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Cansados de blogs bem comportados feitos por gente simples, amante da natureza e blá,blá,blá, decidimos parir este blog do non sense.Excluíremos sempre a grosseria e a calúnia, o calão a preceito, o picante serão ingredientes da criatividade. O resto... é um regalo
12/06/2015
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DESAPARECIDO EM COMBATE
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6- O MARKETING
DA LOUCURA
SERVIÇOS DE VIGILÃNCIA
DESAPARECIDO EM COMBATE
Os psiquiatras dizem--nos que a forma de resolver comportamentos indesejáveis é alterando a química cerebral com um comprimido.
Mas
ao contrário de um medicamento comum como a insulina, os medicamentos
psicotrópicos não têm uma doença alvo mensurável para tratar, e podem
transtornar o equilíbrio delicado dos processos químicos que o corpo
precisa para funcionar bem.
Não obstante, os psiquiatras e as
companhias farmacêuticas têm usado estes medicamentos para criar um
mercado enorme e lucrativo.
E eles têm feito isto nomeando cada
vez mais comportamentos indesejáveis como "perturbações médicas" que
requerem medicação psiquiátrica
Mas será que estas realmente se deviam chamar doenças?
A questão é portanto:
Como
é que os medicamentos psicotrópicos, sem uma doença alvo, sem poderes
curativos conhecidos e uma lista longa e extensa de efeitos secundários,
se transformam no tratamento indicado para todo o tipo de distúrbios
psicológicos?
E como é que os psiquiatras que apoiam estes medicamentos conseguiram dominar o campo do tratamento mental?
* As nossas séries por episódios são editadas no mesmo dia da semana à
mesma hora, assim torna-se fácil se quiser visionar episódios
anteriores.
** Por lapso esta inserção não foi editada atempadamente, as nossas desculpas.
** Por lapso esta inserção não foi editada atempadamente, as nossas desculpas.
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HOJE NO
"A BOLA"
"A BOLA"
Seleção
Nani determinado em vencer a Arménia
O extremo português Nani (Manchester United)
revelou, nas redes sociais, a determinação entre os internacionais
portugueses para garantirem a vitória, no sábado, no terreno da Arménia,
em jogo de qualificação para o Euro-2016.
«Trabalhamos arduamente para garantir mais uma vitória! Força Portugal!», escreveu Nani nas redes sociais.
«Trabalhamos arduamente para garantir mais uma vitória! Força Portugal!», escreveu Nani nas redes sociais.
Ronaldo a ponta de lança
não preocupa Fernando Santos
não preocupa Fernando Santos
A chegada de Rafael Benítez ao Real Madrid poderá
ditar a transição de Cristiano Ronaldo para a posição de ponta de lança
da equipa espanhola. Fernando Santos diz que esse é um tema que não lhe
diz respeito.
«Não me compete falar sobre isso, [Ronaldo] irá ser o que o treinador do clube dele quiser. Aqui, vai servir os interesses da Seleção como sempre fez, com grande atitude e uma vontade enorme. A questão central é a Arménia», acentuou.
«Não me compete falar sobre isso, [Ronaldo] irá ser o que o treinador do clube dele quiser. Aqui, vai servir os interesses da Seleção como sempre fez, com grande atitude e uma vontade enorme. A questão central é a Arménia», acentuou.
«Ouvimos um pouco de tudo,
mas nada de mais»
- Tiago
mas nada de mais»
- Tiago
O médio português Tiago desvalorizou o ambiente
hostil que esperava a Seleção Nacional em Erevan, onde Portugal vai
defrontar no sábado a Arménia em mais um encontro de qualificação para o
Euro-2016.
«Nada de especial. Estava muita gente à nossa espera, ouvimos um pouco de tudo mas nada de mais», disse em conferência de imprensa.
Sobre a Arménia, um adversário que Portugal nunca venceu: «Esperamos que seja desta. Vai ser um adversário muito complicado. É uma excelente equipa, muito bem organizada e vai ser um jogo difícil.»
«O estádio na Geórgia foi bom, estivemos muito tempo juntos. Sabemos o que nos espera, vai ser um jogo complicado frente a um adversário que precisa de ganhar para pensar ainda num apuramento. Este tempo que passámos juntos serviu para o grupo se adaptar a essas dificuldades», acrescentou.
«Nada de especial. Estava muita gente à nossa espera, ouvimos um pouco de tudo mas nada de mais», disse em conferência de imprensa.
Sobre a Arménia, um adversário que Portugal nunca venceu: «Esperamos que seja desta. Vai ser um adversário muito complicado. É uma excelente equipa, muito bem organizada e vai ser um jogo difícil.»
«O estádio na Geórgia foi bom, estivemos muito tempo juntos. Sabemos o que nos espera, vai ser um jogo complicado frente a um adversário que precisa de ganhar para pensar ainda num apuramento. Este tempo que passámos juntos serviu para o grupo se adaptar a essas dificuldades», acrescentou.
Fernando Santos quer ser
campeão europeu em França
campeão europeu em França
Com quatro jogos por disputar na fase de apuramento,
Fernando Santos assume o desígnio de conduzir Portugal à final do
Europeu de França e conquistar um título inédito para a equipa das
quinas.
