Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
02/09/2015
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COMO NOS
"EMOCIONAMOS"!
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COMO NOS
"EMOCIONAMOS"!
2- A LUCIDEZ
DA LOUCURA
"A Lucidez da Loucura" é uma viagem ao interior do Hospital Júlio de
Matos, guiada pela...s pessoas que lá vivem, algumas há dezenas de anos.
Como o Manuel que já não se lembra da vida que deixou cá fora. O Paulo,
que já se tentou suicidar sete vezes. A Firmina e o João que todos os
fins de tarde se encontram para namorar. E o Nuno, que há 55 anos ocupa
um quarto e só pede à vida que o deixe lá continuar.
As frustrações e os sonhos de quem há muito aprendeu que a lucidez pode ser muito mais dolorosa do que a loucura.
"A Lucidez da Loucura" é uma extraordinária reportagem da jornalista CRISTINA BOAVIDA com imagem de JORGE PELICANO e montagem de RUI ROCHA.
FONTE: "GRANDE REPORTAGEM"/"SIC NOTÍCIAS"
FONTE: "GRANDE REPORTAGEM"/"SIC NOTÍCIAS"
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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
É necessário? Não é?
A primeira reação é virar a cara, minimizar o ecrã do computador e gritar Não. A segunda é questionar: publica-se? Não? E olhar, de novo, engolindo em seco. A terceira é assumir que sim, ao cabo de um debate alargado.
A imagem de uma criança com a cabeça a ser lavada pelas ondas do mar Egeu é, como escreveu Pedro Simón, no El Mundo,
tudo o que há de mais normal se não estivesse tudo errado. "O normal
aos três anos é que te faças de morto e não que o estejas"...
* Pavoroso!
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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
Novas regras dos vistos gold entram
em vigor esta quinta-feira
As novas para a atribuição dos vistos 'gold' entram em vigor na quinta-feira, após a publicação esta quarta-feira do decreto regulamentar e dois meses depois de a lei ter sido publicada em Diário da República (DR).
A 23 de Fevereiro, o vice-primeiro-ministro, Paulo Portas,
apresentou as novas alterações ao regime das Autorizações de Residência
para a actividade de Investimento (ARI), que alargam o investimento de
estrangeiros a áreas como a reabilitação urbana ou ciência.
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A 30 de Junho, as alterações à lei n.º 23/2007, que aprova o regime
jurídico de entrada, permanência, saída e afastamento de estrangeiros do
território nacional, foram publicadas em DR, com entrada em vigor para
"o dia seguinte ao da sua publicação".
No entanto, o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) suspendeu o
processo de atribuição de vistos 'gold' a 1 de Julho por falta de
enquadramento legal entre o anterior e o novo regime.
A 16 de Julho, o Governo aprovou o decreto regulamentar que executa
as alterações, que foi publicado esta quarta-feira, 2 de Setembro, em
DR.
Até à data, a atribuição dos vistos 'gold' era feita mediante as
regras antigas, depois de um despacho do secretário de Estado da
Administração Interna, em Julho, que levantou a suspensão da atribuição,
determinando que "deixou de haver fundamento para se manter a suspensão
da tramitação dos processos ARI que tenham por fundamento:
transferência de capitais no montante igual ou superior a um milhão de
euros, criação de, pelo menos, 10 postos de trabalho e aquisição de bens
imóveis de valor igual ou superior a 500 mil euros", explicou
recentemente à Lusa fonte oficial do SEF.
Hoje, dois meses depois das alterações à lei terem sido publicadas e
cerca de um mês e meio após a aprovação em Conselho de Ministros, o
decreto regulamentar foi publicado, entrando em "vigor no dia seguinte
ao da sua publicação".
Entre as novas regras está a "aquisição de bens imóveis, cuja
construção tenha sido concluída há, pelo menos, 30 anos ou localizados
em área de reabilitação urbana e realização de obras de reabilitação dos
bens imóveis adquiridos (...) no montante global igual ou superior a
350 mil euros".
A transferência de capitais no montante igual ou superior a 250
milhões de euros em investimento ou apoio à produção artística,
recuperação ou manutenção do património cultural nacional, a
transferência de capitais no montante igual ou superior a meio milhão de
euros para a compra de unidades de participação em fundos de investimento
ou de capital de risco vocacionados para a capitalização de pequenas e
médias empresas (PME) são outras das medidas que previstas na lei.
