Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
05/09/2015
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CONSIDERAÇÕES GERAIS
* Uma produção "CANAL MÉDICO"
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1-INSUFICIÊNCIA VENOSA
CRÓNICA
CONSIDERAÇÕES GERAIS
Uma
interessante série conduzida pelo Prof. Dr. André Marchiori,especialista em Cirurgia Vascular e Endovascular.
* Uma produção "CANAL MÉDICO"
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As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à
mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios
anteriores.
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VICENTE JORGE SILVA
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IN "SOL"
31/08/15
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Eclipse global
Sempre que há um colapso nas Bolsas, como agora aconteceu na China e
se propagou globalmente, é inevitável recordar-me de O Eclipse, de
Michelangelo Antonioni, realizado há mais de meio século, em 1962. Não
conheço outro filme tão belo, tão sensível e também tão premonitório da
desordem (financeira, mas não só) do mundo contemporâneo.
E, no entanto, a globalização era então uma palavra
por inventar, estávamos muito longe do império da informática e da
internet, não existiam telemóveis e as inovações tecnológicas que
entretanto se massificaram ainda pairavam no segredo dos deuses.
A acção de O Eclipse decorre em Roma, num Verão quente e luminoso,
entre uma moderna periferia residencial preservada do bulício urbano e o
movimento efervescente da Bolsa, no centro histórico da cidade, onde se
faziam e desfaziam fortunas ao sabor dos caprichos inexplicáveis de uma
abstracção chamada dinheiro.
Apesar do ambiente quase provinciano da Bolsa romana - se pensarmos
em Wall Street ou noutras praças financeiras dos nossos dias -,
Antonioni captava a electricidade irracional dos comportamentos nesse
cenário, conjugando-a com as obsessões recorrentes na sua obra: a
alienação dos sentimentos num mundo esvaziado de sentido e a dificuldade
de comunicação entre os seres humanos - particularmente, a dificuldade
de amar.
Se, apesar da distância do tempo e das coisas, O Eclipse me parece
hoje um filme verdadeiramente profético é porque a sensação transmitida
por esse mundo esvaziado de sentido e mergulhado no absurdo se tornou
ainda mais premente do que há 50 anos.
A globalização tornou-se irreversível, inelutável, mas o optimismo
beato que suscitou na sua fase heróica vê-se cada vez mais confrontado
com uma face negra emergindo da caixa dos prodígios.
E quando constatamos que um país como a China, segunda maior economia
mundial, é o epicentro do terramoto financeiro ocorrido esta semana,
vemo-nos duplamente desafiados pela vertigem dos paradoxos e do absurdo a
que chegámos.
A China é governada por um partido único, de matriz assumidamente
comunista e totalitária, mas foi-se tornando ao longo das últimas
décadas a mais poderosa força motriz de um capitalismo selvagem e a
economia emergente com taxas de crescimento mais elevadas do mundo,
chegando a pôr em causa a tradicional supremacia americana.
Em vez de se ter verificado uma abertura democrática da sociedade,
preconizada pelos teóricos clássicos do casamento inevitável entre
capitalismo e democracia, o regime chinês fez prosperar uma oligarquia
corrupta cuja voracidade provocou um ainda maior endurecimento da
ditadura do Estado, em nome do combate a essa deriva.
Ora, foi a China que Portugal e outros países europeus - sobretudo
alguns mais afectados pela crise - elegeram para parcerias estratégicas e
venda de empresas, nomeadamente no sector público ou nas áreas da
energia, seguros e banca. As chamadas privatizações tiveram assim, por
irónico destino, alguns expoentes do capitalismo de Estado chinês…
Precisamente, entre os mais atingidos pelo sismo bolsista desta
semana estavam alguns dos nossos conhecidos parceiros chineses e um
candidato à compra do Novo Banco. Sem esquecer que, na última
segunda-feira negra, 3 mil milhões de euros se evaporaram da Bolsa de
Lisboa, com perdas de 1,6 mil milhões para a EDP, Galp e Jerónimo
Martins.
