Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
21/09/2015
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Histórias do submundo de caciques
que elegem os líderes dos partidos
Investigação.
Chapeladas, pagamento de dentaduras e de milhares de quotas: também foi
assim que Passos e Costa chegaram ao poder.
Passos
Coelho começou a construir a sua história para a liderança no PSD no
dia em que perdeu com Manuela Ferreira Leite. Da segunda vez que foi a
jogo, o aparelho não roeu a corda e Luís Filipe Menezes e Marco António
Costa, que o tinham traído nas eleições de 2008, seriam determinantes na
sua chegada ao poder laranja.
Já António Costa fez o seu percurso no PS, desde a jota à liderança do partido, não rompendo nunca com as práticas do aparelho, em que uma estrutura piramidal sustenta "um movimento de cima para baixo de oferta de lugares", que rendem um "movimento ascendente de apoios políticos traduzidos de forma material em votos".
Com diferenças de nomes e lugares, a história do PSD e PS confunde-se, sujeita aos caciques e galopins que tomaram conta dos partidos. São "os predadores", como lhes chama Vítor Matos, jornalista da Sábado, no seu novo livro sobre "tudo o que os políticos fazem para conquistar o poder". E nesse tudo cabe a oferta da dentadura à namorada de um cacique de bairro, que já tinha prometido o seu voto e o dos seus a um candidato. Acabou por apoiar o rival que deu os dentes novos à namorada. "O que tem este livro é uma raspadela na pintura da superfície, porque o que está por baixo é que é grave e preocupante", explica Vítor Matos ao DN.
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Já António Costa fez o seu percurso no PS, desde a jota à liderança do partido, não rompendo nunca com as práticas do aparelho, em que uma estrutura piramidal sustenta "um movimento de cima para baixo de oferta de lugares", que rendem um "movimento ascendente de apoios políticos traduzidos de forma material em votos".
Com diferenças de nomes e lugares, a história do PSD e PS confunde-se, sujeita aos caciques e galopins que tomaram conta dos partidos. São "os predadores", como lhes chama Vítor Matos, jornalista da Sábado, no seu novo livro sobre "tudo o que os políticos fazem para conquistar o poder". E nesse tudo cabe a oferta da dentadura à namorada de um cacique de bairro, que já tinha prometido o seu voto e o dos seus a um candidato. Acabou por apoiar o rival que deu os dentes novos à namorada. "O que tem este livro é uma raspadela na pintura da superfície, porque o que está por baixo é que é grave e preocupante", explica Vítor Matos ao DN.
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Estas histórias
que emergem "deste submundo" escondem a necessidade que uns e outros têm
para chegar às lideranças. Para o autor do livro, é impossível imaginar
Passos e Costa a liderarem PSD e PS sem estas práticas. "Eles precisam
dos votos para lá chegar", defendendo que não se limitam a ser
"minimamente coniventes".
Eles, argumenta, "são mais do que
coniventes, são promotores, fazem parte deste statu quo, cresceram nele e
a cultura deles é esta, mesmo que digam e tentem fazer o contrário".
Afinal, como prova o livro de quase 400 páginas, "eles precisam disto,
negoceiam os votos e traduzem isso em recompensa para as pessoas que os
apoiaram. Isso é claríssimo no governo de Passos Coelho e na Câmara de
Lisboa" com António Costa. Basta "uma análise fina de quem deu o quê, em
termos de apoios e votos, e quem são as pessoas que vão para os sítios,
quem são os pivôs que dão o apoio político e garantem a eleição que
depois têm as recompensas", conclui.
Para chegar a líder, Passos
sustentou-se em Miguel Relvas, com uma marcação cerrada à presidente do
PSD de então, Ferreira Leite, que se iniciou logo a seguir à "derrota
cheia de futuro", como lhe chamou Relvas. A rede de influências e
recompensas incluiu académicos, economistas, empresários, gestores ou
jornalistas, numa teia criada para dar espessura a um candidato que era
visto como "vazio" de conteúdo. Mas sem faltar o aparelho. Relvas fez
mais de 60 mil quilómetros pelo país e na hora dos votos valeram as
"milhares de quotas" pagas "nas secções mais afetas a Passos". E Relvas
cobraria bem este papel na hora de se demitir do governo.
Costa
chegou a líder do PS através de um processo inédito num partido com a
dimensão do PS. Mas, para Matos, as eleições primárias foram "um
embuste", por não traduzirem a "abertura democrática do partido como foi
vendido": "A filosofia das primárias está inquinada pelas práticas do
partido."
O que aconteceu foi "arregimentar simpatizantes para
votar num determinado candidato".
Verificando-se "os concelhos onde
houve maior percentagem de arregimentação de pessoas", nota-se o
alinhamento "com o cacique local", com "70% a 80% para cada candidato".
É
Paulo Rangel quem se impressiona, em declarações ao autor: "O que mais
me espantou foi como as pessoas votam sem ser pela sua cabeça." E o
candidato derrotado por Passos, nas eleições internas do PSD em 2010,
adianta: "Independentemente da sua cultura e posição social, as pessoas
fidelizam o seu voto anulando o seu julgamento pessoal, o que não
acontece nas eleições gerais."
* E há quem ache que os políticos do "Covil da governação" é gente séria. É o jogo do vale tudo e este vale tudo pode incluir matarem-nos.