«Queremos chegar à final e vencer. Mas primeiro temos de vencer aqui na Arménia e no jogo seguinte [n.d.r. com a Albânia, fora, dia 7 de setembro], e depois começaremos a preparar a fase final do Europeu», afirmou em conferência de Imprensa, acrescentando, convicto:
«Com maior ou menor dificuldade, com muito suor e trabalho, vamos atingir esse objetivo».
«Queremos chegar à final e vencer. Mas primeiro temos de vencer aqui na Arménia e no jogo seguinte [n.d.r. com a Albânia, fora, dia 7 de setembro], e depois começaremos a preparar a fase final do Europeu», afirmou em conferência de Imprensa, acrescentando, convicto:
«Com maior ou menor dificuldade, com muito suor e trabalho, vamos atingir esse objetivo».
* Vamos lá cambada!
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS
DA MADEIRA"
400 milhões de pessoas no mundo
sem acesso aos mais elementares
. serviços de saúde
. serviços de saúde
Perto de 400 milhões de pessoas no
mundo não têm acesso aos mais elementares serviços de saúde, segundo um
relatório do Banco Mundial e da Organização Mundial da Saúde (OMS),
publicado hoje.
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Segundo um novo relatório intitulado "Seguir a cobertura de saúde
universal", com dados de 2013, pelo menos 400 milhões de pessoas no
mundo são privados do acesso aos serviços de saúde mais elementares,
como os cuidados pré-natais, a vacinação infantil, o tratamento da
tuberculose ou mesmo o acesso a água potável e serviços sanitários.
"Este relatório é um sinal de alarme: ele mostra que estamos longe de
atingir a universalidade dos serviços de saúde", afirmou Tim Evans,
diretor do departamento Saúde e População do Banco Mundial, em
comunicado.
O mesmo responsável defendeu que deve ser "estendido o acesso aos
serviços e proteger os mais pobres das despesas de saúde que lhes causam
graves dificuldades financeiras".
O relatório, o primeiro a envolver os serviços de saúde em 37 países,
segundo o Banco Mundial, mostra igualmente que seis por cento dos
habitantes nos países analisados vivem numa extrema pobreza e não
dispõem de mais do que 1,25 dólares por dia para viverem.
A OMS e o Banco Mundial recomendam que os países prossigam o objetivo
de uma cobertura de saúde universal pelo menos para 80 por cento da sua
população.
* Uma tragédia absurda com tanto dinheiro esbanjado vergonhosamente em todo o mundo em festas que celebram a falência da dignidade.
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HOJE NO
"DIÁRIO ECONÓMICO"
"DIÁRIO ECONÓMICO"
PS:
Venda da TAP representa metade do
que o Sporting vai pagar por Jesus
O PS lançou hoje dúvidas se o consórcio vencedor da privatização da TAP, a Gateway, respeita a legislação da União Europeia.
Posições que foram assumidas pelo coordenador da bancada socialista
para as questões da Economia, Rui Paulo Figueiredo, em plenário, na
Assembleia da República, durante um debate de atualidade requerido pelo
Bloco de Esquerda.
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Na anterior intervenção, o secretário de Estado dos Transportes,
Sérgio Monteiro, desafiara os socialistas a esclarecerem se respeitarão o
processo de privatização da transportadora aérea nacional, não
colocando em causa a imagem externa nacional.
Na resposta, Rui Paulo Figueiredo reiterou que o PS entende que o
processo de privatização em curso "é contrário ao interesse estratégico
nacional e ao interesse público", contrapondo que "é preciso lata"
quando o Governo pretende corresponsabilizar os socialistas num
"processo caraterizado pela falta de transparência, já que se verifica
um bloqueio no acesso a documentos fundamentais".
Mas Rui Paulo Figueiredo foi mais longe e colocou em cima da mesa a
possibilidade de o consórcio vencedor, a Gateway, liderado pelo
norte-americano e brasileiro David Neeleman, que está associado ao
português Humberto Pedrosa (da Barraqueiro), não respeitar a legislação
comunitária em termos de titularidade de uma empresa de transporte aéreo
da União Europeia.
Nas entrelinhas, ficou a suspeita de que o empresário português
Humberto Pedrosa poderá na prática ter uma participação inferior no
consórcio Gateway em comparação com o sócio norte-americano.
O deputado socialista criticou também a hipótese de ser suspensa pela
TAP a aquisição de novos aviões da Airbus e de ser cancelado o projeto
de abertura de uma rota para a China.
Em relação ao preço de venda da TAP, na ordem dos dez milhões de
euros, Rui Paulo Figueiredo, ex-vice-presidente do Sporting, referiu que
a venda da TAP renderá ao erário público "metade" da verba que o
treinador de futebol Jorge Jesus ganhará em três anos no clube de
Alvalade.
Na sua intervenção, o deputado do PS criticou ainda a ausência do
ministro da Economia, Pires de Lima, naquele debate de urgência
requerido pelo Bloco de Esquerda.
"Apelamos ao ministro da Economia para que deixe de se esconder atrás da maioria PSD/CDS", disse.
* Foi um negócio cinzento, a cor preferida do governo para fazer negócios.