O crash da Bolsa de Xangai, contagiando as suas congéneres globais,
nada teve, porém, de verdadeiramente surpreendente, se tivermos em conta
a natureza e a dinâmica perversas do capitalismo chinês. Ninguém quis
ver que o milagre económico da China tinha pés de barro - e que, para
manter-se, precisava de taxas de crescimento estratosféricas acima dos 7
por cento, enquanto a Europa arrasta os pés para ultrapassar o
crescimento zero…
O FMI e o BCE bem tentaram pôr água na fervura, separando a febre
bolsista do estado de saúde da economia global. Mas essa é uma ilusão
perigosa: à custa de procurar evitar o pânico, fecham-se os olhos à
nudez crua da verdade que tenderá a impor-se por força da globalização.
Há um antes e um depois desta semana negra, que confirmou uma
vertigem anunciada desde o início do mês. É a voracidade do capitalismo
financeiro e especulativo que está em causa.
Não por acaso, o crash bolsista coincidiu com o agravamento da crise
migratória na Europa. O eclipse da consciência europeia, ao varrer para
debaixo do tapete um drama cada vez mais explosivo, é simétrico do
eclipse de um planeta financeiro desgovernado.
IN "SOL"
31/08/15
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HOJE NO
"RECORD"
"RECORD"
Carlos Gonçalves:
«Penalização de Villas-Boas
é desproporcionada»
A suspensão de André Villas-Boas no comando técnico
do Zenit continua a dar que falar. Desta feita foi Carlos Gonçalves,
empresário do português, a reagir aos seis jogos de castigo devido ao empurrão ao quarto árbitro durante a derrota do clube russo com o Krylya Sovetov (1-3).
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"A
penalização é claramente desproporcionada, tendo em conta que o André
reagiu a uma atitude do quarto árbitro, que interferiu na continuidade
do jogo, e que outras atitudes, tão ou mais gravosas, não foram alvo do
mesmo tipo de castigo”, afirmou Carlos Gonçalves, que usa exemplos como
as atitudes de Jürgen Klopp, então no Borussia Dortmund, e de outras figuras, como Igor Akinfeev, guarda-redes do CSKA, que não foram punidos pelas respetivas ações.
Nessa
situações referidas, a federação russa acabou por fechar os olhos e não
teve mão pesada como para Villas-Boas, que foi castigado por seis
jogos, tal como Guus Hiddink, em 2013. Refira-se que este facto e a nova
obrigação de ter sempre cinco russos em campo deixam Villas-Boas
descontente na Rússia.
* A ética russa rasteja nas ruas da amargura seja qual for o plano, o fair play de Villas-Boas também.
* A ética russa rasteja nas ruas da amargura seja qual for o plano, o fair play de Villas-Boas também.
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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
"CORREIO DA MANHÃ"
Adepto agredido quer
subcomissário julgado
José Magalhães mantém a queixa-crime que fez contra Filipe Silva, da PSP de Guimarães.
O adepto do Benfica agredido à frente dos filhos menores por um subcomissário da PSP, em Guimarães, quer que o caso avance para julgamento. José Magalhães foi ontem ouvido pelo Ministério Público (MP) em Matosinhos, cidade onde vive, e disse ao procurador que queria manter a queixa-crime contra o polícia Filipe Silva.
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O empresário de Matosinhos, de 43 anos, estava com o pai, Manuel Magalhães – que também foi agredido à bastonada – e os dois filhos, de 9 e 13 anos, junto ao estádio D. Afonso Henriques, em Guimarães, depois do jogo do Vitória contra o Benfica, em maio. A agressão foi filmada em direto pela CMTV.
José apresentou queixa contra o graduado da polícia e agora estão a começar a ser recolhidos os depoimentos das oito testemunhas. Ontem, os dois ofendidos foram ao tribunal. "Limitaram-se a confirmar os factos já relatados na participação", disse Sónia Carneiro, advogada de José, que diz que há testemunhas que vão ser ouvidas pela PSP de Braga. "Fizemos um requerimento ao processo, ao qual ainda não tivemos despacho do MP. Não nos parece muito lógico porque estarão ali a investigar atos praticados pelo superior hierárquico", acrescentou.
A família espera que seja deduzida acusação contra o subcomissário, atualmente suspenso pela PSP. "Até para a Justiça portuguesa, haver aqui uma acusação é o que fará sentido", conclui a advogada.
