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PORQUE ELES

"VIVEM ASSIM"

JAPONESES VIVEM EM 
4 METROS QUADRADOS





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... SERÁ QUE O JOSÉ LEMBRARÁ ALGUÉM AOS PORTUGUESES? ...

... POIS  JÁ DEMOS VOLTA AO MIOLO E NÃO CONSEGUIMOS ENCONTRAR SEMELHANÇAS COM QUEM QUER QUE SEJA!...        

                                                   O JOSÉ
 
O José era um político
Com um nariz engraçado
Que por ordem d’um Juiz
Acabou engavetado

O José tinha um amigo
A quem correu bem a vida
Comprava-lhe apartamentos
Livros, carros e comida.

Vivia modestamente
Com os frutos do seu labor
Vestia discretamente:
Prada, Chanel e D’ior

Quis fazer um aeroporto
Em terras da fundação
Do seu amigo Soares
Que o foi ver à prisão

A gerir o orçamento
Teve o máximo cuidado:
O aeroporto de Beja
É o mais movimentado

Fez escolas em Portugal,
Até deu computadores,
Era pois fundamental
Avaliar professores

Fez estradas, túneis e pontes,
Só faltou o TGV,
Criou amigos aos montes
À conta das PPP

E em todos os concursos,
Coincidência feliz:
Nada sobrava p’ros ursos,
Só MotaEngil e a do Liz

Convocou uma cimeira
Para unir todos os povos,
E mostrar a todo o mundo
Que temos amigos novos

Grandes líderes mundiais
Todos vieram aqui:
Apoios incondicionais,
Do Chavez e do Kadafii

Comprou milhões de vacinas
Foi um líder prevenido
Arranjaram-lhe um emprego;
Agora foi despedido.

Seguindo desta maneira
E se não mudar a sorte,
Vai para a Cova da Beira
Ou consultor, no Freeport.

Contrariou com lisura
Tudo o que p’aí se diz
Da sua Licenciatura,
E foi estudar para Paris

Regressou pois doutorado
Como um cidadão comum
E foi logo convidado
Para ir à RTP 1.

Foi comentador escolhido
Pela sua eloquência
Agora foi despedido:
Subiu logo a audiência.

De ruim e modo insane
O juiz, esse vilão,
Foi prendê-lo, o Alexandre,
À porta  do avião

Mas a saga continua
Por cá toda a gente aposta
Que o José só vem p’ra rua
Quando elegerem o Costa

No fim achamos por bem
E em nome da decência:
José faz lembrar alguém?…
-É pura coincidência!


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DIVÓRCIOS DE

SANTO ANTÓNIO





* Excerto do programa de humor "ESTADO DE GRAÇA" emitido na RTP1


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Salvatore Iaconesi


Lidando com cancro cerebral


em código aberto



Quando o artista Salvatore Iaconesi foi diagnosticado com câncro no cérebral, ele se recusou a ser um paciente passivo - o que, como ele aponta, significa "quem espera". Então ele hackeou as radiografias do seu cérebro, os publicou na rede e convidou uma comunidade global a se empenhar em uma "cura". Isto, às vezes, se referia a recomendações médicas e às vezes à arte, música e apoio emocional de mais de meio milhão de pessoas.
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PEDRO MARTA SANTOS

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D.E.S.P.E.-T.E. 
(Dicionário Estratégico de Sodomização Pujante mas Enternecedora dos Trabalhadores Europeus)

A
Angela Merkel: pechisbeque muito utilizado na casa do senhor Wolfgang Schäuble em Friburgo.

António Costa: paradigma do político carismático e mobilizador de massas.

António Lobo Xavier: indivíduo bem trajado, originário do Norte, de inteligência inversamente proporcional à percepção da realidade.

E
Euro: moeda única de valor geograficamente diverso.

J
Jeroen Dijsselbloem: roedor oriundo dos Países Baixos, demonstra faro apurado para capturar presas indefesas.

