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O QUE NÓS

"PERCORREMOS"

 8.TRANSSIBERIANO



* Uma excelente produção do programa "FANTÁSTICO"

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6-AREIA


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A PIOR 

EXPERIÊNCIA MÉDICA


DE SEMPRE



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5-AREIA

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1-INSUFICIÊNCIA VENOSA


CRÓNICA



CONSIDERAÇÕES GERAIS



Uma interessante série conduzida pelo Prof. Dr. André Marchiori,especialista em Cirurgia Vascular e Endovascular. 


* Uma produção "CANAL MÉDICO"

** As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.


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4-AREIA


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 II-ATRAVESSANDO A AMAZÓNIA

1-GUARDIÕES DA
 FLORESTA




* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios anteriores.


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3-AREIA

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VICENTE JORGE SILVA

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Eclipse global

Sempre que há um colapso nas Bolsas, como agora aconteceu na China e se propagou globalmente, é inevitável recordar-me de O Eclipse, de Michelangelo Antonioni, realizado há mais de meio século, em 1962. Não conheço outro filme tão belo, tão sensível e também tão premonitório da desordem (financeira, mas não só) do mundo contemporâneo.

E, no entanto, a globalização era então uma palavra por inventar, estávamos muito longe do império da informática e da internet, não existiam telemóveis e as inovações tecnológicas que entretanto se massificaram ainda pairavam no segredo dos deuses.

A acção de O Eclipse decorre em Roma, num Verão quente e luminoso, entre uma moderna periferia residencial preservada do bulício urbano e o movimento efervescente da Bolsa, no centro histórico da cidade, onde se faziam e desfaziam fortunas ao sabor dos caprichos inexplicáveis de uma abstracção chamada dinheiro.

Apesar do ambiente quase provinciano da Bolsa romana - se pensarmos em Wall Street ou noutras praças financeiras dos nossos dias -, Antonioni captava a electricidade irracional dos comportamentos nesse cenário, conjugando-a com as obsessões recorrentes na sua obra: a alienação dos sentimentos num mundo esvaziado de sentido e a dificuldade de comunicação entre os seres humanos - particularmente, a dificuldade de amar.

Se, apesar da distância do tempo e das coisas, O Eclipse me parece hoje um filme verdadeiramente profético é porque a sensação transmitida por esse mundo esvaziado de sentido e mergulhado no absurdo se tornou ainda mais premente do que há 50 anos.

A globalização tornou-se irreversível, inelutável, mas o optimismo beato que suscitou na sua fase heróica vê-se cada vez mais confrontado com uma face negra emergindo da caixa dos prodígios.
E quando constatamos que um país como a China, segunda maior economia mundial, é o epicentro do terramoto financeiro ocorrido esta semana, vemo-nos duplamente desafiados pela vertigem dos paradoxos e do absurdo a que chegámos.

A China é governada por um partido único, de matriz assumidamente comunista e totalitária, mas foi-se tornando ao longo das últimas décadas a mais poderosa força motriz de um capitalismo selvagem e a economia emergente com taxas de crescimento mais elevadas do mundo, chegando a pôr em causa a tradicional supremacia americana.

Em vez de se ter verificado uma abertura democrática da sociedade, preconizada pelos teóricos clássicos do casamento inevitável entre capitalismo e democracia, o regime chinês fez prosperar uma oligarquia corrupta cuja voracidade provocou um ainda maior endurecimento da ditadura do Estado, em nome do combate a essa deriva.

Ora, foi a China que Portugal e outros países europeus - sobretudo alguns mais afectados pela crise - elegeram para parcerias estratégicas e venda de empresas, nomeadamente no sector público ou nas áreas da energia, seguros e banca. As chamadas privatizações tiveram assim, por irónico destino, alguns expoentes do capitalismo de Estado chinês…

Precisamente, entre os mais atingidos pelo sismo bolsista desta semana estavam alguns dos nossos conhecidos parceiros chineses e um candidato à compra do Novo Banco. Sem esquecer que, na última segunda-feira negra, 3 mil milhões de euros se evaporaram da Bolsa de Lisboa, com perdas de 1,6 mil milhões para a EDP, Galp e Jerónimo Martins.

O crash da Bolsa de Xangai, contagiando as suas congéneres globais, nada teve, porém, de verdadeiramente surpreendente, se tivermos em conta a natureza e a dinâmica perversas do capitalismo chinês. Ninguém quis ver que o milagre económico da China tinha pés de barro - e que, para manter-se, precisava de taxas de crescimento estratosféricas acima dos 7 por cento, enquanto a Europa arrasta os pés para ultrapassar o crescimento zero…

O FMI e o BCE bem tentaram pôr água na fervura, separando a febre bolsista do estado de saúde da economia global. Mas essa é uma ilusão perigosa: à custa de procurar evitar o pânico, fecham-se os olhos à nudez crua da verdade que tenderá a impor-se por força da globalização.