* O polícia agressor de um cidadão pacífico tem de ser julgado. Se muitas vezes referimos nestas páginas o respeito que temos pelos agentes de segurança da PSP, sobre as más condições de trabalho a que estão sujeitos e os salários de vergonha que auferem, também estamos à vontade para dizer que sobre o sub-comissário devia ter existido outra pena disciplinar mais grave do que a suspensão. Aliás a acção de vandalismo ocorrida nas instalações do estádio aconteceu porque o subcomissário estava mais interessado em dar porrada cá fora.
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HOJE NO
"i"
"i"
Professor usa extintor para acordar aluno
Se é daquelas pessoas que costumam
adormecer em palestras ou em aulas a achar que ninguém vai perceber,
depois de ver este vídeo, talvez para a próxima pense duas vezes antes
de deixar cair a cabeça sobre os braços.
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Aconteceu numa sala de aulas algures na Holanda. Um aluno adormeceu
em cima da mesa e, depois de várias tentativas do colega do lado para o
acordar, o professor não teve meias medidas e decidiu acordá-lo… de
extintor.
* Já agora ateava-lhe fogo primeiro, seria o método nazi na sua plenitude. Mas também pode ser só uma fantochada de mau gosto.
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HOJE NO
"A BOLA"
Árabes compram 95 por cento
dos diamantes angolanos
Os Emirados Árabes Unidos são o principal importador
de diamantes angolanos, a principal exportação do país, tendo comprado,
em julho, 95% dos 850.519 quilates de diamantes brutos vendidos em
Angola.
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Segundo os dados, divulgados esta sexta-feira pelo
Ministério da Geologia e Minas, a venda de diamantes rendeu, em julho,
113,5 milhões de dólares (102 milhões de euros), menos 30% por cento que
em junho e mais 18% face ao mês homólogo de 2014.
Em segundo lugar na importação de diamantes angolanos, Hong Kong, com 3%, seguido de Israel, com 1%, e Bélgica, também com 1%.
Em segundo lugar na importação de diamantes angolanos, Hong Kong, com 3%, seguido de Israel, com 1%, e Bélgica, também com 1%.
* Negócio entre ditaduras, foi sempre assim através da história.
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Inicialmente tal possibilidade não terá sido bem acolhida, mas depois começaram a discutir-se várias hipóteses: a da revisão da medida de coação acontecer esta sexta-feira foi a que ganhou terreno, apesar de ter sido discutida também a hipótese da próxima segunda-feira ou manter mesmo a data limite, quarta, 9.
O outro tema que gerou algum debate no Ministério Público foi o da medida a aplicar. Rosário Teixeira, o procurador responsável pelo processo, terá começado por defender a mesma medida proposta em junho, na última revisão: a prisão domiciliária com pulseira eletrónica. Mas houve quem achasse que isso seria visto como uma afronta a José Sócrates, que já tinha dito que recusaria tal medida em qualquer circunstância. Restavam duas possibilidades, a prisão domiciliária, com vigilância policial ou a manutenção da prisão preventiva. A decisão não terá sido pacífica, dados os custos com a PSP.
Recorde-se que o juiz de instrução já tinha proposto, em junho de 2015, a mudança de José Sócrates para prisão domiciliária com pulseira eletrónica. Sócrates escreveu então uma carta ao Ministério Público (MP) recusando essa nova medida de coação (a vigilância eletrónica é a única medida de coação que tem de ter a permissão do arguido), como forma de protesto. Permaneceu assim na cela do Estabelecimento Prisional de Évora.
Apesar dos advogados do ex-primeiro-ministro nada terem revelado sobre esta nova medida em contatos feitos pelo Observador esta tarde, João Araújo já tinha previsto dar esta sexta-feira uma entrevista à TVI.
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HOJE NO
"OBSERVADOR"
"OBSERVADOR"
Sócrates sai da prisão cinco dias
antes do debate Costa-Passos
José Sócrates saiu da prisão de Évora esta sexta-feira. Carlos
Alexandre decidiu rever a medida de coação aplicada ao
ex-primeiro-ministro — único arguido da Operação Marquês que estava
ainda prisão preventiva, desde novembro de 2014 –, cinco dias antes
do prazo, dia 9, data que coincidia com o primeiro debate televisivo
entre António Costa e Passos Coelho nesta campanha eleitoral. Passados
10 meses, o ex-governante deixará assim a prisão preventiva e ficará em
prisão domiciliária com vigilância policial.
