A Schaeffler
AG anunciou um plano de Oferta Pública Inicial na segunda-feira. E as
preocupações sobre o impacto do caso Volkswagen, bem como a volatilidade
geral do mercado, poderá afetar a valorização que é feita pelos
investidores das novas ações da Schaeffler que a empresa quer colocar na
bolsa.
Desde que reconheceu a fraude nos EUA com os testes de
poluição do ar – uma prática que terá ocorrido desde 2009 – a empresa
tornou-se alvo de uma investigação conjunta em 27 estados
norte-americanos e, em Frankfurt, o preço das ações caiu 28%.
Matthias
Mueller, ex-CEO da Porsche foi nomeado o novo CEO da Volkswagen, na
sexta-feira e disse que a sua tarefa mais urgente é restaurar a
confiança na empresa.
“Sob a minha liderança, a Volkswagen vai
fazer tudo o que puder para desenvolver e implementar os padrões mais
rigorosos da indústria automóvel no cumprimento das regras e das boas
práticas de gestão empresarial”, disse Matthias Mueller numa declaração
que leu durante a conferência de imprensa de sexta-feira.
No
sábado, a japonesa Suzuki Motor Corp. declarou a venda de todas as
ações que detinha na Volkswagen à Porsche Automobil Holding SE, na
sequência do fim de uma disputa de quatro anos sobre uma parceria
falhada com a VW. Com a saída de Mueller da Porsche para a Volkswagen, a
empresa fabricante do 911 nomeou Oliver Blume, que estava ligado à
produção, como seu sucessor, diz a Bloomberg.
* Esta fraude da empresa alemã, um dos maiores fabricantes mundiais de automóveis vai ter reprecursões inimagináveis, a maior parte das grande economias vai ressentir-se e os mais pobres sofrem.
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
João Manzarra vai salvar refugiados
O
apresentador junta-se amanhã ao grupo de portugueses Famílias Como As
Nossas, que vai ajudar a resgatar famílias de refugiados nas fronteiras
da União Europeia.
A crise dos
refugiados sírios é dos temas mais quentes do momento e João Manzarra,
claramente, não lhe é indiferente. "Amanhã parto para Milão e depois
Hungria ou Croácia para me juntar ao grupo de portugueses Famílias Como
As Nossas, que partiu na sexta-feira para salvar o maior número possível
de famílias de refugiados na fronteira com a União Europeia. Famílias
essas que farão parte dos 5000 destinados a Portugal e que, desta
maneira, se antecipa à vinda que se estima para o fim do ano", avançou o
rosto da SIC na sua página oficial do Facebook.
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"O objetivo", explica ele, "é oferecer alguma humanidade, que neste momento é muito pouca e que tende a piorar com o aproximar do Inverno". "Levo comigo bens e mantimentos.É evidente que vão surgir algumas vozes de ódio, mas que fique bem claro que aquilo que nos move é exactamente o oposto. Está tudo a ser feito dentro da legalidade e com o mínimo possível de riscos, pelo que não há motivo para preocupação. Voltarei em poucos dias e, espero eu, com boas notícias", concluiu.
As "vozes de ódio", entretanto, já se fizeram ouvir. Um dos internautas que leu a publicação de Manzarra escreveu: "Acho RIDÍCULO! Com tanta gente a passar fome e a viver na rua aqui em Portugal. Força, continuem a aplaudir este tipo de "celebridades". "Estou desempregado, procuro trabalho todos dias e nem vida tenho...também não me queres ajudar oh Manzarra?". Ao que o apresentador respondeu: "Foi exactamente a mensagens destas que eu pedi aos meus pais para não ligarem".
* O problema do desemprego e da penúria em Portugal existe e é grave, mas desempregado não corre o risco de ser assassinado, os refugiados em causa ou fogem ou morrem, esta é a diferença de pensamento que separa um pedaço de asno xenófobo dum homem solidário, boa viagem Manzarra.