Também a transferência de capitais no montante igual ou acima dos 350
mil euros que sejam aplicados em actividades de investigação
desenvolvidas por instituições públicas ou privadas de investigação
científica, integradas no sistema científico e tecnológico nacional,
passa a ser critério de atribuição de vistos de residência permanência.
Entre 8 de Outubro de 2012 e 31 de Julho de 2015 foram atribuídos
2.430 vistos 'gold', dos quais dois em 2012, 494 em 2013, 1.526 em 2014 e
408 este ano.
O investimento total até final de Julho era de 1.474 milhões de
euros, dos quais 143,6 milhões de euros por transferência de capital e
1.330 milhões de euros com a compra de imóveis.
De acordo com dados públicos, 2.299 vistos 'gold' foram atribuídos
pela compra de imóveis, 128 por via do requisito da transferência de
capital e três pela criação de, pelo menos, 10 empregos.
A China é líder na atribuição de vistos dourados (1.957), seguida do
Brasil (87), da Rússia (79), da África do sul (60) e do Líbano (36).
As alterações à atribuição dos vistos 'gold' surgiram depois da
investigação policial 'Operação Labirinto', em Novembro do ano passado,
que levou a prisão preventiva de cinco de 11 arguidos por alegada
corrupção, num processo que culminou na demissão do ministro da
Administração Interna do cargo.
* Tudo muito bonitas e eficientes regras mas esqueceram-se de desligar a máquina de lavar!
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* Tudo muito bonitas e eficientes regras mas esqueceram-se de desligar a máquina de lavar!
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HOJE NO
"DESTAK"
"DESTAK"
Portas diz aos indecisos e à classe média
. que "mais vale um pássaro na mão"
. que "mais vale um pássaro na mão"
O presidente do CDS-PP, Paulo Portas, apelou hoje ao voto dos indecisos e da classe média na coligação Portugal à Frente, aconselhando-os a serem prudentes e optarem por "um pássaro na mão" em vez de "dois a voar".
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Numa sessão de apresentação dos candidatos da coligação PSD/CDS-PP pelo círculo eleitoral de Lisboa, realizada num hotel da capital, Paulo Portas dirigiu-se "àqueles que legitimamente ainda não fizeram a sua opção quanto às eleições de 04 de outubro" e em seguida falou para os eleitores da classe média, que, considerou, "foi a mais prejudicada pelo resgate e pela recessão que vinha associada ao resgate".
Depois, acrescentou: "Nestas eleições a classe média tem alguma coisa a ganhar ou alguma coisa a perder. A classe média não é dada a sentimentos que às vezes perpassam por outras propostas do tipo quanto pior melhor, ou perdidos por cem, perdidos por mil. Não, a classe média tem por tradição caminhar com pés seguros e preferir aquilo que é viável àquilo que é utópico. Um pássaro na mão é melhor do que dois a voar".
* Está muito proverbial o sr. vice primeiro-ministro, nós modestamente podemos proverbiar, "Casa com duas portas, a revogável e a irrevogável, é má de guardar"
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JOANA BARRIOS
As vacances dos freelancers
Este é um tema que me parece inesgotável, talvez porque me é muito
familiar. Talvez porque passa comigo Natais e Páscoas e aniversários, e
também -não é - uma pessoa que passa connosco estas datas todas e não
deseja só boas festividades por mail impessoal ou tag numa foto de gosto
duvidoso no Facebook, é porque já é família, verdade?
Piolhos pegadiços!
Pensando na ideia que o mundo tem da massa freelancer, que na verdade
são só jovens (e atenção que a definição de ‘jovem’ se alterou desde,
pelo menos, o período que compreende as últimas duas legislaturas, tendo
alargado a idade legal para se chamar jovem a qualquer indivíduo entre
os 18 e os 40 anos de idade) que trabalham horas infinitas por salários
miseráveis apenas passíveis de serem recebidos contra a apresentação de
recibos verdes, freelancer que é freelancer, tem uma vida belíssima.
E tem uma vida de lorde porquê? Porque não tem horários.
Essa coisa dos horários está muito mal cotada no que vem sendo o
mercado de trabalho, porque ninguém gosta deles. Funcionário que se
preze, odeia horários. Especialmente de entrada, porque o de saída,
mesmo sendo às vezes pouco agradável, é uma espécie de luz ao fundo do
túnel.