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HOJE NO
"RECORD"
"RECORD"
Bonvalot quer bater Carissa Moore
no seu heat em Cascais
Teresa Bonvalot, a única portuguesa no Cascais
Women's Pro, mostrou-se esta segunda-feira ambiciosa, esperando vencer
um 'heat' na etapa do circuito mundial e prometendo dar o seu melhor
frente às melhores surfistas do mundo.
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"Claro
que adoraria ganhar um 'heat' e vou fazer o meu melhor surf para que
isso seja possível. Não sei se vai acontecer ou não, mas quero sentir-me
orgulhosa do meu surf e sair de lá contente", confessou.
A
surfista lusa, de 15 anos, que recebeu um convite pelo terceiro ano
consecutivo para participar na etapa portuguesa, afirmou ainda que
mantêm as mesmas expetativas das edições anteriores e que será uma honra
surfar com as melhores do circuito.
"Para
mim as expetativas são as mesmas. Aprender com as melhores surfistas do
mundo, que é sempre uma grande oportunidade que eu tenho neste momento e
só quero aproveitar isso ao máximo. Surfar com elas é uma grande
honra", garantiu.
Questionada sobre uma
potencial vencedora da etapa cascalense, Teresa considerou que qualquer
uma das três principais favoritas (Courtney Conlogue, Carrisa Morre e
Sally Fitzgibbons) "têm capacidades e surfam imenso para vencer a prova"
e que todas elas "sempre" foram os seus "modelos para seguir e ver".
Na
primeira eliminatória, a portuguesa vai defrontar a havaiana Carrisa
Moore, líder do ranking mundial, e a brasileira Silvana Lima.
* Desejamos-lhe o maior sucesso
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Tsipras tomou posse como
primeiro-ministro
O anúncio dos membros do seu segundo Governo deverá ser feito na quarta-feira.
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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
Tsipras tomou posse como
primeiro-ministro
O anúncio dos membros do seu segundo Governo deverá ser feito na quarta-feira.
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O Syriza venceu as eleições legislativas antecipadas de domingo com
35,47% dos votos e 145 lugares no parlamento e formará Governo com os
nacionalistas Gregos Independentes, que alcançaram 3,69% dos votos e 10
lugares.
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As duas formações ficam com 155 lugares, num parlamento
de 300 deputados, uma maioria suficiente para repetir a coligação
formada em janeiro.
O líder do Syriza afirmou que o principal objetivo dos primeiros meses de Governo será restabelecer a estabilidade económica e o funcionamento dos bancos.
Esta
segunda-feira, a chanceler alemã, Angela Merkel, felicitou Alexis
Tsipras pela vitória nas legislativas e prometeu cooperar estreitamente
com o Governo grego quanto às crises da dívida e dos refugiados, disse o
seu porta-voz.
"Naturalmente que o Governo vai trabalhar
estreitamente e num espírito de parceria com o novo governo grego",
disse Steffen Seibert à imprensa. "Esta oferta aplica-se tanto a
ultrapassarmos em conjunto a crise da dívida como aos desafios colocados
pela situação dos refugiados, que exige respostas comuns", acrescentou.
A
Grécia, em crise económica há cinco anos, assinou em julho um terceiro
acordo de resgate em troca de reformas. O país é, por outro lado, aquele
que mais migrantes tem recebido nos últimos meses, dada a proximidade
das suas ilhas das costas da Turquia.
* Contra os troianos disfarçados de gregos, contra as sondagens fidedignas, faltou muito pouco para Tsipras dar uma banhada, aqui no blogue estamos contentes, já nos abespinhámos com ele por ter cedido ao dinheiro, mas verdade é que todos cedemos, duma maneira ou doutra e Tsipras, parece-nos, não meteu nenhum ao bolso.
Mas a vitória é dos gregos.
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MANUEL LOFF
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IN "PÚBLICO"
19/09/15
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Mais do mesmo?
1. 13 anos a andar para trás, a reaprender a pobreza. Desde 2002 que
vivemos em Portugal a mais longa regressão económico-social desde a II
Guerra Mundial. Dentro deste ciclo, os últimos cinco anos (com Sócrates
e, depois, Passos) ficarão na memória dos portugueses associados à
pobreza/empobrecimento, à precarização/ansiedade, à emigração. Quiseram
convencer-nos que estávamos (nós, não os bancos!) a viver “acima das
nossas possibilidades” e que por isso havia que impor um estado de
exceção que justificaria ignorar os compromissos com quem trabalha
(corte nos salários) e com quem trabalhou (cortes nas pensões), ao mesmo
tempo que o bom nome de Portugal nos obrigava a pagar uma dívida que
não contraímos.