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Os advogados de
Sócrates – que dão este sábado uma conferência de imprensa às 11 horas –
terão sido notificados apenas ao fim da tarde (19h00) de sexta-feira e o
ex-primeiro-ministro seguiu de imediato caminho para Lisboa, onde
chegou às 21h12. Ficou numa casa na Alameda, que pertence à sua
ex-mulher, Sofia Fava. Chegou num carro utilitário, vestia uma simples
t-shirt cinzenta escura e estava visivelmente mais magro. Tinha à sua
espera no local vários jornalistas.
“A alteração da medida de coação”, explica a
Procuradoria-Geral da República (PGR) em comunicado, acontece apesar da
“prova reunida desde a última reapreciação” reforçar “a consolidação
dos indícios” pelos quais Sócrates é acusado. O Ministério Público
considerou que tendo sido “ouvidas cerca de dez pessoas e realizadas
mais de 30 diligências de buscas” já “diminuiu o perigo de perturbação
do inquérito”.
“Na sequência da promoção do Ministério Público, o
Tribunal Central de Instrução Criminal determinou que o arguido fique
sujeito à obrigação de permanência na habitação (sem sujeição a
vigilância electrónica)”, acrescenta a PGR, que adianta que Sócrates
está ainda sujeito “à proibição de contactos, designadamente com outros
arguidos no processo”, pode ler-se no comunicado da PGR, mas não está
impedido de dar entrevistas e falar com a comunicação social. A defesa
de José Sócrates, por sua vez, já anunciou que vai recorrer.
Mais
tarde, o Tribunal da Comarca de Lisboa emitiu um outro comunicado
(anexado aqui, no lado esquerdo, na íntegra), onde dá mais
pormenores. “O juiz de instrução fundou a medida privativa da liberdade
ora aplicada, como o fez em 9 de junho de 2015, no perigo de perturbação
do inquérito na vertente de aquisição e conservação da prova, previsto
no artigo 204.º, alínea b), do CPP, e não no perigo de fuga previsto na
alínea a) da mesma norma. O Ministério Público não promoveu a
fiscalização da medida por meios electrónicos”.
Sócrates trocará
Évora por uma casa na zona da Alameda, em Lisboa, segundo noticiam
vários jornais. O apartamento na rua Braamcamp, a sua morada oficial
quando foi detido a 21 de novembro do ano passado e que serviu para dar
nome ao processo — Operação Marquês — foi vendido por cerca de 675 mil
euros a um cidadão paquistanês, advogado e ex-procurador-geral daquele
país. Em 98, Sócrates comprara-o por 250 mil euros. Esta sexta-feira, o
Correio da Manhã noticiava que Sócrates ainda procurava casa na zona do
Parque das Nações, mas que podia também ir para a casa da mãe, em
Cascais.
A vigilância policial obrigará a que quatro polícias por
dia vigiem a habitação (em turnos), numa medida mais cara para os cofres
do estado que a pulseira eletrónica. Trata-se da mesma medida aplicada a
Ricardo Salgado no caso BES.
Os bastidores
Esta revisão da medida de coação surge cinco dias antes do previsto,
que seria dia 9. A cada três meses, um tempo limite estipulado, a lei
impõe que a prisão preventiva seja revista, mas isso não significa que a
revisão não possa ser analisada mais cedo. Foi o que aconteceu, mas
terá gerado algumas divergências entre o Ministério Público e o juiz de
instrução.
A revisão da medida de coação tem de ser feita por indicação do
Ministério Público. O juiz Carlos Alexandre ficou à espera mas terá
feito chegar à PGR a sua sensibilidade sobre o tema: podendo tomar uma
decisão antes do dia 9, dia do debate televisivo entre António Costa e
Passos Coelho, seria preferível fazê-lo, para não serem (a Justiça)
acusados de contaminar esse debate que marcará o grande arranque da
campanha eleitoral para as eleições de 4 de outubro.