As pessoas que têm horários e cobiçam a vida folgada dos frelancers
em termos de fidelidade aos ponteiros do relógio deviam neste preciso
momento fazer uma pausa na leitura deste artigo para reflectir. Sobre
muitas coisas, começando pelo privilégio que é ter o rabo sentado na
areia em Agosto, ou pela imperial que tem aí à sua frente a fazer par
com o pires de tremoços. Devia parar e pensar sobre o privilégio que é o
que acabei de lhe interromper, o barato que lhe acabei de cortar.
Já está?
Pode continuar.
Não ter horários está amplamente sobrevalorizado nos dias que correm,
e este artigo serve para lhe abrir os olhos e para o/a fazer pensar
duas vezes antes de se queixar que entra às nove da manhã no serviço.
Se pensa que os freelancers que não têm horários dormem até às duas
da tarde e vão de férias quando lhes apetece, tire o cavalinho da chuva,
porque a não existência de horários faz com que todas as horas, todos
os dias, todos os meses e consequentemente todos os anos, sejam horas,
dias, meses e anos de trabalho, sem direito a tempo regulamentar de
férias, sem direito a calendários, escalas ou coisas dessas que os que
têm horários costumam achar quadradão e meio seca, porque fixe fixe é
viver a vida ao sabor da espuma dos dias.
Freelancer que é freelancer nunca tem férias, porque das duas uma: ou
nunca tira férias porque nunca sabe quando é que vai ter mais trabalho e
fica à espera, ou até vai para qualquer lado, mas sempre quando tem
dinheiro suficiente para regressar caso seja necessário e caso o
computador que levou consigo, mais o disco externo e a internet móvel,
não sejam suficientes para satisfazer o cliente que se lembra de surgir.
As férias de um freelancer equivalem ao banco de um médico.
Por isso, e porque é Verão e porque embora os Facebooks dos seus
amigos e conhecidos freelancers de profissão estejam pejados de fotos da
praia desde Abril, não se esqueça que assim muitos dias seguidos, para
um freelancer, é sinal de pouco trabalho.
IN "SOL"
27/08/15
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HOJE NO
"i"
Acidentes rodoviários.
Este ano já morreram mais
pessoas do que em 2014
Os acidentes rodoviários provocaram este ano 320
mortos, mais 27 do que em igual período de 2014, indicou esta
quarta-feira a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR).
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Segundo a ANSR, que
reúne dados da PSP e da GNR, 320 pessoas morreram nas estradas
portuguesas entre 01 de Janeiro e 31 de Agosto, um aumento de 9,2 por
cento em relação ao mesmo período do ano passado, quando se registavam
293 vítimas mortais.
A Segurança Rodoviária adianta que o número de desastres aumentou
cinco por cento este ano, tendo-se registado 79.516 acidentes
rodoviários até 31 de Agosto, mais 3.927 do que em 2014.
Os distritos com mais vítimas mortais foram Lisboa e Porto, onde
morreram 34 pessoas em cada um, seguido de Aveiro, que registou 33.
Já Bragança (dois) e Viana do Castelo (cinco) foram os distritos com
menos mortos em consequência dos acidentes, indica também a ANSR.
Os dados da ANSR mostram igualmente que, até Agosto, 1.434 pessoas
ficaram gravemente feridas em consequência dos desastres, mais 36 do que
em 2014, altura em que sofreram ferimentos graves 1.398.
O número de feridos ligeiros também aumentou ligeiramente este ano,
registando-se 23.840 feridos ligeiros, enquanto, no mesmo período do ano
passado, verificaram-se 23.749.
Os dados da ANSR dizem respeito às vítimas cujo óbito foi declarado no local do acidente ou a caminho do hospital.
* Convidamos a fazer esta conta, se das pessoas gravemente feridas tiverem morrido 10%, o que é uma percentagem modesta, o número de mortos sobe para 57 pessoas por mês, donde se conclui que os portugueses, cow-boys do asfalto, são homicidas compulsivos.
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HOJE NO
Real Madrid de costas voltadas
"A BOLA"
Real Madrid de costas voltadas
para o Manchester United
A Imprensa inglesa avança que o relacionamento entre
o Manchester United e o Real Madrid está em causa por causa do fracasso
da transferência de David De Gea.