M 
Mario Draghi: romano com ar de vendedor de gelados que adopta sorrisos largos enquanto fecha a torneira a povos sem cheta.

P
Passos Coelho: tenor com alopécia, responsável – por acaso – pela invenção do fogo, da agricultura, do sextante, da espingarda de canos serrados, do Ford T, do hula-hoop e da ida do homem à Lua.

R
Resgate: vocábulo pós-moderno de insondável etimologia que serve para designar uma modalidade gentil de escravatura a prestações.

V
Vítor Constâncio: regulador de talentos invulgares, a sua especialidade é não fazer patavina em postos de grande destaque público (ao contrário do que indica o senso comum, trata-se de uma das suas maiores virtudes; quanto entra em acção, acontecem BPN's).

W 
Wofgang Schäuble: marionetista profissional, o seu sonho é comprar a Torre de Belém, o Trinity College, a Plaza Mayor e o Partenon a preços de saldo.

Y 
Yanis Varoufakis: motard proprietário de uma loja de casacos de cabedal que detesta sentar-se em cadeiras mas aprecia jantares ao ar livre; experimentou a política durante cinco meses, mas não inalou.

IN "SÁBADO"
18/07/15

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O negócio ilegal do
lixo em Itália



* Uma produção "EURONEWS"


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9-EI-LOS QUE 


PARTEM



EMIGRAÇÃO PORTUGUESA




Para melhor compreender a história

 do povo português


* Uma notável produção da "RTP2"


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João Diogo Leitão

Adagio and Fugue, BWV 1001


Johann Sebastian Bach

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ESTA SEMANA NO
"SOL"

Maria Luís gera resistência no Porto

Entre o final desta semana e o início da próxima, Passos Coelho vai telefonar aos líderes das distritais do PSD para falar sobre os nomes escolhidos para serem cabeças-de-lista nos vários distritos. Um dos telefonemas mais difíceis pode ser para o líder da distrital do Porto, Virgílio Macedo. Maria Luís Albuquerque tem sido falada como possível cabeça-de-lista para a Invicta, mas o seu nome é alvo de algumas resistências na cidade.
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No Porto, o nome de José Pedro Aguiar-Branco é claramente preferido ao da ministra das Finanças. O ministro da Defesa tem algumas vantagens do seu lado: é natural do Porto, encabeçou a lista do PSD no distrito em 2011 – com um excelente resultado de 39, 14% e 17 deputados eleitos – e não sofre dos níveis de contestação que a titular da pasta das Finanças pode vir a enfrentar numa campanha de rua.

O problema é que José Pedro Aguiar-Branco é um dos nomes mais prováveis para Braga, depois de Miguel Macedo se ter excluído das listas por ter sido constituído arguido no caso dos vistos gold. Em 2011, Macedo conseguiu 40,07% dos votos, num total de nove deputados eleitos para o PSD. Um número que eleva a fasquia e faz com que seja necessário encontrar para Braga um nome mobilizador.

Em 2011, Maria Luís Albuquerque liderou a lista por Setúbal e não se saiu mal: teve 25, 15% dos votos e elegeu cinco deputados, mais dois do que o PSD tinha conseguido em 2009. O distrito tradicionalmente comunista poderá, de resto, voltar a ser o destino de Maria Luís.

A dúvida estará em enviar para um terreno difícil a ministra das Finanças. Mas quem já esteve por lá em pré-campanha foi surpreendido por uma boa recepção. «Andámos a distribuir jornais numa iniciativa por todo o país e em Setúbal não correu nada mal. A recepção não foi a que tivemos em 2011, mas foi idêntica à de 2009, quando Sócrates conseguiu a maioria relativa», conta uma fonte do CDS.

Renovação profunda nos cabeças de lista
Certo é que, com os nomes para encabeçar as listas da coligação ainda fechados a sete chaves, Passos Coelho vai ter margem para «surpreender», nas palavras de um dirigente. Isto porque as circunstâncias apontam para uma grande renovação das figuras que vão liderar as listas. Ao todo poderão ser, pelo menos, 12 distritos com novos rostos.