Inicialmente tal possibilidade não terá sido bem acolhida, mas depois começaram a discutir-se várias hipóteses: a da revisão da medida de coação acontecer esta sexta-feira foi a que ganhou terreno, apesar de ter sido discutida também a hipótese da próxima segunda-feira ou manter mesmo a data limite, quarta, 9.
O outro tema que gerou algum debate no Ministério Público foi o da medida a aplicar. Rosário Teixeira, o procurador responsável pelo processo, terá começado por defender a mesma medida proposta em junho, na última revisão: a prisão domiciliária com pulseira eletrónica. Mas houve quem achasse que isso seria visto como uma afronta a José Sócrates, que já tinha dito que recusaria tal medida em qualquer circunstância. Restavam duas possibilidades, a prisão domiciliária, com vigilância policial ou a manutenção da prisão preventiva. A decisão não terá sido pacífica, dados os custos com a PSP.
Recorde-se que o juiz de instrução já tinha proposto, em junho de 2015, a mudança de José Sócrates para prisão domiciliária com pulseira eletrónica. Sócrates escreveu então uma carta ao Ministério Público (MP) recusando essa nova medida de coação (a vigilância eletrónica é a única medida de coação que tem de ter a permissão do arguido), como forma de protesto. Permaneceu assim na cela do Estabelecimento Prisional de Évora.
Apesar dos advogados do ex-primeiro-ministro nada terem revelado sobre esta nova medida em contatos feitos pelo Observador esta tarde, João Araújo já tinha previsto dar esta sexta-feira uma entrevista à TVI.
Dez meses
O ex-primeiro-ministro foi detido a 24 de novembro de 2014 no
aeroporto de Lisboa, quando chegava de uma viagem a Paris. Passou a
noite no Comando Metropolitano da PSP, foi ouvido pelo juiz de instrução
e Carlos Alexandre decretou desde logo a prisão preventiva. José
Sócrates foi levado para o Estabelecimento Prisional de Évora, onde tem
passou os últimos 10 meses.
As suspeitas que recaem sobre o
ex-primeiro-ministro referem-se sobretudo a verbas monetárias de que
terá usufruído depois de sair do cargo de primeiro-ministro e que terão
tido origem em esquemas ilegais ocorridos durante os anos da governação.
José Sócrates está indiciado dos crimes de fraude fiscal qualificada,
corrupção e branqueamento de capitais.
Até dia 21 de novembro, um
ano após a data de detenção, de acordo com a lei, deverá estar concluída
a acusação contra José Sócrates pelo Ministério Público. Se os prazos
não forem cumpridos, os arguidos devem ser libertados automaticamente.
Mas a investigação pode (e deverá neste caso) pedir um prolongamento do
prazo, o que lhe é possível dado o caráter de excecional complexidade
que este processo tem.
* Só desejamos justiça, não gostamos de Socrates mas só desejamos justiça.
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Entre janeiro e agosto, Estado fez ajustes diretos de oito mil milhões - metade dos contratos públicos.
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Estado dispensa concursos
em metade dos negócios
Entre janeiro e agosto, Estado fez ajustes diretos de oito mil milhões - metade dos contratos públicos.
Motivos
como urgência, interesse público e preço alinhado com o mercado estão
previstos na lei e são invocados em casos como o tratamento da hepatite C
(5,2 milhões) ou a compra de gasóleo com desconto pela Câmara do
Barreiro (4,2 milhões).
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Esta forma de contratação prevista na lei, muito mais rápida, mas menos amiga da concorrência e do mercado livre, tem vindo a ganhar importância, superando já o valor adjudicado por concurso público. É, na verdade, o expediente dominante, o novo normal na contratação pública.
O Tribunal de Contas, por exemplo, costuma criticar bastante este tipo de procedimento direto por representar riscos para a despesa pública atual e futura, não otimizando as ofertas disponíveis no mercado.
* Eis-nos perante os melhores métodos de transparência do governo.
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Esta forma de contratação prevista na lei, muito mais rápida, mas menos amiga da concorrência e do mercado livre, tem vindo a ganhar importância, superando já o valor adjudicado por concurso público. É, na verdade, o expediente dominante, o novo normal na contratação pública.