Há um antes e um depois desta semana negra, que confirmou uma vertigem anunciada desde o início do mês. É a voracidade do capitalismo financeiro e especulativo que está em causa.
Não por acaso, o crash bolsista coincidiu com o agravamento da crise migratória na Europa. O eclipse da consciência europeia, ao varrer para debaixo do tapete um drama cada vez mais explosivo, é simétrico do eclipse de um planeta financeiro desgovernado.

IN "SOL"
31/08/15

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620.UNIÃO


EUROPEIA





DETECTIVES ATÓMICOS
ENTRAM EM ACÇÃO



* Uma produção "EURONEWS"

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1-PROSPERAR


Num período tão conturbado como o actual FOSTER GAMBLE propõe-nos uma viagem de esperança, pensamos que nos faz bem.

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1-AREIA

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RECORDANDO

ROSARIA MEIRELES

Verdinho meu verdinho

Tiro liro

Bailinho da Madeira


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HOJE NO
 "RECORD"

Carlos Gonçalves: 
«Penalização de Villas-Boas 
é desproporcionada»

A suspensão de André Villas-Boas no comando técnico do Zenit continua a dar que falar. Desta feita foi Carlos Gonçalves, empresário do português, a reagir aos seis jogos de castigo devido ao empurrão ao quarto árbitro durante a derrota do clube russo com o Krylya Sovetov (1-3).
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"A penalização é claramente desproporcionada, tendo em conta que o André reagiu a uma atitude do quarto árbitro, que interferiu na continuidade do jogo, e que outras atitudes, tão ou mais gravosas, não foram alvo do mesmo tipo de castigo”, afirmou Carlos Gonçalves, que usa exemplos como as atitudes de Jürgen Klopp, então no Borussia Dortmund, e de outras figuras, como Igor Akinfeev, guarda-redes do CSKA, que não foram punidos pelas respetivas ações.

Nessa situações referidas, a federação russa acabou por fechar os olhos e não teve mão pesada como para Villas-Boas, que foi castigado por seis jogos, tal como Guus Hiddink, em 2013. Refira-se que este facto e a nova obrigação de ter sempre cinco russos em campo deixam Villas-Boas descontente na Rússia.

* A ética russa rasteja nas ruas da amargura seja qual for o plano, o fair play de Villas-Boas também. 

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DE TIRAR O FÔLEGO

Adrien Mattenet vs Gerell no Open Checo de 2015 ( jogada mais  longa na historia do tenis-mesa)

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HOJE NO
 "CORREIO DA MANHÃ"

Adepto agredido quer 
subcomissário julgado

José Magalhães mantém a queixa-crime que fez contra Filipe Silva, da PSP de Guimarães.

O adepto do Benfica agredido à frente dos filhos menores por um subcomissário da PSP, em Guimarães, quer que o caso avance para julgamento. José Magalhães foi ontem ouvido pelo Ministério Público (MP) em Matosinhos, cidade onde vive, e disse ao procurador que queria manter a queixa-crime contra o polícia Filipe Silva. 
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O empresário de Matosinhos, de 43 anos, estava com o pai, Manuel Magalhães – que também foi agredido à bastonada – e os dois filhos, de 9 e 13 anos, junto ao estádio D. Afonso Henriques, em Guimarães, depois do jogo do Vitória contra o Benfica, em maio. A agressão foi filmada em direto pela CMTV. 

José apresentou queixa contra o graduado da polícia e agora estão a começar a ser recolhidos os depoimentos das oito testemunhas. Ontem, os dois ofendidos foram ao tribunal. "Limitaram-se a confirmar os factos já relatados na participação", disse Sónia Carneiro, advogada de José, que diz que há testemunhas que vão ser ouvidas pela PSP de Braga. "Fizemos um requerimento ao processo, ao qual ainda não tivemos despacho do MP. Não nos parece muito lógico porque estarão ali a investigar atos praticados pelo superior hierárquico", acrescentou. 

A família espera que seja deduzida acusação contra o subcomissário, atualmente suspenso pela PSP. "Até para a Justiça portuguesa, haver aqui uma acusação é o que fará sentido", conclui a advogada. 