Passos Coelho deverá encabeçar a lista em Lisboa, pelo que Vila Real fica em aberto, Miguel Relvas já não liderará a lista em Santarém, Miguel Macedo não será o cabeça-de-lista em Braga e Carlos Moedas também já não poderá dar a cara por Beja. Outros casos que sucederam em 2011 e não se repetirão agora são os de Mendes Bota, em Faro, e de Francisco José Viegas, em Bragança.

Por outro lado Couto dos Santos (concorreu por Aveiro), Manuel Canavarro (em Coimbra), Pedro Lynce (em Évora) e Manuel Meirinho (na Guarda) terão já feito saber que não tencionam recandidatar-se. Já nas regiões autónomas haverá total renovação com Mota Amaral (Açores) e Alberto João Jardim (Madeira) fora de cena.

* Pulhitiquices.

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Los Angeles 1932

Londres 2012


A diferença dos 'tempos' em 80 anos de natação crawl
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ESTA SEMANA NO
"EXPRESSO"

Presidente da PT confirma 
comissão milionária de amigo

Armando Pereira declara ao tribunal existência de encontro secreto em Paris com líder da Altice, Hernâni Antunes e representantes da Oi para acertar venda da PT onde ficou acordada comissão. Tribunal não deu razão a empresa com sede no Dubai ligada a Hernâni Antunes que reclama €69 milhões por intermediação do negócio

Julho de 2014 foi um mês chave no negócio da venda da PT Portugal à Altice e um dos encontros decisivos aconteceu em Paris, como relata Armando Pereira, o acionista português da nova dona da PT, numa carta que seguiu para o tribunal no âmbito da providência cautelar interposta por Hernâni Vaz Antunes contra a Oi, onde reclama uma comissão de 69 milhões de euros como intermediário.
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Armando Pereira, atual presidente da PT, veio dar força à tese de Hernâni Antunes, que alega ter sido fundamental na compra da PT pela Altice, onde atuou como intermediário. O tribunal, porém, não lhe deu razão, e ontem o juiz revogou a providência, libertando os 69 milhões de euros arrestados à Oi, que contestou o pagamento e, para já, ganhou esta batalha.

Armando Pereira confirmou ao tribunal, por carta, a versão do amigo. A 12 de julho de 2014, Vaz Antunes, parceiro de negócios e homem de confiança de Armando Pereira, encontrou-se em Lisboa, no Hotel da Lapa, com Otávio Azevedo, ex-administrador da Oi na PT, e Marcos Gonçalves, o responsável pelas fusões e aquisições do banco BTG Patual, para lhes manifestar o interesse da Altice em comprar a PT Portugal. 

Quatro dias depois, a 16 de julho, como se lê na carta a que o Expresso teve acesso, rumam a Paris para uma reunião no Hotel Shangri-La com o presidente da Altice, Patrick Drahi, Armando Pereira e altos quadros da empresa francesa, entre eles o administrador financeiro, Dexter Goei. Objetivo: falar da compra da PT Portugal, que se tinha tornado subsidiária da Oi no âmbito da fusão que estava em curso entre as operadoras brasileira e portuguesa. 

Conhecido como o ‘comissionista’, Hernâni Antunes tem trabalhado com a Altice em Portugal, nomeadamente na negociação dos contratos com os fornecedores da Cabovisão, e é visto regularmente nos corredores da PT, em Picoas.

* 69 milhões de euros, uma comissão asquerosa, é bom que os portugueses entendam quanto entra nos bolsos de terceiros, quando se delapida património português, é bom pensar na REN, EDP, TAP, etc.