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O clube espanhol culpa o Manchester United por ter esticado a corda até fim e provocado o fracasso da transferência de De Gea.
Perante este cenário, o presidente do Real Madrid, Florentino Pérez, não pretende negociar jogadores com o Manchester United no futuro.
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O clube espanhol culpa o Manchester United por ter esticado a corda até fim e provocado o fracasso da transferência de De Gea.
Perante este cenário, o presidente do Real Madrid, Florentino Pérez, não pretende negociar jogadores com o Manchester United no futuro.
* Os arrufos entre poderosos servem apenas para confundir os tansos.
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HOJE NO
"AÇORIANO ORIENTAL"
"AÇORIANO ORIENTAL"
Combate a alterações climáticas
nos Açores passa por tecnologias
mais eficientes
O secretário regional do Mar, Ciência e Tecnologia dos Açores
disse hoje que a mitigação das alterações climáticas na região passa
pela adoção de tecnologias "mais eficientes" com base num modelo
regional que pode vir a ser exportado
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"Muita da nossa adaptação terá de passar pela utilização das
novas tecnologias. E também o combate às alterações climáticas, a
chamada mitigação, passa pela adoção de tecnologias mais eficientes”,
defendeu Fausto Brito e Abreu.
O secretário regional, que presidiu a uma conferência sobre alterações climáticas, em Ponta Delgada, referiu, em declarações aos jornalistas, que os Açores, apesar de serem uma região pequena, podem exportar o modelo a desenvolver.
O membro do executivo açoriano aludia ao Plano Regional para as Alterações Climáticas (PRAC), documento que estará concluído em fevereiro de 2017 e que tem como horizonte o período 2030-2050.
Apesar de considerar que os Açores estão a “fazer tudo” para enfrentar as alterações climáticas, referiu que podem sofrer diversos im+actos em termos económicos.
Brito e Abreu exemplificou com o setor das pescas, em que espécies migratórias como o atum poderão alterar as suas rotas e tornar a sua captura mais difícil.
ão existem estudos específicos sobre o impacto das alterações climáticas na região, mas o governante aludiu a estudos internacionais que apontam Portugal continental como uma áre muito afetada devido à seca e gestão dos recursos hídricos, a par das regiões insulares, por serem mais vulneráveis a eventos meteorológicos extremos, que serão mais frequentes e violentos.
Um dos oradores da conferência foi o antigo secretário de Estado do Meio Ambiente Humberto Delgado Rosa, que defendeu, em declarações à Lusa, que fenómenos como as cheias nos Açores obrigam a um planeamento para fazer face a estes episódios climáticos extremos.
Humberto Rosa destacou que as regiões insulares como os Açores são mais vulneráveis às alterações climáticas devido ao mar que as rodeia e face ao fenómeno da subida da água dos oceanos, a par dos riscos acrescidos da erosão costeira.
“Os Açores estão também mais sensíveis a fenómenos como a escassez da água, coberto vegetal, risco de fogos florestais nalgumas ilhas, bem como aos impactos que podem haver para várias atividades económicas com uma eventual alteração dos padrões climáticos”, declarou.
Humberto Rosa deixou ainda a mensagem de que sendo incontornável evitar impactos negativos de alterações climáticas já em curso, é “eficiente economicamente antecipar a previsão do que impõem”.
* - Oh senhor Secretário Regional, a eficiência é inimiga da eficácia, é muito usada para nada se fazer.
O secretário regional, que presidiu a uma conferência sobre alterações climáticas, em Ponta Delgada, referiu, em declarações aos jornalistas, que os Açores, apesar de serem uma região pequena, podem exportar o modelo a desenvolver.
O membro do executivo açoriano aludia ao Plano Regional para as Alterações Climáticas (PRAC), documento que estará concluído em fevereiro de 2017 e que tem como horizonte o período 2030-2050.
Apesar de considerar que os Açores estão a “fazer tudo” para enfrentar as alterações climáticas, referiu que podem sofrer diversos im+actos em termos económicos.
Brito e Abreu exemplificou com o setor das pescas, em que espécies migratórias como o atum poderão alterar as suas rotas e tornar a sua captura mais difícil.
ão existem estudos específicos sobre o impacto das alterações climáticas na região, mas o governante aludiu a estudos internacionais que apontam Portugal continental como uma áre muito afetada devido à seca e gestão dos recursos hídricos, a par das regiões insulares, por serem mais vulneráveis a eventos meteorológicos extremos, que serão mais frequentes e violentos.