Mais de um milhão de desempregados. Desrespeito
geral pelo valor do trabalho. Com um dos salários mínimos mais baixos da
Europa, a proporção de trabalhadores portugueses a receberem-no quase
duplicou entre 2011 (11,3%) e 2015 (19,6%). 25% das mulheres é o que
recebe! Depois de meio século, desde os anos 50, a cortar lentamente a
distância salarial do resto da Europa, Sócrates e Passos fizeram-nos
retroceder quinze anos. Em 2008, o “custo total da mão de obra em
Portugal” correspondia apenas a 47,8% da média da Zona Euro e a 43,7% da
da Alemanha. Em 2013, esta proporção caíra para apenas 40,8% da média
da Zona euro e 36,7% da da Alemanha. O aspirador de riqueza que se
instalou no Ministério das Finanças, que tira dos pobres e da classe
média para dar aos bancos (BPN, Privado, BES, …), sugou, entre 2010 e
2015, quase 7 mil milhões de euros das pensões, a que se juntam quase 9
mil milhões de “remunerações base” dos funcionários públicos (cálculos
de E. Rosa, in www.eugeniorosa.com,
4.3, 11.6 e 10.8.2015). É a própria OCDE que assegura que “a pobreza
cresceu de 17.9% para 24.7% entre 2009 e 2012”, aumentando “sobretudo
entre a população em idade ativa, bem como entre as crianças e os
jovens. Entre os menores de 17, quase um terço estava, em 2012, abaixo
do [nível] de pobreza.” Para cúmulo, numa sociedade sujeita a este nível
de stress social, a proporção de desempregados a receber
subsídio tem diminuído consistentemente, ao mesmo tempo que “os 400 mil
beneficiários do RSI em janeiro de 2010 se reduziram quase para metade
até março de 2014, incluindo a perda do RSI para mais de 50 mil crianças
e jovens.” Em síntese, “as reformas [introduzidas pelo Governo]
tornaram os pobres mais pobres” (J. Arnold, C.F. Rodrigues, Reducing Inequality and Poverty in Portugal, OCDE, 17.8.2015).
Querem fazer-nos reaprender a inevitabilidade da pobreza, a sua bondade,
porque nela se reaprende a trabalhar por menos, a fazer o que quase
sempre os portugueses fizeram para procurar cumprir os seus sonhos:
emigrar, desistir do país, chorar por ele à distância. Reaprender, ao
contrário de 1974, que é inútil lutar contra a desigualdade porque ela é
natural, porque corrigi-la só faz mal à economia, e o que cada um deveria fazer é safar-se por si.
Escuso
de enumerar o que isto significa na vida da grande maioria: a ansiedade
perante o futuro, a rutura nas vidas afetivas (os casais em crise, os
filhos/maridos/namorados que emigram à média de mais de cem mil ao ano),
os velhos que morrem mais cedo, rodeados de abandono e de
culpabilização de quem já não sabe como os ajudar. Medo. Desesperança.
2. Votar em regime de Protetorado. Desde 2002 que votamos (cada vez menos votamos...) em crise,
sempre com o coração nas mãos, os nossos pais e os nossos avós receosos
pelo seu futuro de aposentados, os nossos filhos e netos, e os nossos
alunos, a fazerem-se à vida lá fora, muitos de nós próprios a vermos
fugir o emprego, a ver avançar a precarização que desde há anos se nos
diz ser a única forma de aprender a ser empreendedor (e
obediente!) no trabalho. Mas nunca nos últimos 170 anos o Estado
português (e, portanto, os eleitores que se suporia poderem decidir das
suas políticas) se tinha encontrado tão sujeito a opções fundamentais de
política económica e social que nós, enquanto comunidade, não
controlamos democraticamente, mas de que depende quase tudo na nossa
vida: salários, pensões, prestações sociais, tipo de contrato, direitos,
impostos… Ao contrário do que diz Vasco Pulido Valente, nunca desde a
intervenção militar estrangeira em 1847 - nem mesmo no Ultimato de 1890
ou no “resgate” do FMI de 1983-84 - se viveu uma situação na qual todas
as decisões vinculativas do Estado português, desde um orçamento de
Estado até ao valor do IMI ou de uma indemnização por despedimento, são
tomadas por decisores estrangeiros, ou por eles são previamente
autorizadas, isentos de qualquer controlo democrático. Sob a ditadura,
tudo passava pelo próprio Salazar, desde a portaria de um subsecretário
de Estado até à toalha da mesa de um banquete oficial; hoje tudo passa
por não sei quantos obscuros funcionários do BCE ou da Comissão
Europeia, que dizem ao Governo português como proceder na liberalização
dos despedimentos ou nas restrições ao acesso ao RSI para “pôr esses
preguiçosos a mexer de uma vez por todas!”...
3. Mais do mesmo?
Se estamos há anos a passar todas as linhas vermelhas (orçamentos –
todos! - contra a Constituição, incumprimento unilateral do contrato
social, retrocesso histórico sem precedentes), vamos voltar a ter mais
do mesmo? PS-menos-austeridade-se-Bruxelas-deixar, depois de
Passos-queremos-fazer-mais-do-que-a-troika..., e é tudo? Não
aprendemos já com Sócrates depois de Durão e Santana? Hollande depois de
Sarkozy? O PASOK depois da Nova Democracia? O bipartidarismo Dupond
contra Dupont está em crise por toda a Europa. Afundam-se os (antigos)
socialistas; à direita os racistas impõem os seus muros aos (antigos)
democratas-cristãos e liberais, da Hungria à Polónia, da Escandinávia à
França. Se é evidente que este magma de elogio da desigualdade e de
racismo, esta versão europeia de Donald Trump, não passará sem
resistência, parece ser na Europa do Sul (Grécia, Espanha, Portugal) que
dessa resistência nascem alternativas políticas. Ou como se explica
que, com a direita a perder uma maré de votos, o PS não descola da PAF
(a sigla diz tudo)? Quem imagina que no ringue continua a haver apenas
dois protagonistas deveria fazer bem as contas: 18%-20% dos eleitores
continuam a votar à esquerda destes dois-parceiros-e-meio que têm
partilhado o poder. Entre eles destaca-se o fortalecimento da CDU e um
BE que desmente a declaração antecipada de morte que lhe quiseram fazer.
Não lhes perguntem se só querem ser protesto. Prestem sim atenção à sua
capacidade de representar a dignidade de quem resiste e de contribuir
para mudar. Para acabar com isto.