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ELISABETE MIRANDA
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É dito que os cortes serão feitos com a máxima cautela e que há espaço para revertê-los a qualquer momento. Mas não é preciso ser-se experimentado na política para saber quão difícil é tirar aquilo que já se deu: se as medidas não tiverem o impacto esperado, muito dificilmente o PS voltará a subir o que desceu, nomeadamente no caso da TSU das empresas. A Segurança Social ficará mais debilitada, mais refém da apreciação política dos governos vindouros, e com o fantasma da insustentabilidade mais vivo do que nunca. Basta ver o que acontece hoje em dia com a Caixa Geral de Aposentações.
IN "JORNAL DE NEGÓCIOS"
07/06/15
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Riscos e falácias
da TSU socialista
O documento preparado pelos economistas do PS, que
esteve na base do programa eleitoral socialista aprovado este
fim-de-semana, já toda a gente o disse, tem a virtude de quantificar
propostas e de elevar a qualidade do debate. Mas, pelo rumo que os
argumentos parecem levar, só quem tiver um modelo de simulação
macro-económico no seu computador está habilitado a pôr em causa a
bondade de algumas soluções.
Ficam três notas, assumindo de antemão que elas não qualificam como análise económica.
Ficam três notas, assumindo de antemão que elas não qualificam como análise económica.
1. Ao longo das últimas décadas, o espectro da
falência da Segurança Social tem andado sempre a rondar. O alarme cria
maior consciência dos direitos e deveres contributivos, mas também
semeia o medo e erode a confiança no sistema público de pensões.
Uma das razões pelas quais este mesmo PS resolveu, em 2007, separar
mais claramente as prestações sociais que devem ser pagas por impostos
gerais daquelas que resultam directamente dos descontos
de cada um, foi precisamente para tornar mais clara a relação entre o
que se desconta e o que se recebe, reforçando o chamado princípio da
contributividade.
Ou seja, apesar de se entender que, em teoria, o Estado é só um, e
que em cada momento ele deve ser capaz de gerir os seus recursos e
assumir os seus compromissos, reconhece-se que o risco político é grande
e que a Segurança Social, pela sua delicadeza, deve ser especialmente
protegida.
Quando agora vem propor-se a reduzir a TSU dos trabalhadores e das
empresas e a cobrir o buraco maioritariamente por via de impostos, o PS
volta a baralhar tudo e destrói este esforço de segregação do financiamento da Segurança Social que promoveu ainda há poucos anos.
É dito que os cortes serão feitos com a máxima cautela e que há espaço para revertê-los a qualquer momento. Mas não é preciso ser-se experimentado na política para saber quão difícil é tirar aquilo que já se deu: se as medidas não tiverem o impacto esperado, muito dificilmente o PS voltará a subir o que desceu, nomeadamente no caso da TSU das empresas. A Segurança Social ficará mais debilitada, mais refém da apreciação política dos governos vindouros, e com o fantasma da insustentabilidade mais vivo do que nunca. Basta ver o que acontece hoje em dia com a Caixa Geral de Aposentações.
2.Os socialistas não falam claro sobre quem
suporta a descida da TSU das empresas. O embaraço é evidente na
tentativa de dissimulação da medida, chamando-lhe "diversificação de
fontes de financiamento", mas é-o sobretudo na justificação apresentada.
Quem ouve António Costa a falar, fica com a ideia de que o que está
aqui em causa é obrigar as grandes empresas lucrativas a pagar mais IRC
para aliviar os impostos sobre o trabalho às pequenas, que criam mais
empregos. E nada é mais enganador.
A descida da TSU das empresas custa 850 milhões de euros por ano, a
partir do quarto ano, um valor que é compensado por 100 milhões de
euros de imposto sobre heranças milionárias, 200 milhões de euros de uma
taxa que penaliza a alta rotatividade de pessoal, 240 milhões de euros
de consignação de IRC (que correspondem ao custo teórico de uma descida
de dois pontos de IRC), e os restantes 300 milhões de euros por
impostos.
Como "consignar" IRC é tão-somente sinónimo de desviar este dinheiro
do Orçamento Geral do Estado para um fim em especifico, obrigando a
aumentar impostos ou a reduzir serviços públicos, esta fonte de receita é
um financiamento por impostos gerais.
Em suma, com a proposta do PS, as empresas continuarão a pagar a
mesma taxa de IRC, todas sentirão um alívio na TSU, e 65% desta redução
será financiada pela generalidade dos contribuintes.
3.A narrativa que o partido vem construindo diz
mais ou menos isto: depois de o País ter passado por uma das piores
recessões da sua história, a prioridade das prioridades é injectar
liquidez nas empresas, aumentar a procura e relançar o crescimento
económico e o emprego. No contexto de uma união monetária os
instrumentos escasseiam, e a descida da TSU, quer para trabalhadores,
quer para empregadores, tem de fazer parte da equação. E o que está aqui
em causa é escolher entre a catástrofe que é nada fazer e este plano de
acção corajoso e controlado.
Não deixa de ser curioso notar como o mesmo partido que nos últimos
quatro ano bradou contra as soluções únicas, tão facilmente arrisca a
autonomia da Segurança Social com o argumento de que não há
alternativas.