* O polícia agressor de um cidadão pacífico tem de ser julgado. Se muitas vezes  referimos nestas páginas o respeito que temos pelos agentes de segurança da PSP, sobre as más condições de trabalho a que estão sujeitos e os salários de vergonha que auferem, também estamos à vontade para dizer que sobre o sub-comissário devia ter existido outra pena disciplinar mais grave do que a suspensão. Aliás a acção de vandalismo ocorrida nas  instalações do estádio aconteceu porque o subcomissário estava mais interessado em dar porrada cá fora.

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 HOJE NO   
"i"

Professor usa extintor para acordar aluno

Se é daquelas pessoas que costumam adormecer em palestras ou em aulas a achar que ninguém vai perceber, depois de ver este vídeo, talvez para a próxima pense duas vezes antes de deixar cair a cabeça sobre os braços.
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Aconteceu numa sala de aulas algures na Holanda. Um aluno adormeceu em cima da mesa e, depois de várias tentativas do colega do lado para o acordar, o professor não teve meias medidas e decidiu acordá-lo… de extintor. 

* Já agora ateava-lhe fogo primeiro, seria o método nazi na sua plenitude. Mas também pode ser só uma fantochada de mau gosto.

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HOJE NO
 "A BOLA"

Árabes compram 95 por cento
 dos diamantes angolanos

Os Emirados Árabes Unidos são o principal importador de diamantes angolanos, a principal exportação do país, tendo comprado, em julho, 95% dos 850.519 quilates de diamantes brutos vendidos em Angola.
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Segundo os dados, divulgados esta sexta-feira pelo Ministério da Geologia e Minas, a venda de diamantes rendeu, em julho, 113,5 milhões de dólares (102 milhões de euros), menos 30% por cento que em junho e mais 18% face ao mês homólogo de 2014.

Em segundo lugar na importação de diamantes angolanos, Hong Kong, com 3%, seguido de Israel, com 1%, e Bélgica, também com 1%. 
 
* Negócio entre ditaduras, foi sempre assim através da  história.

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LEGISLATIVAS/2015












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HOJE NO
  "OBSERVADOR"

Sócrates sai da prisão cinco dias 
antes do debate Costa-Passos

José Sócrates saiu da prisão de Évora esta sexta-feira. Carlos Alexandre decidiu rever a medida de coação aplicada ao ex-primeiro-ministro — único arguido da Operação Marquês que estava ainda prisão preventiva, desde novembro de 2014 –, cinco dias antes do prazo, dia 9, data que coincidia com o primeiro debate televisivo entre António Costa e Passos Coelho nesta campanha eleitoral. Passados 10 meses, o ex-governante deixará assim a prisão preventiva e ficará em prisão domiciliária com vigilância policial.
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Os advogados de Sócrates – que dão este sábado uma conferência de imprensa às 11 horas – terão sido notificados apenas ao fim da tarde (19h00) de sexta-feira e o ex-primeiro-ministro seguiu de imediato caminho para Lisboa, onde chegou às 21h12. Ficou numa casa na Alameda, que pertence à sua ex-mulher, Sofia Fava. Chegou num carro utilitário, vestia uma simples t-shirt cinzenta escura e estava visivelmente mais magro. Tinha à sua espera no local vários jornalistas.

“A alteração da medida de coação”, explica a Procuradoria-Geral da República (PGR) em comunicado, acontece apesar  da “prova reunida desde a última reapreciação” reforçar “a consolidação dos indícios” pelos quais Sócrates é acusado. O Ministério Público considerou que tendo sido “ouvidas cerca de dez pessoas e realizadas mais de 30 diligências de buscas” já “diminuiu o perigo de perturbação do inquérito”.

“Na sequência da promoção do Ministério Público, o Tribunal Central de Instrução Criminal determinou que o arguido fique sujeito à obrigação de permanência na habitação (sem sujeição a vigilância electrónica)”, acrescenta a PGR, que adianta que Sócrates está ainda sujeito “à proibição de contactos, designadamente com outros arguidos no processo”, pode ler-se no comunicado da PGR, mas não está impedido de dar entrevistas e falar com a comunicação social. A defesa de José Sócrates, por sua vez, já anunciou que vai recorrer.

Mais tarde, o Tribunal da Comarca de Lisboa emitiu um outro comunicado (anexado aqui, no lado esquerdo, na íntegra), onde dá mais pormenores. “O juiz de instrução fundou a medida privativa da liberdade ora aplicada, como o fez em 9 de junho de 2015, no perigo de perturbação do inquérito na vertente de aquisição e conservação da prova, previsto no artigo 204.º, alínea b), do CPP, e não no perigo de fuga previsto na alínea a) da mesma norma. O Ministério Público não promoveu a fiscalização da medida por meios electrónicos”.