IN "PÚBLICO"
19/09/15
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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
Autoridades belgas pedem a juízes que não se deixem intimidar pelo Facebook
As autoridades belgas instam os juízes a não se
deixarem intimidar pelo Facebook se confrontados com a necessidade de
forçar a empresa a mudar a sua política de privacidade para que esta
respeite as leis nacionais.
"Não se deixem intimidar", disse
Frederic Debussere, advogado belga que representa a comissão de
protecção de dados belga esta segunda-feira, 21 de Setembro, em
tribunal. "Eles [Facebook] vão argumentar que as nossas exigências não
podem ser implementadas apenas na Bélgica. As nossas exigências podem
perfeitamente ser aplicadas apenas neste país", disse, citado pela
Bloomberg.
A comissão para a protecção de dados belga é um dos vários
reguladores europeus – onde se inclui a França, a Holanda, a Alemanha e a
Espanha - que colocam em causa a política de privacidade anunciada pelo
Facebook em Novembro de 2014 e que está em vigor desde Janeiro deste ano.
O uso "desrespeitoso" dos dados pessoais dos utilizadores por parte do Facebook "precisa de ser combatido", defendeu Willem Debeuckelaere, presidente da comissão de protecção de dados, citado pela Bloomberg.
A entidade belga alega que o Facebook rastreia os utilizadores sem o seu consentimento através dos "likes", partilhas, comentários entre outras ferramentas da rede social. "O Facebook desrespeita as regras de privacidade europeias e belga a vários níveis". Foi esta a conclusão do relatório divulgado a 15 de Maio pela comissão, e citado por vários meios internacionais.
O Facebook, por seu turno, alega que "está em conformidade com a legislação europeia de protecção de dados", por isso, as medidas do regulador belga "não são claras". Além disso, uma vez que é em Dublin que está localizada a sede europeia da empresa, esta apenas está sujeita à política de privacidade irlandesa.
As autoridades belgas não aceitam esta explicação e advogam que uma vez que existe um escritório do Facebook na Bélgica e que a última palavra no que toca à política de privacidade é determinada nos EUA, o regulador belga tem jurisdição sobre esta matéria.
"Como pode o Facebook estar sujeito à lei belga se a gestão da informação recolhida é feita pelo Facebook Irlanda e os seus 900 funcionários nesse país?", questiona do advogado da rede social Paul Lefebvre, citado pela Bloomberg, adiantando que as informações recolhidas pelo Facebook permitem garantir uma maior segurança. Caso isso deixe de acontecer, a Bélgica "tornar-se-á um ninho para o ciber-terrorismo", "exactamente o aposto daquilo que a comissão para a protecção de dados deseja", argumenta.
* Claro que o facebook é tudo aquilo que a notícia relata, mas é muito pior, especulemos:
1- Pode fornecer (vender) a informação recolhida a instituições pública e privadas, polícias e banca.
2- Pode constituir empresas camufladas para fazer uso da informação que os patarecos navegadores no "face" oferecem de mão beijada
3- Pode fornecer (vender) informação a ditaduras políticas
4- Pode fornecer (vender) informação a organizações terroristas
5- Sob uma aparência liberal revela ter influência sempre tendenciosa e deturpada na opinião pública.
JÁ CHEGA, POR AGORA.
**Já há juízes com medo, é muito grave.
A PÁGINA INVÍSIVEL DO FACE |
O uso "desrespeitoso" dos dados pessoais dos utilizadores por parte do Facebook "precisa de ser combatido", defendeu Willem Debeuckelaere, presidente da comissão de protecção de dados, citado pela Bloomberg.
A entidade belga alega que o Facebook rastreia os utilizadores sem o seu consentimento através dos "likes", partilhas, comentários entre outras ferramentas da rede social. "O Facebook desrespeita as regras de privacidade europeias e belga a vários níveis". Foi esta a conclusão do relatório divulgado a 15 de Maio pela comissão, e citado por vários meios internacionais.
O Facebook, por seu turno, alega que "está em conformidade com a legislação europeia de protecção de dados", por isso, as medidas do regulador belga "não são claras". Além disso, uma vez que é em Dublin que está localizada a sede europeia da empresa, esta apenas está sujeita à política de privacidade irlandesa.
As autoridades belgas não aceitam esta explicação e advogam que uma vez que existe um escritório do Facebook na Bélgica e que a última palavra no que toca à política de privacidade é determinada nos EUA, o regulador belga tem jurisdição sobre esta matéria.
"Como pode o Facebook estar sujeito à lei belga se a gestão da informação recolhida é feita pelo Facebook Irlanda e os seus 900 funcionários nesse país?", questiona do advogado da rede social Paul Lefebvre, citado pela Bloomberg, adiantando que as informações recolhidas pelo Facebook permitem garantir uma maior segurança. Caso isso deixe de acontecer, a Bélgica "tornar-se-á um ninho para o ciber-terrorismo", "exactamente o aposto daquilo que a comissão para a protecção de dados deseja", argumenta.
* Claro que o facebook é tudo aquilo que a notícia relata, mas é muito pior, especulemos:
1- Pode fornecer (vender) a informação recolhida a instituições pública e privadas, polícias e banca.
2- Pode constituir empresas camufladas para fazer uso da informação que os patarecos navegadores no "face" oferecem de mão beijada
3- Pode fornecer (vender) informação a ditaduras políticas
4- Pode fornecer (vender) informação a organizações terroristas
5- Sob uma aparência liberal revela ter influência sempre tendenciosa e deturpada na opinião pública.