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TECNOLOGIA DE PONTA



 Future Touch Tech - Jakub Zahor


 RollTop Foldable Notebook


 HP LiM


 B-membrane Laptop/Desktop Hybrid


 Horizon


 Prime Gaming Laptop


 Napkin PC Concept


 Sony Nextep Wrist Computer


 KOOB+ Modular Computer System


 InOne Computer Concept


Sapphire All-In-One PC Concept


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ESTA SEMANA NO
"OJE"

Segurança privada 
vai formosa e não segura

O último ano foi de adequação do setor a novos requisitos, o que ditou um menor número de operadores. Com 82,6% dos intervenientes entre as micro e pequenas empresas, manteve-se a tendência de concentração nos dez maiores players, que empregam 72% do pessoal de vigilância ativo.
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A 31 de dezembro último existiam 91 entidades prestadoras de serviços de segurança privada no mercado português, titulares de 134 alvarás, de acordo com o Relatório Anual de Segurança Privada relativo a 2014, aprovado no início deste mês (a 3 de julho) pelo Conselho de Segurança Privada no Ministério da Administração Interna.

O documento refere que foram criadas, durante o ano passado, três empresas de segurança privada, tendo sido autorizados cinco novos alvarás. No entanto, cessaram atividade sete, na sequência do término da validade dos títulos habilitantes e da não instrução dos respetivos processos de renovação ou por outros motivos, com o cancelamento de nove alvarás.

Tendo em conta o número de trabalhadores vinculados às empresas habilitadas a prestar serviços de segurança privada titulares de alvará ou licença no país, verifica-se que 82,6% são micro e pequenas empresas. A maioria das entidades licenciadas tem a sede nos distritos do litoral e capitais de distrito, não obstante a existência cumulativa de outras instalações operacionais ou secundárias.

Tal como nos exercícios transatos, denota-se a tendência de concentração nas dez maiores empresas, às quais se encontram vinculados 72,14% dos trabalhadores de vigilância ativos (que ascendem a 36.871). A média de idade do pessoal no setor é 39,6 anos, sendo que 51,7% têm entre 36 e 55 anos (com preponderância do sexo masculino, que atinge os 91%).

Quanto à empregabilidade do setor, 61% dos titulares de cartão válido (36.871) detêm vínculo laboral. Encontram-se ainda registados 23.969 (39%) seguranças privados inativos (não vinculados a entidade prestadora de serviços de segurança privada), mas cujos cartões profissionais estão dentro do período de validade.

Apesar da volatilidade do mercado de trabalho na segurança privada, decorrente da contratação de pessoal de vigilância com especialidades para eventos específicos, o relatório adianta que há uma percentagem significativa de vigilantes vinculada em exclusivo a uma entidade patronal. Do total de pessoal ativo só 3,9% estão vinculados a duas empresas de segurança privada, e 0,7% a mais do que duas entidades.

Entre as nove especialidades atualmente previstas no quadro legal da segurança privada, prepondera a de vigilante (com 27.754), seguindo-se a de segurança porteiro (6125), assistente de recinto desportivo (3767), proteção e acompanhamento pessoal (228), segurança aeroportuário (214) e transporte de valores (70). Ainda são inexistentes os profissionais com algumas das novas especialidades, como a de operador de central de alarmes. Em termos da formação profissional, a quase totalidade do pessoal de vigilância com cartão profissional válido é detentora de cartão para o exercício de apenas uma especialidade. A proporção de vigilantes detentores de mais do que uma especialidade é similar no pessoal com e sem vínculo laboral.

O ano de 2014 “ditou a adequação das entidades às novas obrigações e requisitos, iniciando uma tendência decrescente de operadores do setor, mais vincada nas licenças de autoproteção”. O documento prossegue referindo que, “no que concerne às entidades formadoras, urge realçar a tardia adaptação do mercado às novas previsões legais, o que levou à insuficiência de oferta formativa no último trimestre” do exercício passado. E adianta que “a conjugação da criação de novas especialidades para o desempenho de funções na segurança privada com a ausência de entidades formadoras criou dificuldades de resposta às necessidades do mercado, tendo sido necessário o recurso a medidas de caráter transitório, de forma a não bloquear o setor, de que constitui exemplo a previsão de um processo de equivalências com base na experiência profissional”.