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"O objetivo", explica ele, "é oferecer alguma humanidade, que neste momento é muito pouca e que tende a piorar com o aproximar do Inverno". "Levo comigo bens e mantimentos.É evidente que vão surgir algumas vozes de ódio, mas que fique bem claro que aquilo que nos move é exactamente o oposto. Está tudo a ser feito dentro da legalidade e com o mínimo possível de riscos, pelo que não há motivo para preocupação. Voltarei em poucos dias e, espero eu, com boas notícias", concluiu.
As "vozes de ódio", entretanto, já se fizeram ouvir. Um dos internautas que leu a publicação de Manzarra escreveu: "Acho RIDÍCULO! Com tanta gente a passar fome e a viver na rua aqui em Portugal. Força, continuem a aplaudir este tipo de "celebridades". "Estou desempregado, procuro trabalho todos dias e nem vida tenho...também não me queres ajudar oh Manzarra?". Ao que o apresentador respondeu: "Foi exactamente a mensagens destas que eu pedi aos meus pais para não ligarem".
* O problema do desemprego e da penúria em Portugal existe e é grave, mas desempregado não corre o risco de ser assassinado, os refugiados em causa ou fogem ou morrem, esta é a diferença de pensamento que separa um pedaço de asno xenófobo dum homem solidário, boa viagem Manzarra.
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HOJE NO
"RECORD"
"RECORD"
Mundial de estrada:
Seleção preparada para
"fazer o impossível" na prova de fundo
O trio de luxo que, no domingo, vai representar
Portugal na prova de fundo dos Mundial de estrada, em Richmond (Estados
Unidos), está preparado para "fazer o impossível" e tentar conquistar o
segundo "arco-íris".
"Repetir-se o título de
campeão do Mundo é possível. Basta estarmos cá para isso ser possível,
mas sabemos que não é fácil, que vai ser muito complicado. Cá estaremos
para fazer o impossível. Nós os três estamos em excelente forma",
assegurou à agência Lusa Nelson Oliveira que, juntamente com Rui Costa,
campeão em Florença'2013, e José Gonçalves, irá tentar trazer o ouro
para Portugal.
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A estrear-se no Mundial,
depois de ser uma figura omnipresente nas fugas da última Volta a
Espanha, José Gonçalves, que reconheceu à Lusa estar a viver um sonho,
resumiu as suas expetativas a "tentar fazer o melhor possível", mas não
escondeu estar já a acusar o cansaço das últimas competições, um fator
que pode ser crucial num percurso de 259,2 quilómetros.
"Penso
que vai ser uma corrida bastante seletiva, os últimos quilómetros têm
três subidas curtas, que com o acumular dos quilómetros vai-se fazer
muito exigente. Penso que a partir das últimas três voltas a corrida vai
acelerar. Prevê-se chuva para esse dia, o que ainda vai complicar mais
as coisas", prosseguiu Nelson Oliveira.
O
traçado de 16,2 quilómetros de Richmond (Vírgina), que será percorrido
por 16 vezes, tem as suas principais dificuldades - que, ainda assim,
são pouco exigentes - concentradas na parte final, o que alarga
consideravelmente o leque de candidatos.
Enquanto
Gonçalves (Caja Rural) arrisca apontar John Degenkolb, Peter Sagan,
Arnaud Démare, Alejandro Valverde e Vincenzo Nibali, o futuro ciclista
da Movistar é mais cauteloso.
"Favoritos há
muitos, todas as seleções, praticamente, têm um. Num circuito como este é
preciso ter sorte e ousadia. Tudo depende de cada um, da sua forma. Com
um percurso assim, pode lá estar o [Philippe] Gilbert, o atual campeão
do Mundo [Michal Kwiatkowski]. Depois há muitos outros que se dão bem
com os 'pavés' e com as subidas inclinadas e as grandes seleções têm
muitos corredores que podem controlar e fazer a corrida para os seus
líderes. Um favorito a ganhar não se pode dizer qual é", defendeu.