IN "JORNAL DE NEGÓCIOS"
07/06/15
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HOJE NO
"CORREIO DA MANHÃ"
"CORREIO DA MANHÃ"
Filas em Lisboa para colonoscopia
Muitos pacientes têm dificuldade na marcação do exame.
O número de colonoscopias (exames ao intestino) em clínicas convencionadas com o Serviço Nacional de Saúde (SNS) na região de Lisboa e Vale do Tejo foi, em 2014, de 30 687, mais 6280 do que em 2013.
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De acordo com a Administração Regional de Saúde, as colonoscopias feitas no SNS também subiram: de 35 784 em 2013 para 41 773 em 2014. Apesar do maior número de exames efetuados, muitos pacientes têm dificuldade na sua marcação.
Dezenas de utentes concentraram-se ontem junto ao Hospital da Ordem Terceira, em Lisboa, para marcação de colonoscopia com anestesia geral através do SNS. Foram distribuídas 150 senhas às 08h00.
"Cheguei às 05h50. Tinha cá estado na terça-feira, mas às 08h00 já tinha centenas de pessoas à minha frente e não consegui vaga, por isso voltei", explica Ausenda Pais, de 55 anos. O hospital só faz marcações em três dias a cada três meses. "No privado pediram-me 280 euros só para a anestesia, é muito caro", afirma Maria Lopes, de 81 anos. Hoje voltam a ser distribuídas senhas.
* O Ministro da Saúde devia ter vergonha de proporcionar este espectáculo grotesco de ter de se estar às 05H50 numa fila de espera a fim de se obter uma senha para poder realizar uma colonoscopia com direito a anestesia.
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HOJE NO
"OBSERVADOR"
"OBSERVADOR"
Rei de Espanha retira título de
Duquesa de Palma à irmã Cristina
A notícia é avançada pelo jornal diário El País, que teve acesso ao texto do Decreto Real que esta sexta-feira será publicado no Boletim Oficial do Estado.
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Nesse
documento, o rei Felipe retira à sua irmã, a infanta Cristina, o
direito de utilizar o título de Duquesa de Palma de Maiorca, que lhe foi
atribuído mediante o Real Decreto publicado a 26 de setembro de 1997,
isto depois de um juiz espanhol decidir levá-la a tribunal por suspeita
de cooperação em crimes fiscais.
O jornal cita fontes da Casa Real espanhola que afirmaram que
“a decisão de renunciar aos direitos de sucessão dinástica permanece nas
mãos de dona Cristina”. Cristina é a sexta na linha de sucessão ao
trono.
A par de Cristina, também o marido Iñaki Urdangarin perde o título de Duque de Palma de Maiorca.
A
irmã do rei tornou-se duquesa por decisão do seu pai, o rei Juan Carlos
I. No passado mês de dezembro, um juiz espanhol decidiu que a infanta
Cristina vai ser julgada por suspeita de cooperação em crimes fiscais
cometidos pelo seu marido, Inaki Urdangarin.
A infanta Cristina,
afastada de toda a atividade institucional desde finais de 2011, deixou
ser membro da Família Real depois do seu pai, rei Juan Carlos ter
abdicado e proclamado Felipe rei de Espanha.
Segundo fontes da
Casa Real, o rei Felipe VI já comunicou a decisão à irmã. O decreto é
assinado pelo rei Felipe e pelo primeiro-ministro espanhol, Mariano
Rajoy.
* Uma prova de decência de Filipe VI, a irmã até pode saír inocente do julgamento, mas a suspeição já é grave. Na República dos Toscos Irrevogáveis é tudo ao contrário.
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HOJE NO
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
"DIÁRIO DE NOTÍCIAS"
Silva Carvalho vai receber indemnização de 27 meses de salários, decidiu o
. Supremo Tribunal Administrativo
. Supremo Tribunal Administrativo
O
ex-diretor dos Serviços de Informação Estratégicas de Defesa (SIED)
Silva Carvalho tem direito a receber do Estado 27 meses de salários, num
valor total de cerca de 100 mil euros, de acordo com uma decisão tomada
pelo Pleno da Secção de Contencioso do Supremo Tribunal Administrativo.
O montante é a soma dos vencimentos - com valor equivalente ao que
recebia na última fase de carreira nos serviços de informações (3 364,14
euros) - desde que terminou a licença sem vencimento (2012) até
fevereiro passado, quando foi contratado por uma empresa privada.
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O acórdão, do passado dia 8, teve por base um recurso do Ministério das Finanças e da Presidência do Conselho de Ministros a contestar uma anterior sentença deste tribunal superior, também favorável ao ex-superespião, mas com um valor mais elevado.
Este é um processo que se arrasta desde 2012, quando Jorge Silva Carvalho, depois de sair da Ongoing e utilizando um direito que está estipulado na lei para todos os espiões que deixam os serviços, requereu ao Estado a sua colocação na Secretaria-Geral da Presidência do Conselho de Ministros (PCM). Silva Carvalho pedia também que lhe fossem pagos todos os vencimentos desde início desse ano, alegando que tinha ficado "desempregado" nessa data.
* E ninguém o prende por ter facultado informação confidencial dos serviços que chefiou a empresas privadas. Terão medo que ele "desabafe"?