JÁ CHEGA, POR AGORA.
**Já há juízes com medo, é muito grave.
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HOJE NO
"DESTAK"
"DESTAK"
Vacinação contra a gripe arranca
em outubro, SNS distribui 1,2 milhões
de doses grátis
em outubro, SNS distribui 1,2 milhões
de doses grátis
A campanha da vacinação contra a gripe arranca no início de outubro, sendo gratuita para cidadãos com 65 e mais anos de idade, informou a Direção Geral da Saúde (DGS).
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Esta campanha vai decorrer durante todo o outono e inverno e a vacina é igualmente gratuita para as pessoas vulneráveis residentes ou internadas em instituições, sem necessidade de receita médica ou de pagamento de taxa moderadora.
A DGS recomenda "fortemente" a vacinação "a pessoas com idade igual ou superior a 65 anos, doentes crónicos e imunodeprimidos (a partir dos seis meses de idade), grávidas, bem como a profissionais de saúde e outros prestadores de cuidados, por exemplo, em lares de idosos".
* VACINE-SE, PELA SUA SAÚDE!
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HOJE NO
"i"
"i"
CGD aprova crédito de 11,5 milhões
a fundação que não existe
Ministério Público está a investigar gestão do presidente do Sindicato dos Quadros e Técnicos Bancários.
A história remonta a 2009, quando a Fundação Social
do Quadro Bancário (FSQB), pertencente ao Sindicato dos Quadros e
Técnicos Bancários, foi considerada nula pela justiça portuguesa. Corria
o dia 6 de Julho. A 9 de Julho, no entanto, esta fundação requereu
junto do Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social uma alteração
de estatutos, que foi primeiramente confirmada e depois anulada, assim
que o ministério se apercebeu de que a fundação já não deveria existir,
lê-se num documento da Direcção-Geral da Segurança Social a que o i teve
acesso.
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A 25 de Março de 2010, a FSQB pediu – e obteve – junto da Caixa Geral de
Depósitos um empréstimo no valor de 11,5 milhões de euros para
financiar vários projectos seus. Numa carta datada do dia 12 de Janeiro
de 2015, a Caixa Geral de Depósitos diz que foi “surpreendida com a
informação” de que a constituição da FSQB foi considerada nula e que,
nesse sentido, o crédito não devia nunca ter sido concedido, e pede ao
sindicato que se pronuncie, uma vez que é a entidade “garante do
cumprimento das obrigações assumidas pela Fundação Social do Quadro
Bancário” junto do banco.
Mas não é tudo. Nas contas do Sindicato dos Quadros e Técnicos Bancários
(SQTB) continuam a constar salários de funcionários que estariam
alocados à fundação – que nunca abriu portas – e que actualmente recebem
através do SQTB. Estas e outras operações terão sido autorizadas pelo
presidente do sindicato, Afonso Diz, sem aprovação do conselho fiscal, o
que não é possível segundo os estatutos do sindicato. Uma dessas
operações consiste na transferência de património entre a não existente
FSQB e a Fundação Social Bancária, esta sim no activo. Por outras
palavras, o conselho geral aprovou que o passivo da FSQB passasse para o
Sindicato dos Quadros e Técnicos Bancários. Em Março deste ano, o
passivo da FSQB já chegava aos 5,3 milhões de euros e estava inscrito
nos balancetes do sindicato, a que o i teve acesso.
A Afonso Diz já chegaram entretanto várias cartas registadas com aviso
de recepção, enviadas por diversos membros dos órgãos sociais do SQTB, a
contestar algumas decisões e a pedir a convocação de um novo conselho
geral para revogar, nomeadamente, a transferência de activos entre as
fundações. Uma delas, a que o i teve acesso, avisa mesmo o presidente da
instituição de que, se não ouvir os pedidos dos sócios, há a “intenção
de dar publicidade à presente troca de correspondência”.
O DIAP confirmou ao i que está a decorrer um inquérito à gestão do
sindicato e que esta se encontra em fase de investigação. Já no início
de Julho, a RTP noticiava que a actual gestão teria feito aplicações de
alto risco no antigo BES e na Rioforte que terão provocado perdas de
vários milhões aos 17 mil associados do sindicato. Segundo a RTP, Afonso
Diz é suspeito de ter desviado cerca de 38 milhões de euros dos cofres
do sindicato.
Família e viagens O que é certo também é que o presidente do
sindicato não se coíbe de contratar familiares para funções dentro da
instituição, como é o caso da mulher, Sandra Pires Diz. Mas a folha de
funcionários revela ainda que trabalha no sindicato um dos irmãos de
Sandra Diz, bem como três dos seus primos e uma cunhada.
Nas despesas do sindicato têm também entrado, segundo documentos a que o
i teve acesso, várias viagens, alojamento e ajudas de custo de Afonso
Diz e da mulher. Uma delas, uma viagem de uma noite a Bruxelas, onde o
presidente do sindicato terá ido por questões de trabalho, em 2013,
custou ao SQTB 1821 euros em viagens e alojamento para o casal.
Todas estas questões têm sido comunicadas ao Ministério Público desde
Julho do ano passado. Actualmente estão a decorrer investigações a oito
queixas relacionadas com todas estas questões, no âmbito das quais já
foram ouvidas diversas testemunhas, contou ao i fonte próxima do
processo.
Uma vez que a administração de Afonso Diz está no final do mandato,
deverá haver eleições ainda antes do final do ano. Fontes conhecedoras
do processo afirmam ao i que o actual presidente pretende candidatar-se e
permanecer à frente dos destinos da instituição.