Já
Rui Costa, que falou à assessoria de imprensa da Federação Portuguesa
de Ciclismo (FPC), considera que os favoritos são homens como John
Degenkolb, Simon Gerrans e Peter Sagan.
"A
seleção belga é muito forte, destacando-se o Greg van Avermaet e o
Philippe Gilbert. Há conjuntos muito fortes, mas também equipas mais
pequenas, com dois ou três corredores que podem estar na discussão.
Acredito que será uma corrida muito aberta, visto que há muitas seleções
com vários homens, que irão abrir o jogo nas últimas duas ou três
voltas", perspetivou.
Sobre uma eventual
candidatura, o antigo campeão mundial confessou, em declarações à FPC,
que o Mundial é sempre um objetivo, prometendo dar o seu melhor, mas
recordando que o percurso não é perfeito para as suas caraterísticas.
"O
traçado é muito idêntico ao do Grande Prémio do Québec, mas lá foram
200 quilómetros e aqui são 260. Quando se passa a barreira dos 250 as
coisas mudam muito, é quase uma linha vermelha, que separa quem tem
pernas e quem não tem. Eu espero encontrar-me bem neste dia tão
importante", concluiu.
A prova de fundo do Mundial de Richmond tem início marcado para às 9 horas locais, mais cinco horas em Portugal continental.
* Somos pouco ambiciosos, queremos os 3 primeiros lugares.
* Somos pouco ambiciosos, queremos os 3 primeiros lugares.
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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
"CORREIO DA MANHÃ"
Caloiros trocam praxes
por enxadas e pincéis
Iniciativa das universidades.
Os caloiros portugueses estão, cada vez mais, a trocar as tradicionais praxes académicas por enxadas, tintas e pincéis, numa iniciativa das universidades para promover ações de voluntariado junto dos jovens estudantes.
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Pintar paredes de escolas ou de instituições, distribuir alimentos e até apanhar batatas são algumas das "praxes" que os novos alunos são convidados a fazer na semana da receção ao caloiro. A desenvolver este tipo de ações há sete anos, a faculdade de Economia da Universidade Católica orgulha-se de ter sido pioneira nas "praxes sociais".
"Fomos a primeira faculdade portuguesa a fazê-las. Este foi o sétimo ano que fizemos. Temos reabilitado espaços, mas este ano decidimos enveredar por um caminho diferente e fomos apanhar batatas para a Golegã, que depois foram entregues ao Banco Alimentar", disse Catarina Simão, responsável pelo marketing da Universidade Católica.
* Caloiros bem praxados.
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HOJE NO
"i"
"i"
Crianças portuguesas estão
mais sedentárias e têm
menos liberdade para brincar
O estudo português, agora integrado num
internacional, concluiu que há alterações necessárias de políticas
públicas “mais ousadas”, pensadas para as crianças para inverter a
actual situação.
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Um estudo sobre mobilidade infantil em 16 países
concluiu que Portugal está na cauda da tabela, e isso tem consequências
graves para o aproveitamento escolar e, sobretudo, para a saúde pública,
alerta o coordenador do estudo português.
“Estamos numa situação caótica. As nossas crianças estão fechadas,
amarradas, em casa, não têm liberdade de acção, não vão a pé para a
escola, não brincam na rua. Estamos a viver uma situação insustentável, o
que designo por sedentarismo infantil”, disse à Lusa o coordenador do
estudo português, Carlos Neto, professor catedrático da Faculdade de
Motricidade Humana da Universidade de Lisboa.
O estudo português – Independência de Mobilidade das Crianças – data
de 2012, mas só em Agosto foi publicado, integrado num estudo
internacional pelo instituto britânico Policy StudiesInstitute,
denominado Independent Mobility: An International Comparison (Mobilidade
Independente: Uma Comparação Internacional).