E conclui que, “apesar do esforço empreendido pelas entidades com competência inspetiva para combater o incumprimento da lei, verifica-se a possível existência de alguns fenómenos anómalos que importa analisar, particularmente no que respeita aos fenómenos criminais e contraordenacionais associados à segurança privada, designadamente ao trabalho não declarado”.

Infrações sobem 50%. Dumping mina o setor
As infrações associadas à segurança privada cresceram 50% face a 2013. A Polícia de Segurança Pública (PSP), no âmbito das suas competências de fiscalização de segurança privada, detetou 2092 fenómenos criminais e contraordenacionais, mais 706 que no ano anterior. Das 2092 infrações, 1973 são contraordenações e 119 de natureza criminal, refere o relatório. A maioria dos ilícitos criminais está relacionada com o exercício da atividade sem ser titular de cartão profissional (39), falta de licença de autoproteção (26), de alvará (15) e de autorização (15), além da utilização de serviços ilícitos de segurança privada (14).

As contraordenações mais frequentes no que toca ao pessoal de vigilância é a colocação do cartão profissional de forma visível (488). E em relação às empresas de segurança privada é a não comunicação no prazo legal das admissões e demissões do pessoal de vigilância (346).

No âmbito dos sistemas de videovigilância, o documento refere que se constatou que a ausência de autorização da Comissão Nacional de Proteção de Dados (CNPD) constitui o ilícito mais frequente, sendo a ausência de aviso relativo à existência do sistema o ilícito mais frequente no âmbito dos sistemas de segurança obrigatórios para os estabelecimentos de restauração e bebidas com espaço de dança ou onde habitualmente se dance.

O relatório adianta que as fiscalizações a entidades de segurança privada diminuíram 11% em 2014, com a PSP a realizar 6630 ações de fiscalização, menos 857 que em 2013.

No início da semana passada, a Associação de Empresas de Segurança (AES) – que representa 55% do setor da segurança privada em Portugal – afirmou que o documento “passa praticamente ao lado dos grandes problemas” do setor, como o trabalho não declarado e o exercício ilegal da profissão. O presidente da AES, Rogério Alves, aponta o trabalho não declarado como um dos grandes problemas, já que, “além de constituir uma flagrante violação da lei, destrói os fundamentos da sã concorrência”.

Outro está relacionado com o “exercício ilegal da atividade, no qual medram e se manifestam fenómenos de criminalidade”. O responsável salienta que a associação luta por uma atividade de fiscalização integrada, que envolva nas mesmas ações de inspeção a Autoridade para as Condições do Trabalho, a Autoridade Tributária e a Segurança Social. E acrescenta que o Relatório Anual de Segurança Privada não deve ser um mero repositório estatístico, mas um instrumento capaz de permitir entender o estado do setor da segurança privada em Portugal, pelo que lamenta que o documento tenha ignorado os contributos enviados pela associação após a primeira versão do texto. Para Rogério Alves, o diagnóstico dos problemas está feito, o combate às suas causas é que é “altamente deficitário”, exceto no caso da PSP, que tem cumprido a missão na sua área de competências.

Já em março deste ano, o presidente da AES declarava que a prática de dumping (venda de bens ou serviços abaixo do valor justo), com “preços escandalosamente baixos”, está a minar o setor. Mais: o mau exemplo vem do Estado, “mais sensível ao custo imediato que ao prejuízo reportado” pelas empresas cumpridoras. E questionava como é que “o mesmo Estado que obriga a pagar 10 contrata por 9. É viável que alguém produza por 9 algo que custa 10?”. 

Rogério Alves considera “estranho que, de uma forma generalizada, haja empresas de segurança privada a apresentar preços abaixo do valor que a Autoridade das Condições de Trabalho diz que é o custo do serviço (em que sejam cumpridas as vinculações legais de índole laboral, fiscal, etc.), ou seja, custos calculados pelo próprio Estado”.