* Banqueiros são quase todos iguais, e bancários????
Um vulgar cidadão precisa de um empréstimo e até a cor das cuecas lhe pedem como garantia....
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HOJE NO
"A BOLA"
"A BOLA"
Atletismo
Quenianos vencem meia-maratona
do Porto
Os quenianos Emmanuel Bor e Mónica Jepkoech
venceram, este domingo, a 9.ª nona edição da meia-maratona do Porto.
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Emmanuel
Bor foi o primeiro a chegar à meta, gastando 1.01,06 horas para cumprir
o percurso, seguindo-se os seus compatriotas Justus Kangogo e Ezekiel
Chebii.
José Rocha, do Olímpico Vianense, foi o português mais bem classificado, chegando na oitava posição, com 1.05,46 horas.
No setor feminino, Mónica Jepkoech gastou 1,10,29 horas, enquanto Sara Moreira (Sporting) foi segunda, a escassos 13 segundos.
.Classificações:
Masculinos:
1.º Emmanuel Bor (Quénia) 1.01,06 horas
2.º Justus Kangogo (Quénia) 1.01,51
3.º Ezekiel Chebii (Quénia) 1.02,43
4.º David Bett (Quénia) 1.03,37
5.º Daniel Limo (Quénia) 1.04,50
6.º Kenta Kitazawa (Japão) 1.05,31
7.º Samuel Kalalel (Quénia) 1.05,38
8.º José Rocha (Ol. Vianense) 1.05,46
9.º José Moreira (Benfica) 1.05,57
10.º Rui Pinto (Benfica) 1.06,06
Femininos:
José Rocha, do Olímpico Vianense, foi o português mais bem classificado, chegando na oitava posição, com 1.05,46 horas.
No setor feminino, Mónica Jepkoech gastou 1,10,29 horas, enquanto Sara Moreira (Sporting) foi segunda, a escassos 13 segundos.
.Classificações:
Masculinos:
1.º Emmanuel Bor (Quénia) 1.01,06 horas
2.º Justus Kangogo (Quénia) 1.01,51
3.º Ezekiel Chebii (Quénia) 1.02,43
4.º David Bett (Quénia) 1.03,37
5.º Daniel Limo (Quénia) 1.04,50
6.º Kenta Kitazawa (Japão) 1.05,31
7.º Samuel Kalalel (Quénia) 1.05,38
8.º José Rocha (Ol. Vianense) 1.05,46
9.º José Moreira (Benfica) 1.05,57
10.º Rui Pinto (Benfica) 1.06,06
Femininos:
1ª Monica Jepkoech (Quénia) 1.10,29 horas
2ª Sara Moreira (Sporting) 1.10,42
3ª Misaki Kato (Japão) 1.10,50
4ª Pamela Rotich (Quénia) 1.12,28
5ª Naoka Akutso (Japão) 1.12,52
6ª Vanessa Fernandes (Benfica) 1.13,46
(...)
9ª Carla Martinho (Adercus) 1.16,03
10ª Leonor Carneiro (Sporting) 1.17,07
2ª Sara Moreira (Sporting) 1.10,42
3ª Misaki Kato (Japão) 1.10,50
4ª Pamela Rotich (Quénia) 1.12,28
5ª Naoka Akutso (Japão) 1.12,52
6ª Vanessa Fernandes (Benfica) 1.13,46
(...)
9ª Carla Martinho (Adercus) 1.16,03
10ª Leonor Carneiro (Sporting) 1.17,07
* Quenianos imparáveis nos homens, Sara Moreira por um triz...
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Carta de uma jovem
Carta de uma jovem
Fui à festa, mãe. Fui à festa, e lembrei-me do que me disseste. Pediste-me que eu não bebesse álcool, mãe... Então, bebi uma 'Sprite'. Senti orgulho de mim mesma, exactamente o modo como me disseste que eu me sentiria. E que não deveria beber e de seguida conduzir. Ao contrário do que alguns amigos me disseram. Fiz uma escolha saudável, e o teu conselho foi correcto.
Quando a festa finalmente acabou e o pessoal começou a conduzir sem condições, fui para o meu carro, na certeza de que iria para casa em paz... Eu nunca poderia esperar... Agora estou deitada na rua e ouvi o policia dizer: 'O rapaz que causou este acidente estava bêbado'.
Mãe, a voz parecia tão distante... O meu sangue está por todo o lado e eu estou a tentar com todas as minhas forças não chorar... Posso ouvir os paramédicos dizerem: 'A rapariga vai morrer'...Tenho a certeza de que o rapaz não tinha a menor ideia, enquanto ele estava a toda velocidade, afinal, ele decidiu beber e conduzir!! E agora eu tenho que morrer. Então... Porque é que as pessoas fazem isso, mãe? Sabendo que isto vai arruinar vidas?
A dor está a cortar-me como uma centena de facas afiadas. Diz à minha irmã para não ficar assustada, mãe, diz ao pai que ele tem que ser forte. Quando eu partir, escreva 'Menina do Pai' na minha sepultura...
Alguém deveria ter dito àquele rapaz que é errado beber e conduzir. Talvez, se os pais dele o tivessem avisado, eu ainda estivesse viva... Minha respiração está a ficar mais fraca mãe, e estou a ficar realmente com medo. Estes são os meus momentos finais e sinto-me tão desesperada...
Gostaria que tu pudesses abraçar-me mãe, enquanto estou aqui esticada a morrer, gostaria de poder dizer que te amo mãe...