O estudo português concluiu que há alterações necessárias de
políticas públicas “mais ousadas”, pensadas para as crianças para
inverter a actual situação: políticas que permitam aos mais novos
brincar e desfrutar do espaço exterior, que permitam uma maior
harmonização entre a vida familiar, escolar e em comunidade, e políticas
urbanas que incluam uma planificação “mais amiga” das crianças e as
encare como parte integrante e participante da sociedade.
“[…] não temos cidades preparadas para as crianças. Não há qualquer
convite à actividade física. […] Temos as crianças muito sentadas e
pouco activas. Precisamos de uma verdadeira revolução na forma como
podemos tornar as crianças mais activas e com mais saúde, física e
mental”, disse à Lusa Carlos Neto.
O coordenador do estudo defende que em Portugal as crianças têm cada
vez menos liberdade para serem crianças e fazerem coisas necessárias ao
seu crescimento como correr, nadar, dançar, subir às árvores. Afirma que
se estão a criar crianças “imaturas e sedentárias” e que as
consequências se vão pagar a médio e longo prazo.
“Não é só a obesidade, são também as doenças cardiovasculares, as
relacionadas com o foro emocional e afectivo, e, acima de tudo, com uma
socialização difícil para as crianças do nosso país poderem fazer. Temos
que mudar a escola, o estilo de vida das famílias. […] Estamos
convencidos que isto tem consequências no sucesso escolar e no grau de
felicidade das crianças, porque vão ter dificuldades de adaptação na
vida adulta”, disse.
O professor da Faculdade de Motricidade Humana recordou que “estudos
demonstram que crianças mais activas e com maior socialização no recreio
aprendem mais dentro da sala de aula, têm mais sucesso escolar”.
Um dos aspectos estudados neste trabalho, o trajecto casa-escola,
mostra que apenas 35% das crianças com 8 ou 9 anos vão a pé para a
escola e que nesta faixa etária nenhuma vai de bicicleta. As que são
levadas de carro são a grande maioria (56%).
“Aqui vai tudo de carro para a escola. As crianças visualizam o
espaço físico pelo vidro do automóvel. Estamos a criar uma situação
desesperada. Valia a pena por isto em discussão em campanha eleitoral”,
defendeu Carlos Neto.
Só por volta dos 12 anos a grande maioria das crianças portugueses
inquiridas neste estudo (80%) teve permissão para ir sozinha para a
escola, ou atravessar sozinha estradas municipais. Só aos 15 anos a
maior tem autorização para andar sozinha de transportes públicas ou para
circular de bicicleta sem supervisão em estradas principais.
O estudo demonstra também que as diferenças entre litoral e interior
são cada vez mais esbatidas e que ao nível do sedentarismo os
comportamentos são os mesmos.
Os 16 países que integraram este estudo foram, e por ordem de
classificação em termos de mobilidade independente das suas crianças, a
Finlândia, a Alemanha, a Noruega, a Suécia, o Japão, a Dinamarca, a
Inglaterra, França, Israel, Sri Lanka, Brasil, Irlanda, Austrália,
Portugal e Itália (empatados em 14.º lugar) e África do Sul.
“O estudo português realizou-se em seis áreas diferentes de Portugal
que se consideram ser representativas de cinco tipologias territoriais
distintas: centro da cidade (centro de Lisboa); urbano (Matosinhos e
Linda-a-Velha); suburbano (Brandoa), pequena cidade (Silves) e rural
(Redondo). Nesta investigação participaram 16 escolas e 1099 crianças e
respectivos encarregados de educação. […] questionários foram aplicados a
crianças e jovens do 3.º ao 10.º ano de escolaridade, com idades entre
os 8 e os 15 anos”, explica a ficha técnica do estudo.
* A maioria das crianças vive em jaulas urbanas e algumas até pensam que o frango nasce no supermercado. É um drama pois a sua vida actual domestica-as para em adultos continuarem enjauladas no trabalho, no ginásio, no estádio de futebol a expressão máxima do circo romano, nos transportes públicos ou privados, etc.
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