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O acórdão, do passado dia 8, teve por base um recurso do Ministério das Finanças e da Presidência do Conselho de Ministros a contestar uma anterior sentença deste tribunal superior, também favorável ao ex-superespião, mas com um valor mais elevado.
Este é um processo que se arrasta desde 2012, quando Jorge Silva Carvalho, depois de sair da Ongoing e utilizando um direito que está estipulado na lei para todos os espiões que deixam os serviços, requereu ao Estado a sua colocação na Secretaria-Geral da Presidência do Conselho de Ministros (PCM). Silva Carvalho pedia também que lhe fossem pagos todos os vencimentos desde início desse ano, alegando que tinha ficado "desempregado" nessa data.
* E ninguém o prende por ter facultado informação confidencial dos serviços que chefiou a empresas privadas. Terão medo que ele "desabafe"?
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HOJE NO
"RECORD"
"RECORD"
Vinte e seis novas modalidades
querem estar nos Jogos de 2020
Vinte e seis federações internacionais de
modalidades desportivas apresentaram pedidos para serem incluídas no
programa dos Jogos Olímpicos Tóquio2020, anunciou hoje o comité
organizador, acrescentando que fará uma pré-seleção a 22 de junho.
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"Estudaremos
as candidaturas e elegeremos em função da popularidade da modalidade,
da sua aceitação entre os jovens e do seu potencial para promover o
espírito olímpico", afirmou em conferência de imprensa o presidente do
comité organizador, Yoshiro Mori.
Entre as
modalidades interessadas em marcar presença em Tóquio figuram algumas
que já integraram o programa, como o beisebol, o softbol, o pólo ou o
jogo da corda, mas também outras em ascensão nos últimos anos, como o
surf, desportos subaquáticos e desportos aéreos.
Outras
das candidatas são modalidades que há algum tempo tentam integrar o
programa olímpico, como o squash, o xadrez, o bridge e o bilhar.
A
lista inclui também modalidades com forte expressão no Japão, como o
sumo e o karaté, mas Yoshiro Mori já afirmou que vão ser escolhidas
modalidades "que sejam populares a nível internacional e não apenas no
Japão".
Na escolha irão também pesar
critérios como antiguidade das federações, previsão de venda de
ingressos e de direitos televisivos.
O
presidente do comité organizador explicou ainda que as modalidades que
não exijam construção de instalações desportivas podem estar em
vantagem, devido aos esforços que estão a ser feitos tendo em vista a
redução de custos.
O Comité Organizador de
Tóquio 2020 abriu em 11 de maio o processo de seleção de novas
modalidades desportivas, devendo dar a conhecer a 30 de setembro aquelas
que irá propor ao Comité Olímpico Internacional (COI) para que as
aceite.
A decisão final deve ser ratificada na 129.ª sessão do COI, que se vai reunir Rio de Janeiro, em vésperas dos Jogos de 2016.
* Não se compreende que os Jogos Olímpicos, uma festa universal do desporto não abranja modalidades como o surf ou o xadrez, que têm em todo o mundo milhões de praticantes.
* Não se compreende que os Jogos Olímpicos, uma festa universal do desporto não abranja modalidades como o surf ou o xadrez, que têm em todo o mundo milhões de praticantes.
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Fill-a-Pix
Fill-a-Pix é um enigma parecido com o jogo Campo Minado
(MineSweeper), baseado numa grade com uma imagem pixelizada escondida
dentro.
Usando a lógica por si só, tu determinas quais o espaços que são
pintados e quais devem permanecer vazios até que a imagem oculta seja
completamente exposta.
Lógica avançada do Fill-a-Pix, tais como o
exercício acima, contém situações onde duas pistas simultaneamente
afectam uma a outra, assim como os quadrados em torno dela, tornando
estes enigmas extremamente difíceis de resolver.
Fill-a-Pix foi inventado por Trevor Truran, um professor de
matemática do ensino médio e ex-editor da Hanjie e várias outras
revistas britânicas famosas publicadas pela mídia de enigmas.
Podes
jogar online aqui.
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HOJE NO
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
"JORNAL DE NOTÍCIAS"
Consumidores menos protegidos com a nova lei dos contratos à distância
Muitas empresas ainda não cumprem a nova lei dos contratos à distância, em vigor há um ano, denunciou, esta sexta-feira, a Deco, que recebeu nos primeiros cinco meses deste ano quase tantas reclamações sobre estes contratos como em 2014.
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Um
ano depois da entrada em vigor da lei sobre a venda ao domicílio, venda
pelo telefone e venda online, que resultou da transposição de uma
diretiva comunitária, a associação de defesa dos direitos dos
consumidores, Deco, considera que os consumidores não estão mais
protegidos, uma vez que muitas empresas ainda não cumprem o estabelecido
na lei e não adaptaram os contratos às novas regras.
Este ano, até ao final de maio, a Deco já recebeu 10177 reclamações de consumidores sobre contratos à distância, pouco menos do que as 17392 queixas recebidas em todo o ano passado.
"O que a Diretiva poderia ter melhorado em Portugal não aconteceu e o que retirou aos consumidores deixou-os mais desprotegidos do que seria suposto", afirma a associação em comunicado divulgado.