Um dos oradores da conferência foi o antigo secretário de Estado do Meio Ambiente Humberto Delgado Rosa, que defendeu, em declarações à Lusa, que fenómenos como as cheias nos Açores obrigam a um planeamento para fazer face a estes episódios climáticos extremos.
Humberto Rosa destacou que as regiões insulares como os Açores são mais vulneráveis às alterações climáticas devido ao mar que as rodeia e face ao fenómeno da subida da água dos oceanos, a par dos riscos acrescidos da erosão costeira.
“Os Açores estão também mais sensíveis a fenómenos como a escassez da água, coberto vegetal, risco de fogos florestais nalgumas ilhas, bem como aos impactos que podem haver para várias atividades económicas com uma eventual alteração dos padrões climáticos”, declarou.
Humberto Rosa deixou ainda a mensagem de que sendo incontornável evitar impactos negativos de alterações climáticas já em curso, é “eficiente economicamente antecipar a previsão do que impõem”.
* - Oh senhor Secretário Regional, a eficiência é inimiga da eficácia, é muito usada para nada se fazer.
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HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"
"DIÁRIO ECONÓMICO"
Mudanças nos cargos de topo em Bruxelas
. geram desconforto nas capitais
. geram desconforto nas capitais
A Comissão Europeia já avançou com a remodelação dos cargos de topo em
Bruxelas, que estava a ser afinada desde o início do ano. As novas caras
estão a causar desconforto em alguns países, como Espanha, que torceu o
nariz ao facto de o novo secretário-geral ser holandês.
A dança
de cadeiras nos cargos de topo é habitual sempre que muda a presidência
da Comissão e Juncker colocou o processo em marcha no início de Março,
mas só desde terça-feira é que os comissários europeus têm novos
directores para as suas equipas.
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A maior novidade começa na
secretaria-geral, o assento que tem maior poder político e financeiro.
Uma das mais conhecidas caras nos bastidores de Bruxelas, a irlandesa
Catherine Day, está de saída ao fim de dez anos no cargo e foi
substituída pelo holandês Alexander Italianer, que até aqui estava à
frente da direcção-geral da Concorrência. Italianer era também
vice-secretário responsável pelas relações com o Conselho e chegou a
trabalhar no gabinete da presidência durante o mandato do luxemburguês
Jacques Santer, entre 1995 e 1999.
A escolha de holandês não
caiu bem juntos dos espanhóis, que continuam sem agarrar nenhum cargo de
relevo e vêem a brigada holandesa aumentar. O holandês Frans
Timmermans, por exemplo, já é o primeiro vice-presidente da Comissão e o
que tem, de longe, maior poder de veto num sem número de áreas. Além
disso, o presidente do Eurogrupo, o holandês Jeroen Dijsselbloem, foi
reconduzido no cargo em Julho, ultrapassando o espanhol Luís De Guindos.
O
burburinho em Bruxelas com a dança de cadeiras já dura há alguns meses,
desde que Juncker mudou as regras do jogo. O presidente ignorou a lei
da mobilidade, criada nos tempos de Romano Prodi, segundo a qual os
directores-gerais devem mudar de área, idealmente, a cada cinco anos - e
no máximo a cada sete. Defendendo que não há razões para forçar
mudanças baseadas apenas na longevidade, Juncker pediu a cada comissário
para apresentar uma lista com três nomes para chefiar as
direcções-gerais sob a sua tutela. Numa segunda fase, reuniu-se com os
vice-presidentes, para analisar as listas. Quase todos os
vice-presidentes são responsáveis por mais do que um comissário e muitos
deles partilham direcções-gerais, motivando algumas guerras internas na
escolha pelas pessoas da sua confiança.
Portugal mantém dois
directores-gerais: Fernando Frutuoso de Melo, que continua à frente da
Cooperação Internacional e Desenvolvimento; e João Aguiar Machado, que
deixa a Mobilidade e Transportes para assumir a pasta dos Assuntos
Marítimos.
O novo organograma coloca mais duas mulheres em cargos de
topo, aumentando o total para sete. Juncker já disse que o número ainda
não é satisfatório, pelo que as três posições ainda em aberto -
Justiça, Informática e Publicação - devem ser atribuídas a mulheres.