Então... Amo-te Adeus...'
NR: Este texto é ficção mas transporta-nos para uma realidade bem cruel.
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Quando a festa finalmente acabou e o pessoal começou a conduzir sem condições, fui para o meu carro, na certeza de que iria para casa em paz... Eu nunca poderia esperar... Agora estou deitada na rua e ouvi o policia dizer: 'O rapaz que causou este acidente estava bêbado'.
Mãe, a voz parecia tão distante... O meu sangue está por todo o lado e eu estou a tentar com todas as minhas forças não chorar... Posso ouvir os paramédicos dizerem: 'A rapariga vai morrer'...Tenho a certeza de que o rapaz não tinha a menor ideia, enquanto ele estava a toda velocidade, afinal, ele decidiu beber e conduzir!! E agora eu tenho que morrer. Então... Porque é que as pessoas fazem isso, mãe? Sabendo que isto vai arruinar vidas?
A dor está a cortar-me como uma centena de facas afiadas. Diz à minha irmã para não ficar assustada, mãe, diz ao pai que ele tem que ser forte. Quando eu partir, escreva 'Menina do Pai' na minha sepultura...
Alguém deveria ter dito àquele rapaz que é errado beber e conduzir. Talvez, se os pais dele o tivessem avisado, eu ainda estivesse viva... Minha respiração está a ficar mais fraca mãe, e estou a ficar realmente com medo. Estes são os meus momentos finais e sinto-me tão desesperada...
Gostaria que tu pudesses abraçar-me mãe, enquanto estou aqui esticada a morrer, gostaria de poder dizer que te amo mãe...
Então... Amo-te Adeus...'
NR: Este texto é ficção mas transporta-nos para uma realidade bem cruel.
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS
DA MADEIRA"
Manifestação 'Contra a Xenofobia!'
teve boa adesão
Largas dezenas de pessoas aderiram à
manifestação pró-refugiados, intitulada ‘Contra a Xenofobia! Eu quero a
paz, e tu?’, evento que estava marcado para as 18 horas de hoje, na
Praça do Povo, no Funchal.
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Foram muitos os que deram a cara pela manifestação lançada via
facebook, a qual, segundo Marta Silva, uma das organizadoras, não tem
qualquer conotação política, integrando sim as grandes preocupações de
um grupo de cidadãos pela crescente onda xenófoba que constatam existir
na Região.
* Jardim sempre cultivou o confronto em vez da solidariedade. Tratar os continentais por "cubanos" é xenofobia.
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CLIQUE EM "Programa OLHOS NOS OLHOS"
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PORTUGAL
EM TRÂNSITO,
A AUSTERIDADE
CLIQUE EM "Programa OLHOS NOS OLHOS"
Se
no dia do programa, 14 de Setembro, não teve oportunidade de ficar mais esclarecido
sobre o tema, dispense-se tempo para se esclarecer agora, este programa é extenso mas terrivelmente claro e polémico.
Fique atento às declarações do Professor Luís Campos e Cunha.
Fique atento às declarações do Professor Luís Campos e Cunha.
* Por falha "ténica" não editámos este programa na devida altura isto é quarta-feira passada. Apresentando as nossas desculpas, editamos "OLHOS NOS OLHOS" agora porque entendemos que a matéria em causa deve ser conhecida pelo maior número de pessoas possível.
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HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"
"DIÁRIO ECONÓMICO"
Volkswagen:
"Das Problem" custa 13 mil milhões
em bolsa
Detecção da "batota" nos EUA levou a perda de 18,6% na bolsa. Um problema que acresce à suspensão de venda dos diesel nos EUA e Canadá, aos testes extra anunciados pelas autoridades alemãs e ao pedido de esclarecimentos da UE.
A queda da Volkswagen AG na bolsa de Frankfurt atingiu os 18,6% no
final da sessão, a maior descida diária em sete anos, cortando 13,2 mil
milhões de euros à capitalização bolsista do construtor (acima do valor
da maior cotada do PSI 20, a EDP), para um mínimo de três anos.
A crise instalada na marca alemã desde sexta-feira, quando a
autoridade ambiental norte-americana anunciou ter detectado
irregularidades no ‘software' dos TDI de quatro cilindros, que levava os
motores a ludibriar as acções de controlo de emissões, levou já o seu
presidente executivo a emitir um comunicado em que "lamenta
profundamente" o caso.
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Martin Winterkorn, que ganhou nos últimos meses uma força extra
dentro do grupo, após vencer o braço de ferro com o histórico presidente
Ferdinand Piëch, vê surgir este súbito escândalo a apenas uma semana da
reunião em que, na próxima sexta-feira, se votará a renovação do seu
contrato pelo Conselho de Supervisão. Este, noticia a Bloomberg,
reunir-se-á ainda antes, na quarta-feira.
Arndt Ellinghorst, analista
da londrina Evercore ISI, disse à Bloomberg que "esta última saga
poderá ajudar a provocar mais alterações na gestão da VW".
As ondas de choque rapidamente ultrapassaram o Atlântico. No estado
da Baixa Saxónia, detentor de 20% da VW, o primeiro-ministro, Stephan
Weil, considerou as acusações nos EUA como "graves" e exigiu que sejam
rapidamente clarificadas. "As possíveis consequências poderão ser
decididas depois". Por outro lado, noticia o jornal Bild, as autoridades
alemãs determinaram testes intensivos ao construtor.
Também a União Europeia já se pronunciou, indica a Bloomberg, estando
em contacto com as autoridades americanas para saber mais detalhes.