Os contratos à distância estão desajustados à nova legislação e revelam incumprimento dos deveres de informação, acrescenta a Deco, precisando que a entrega de um formulário para cancelamento do contrato foi uma das inovações do diploma para facilitar a resolução do contrato pelo consumidor, mas não está a ser, em regra, cumprida pelas empresas.
"Na contratação online, verificamos idênticos problemas e difícil acesso às condições contratuais", acrescenta, condenando ainda o facto de a generalidade dos operadores de telecomunicações ter aproveitado a alteração à lei para cobrar custos de instalação do serviço em caso de cancelamento do contrato no prazo de 14 dias, o que até então não acontecia e representa um obstáculo ao cancelamento por parte dos consumidores.
Para alguns países da União Europeia, a nova lei trouxe um acréscimo de direitos para os consumidores, mas para Portugal a lei em vigor já salvaguarda muitos direitos que se perderam.
Os benefícios da nova lei para os portugueses resumiam-se praticamente a novas obrigações de informação, nomeadamente sobre preço de bens e serviços, duração mínima de contrato, assistência pós venda, garantias, prazo de entrega do bem e tratamento de reclamações.
"O que a Diretiva poderia ter melhorado em Portugal não aconteceu e o que retirou aos consumidores deixou-os mais desprotegidos do que seria suposto", afirma a associação em comunicado divulgado.
Os contratos à distância estão desajustados à nova legislação e revelam incumprimento dos deveres de informação, acrescenta a Deco, precisando que a entrega de um formulário para cancelamento do contrato foi uma das inovações do diploma para facilitar a resolução do contrato pelo consumidor, mas não está a ser, em regra, cumprida pelas empresas.
"Na contratação online, verificamos idênticos problemas e difícil acesso às condições contratuais", acrescenta, condenando ainda o facto de a generalidade dos operadores de telecomunicações ter aproveitado a alteração à lei para cobrar custos de instalação do serviço em caso de cancelamento do contrato no prazo de 14 dias, o que até então não acontecia e representa um obstáculo ao cancelamento por parte dos consumidores.
Para alguns países da União Europeia, a nova lei trouxe um acréscimo de direitos para os consumidores, mas para Portugal a lei em vigor já salvaguarda muitos direitos que se perderam.
Os benefícios da nova lei para os portugueses resumiam-se praticamente a novas obrigações de informação, nomeadamente sobre preço de bens e serviços, duração mínima de contrato, assistência pós venda, garantias, prazo de entrega do bem e tratamento de reclamações.
* Uma lei europeia que traz um acréscimo de direitos para os cidadãos no que respeita aos contratos à distância, em Portugal nem por isso, curioso.....
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HOJE NO
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
"JORNAL DE NEGÓCIOS"
Vaticano e Interpol cortam com a FIFA
O alegado envolvimento de vários dirigentes da
FIFA em casos de corrupção levou ao afastamento do Vaticano e da
Interpol face ao organismo que tutela o futebol mundial. A Interpol
suspendeu um programa em parceria com a FIFA no valor de 22,5 milhões de
dólares, enquanto o Vaticano suspendeu o recebimento de uma doação
relativa à Copa América.
O Vaticano e a Interpol decidiram
afastar-se da FIFA depois dos escândalos relacionados com as alegadas
práticas de corrupção por parte de vários dirigentes e ex-dirigentes do
organismo.
O Vaticano anunciou esta sexta-feira, 12 de Junho, que se abstém de receber as anteriormente acordadas doações financeiras relacionadas com a Copa América que começou precisamente na última madrugada num jogo em que o Chile venceu o Equador por duas bolas a zero.
Em Abril, a instituição escolar Scholas Occurrentes, criada em 2013 pelo Papa Francisco, acordou com a FIFA, no âmbito de um programa de promoção de integração social, que aquela instituição receberia 10 mil dólares (8,9 mil euros) por cada golo marcado, e também por cada penalti defendido, ao longo da competição sul-americana. Tomando como exemplo a competição sul-americana realizada em 2011, a Scholas Occurrentes receberia mais de 500 mil dólares (443,5 mil euros).
"A Scholas vai abster-se de receber quaisquer fundos enquanto as investigações judiciais em curso não forem concluídas", afiançou esta tarde a instituição escolar criada pelo Vaticano, citada pela agência Bloomberg.
Em paralelo à decisão do Vaticano, a Interpol anunciou o congelamento de uma verba de 22,5 milhões de dólares (perto de 20 milhões de euros), segundo avança a CNN, que haviam sido doados pela FIFA em 2011. Esta doação era relativa ao programa "Integridade no Desporto", com uma duração prevista de 10 anos, orientado para combater o jogo ilegal e os resultados combinados nas competições desportivas.
"Em função do actual contexto que envolve a FIFA e enquanto a Interpol continua a assumir o compromisso de desenvolver o nosso programa de ‘Integridade no Desporto’, decidi suspender o acordo", afirmou Juergen Stock, número um da organização internacional de polícia criminal, num comunicado citado pela BBC.