* Da comissão europeia vêem os piores exemplos de tráfico de influências.
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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
"CORREIO DA MANHÃ"
Menos área ardida em 2015
Proteção Civil destaca “resposta notável” do dispositivo de combate.
Apesar do considerável número de ocorrências entre janeiro e agosto – 14 374 incêndios –, a Proteção Civil considera que o dispositivo de combate às chamas teve uma "resposta notável", que resultou na diminuição da área ardida – menos 35 por cento do que a média dos últimos 10 anos.
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O mês de agosto foi aquele que registou mais incêndios (4265). José Manuel Moura, comandante da Autoridade Nacional de Proteção Civil, salientou o "excessivo" número de ignições e elogiou a atuação do dispositivo de combate. "Todos aqueles que são mobilizados para o combate têm tido uma resposta muito significativa, com muita competência, e só isso tem permitido não termos áreas ardidas similares a anos com severidade como a deste ano", adiantou o responsável.
A primeira quinzena de agosto foi a mais complicada. Teve 26 por cento do total de ocorrências de incêndio e 40 por cento da área ardida. A chuva dos últimos dias e a baixa das temperaturas em algumas zonas do País fizeram diminuir o número de fogos, dando algum descanso aos bombeiros.
* Por aqui não se deitam foguetes porque o comunicado é manco, até parece fabricado para "suavizar" a péssima gestão da tutela. O que custava aos autores do relatório terem indicado o total de área ardida ano a ano, seriam só dez linhas de texto mais.
Honra aos bombeiros que "deram o litro".
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HOJE NO
"OBSERVADOR"
"OBSERVADOR"
Veneno de vespa brasileira
mata células cancerosas
Investigadores brasileiros e britânicos descobriram que uma molécula do
veneno de uma espécie de vespa brasileira tem a capacidade de
discriminar entre células cancerosas e sãs. E matar as primeiras.
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A vespa, da espécie Polybia paulista, é conhecida em São Paulo (Brasil) como paulistinha. Agora
sabe-se que o seu veneno contém uma molécula bactericida e
anti-tumoral, considerada “inteligente” porque destrói seletivamente as
células cancerígenas sem danificar as células normais.
O veneno
produzido por estas vespas é tão poderoso e complexo que há anos que tem
sido alvo de estudo por parte da comunidade científica. Nos testes de
laboratório, o veneno mostrou a capacidade de suprimir o crescimento de
células que provocam cancro da próstata e cancro da bexiga, bem como das
células que provocam leucemia e que se têm mostrado resistentes a uma
variedade de fármacos.
A toxina do veneno em causa é conhecida por MP1 e os
investigadores descobriram que quando o MP1 se liga aos lipídios
perturba a estrutura da membrana das células e cria grandes “buracos”
através dos quais as moléculas vitais para a sobrevivência de uma célula
cancerosa “escapam”, impedindo que se desenvolvam.
Ou seja, a
forma como certos lípidos participam da constituição da parte externa
das membranas das células cancerosas torna os tumores sensíveis à toxina
da vespa. Nas células saudáveis, as mesmas moléculas estruturais estão
localizados na superfície da membrana interna.
O estudo foi
realizado por investigadores da Universidade Estadual Paulista (Brasil) e
da Universidade de Leeds (Reino Unido) e foi publicado pela revista Biophysical Journal.
“Formados
em apenas alguns segundos, estes poros são grandes o suficiente para
permitir que as moléculas críticas ao desenvolvimento das células
cancerosas, tais como o RNA e proteínas escapem facilmente das células”,
disse João Neto, da e co-autor do estudo.
“Terapias contra o
cancro que atacam a composição lipídica das membranas celulares das
células tumorais pertencem a uma nova classe de medicamentos contra o
cancro. Esta descoberta pode ser útil no desenvolvimento de novas
terapias combinadas, em que vários fármacos são usados simultaneamente
para tratar um cancro, atacando diferentes partes das células cancerosas
ao mesmo tempo”, declarou Paul Beales, outro dos responsáveis pela
pesquisa. Beales disse também que os testes de laboratório sugeriram que
a molécula será inofensiva para as células saudáveis mas acrescentou
que é necessária mais investigação para provar esta afirmação. Em
estudos futuros oos investigadores prevêm examinar a estrutura da MP1
com mais detalhe, com o objetivo de tentar melhorar a sua seletividade e
potência.