*  Um sector branqueador.

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ESTE MÊS NA
"LUX-WOMAN"

Start-up portuguesa distinguida

A Miss Can, uma start-up ligada ao setor das conservas nacionais, venceu o primeiro lugar na 7.ª edição do concurso Prémio Nacional Indústrias Criativas (PNIC). 
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A start-up, que concorreu ao prémio na categoria Turismo e Património, recebeu uma recompensa monetária de €25.000 e representará Portugal na competição internacional Creative Business Cup, que decorre em Copenhaga nos dias 17 e 18 de novembro.

Fundada em 2013, a Miss Can nasceu da vontade de três amigos em recuperar a tradição familiar ligada às conservas, uma indústria que lhes é muito próxima. Isto porque Tiago e Bárbara são netos de Luís Soares Ribeiro, o dono de duas antigas fábricas de conservas, e Marta é bisneta do armazenista e distribuidor das primeiras fábricas conserveiras.

Feitas através do método artesanal, as conservas Miss Can aliam a tradição dos tempos antigos a uma imagem atual e moderna. O peixe – sardinha, cavala e atum – é cozido a vapor e posteriormente conservado em embalagens com packaging colorido que se destacam pelo seu design inovador. As conservas são vendidas em conjuntos de três.

Em novembro, Tiago, Bárbara e Marta rumarão a Copenhaga para apresentar o projeto no âmbito da Creative Business Cup, uma competição anual que seleciona o melhor empreendedor a nível mundial.

Este ano, o júri do PNIC atribuiu, pela primeira vez, distinções especiais, que foram dadas a Os Italianos, na categoria Arquitetura e Artes Visuais, e a Arumis, na categoria Música e Artes do Espetáculo). Foi ainda atribuída uma menção honrosa ao projeto Cross Hands Architecture pela sua componente humanitária.

O Prémio Nacional Indústrias Criativas, que surge de uma parceria entre a Super Bock e a Fundação de Serralves, é uma iniciativa pioneira em Portugal que distingue a inovação, o talento e o potencial de mercado de várias empresas portuguesas. Desde o seu lançamento, já foram avaliados mais de 1700 projetos e apoiados mais de 60. 

* Inteligência portuguesa em variadíssimas áreas, mas na política, desgraçadamente um nojo.

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ESTA SEMANA NA
"SÁBADO"

Tem 18 anos, síndrome de Down 
e está a afirmar-se na moda

Conheça Madeline Stuart. Aos 18 anos, esta rapariga australiana com síndrome de Down está a afirmar-se no mundo da moda. De acordo com o site Huffington Post, Stuart será a cara das campanhas de duas marcas: a Manifesta (de roupa desportiva) e a everMaya, uma marca de malas da Guatemala.


Segundo a sua mãe, Rosanne Stuart, Madeline gostaria de dar a cara por marcas como a Versace, a Gucci ou a Forever 21, para conquistar os grandes nomes da indústria. A mãe de Madeline explicou ao Huffington Post quais são os requisitos para a sua filha colaborar com as empresas: "Acreditamos na inclusão, por isso significa que queremos trabalhar com todos os que respeitem as nossas crenças e valores morais."

Nas sessões fotográficas, o que Madeline mais aprecia é a "atenção, ter de sorrir e passar tempo com as pessoas", contou a mãe. E qual é a mensagem que a sua filha pode passar sobre as pessoas com síndrome de Down? "São pessoas iguais às outras; os sentimentos delas ficam magoados se as tratam de forma diferente, a tendência que mais se regista; merecem ser felizes e integradas, da mesma maneira que qualquer pessoa quer ser; e amam de forma incondicional se lhes derem a oportunidade de o fazer", defendeu Rosanne.

Madeline é seguida por mais de 48 mil pessoas no Instagram e tem 66 mil seguidores no Facebook.

* Merece o melhor da vida, não por ter a doença mas por ser pessoa!


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