Juergen Stock justificou ainda a decisão com a necessidade "de todos os parceiros externos, quer públicos quer privados, partilharem valores e princípios fundamentais da organização". O acordo entre a Interpol e a FIFA tem de ser "compatível com os princípios, objectivos e actividades da organização", concluiu Stock.
A FIFA reagiu à posição da Interpol mostrando-se desapontada, garantindo que continua fiel a "esta importante colaboração" e que tudo fará para que a mesma seja "reactivada o mais rápido possível".
A pressão sobre a FIFA levou o organismo que tutela o futebol mundial a decidir suspender o processo de candidaturas à organização do Mundial de 2026. Decisão tomada quando se mantém ainda a pressão para que a FIFA anule a escolha da Rússia e do Qatar como países anfitriões dos mundiais de 2018 e 2022, respectivamente.
Nesta altura as autoridades norte-americanas e suíças estão a investigar as alegadas práticas de corrupção de vários executivos da FIFA, entre os quais está também Joseph Blatter, reeleito presidente do organismo para um quinto mandato a 29 de Maio, já depois das detenções de 14 elementos ligados à instituição. Sendo que também os processos de atribuição da realização dos mundiais de 2018 e 2022 estão sob investigação.
"Acreditamos que as investigações em curso são importantes para salvaguardar a integridade das instituições e do futebol", sustentou a Scholas Occurrentes.
Já Blatter, que anunciou a demissão da FIFA na semana seguinte à sua reeleição, garante que continuará como presidente demissionário até que outro presidente seja encontrado, algo que tendo em conta os estatutos do organismo só deverá acontecer entre Dezembro deste ano e Março do próximo ano.
* Saúde!
O Vaticano anunciou esta sexta-feira, 12 de Junho, que se abstém de receber as anteriormente acordadas doações financeiras relacionadas com a Copa América que começou precisamente na última madrugada num jogo em que o Chile venceu o Equador por duas bolas a zero.
Em Abril, a instituição escolar Scholas Occurrentes, criada em 2013 pelo Papa Francisco, acordou com a FIFA, no âmbito de um programa de promoção de integração social, que aquela instituição receberia 10 mil dólares (8,9 mil euros) por cada golo marcado, e também por cada penalti defendido, ao longo da competição sul-americana. Tomando como exemplo a competição sul-americana realizada em 2011, a Scholas Occurrentes receberia mais de 500 mil dólares (443,5 mil euros).
"A Scholas vai abster-se de receber quaisquer fundos enquanto as investigações judiciais em curso não forem concluídas", afiançou esta tarde a instituição escolar criada pelo Vaticano, citada pela agência Bloomberg.
Em paralelo à decisão do Vaticano, a Interpol anunciou o congelamento de uma verba de 22,5 milhões de dólares (perto de 20 milhões de euros), segundo avança a CNN, que haviam sido doados pela FIFA em 2011. Esta doação era relativa ao programa "Integridade no Desporto", com uma duração prevista de 10 anos, orientado para combater o jogo ilegal e os resultados combinados nas competições desportivas.
"Em função do actual contexto que envolve a FIFA e enquanto a Interpol continua a assumir o compromisso de desenvolver o nosso programa de ‘Integridade no Desporto’, decidi suspender o acordo", afirmou Juergen Stock, número um da organização internacional de polícia criminal, num comunicado citado pela BBC.
Juergen Stock justificou ainda a decisão com a necessidade "de todos os parceiros externos, quer públicos quer privados, partilharem valores e princípios fundamentais da organização". O acordo entre a Interpol e a FIFA tem de ser "compatível com os princípios, objectivos e actividades da organização", concluiu Stock.
A FIFA reagiu à posição da Interpol mostrando-se desapontada, garantindo que continua fiel a "esta importante colaboração" e que tudo fará para que a mesma seja "reactivada o mais rápido possível".
A pressão sobre a FIFA levou o organismo que tutela o futebol mundial a decidir suspender o processo de candidaturas à organização do Mundial de 2026. Decisão tomada quando se mantém ainda a pressão para que a FIFA anule a escolha da Rússia e do Qatar como países anfitriões dos mundiais de 2018 e 2022, respectivamente.
Nesta altura as autoridades norte-americanas e suíças estão a investigar as alegadas práticas de corrupção de vários executivos da FIFA, entre os quais está também Joseph Blatter, reeleito presidente do organismo para um quinto mandato a 29 de Maio, já depois das detenções de 14 elementos ligados à instituição. Sendo que também os processos de atribuição da realização dos mundiais de 2018 e 2022 estão sob investigação.
"Acreditamos que as investigações em curso são importantes para salvaguardar a integridade das instituições e do futebol", sustentou a Scholas Occurrentes.
Já Blatter, que anunciou a demissão da FIFA na semana seguinte à sua reeleição, garante que continuará como presidente demissionário até que outro presidente seja encontrado, algo que tendo em conta os estatutos do organismo só deverá acontecer entre Dezembro deste ano e Março do próximo ano.
* Saúde!
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HOJE NO
"DESTAK"
"DESTAK"
Nobel da Paz diz que crianças-soldados no mundo podem ser mais de meio milhão
O ativista e Nobel da Paz Kailash Satyarthi afirmou hoje que existem até meio milhão de crianças-soldados no mundo, alertando, no entanto, que a situação, que qualifica como a pior forma de abuso infantil, pode ter maiores proporções.