Sócrates trocará Évora por uma casa na zona da Alameda, em Lisboa, segundo noticiam vários jornais. O apartamento na rua Braamcamp, a sua morada oficial quando foi detido a 21 de novembro do ano passado e que serviu para dar nome ao processo — Operação Marquês — foi vendido por cerca de 675 mil euros a um cidadão paquistanês, advogado e ex-procurador-geral daquele país. Em 98, Sócrates comprara-o por 250 mil euros. Esta sexta-feira, o Correio da Manhã noticiava que Sócrates ainda procurava casa na zona do Parque das Nações, mas que podia também ir para a casa da mãe, em Cascais.

A vigilância policial obrigará a que quatro polícias por dia vigiem a habitação (em turnos), numa medida mais cara para os cofres do estado que a pulseira eletrónica. Trata-se da mesma medida aplicada a Ricardo Salgado no caso BES.

Os bastidores
Esta revisão da medida de coação surge cinco dias antes do previsto, que seria dia 9. A cada três meses, um tempo limite estipulado, a lei impõe que a prisão preventiva seja revista, mas isso não significa que a revisão não possa ser analisada mais cedo. Foi o que aconteceu, mas terá gerado algumas divergências entre o Ministério Público e o juiz de instrução.

A revisão da medida de coação tem de ser feita por indicação do Ministério Público. O juiz Carlos Alexandre ficou à espera mas terá feito chegar à PGR a sua sensibilidade sobre o tema: podendo tomar uma decisão antes do dia 9, dia do debate televisivo entre António Costa e Passos Coelho, seria preferível fazê-lo, para não serem (a Justiça) acusados de contaminar esse debate que marcará o grande arranque da campanha eleitoral para as eleições de 4 de outubro.

Inicialmente tal possibilidade não terá sido bem acolhida, mas depois começaram a discutir-se várias hipóteses: a da revisão da medida de coação acontecer esta sexta-feira foi a que ganhou terreno, apesar de ter sido discutida também a hipótese da próxima segunda-feira ou manter mesmo a data limite, quarta, 9.

O outro tema que gerou algum debate no Ministério Público foi o da medida a aplicar. Rosário Teixeira, o procurador responsável pelo processo, terá começado por defender a mesma medida proposta em junho, na última revisão: a prisão domiciliária com pulseira eletrónica. Mas houve quem achasse que isso seria visto como uma afronta a José Sócrates, que já tinha dito que recusaria tal medida em qualquer circunstância. Restavam duas possibilidades, a prisão domiciliária, com vigilância policial ou a manutenção da prisão preventiva. A decisão não terá sido pacífica, dados os custos com a PSP.

Recorde-se que o juiz de instrução já tinha proposto, em junho de 2015, a mudança de José Sócrates para prisão domiciliária com pulseira eletrónica. Sócrates escreveu então uma carta ao Ministério Público (MP) recusando essa nova medida de coação (a vigilância eletrónica é a única medida de coação que tem de ter a permissão do arguido), como forma de protesto. Permaneceu assim na cela do Estabelecimento Prisional de Évora.

Apesar dos advogados do ex-primeiro-ministro nada terem revelado sobre esta nova medida em contatos feitos pelo Observador esta tarde, João Araújo já tinha previsto dar esta sexta-feira uma entrevista à TVI.

Dez meses
O ex-primeiro-ministro foi detido a 24 de novembro de 2014 no aeroporto de Lisboa, quando chegava de uma viagem a Paris. Passou a noite no Comando Metropolitano da PSP, foi ouvido pelo juiz de instrução e Carlos Alexandre decretou desde logo a prisão preventiva. José Sócrates foi levado para o Estabelecimento Prisional de Évora, onde tem passou os últimos 10 meses.

As suspeitas que recaem sobre o ex-primeiro-ministro referem-se sobretudo a verbas monetárias de que terá usufruído depois de sair do cargo de primeiro-ministro e que terão tido origem em esquemas ilegais ocorridos durante os anos da governação. José Sócrates está indiciado dos crimes de fraude fiscal qualificada, corrupção e branqueamento de capitais.

Até dia 21 de novembro, um ano após a data de detenção, de acordo com a lei, deverá estar concluída a acusação contra José Sócrates pelo Ministério Público. Se os prazos não forem cumpridos, os arguidos devem ser libertados automaticamente. Mas a investigação pode (e deverá neste caso) pedir um prolongamento do prazo, o que lhe é possível dado o caráter de excecional complexidade que este processo tem.

* Só desejamos justiça, não gostamos de Socrates mas só desejamos justiça.