* Em termos de investigação ainda a procissão vai no adro, mas é mais uma esperança.
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Inédito.
Catarina Martins elogia Angela Merkel.
O assunto? A crise dos refugiados
A
forma como a chanceler alemã tem gerido a crise dos refugiados
mereceu-lhe hoje em Portugal um elogio de onde menos esperaria: do Bloco
de Esquerda.
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"Angela Merkel
tem estado bem", afirmou, em entrevista à RTP 1, a porta-voz do partido -
e cabeça de lista no Porto - Catarina Martins.
"Esta sim seria uma ocasião para Passos Coelho imitar a chanceler", acrescentou a dirigente.
Catarina Martins aproveitou o tema para considerar uma "vergonha" que na UE o primeiro-ministro português tenha "regateado" o número de refugiados sírios que Portugal poderia receber, fazendo-o descer de mais de 2000 para 1500.
Para combater o Estado Islâmico, a porta-voz do BE advogou um imediato estrangulamento financeiro (boicote à compra de petróleo produzido nas regiões controladas pela organização) e da venda de armas.
* Não sabemos se é inédito mas quem é inteligente não pode ser sectário contra as boas atitudes vindas de qualquer quadrante político. Não percebemos a estupefacção jornalística.
"Esta sim seria uma ocasião para Passos Coelho imitar a chanceler", acrescentou a dirigente.
Catarina Martins aproveitou o tema para considerar uma "vergonha" que na UE o primeiro-ministro português tenha "regateado" o número de refugiados sírios que Portugal poderia receber, fazendo-o descer de mais de 2000 para 1500.
Para combater o Estado Islâmico, a porta-voz do BE advogou um imediato estrangulamento financeiro (boicote à compra de petróleo produzido nas regiões controladas pela organização) e da venda de armas.
* Não sabemos se é inédito mas quem é inteligente não pode ser sectário contra as boas atitudes vindas de qualquer quadrante político. Não percebemos a estupefacção jornalística.
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HOJE NO
"RECORD"
"RECORD"
Teresa Bonvalot:
«É sempre bom renovar o título»
Teresa Bonvalot quer continuar a divertir-se e a dar
o seu melhor, depois de se ter tornado, aos 15 anos, na mais nova
bicampeã portuguesa de surf.
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"É sempre bom
renovar o título principalmente porque me dá pica para estar a competir,
a fazer o que mais gosto e a dar o meu melhor", afirmou Teresa Bonvalot
à Lusa.
A surfista revalidou o título na
segunda-feira, na praia da Costa Nova, em Ílhavo, onde já tinha
conquistado o primeiro, assumindo ter sido surpreendida com as boas
ondas que encontrou e, apesar de nunca ter pensado nisso, o bicampeonato
"aconteceu" e deixou a surfista de Cascais "contente por isso".
Com
o campeonato conquistado na passada segunda-feira, numa prova que conta
apenas para o circuito nacional feminino e não faz parte da Liga Moche,
Teresa entrou para a história do surf português como a bicampeã mais
nova de sempre, título que "não faz diferença" no currículo da surfista.
"Não
me faz diferença se sou a mais nova ou se fui a mais velha, porque não
quer dizer nada sobre o que será o meu futuro e o que será daqui para a
frente, por isso também não penso muito nisso. Quero simplesmente
continuar a divertir-me, a fazer o meu melhor em todas as etapas e fazer
o que mais gosto", disse.
Para Teresa, até
agora a época tem sido muito positiva, com destaque para os bons
resultados que alcançou na Liga Moche e no Pro Júnior Europeu, além do
título de vice-campeã do mundo em seleções, na Nicarágua.
O
título feminino ficou entregue antes mesmo de chegar a última etapa da
Liga Moche, em Cascais, no início de outubro, onde Teresa poderá não
estar presente.
"Ainda não sei se vou estar
presente ou não porque ainda não sei se vou ser selecionada para a etapa
ISA [Associação Internacional de Surf] na Califórnia que é mais ou
menos nas mesmas datas, mas como é óbvio adoraria estar e fazer o meu
melhor", finalizou.
* Que dizer a uma bicampeã de 15 anos, BRAVO TERESA.
* Que dizer a uma bicampeã de 15 anos, BRAVO TERESA.
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