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"Existem entre 400.000 a 500.000 crianças-soldados em todo o mundo, mas os números reais podem ser muito maiores porque existem grupos de militantes clandestinos que estão a sequestrar crianças e a forçá-las a usar armas", afirmou hoje o ativista indiano, que está a participar em Genebra, Suíça, numa cimeira da Organização Internacional do Trabalho (OIT), em declarações aos jornalistas.
Kailash Satyarthi, um símbolo da luta contra a exploração infantil, afirmou igualmente que "obrigar crianças a matar pessoas é a pior coisa que se pode fazer a uma criança", mencionando as situações que se vivem atualmente em países como a Síria, Iraque, Nigéria e Afeganistão.
* Como crianças inocentes são transformadas em criminosas.
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HOJE NO
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Parque Escolar.
Buraco sobe para 1554 milhões
de euros em 2013
Passivo total aumentou apesar da redução da actividade e das despesas correntes. Endividamento mantém-se acima dos 1100 milhões.
O passivo total da Parque Escolar atingiu os 1554,5
milhões de euros no final de 2013, o que representa um acréscimo de 11,1
milhões (0,7%) em relação a 2012. De acordo com o relatório e contas de
2013, o mais recente disponibilizado pela empresa, o total do passivo
aumentou em 571,1 milhões face a 2011. Se a comparação for com 2009, o
buraco subiu 990 milhões.
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Este agravamento ocorreu apesar da forte redução da sua actividade e
da diminuição de gastos de funcionamento em 2013. “A variação verificada
no passivo corrente decorre sobretudo da transferência de
aproximadamente 37 milhões de euros, do passivo não corrente, de
financiamento de curto prazo obtidos no exercício”, justificam os
responsáveis da empresa criada em 2007 para executar o programa de
modernização da rede pública de escolas secundárias. O endividamento de
médio e longo prazo baixou em 37,1 milhões para 1102,8 milhões de euros,
mas em termos globais manteve-se igual ao de 2012 (1543,4 milhões).
As despesas de investimento do programa de modernização cairão
brutalmente de 275,8 milhões, em 2012, para apenas 63,5 milhões em 2013.
Ainda assim, a empresa fechou o ano com um prejuízo de 16,2 milhões
(mais 1,2 milhões que em 2012). “Em 2013, a empresa continuou a
desenvolver a sua actividade num ritmo moderado/lento, justificado pela
conjuntura económica e financeira adversa, situação que inevitavelmente
se repercutiu nos resultados obtidos pelas suas áreas de negócio –
investimento e manutenção e conservação”, lê-se no documento.
O conselho de administração, que iniciou o seu mandato em Maio de
2013, salienta ainda que foi “um ano de ajustamento ao decréscimo do
investimento e da preparação da sua necessária reorganização, com o
firme propósito de criar as condições para que em 2014 se possam
ultrapassar as dificuldades de concretização com que a empresa se tem
confrontado desde 2011 e se relance o investimento e actividade”.
Aumento da litigância
Além da “manutenção das
medidas de contenção e controlo de investimento das escolas da Fase 3 do
programa”, os responsáveis da Parque Escolar justificam ainda o
“abrandamento” na execução do investimento com a “suspensão de algumas
intervenções em curso, não previstas inicialmente” e “ao acentuar das
dificuldades financeiras de alguns adjudicatários de empreitadas”, que
conduziu ao “incumprimento dos programas de trabalhos e cronogramas
financeiros e, consequentemente, dos prazos contratuais”.
O ano de 2013 ficou mesmo marcado pelo “aumento da litigância e a
necessidade de resolução de alguns contratos de empreitadas”. A empresa
revela que 53% dos contratos com obra em curso tinham “os prazos
contratuais ultrapassados, tendo sido aplicadas penalidades
contratuais”, o que gerou “um volume significativo de contencioso com
empreiteiros”.
A este propósito, o conselho de administração revela que “o número
significativo de tribunais arbitrais em que a Parque Escolar foi
demandada, a complexidade dos litígios e o volume financeiro envolvido
conduziram à necessidade de se proceder à contratação de serviços
jurídicos especializados”.
Este aumento da litigância obrigou a empresa a aumentar
consideravelmente os montantes inscritos na rubrica das provisões, que
dispararam de 3,7 milhões, em 2012, para 68,6 milhões de euros.
A empresa começou o ano com 51 escolas em construção (em 2012 eram
74, e em 2011 162). No final, 14 tinham sido terminadas, nove estavam em
curso, 14 intervenções tinham sido suspensas em 2012 por falta de
financiamento e quatro foram interrompidas na sequência da “resolução
dos respectivos contratos, por motivos de incumprimento das entidades
adjudicatárias”. Em mais dez escolas, os contratos de empreitada
encontravam-se “em vias de resolução”, também decorrentes dos
incumprimentos das entidades adjudicatárias. O número de colaboradores
no final do ano era de 221, menos 51 que em 2012.
* Maria de Lurdes Rodrigues disse numa comissão de inquérito da A.R. que a Parque Escolar era uma festa, de "arromba" acrescentamos.
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