A sessão de hoje foi a primeira desde que se soube da decisão da
autoridade ambiental norte-americana (EPA) de emitir uma recomendação à
Volkswagen para que recolha mais de 480 mil automóveis com motor TDI de
quatro cilindros.
Foi igualmente o primeiro dia de negociação em bolsa desde que, neste
domingo, o construtor alemão assumiu a deturpação do nível de poluentes
aquando dos testes, através de um dispositivo electrónico que reduz a
emissão aquando dos testes, e liberta valores entre 10 a 40% superiores
numa utilização quotidiana. Se todas as unidades vendidas estiverem
envolvidas nesta situação, os custos com a penalização das autoridades
norte-americanas poderá ultrapassar 15 mil milhões de euros.
Cynthia Giles, responsável da EPA, explicou que os automóveis com a
falha detectada "continham ‘software' que desliga os controlos de
emissões quando em condução normal e liga-os quando o carro está a ser
submetido a testes de emissões".
Num comunicado, Martin Winterkorn,
presidente executivo da Volkswagen, começa por explicar que a EPA e a
entidade ambiental do estado da Califórnia "detectaram manipulações que
violam os ‘standards' ambientais americanos" aquando dos testes a
automóvel com motor diesel.
Dizendo que "o Conselho de Administração da Volkswagen AG toma estas
descobertas muito seriamente", Winterkorn explica que o construtor
ordenou uma investigação externa ao caso.
"Pessoalmente, lamento profundamente que tenhamos quebrado a
confiança dos nossos clientes e do público. Iremos cooperar inteiramente
com as agências responsáveis, com transparência e urgência, para
determinar, clara, aberta e completamente todos os factos deste caso",
garante o presidente da Volkswagen, dizendo que "não toleramos e não
iremos tolerar violações de qualquer espécie das nossas regras internas
ou da lei".
Em reacção à descoberta das autoridades norte-americanas, a
Volkswagen decidiu cancelar a venda de alguns dos seus modelos nos EUA.
Ali ao lado, no Canadá, foi o Governo a decidir cancelar a venda dos
diesel da marca.
Entre os analistas que consideram o caso grave para o construtor -
como, numa primeira instância, revelaram os investidores na sessão de
hoje da bolsa de Frankfurt, onde a VW negoceia -, a Bernstein indicou,
numa nota, que "este não é o usual tema do ‘recall', um erro de
calibragem ou até uma falha grave de segurança. Não há forma de colocar
uma perspectiva optimista nisto - isto é realmente sério". Citada pela
Bloomberg, a nota dos analistas indica que "a melhor das hipóteses para a
VW é ainda uma multa de milhares de milhões de dólares, estatuto de
pária com o Governo dos EUA, danos na sua posição nos diesel nos EUA e
um percurso mais lento para a melhoria no seu ainda longe de perfeito
negócio norte-americano".
Também à agência, "Sascha Gommel, analista do Commerzbank -
instituição alemã que colocou o ‘rating' da VW sob revisão - afirmou que
"se isto terminar como uma fraude estrutural, o topo da gestão em
Wolfsburg poderá ter de suportar as consequências".
Ao jornal especializado Automotive News, Christopher Grundler,
director do departamento de transporte da EPA, explicou que o Governo
americano recusou ao construtor de Wolfsburgo um "certificado de
conformidade" para vender modelos diesel com o motor 2.0 TDI.
Naquele país, fica proibida a comercialização das versões com aquele
motor até que haja "respostas às questões sobre como estes veículos
estão a ser operados. A Volkswagen não conseguiu explicar por que
estamos a alcançar este excesso de emissões", disse Grundler ao
Autonews.
Acerca do propulsor 2.0 TDI de quatro cilindros envolvido na
polémica, também vendido na Europa, a Volkswagen não respondeu, até ao
momento, às perguntas do Económico sobre a existência, ou não, do mesmo
dispositivo electrónico que, como descoberto nos EUA, permite passar nos
testes ambientais com valores abaixo dos realmente verificados em
estrada.
O criticismo que está a atingir a estrutura de Wolfsburgo levou já o
construtor a retirar vídeos que tinha publicados no Youtube e redes
sociais a promover a sua tecnologia diesel, revela o jornal
especializado norte-americano Detroit News.
Esta promoção tem sido um dos pontos de apoio da Volkswagen para
conquistar as mentes norte-americanas para o lado do diesel, num país
onde o gasóleo é olhado como combustível de motores ruidosos, lentos e
poluentes - tudo oposto aos atributos da tecnologia TDI que o grupo
alemão promove nos EUA, onde também vende modelos Audi com o 2.0 de
quatro cilindros. Neste caso agora desvendado, estão envolvidos o Audi
A3 e os VW Jetta, Golf, Beetle e Passat.
De tal modo é a aposta do grupo alemão que entre um quinto e um
quarto das vendas da VW e Audi são conseguidas precisamente pelos TDI, o
que permite antever os danos económicos, que acrescem aos
reputacionais.
Além de sofrer na própria pele os custos desta polémica, a Volkswagen
fez com que também a Daimler (dona da Mercedes-Benz) e a BMW tenham
registado quedas na bolsa de Frankfurt, as maiores de quase um mês,
ainda que ambos os rivais alemães da Volkswagen e da sua Audi tenham
garantido que não têm informação sobre investigações dos
norte-americanos aos seus carros.
* Cada vez está mais difícil em ACREDITAR. "Vergonhosamente Volkswagen"
.