O Tribunal de Contas, por exemplo, costuma criticar bastante este tipo de procedimento direto por representar riscos para a despesa pública atual e futura, não otimizando as ofertas disponíveis no mercado.
* Eis-nos perante os melhores métodos de transparência do governo.
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636
Senso d'hoje
Senso d'hoje
HELOÍSA APOLÓNIA
LÍDER DO PARTIDO ECOLOGISTA
OS VERDES
LÍDER DO PARTIDO ECOLOGISTA
OS VERDES
Responde a três perguntas sobre a crise migratória na Europa,formuladas pela equipa de redacção do "DIÁRIO ECONÓMICO":
1- Portugal devia fazer um maior esforço no acolhimento de migrantes nesta crise migratória?
2- A resposta a este êxodo deve ser europeia ou
nacional? Quais as medidas que Portugal deve propor para a existência de
uma resposta europeia?
3- A pressão migratória pode pôr em risco o espaço Schengen na Europa?
1-Para o PEV, Portugal deve fazer o maior esforço possível porque não
falamos de números mas sim de pessoas. Os governos europeus têm sido
incapazes de dar resposta a este fluxo migratório e Portugal e todos os
Estados Membros devem dar uma resposta solidária e de cooperação. É
fundamental resolver também na origem as causas que levam as pessoas a
fugir do seu país. É inaceitável que o nosso país pactue com a União
Europeia e a NATO, também responsáveis pelo êxodo em massa de migrantes
que fogem da guerra, em acções militaristas e que haja orçamentos
ilimitados para a guerra e que para salvar vidas tenha que haver medidas
para conter os migrantes que a UE não quer.
2-A resposta deve ser concertada no sentido de se criar meios legais e responder, de forma humanitária, às necessidades atuais dos migrantes e refugiados.
Portugal deve reger-se e pugnar no seio da UE por políticas migratórias e de asilo solidárias que sejam respeitadoras da vida e da dignidade humanas. Simultaneamente, Portugal deve empenhar-se, com a maior urgência, para que a Europa pugne por uma política de paz e estabilidade naquela zona, nomeadamente usando todos os esforços diplomáticos, no quadro da ONU.
O PEV opõe-se a qualquer operação que seja contrária aos princípios da Constituição da República Portuguesa.
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3-Os Verdes sempre foram contra o espaço Schengen. A situação atual demonstra a sua inutilidade e o seu cunho desumano.
Reafirmamos mais uma vez que o maior travão à crise migratória atual,
não consiste em manter uma Europa de condomínio fechado, mas antes em
fomentar uma Europa que promova a paz dentro dela e à sua volta. E a paz
promovesse também pelo fim da venda de armas que alimentam aqueles
conflitos.
Os Verdes receiam ainda que a União Europeia, a propósito da situação
atual, queira implementar mais medidas desumanas e militaristas,
medidas estas que desde já recusamos. Esta pressão migratória não pode
fazer com que se implementem medidas que ponham em causa as liberdades e
direitos constitucionalmente consagrados. Reiteramos a necessidade de
haver políticas sociais europeias que erradiquem os problemas sociais e
qualquer situação de desigualdade e de exclusão.
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15-CINEMA
PROTAGONISTAS:
BEATRIZ BATARDA
VIRGÍLIO CASTELO
DEBORA MONTEIRO
NICOLAU BREYNER
SOFIA GRILO
JOÃOPERRY
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15-CINEMA
FORA "D'ORAS"
II-DUAS MULHERES
Duas
Mulheres é um filme português de 2009, realizado por João Mário Grilo e
com argumento de Rui Cardoso Martins e Tereza Coelho.
Data de lançamento: 24 de junho de 2010 (Portugal)
Direção: João Mário Grilo
Duração: 1h 40m
Música composta por: Wagner Tiso
Roteiro:
Rui Cardoso Martins, Tereza Coelho
PROTAGONISTAS:
BEATRIZ BATARDA
VIRGÍLIO CASTELO
DEBORA MONTEIRO
NICOLAU BREYNER
SOFIA GRILO
JOÃOPERRY
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