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 EM 2013 O PCP AVISOU 
O BANCO DE PORTUGAL
SOBRE RICARDO SALGADO

DEPUTADO HONÓRIO NOVO

SÓ É SURDO QUEM QUER



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HOJE NO
 "DIÁRIO DE NOTÍCIAS"

Estado dispensa concursos
 em metade dos negócios 

Entre janeiro e agosto, Estado fez ajustes diretos de oito mil milhões - metade dos contratos públicos. 

Motivos como urgência, interesse público e preço alinhado com o mercado estão previstos na lei e são invocados em casos como o tratamento da hepatite C (5,2 milhões) ou a compra de gasóleo com desconto pela Câmara do Barreiro (4,2 milhões).
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Esta forma de contratação prevista na lei, muito mais rápida, mas menos amiga da concorrência e do mercado livre, tem vindo a ganhar importância, superando já o valor adjudicado por concurso público. É, na verdade, o expediente dominante, o novo normal na contratação pública.

O Tribunal de Contas, por exemplo, costuma criticar bastante este tipo de procedimento direto por representar riscos para a despesa pública atual e futura, não otimizando as ofertas disponíveis no mercado.

* Eis-nos perante os melhores métodos de transparência do governo.

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 QUAL A DIFERENÇA?












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636
Senso d'hoje
      HELOÍSA APOLÓNIA
LÍDER DO PARTIDO  ECOLOGISTA
OS VERDES

  Responde a três perguntas sobre a crise migratória na Europa,formuladas pela equipa de redacção do "DIÁRIO ECONÓMICO":
1- Portugal devia fazer um maior esforço no acolhimento de migrantes nesta crise migratória?
2- A resposta a este êxodo deve ser europeia ou nacional? Quais as medidas que Portugal deve propor para a existência de uma resposta europeia?
3- A pressão migratória pode pôr em risco o espaço Schengen na Europa?


1-Para o PEV, Portugal deve fazer o maior esforço possível porque não falamos de números mas sim de pessoas. Os governos europeus têm sido incapazes de dar resposta a este fluxo migratório e Portugal e todos os Estados Membros devem dar uma resposta solidária e de cooperação. É fundamental resolver também na origem as causas que levam as pessoas a fugir do seu país. É inaceitável que o nosso país pactue com a União Europeia e a NATO, também responsáveis pelo êxodo em massa de migrantes que fogem da guerra, em acções militaristas e que haja orçamentos ilimitados para a guerra e que para salvar vidas tenha que haver medidas para conter os migrantes que a UE não quer.

2-A resposta deve ser concertada no sentido de se criar meios legais e responder, de forma humanitária, às necessidades atuais dos migrantes e refugiados.
Portugal deve reger-se e pugnar no seio da UE por políticas migratórias e de asilo solidárias que sejam respeitadoras da vida e da dignidade humanas. Simultaneamente, Portugal deve empenhar-se, com a maior urgência, para que a Europa pugne por uma política de paz e estabilidade naquela zona, nomeadamente usando todos os esforços diplomáticos, no quadro da ONU.
O PEV opõe-se a qualquer operação que seja contrária aos princípios da Constituição da República Portuguesa.
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3-Os Verdes sempre foram contra o espaço Schengen. A situação atual demonstra a sua inutilidade e o seu cunho desumano.
Reafirmamos mais uma vez que o maior travão à crise migratória atual, não consiste em manter uma Europa de condomínio fechado, mas antes em fomentar uma Europa que promova a paz dentro dela e à sua volta. E a paz promovesse também pelo fim da venda de armas que alimentam aqueles conflitos.
Os Verdes receiam ainda que a União Europeia, a propósito da situação atual, queira implementar mais medidas desumanas e militaristas, medidas estas que desde já recusamos. Esta pressão migratória não pode fazer com que se implementem medidas que ponham em causa as liberdades e direitos constitucionalmente consagrados. Reiteramos a necessidade de haver políticas sociais europeias que erradiquem os problemas sociais e qualquer situação de desigualdade e de exclusão.


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O ROUBO


Gaivota trolla dono de GoPro

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15-CINEMA
FORA "D'ORAS" 

II-DUAS MULHERES




Duas Mulheres é um filme português de 2009, realizado por João Mário Grilo e com argumento de Rui Cardoso Martins e Tereza Coelho. 
Data de lançamento: 24 de junho de 2010 (Portugal) 
Direção: João Mário Grilo 
Duração: 1h 40m 
Música composta por: Wagner Tiso Roteiro: 
Rui Cardoso Martins, Tereza Coelho 

PROTAGONISTAS:
BEATRIZ BATARDA
VIRGÍLIO CASTELO
DEBORA MONTEIRO
NICOLAU BREYNER
SOFIA GRILO
JOÃOPERRY


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